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Como orientar uma reunião de núcleo

Como orientar uma reunião de núcleo. A preparação do casal. Leitura do BAR em casal (em casa). Troca genérica de impressões: o subtema, sua pertinência ou oportunidade, adequação à vida, dificuldades de linguagem. Que fazer para ultrapassar as dificuldades previstas?

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Como orientar uma reunião de núcleo

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Presentation Transcript


  1. Como orientar uma reunião de núcleo

  2. A preparação do casal • Leitura do BAR em casal (em casa). • Troca genérica de impressões: o subtema, sua pertinência ou oportunidade, adequação à vida, dificuldades de linguagem. Que fazer para ultrapassar as dificuldades previstas? • Treinar uma breve partilha em casal: revisão do compromisso; do Ver; do Julgar; do Agir. • Fazer uma oração, pedindo inspiração para a orientação da reunião. • Prever um compromisso.

  3. O espírito de fé: “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt., 18, 20). Quem conduz a reunião é Cristo: “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me […] Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas” (Jo. 10, 14. 15). “O Senhor é meu pastor, nada me falta” (Sl. 23/22). O espírito da reunião

  4. A pessoa do coordenador • Aberta aos outros ou fechada sobre si? • Preparada e dominando o tema ou impreparada (“sobre o joelho”)? • Sabendo tudo ou humilde? • Deixando os outros falarem ou falando “pelos cotovelos”? • Sensível ao mundo dos outros ou procurando “brilhar” (mentalidade de “estrela”)? • Atenta à vida e à partilha ou ignorando-a? • Buscando uma sintonia com o Divino ou deixando-a de lado? • Preocupada com a acção e a mudança interior ou acomodada?

  5. O acolhimento • A pontualidade • A justificação da falta de pontualidade, com pedido de desculpas • Os sorrisos e os cumprimentos amistosos, afectivos (uma simpatia e uma afectividade sinceras, não artificiais) • A indagação da situação humana e familiar dos outros (como vais? Como vão todos lá em casa?) • A verificação do humor dos outros: descontraídos? bem dispostos? fechados? distraídos? • O convite ao início da reunião (movimentação para a sala indicada, verificação dos lugares sentados para todos, atenção aos lugares escolhidos, preocupação em estar perto de algum casal com maiores problemas)

  6. O início da reunião • O cântico inicial permite imbuir de entusiasmo as pessoas reunidas. • A oração permite a concentração. • Uma reunião proveitosa não é consentânea com o ruído dispersivo, nem com um espírito de morna monotonia, mas com um espaço aberto à partilha e à oração (encontro com os outros e com o Outro por excelência, o Divino). • Cada núcleo tem a sua identidade e o coordenador deve reconhecê-la e respeitá-la, não impondo nada que a contrarie. Assim, há núcleos mais inclinados ao humor e à distensão, enquanto outros preferem a interioridade. Para os primeiros, uma “laracha” será bem-vinda, em contraste com os segundos, que nem sempre a tolerarão. • A leitura do BAR não deverá ser seguida, mas intervalada em cada momento pela respectiva partilha. • A revisão do compromisso deve ser feita com espírito de simplicidade e verdade, partilhando esquecimentos e incumprimento. • Deverá procurar-se a causa desses esquecimentos e a sua solução. • Um bom início dá o tom à reunião (afinado ou desafinado).

  7. O convite à partilha da observação da vida (VER) . O esquema da reunião parte da observação do real, do concreto da vida para, em seguida, se buscar a resposta da Palavra de Deus (a partilha de Fé) e não ao contrário. Tal esquema permite-nos situar a nossa reflexão em bases sólidas (nada é mais sólido do que o real). Interessa mais ver o que acontece efectivamente e não tanto como deveria ser (isto já o sabemos), para reflectirmos depois nas: . CAUSAS: por que razão acontecem tais realidades? Aprofundando as causas dos acontecimentos, dispomo-nos a ler as motivações das pessoas e a complexidade da vida humana. . CONSEQUÊNCIAS: o que é deriva desses acontecimentos? A análise das consequências permite-nos prever o futuro e planificar uma acção mais adequada. . Em toda a reunião, o coordenador deverá estar atento a todas as intervenções, evitando que uns monopolizem a reunião e outros se retraiam por timidez ou falta de tempo para falarem. . Compete ao coordenador: animar, estimular as intervenções, quando estas não surgem (falando de sua vida e lançando questões) ; e, ao contrário, disciplinar as intervenções abusivas (pedindo desculpa, mas justificando: a reunião é para todos).

  8. O convite à partilha da Fé(JULGAR) • A palavra de Deus, expressa na Bíblia e confirmada pelo magistério da Igreja, permite olhar a vida e o mundo com outros olhos, os da Fé, que supera a visão meramente humana: Toda a Escrituea é inspirada por Deus e útil para instruir, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, qualificado para toda a obra (2ª Tim., 3, 16-17). • Escutar com atenção e recolhimento essa Palavra para a partilhar, depois, em consonância com a vida, é o objectivo que o coordenador deve visar. Assim, importa assinalar qual a diferença qualitativa entre o nosso pensar humano, sujeito à fraqueza, à limitação de horizontes, ao egoísmo, ao comodismo, e o pensamento divino. O grande critério é a realização da Justiça, da Verdade e do Amor. • Importa também esclarecer dúvidas teológicas, de interpretação exegética, devendo o coordenador solicitar a intervenção especial do Assistente espiritual ou da Cooperadora para tal efeito. • Este momento deverá findar com uma oração espontânea, não obrigatória, mas para a qual o coordenador deverá convidar com delicadeza e respeito.

  9. O convite à acção(AGIR) • O BAR sugere alguns tópicos de acção. Não é obrigatório segui-los. Cada casal é livre de escolher qual o seu compromisso. É, no entanto, conveniente que tal escolha não se distancie do subtema em causa. Importa também que esse compromisso represente uma mudança qualitativa do casal, da família e da sociedade, a partir da nossa acção. Mais uma vez, os valores evangélicos nortearão a escolha. • O coordenador convidará cada casal a partilhar a sua escolha, sem, impor tal partilha. Se um casal não quiser partilhá-la, tal opção deverá ser respeitada pelo coordenador. • A revisão do compromisso na reunião seguinte permitirá avaliar até que ponto a reunião foi produtiva ou não. • O coordenador poderá sugerir que durante o mês que se seguirá o casal encontre na semana um ou mais momentos para recordar esse compromisso e avaliar o seu cumprimento. • Poderá também lembrar a conveniência da preparação do BAR seguinte. Para o efeito, poder-se-á ler o respectivo subtema. Se houver tempo, poder-se-á trocar breves impressões sobre o seu conteúdo e pertinência.

  10. O Final da reunião • A reunião termina com um cântico ou com uma oração expressamente escolhida pelo coordenador ou pelo Assistente. • Antes, porém, o coordenador poderá transmitir informações da Equipa Nacional ou da Equipa Diocesana. • Será também o momento para o núcleo combinar encontros e outro tipo de acções futuras, tendo em vista a dinamização do Movimento e dos momentos festivos: retiros, reflexões, convívios, jornadas de oração, quermesses, etc. • O coordenador poderá colher sugestões para o futuro do núcleo e do Movimento. • Também será o momento da partilha material, podendo passar-se um saco que garanta a intimidade da oferta para o Movimento. • A seguir à reunião, é costume fazer-se um lanche partilhado.

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