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ABORDAGEM E TRATAMENTO FISIÁTRICO DE LESÕES AGUDAS DE PARTES MOLES NA PRÁTICA DO ESPORTE

ABORDAGEM E TRATAMENTO FISIÁTRICO DE LESÕES AGUDAS DE PARTES MOLES NA PRÁTICA DO ESPORTE. Cintia Schneider. Causas de lesões de partes moles.

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ABORDAGEM E TRATAMENTO FISIÁTRICO DE LESÕES AGUDAS DE PARTES MOLES NA PRÁTICA DO ESPORTE

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Presentation Transcript


  1. ABORDAGEM E TRATAMENTO FISIÁTRICO DE LESÕES AGUDAS DE PARTES MOLES NA PRÁTICA DO ESPORTE Cintia Schneider

  2. Causas de lesões de partes moles • Sobrecarga cumulativa: devido ao stress constante e repetido sobre ossos, músculos e articulações, que excede seu limiar de uso, causando uma reação de defesa do organismo sob forma de inflamação, inicialmente, em nível microscópico.

  3. Causas de lesões de partes moles • Entorses ou distensões: A distensão muscular, definida como estiramento ou ruptura de uma unidade músculotendínea, • É classificada em três graus: • Grau I: estiramento mínimo da UMT, sem lesão permanente, com dor residual mínima e leve contratura muscular na área lesada;

  4. Causas de lesões de partes moles • Grau II: ruptura parcial da UMT , com dor residual ao longo do músculo afetado agora contraturado e apresentando às vezes uma equimose local; • Grau III: ruptura complete da UMT, com incapacidade funcional imediata e persistente e acentuação das características dos graus I e II.

  5. Causas de lesões de partes moles • Os entorses são movimentos articulares exagerados que causam distensões ligamentares acima dos limites normais de distensibilidade destes. • Também é classificado em três graus:

  6. Causas de lesões de partes moles • Grau I: leve distensão ligamentar, com pouca dor à palpação, podendo ou não apresentar um leve aumento de volume na área atingida; • Grau II: sintomatologia mais acentuada em relação ao grau I; • Grau III: ruptura ou avulsão ligamentar ou de parte deste, com dor, edema, equimose e instabilidade articular importantes

  7. Causas de lesões de partes moles • Trauma direto: causa aumento de fricção nos tecidos atingidos e liberação de mediadores químicos gerando respostas inflamatórias e degenerativas proporcionais à intensidade da contusão.

  8. Processo Fisiopatológico • Inicia com a fase aguda (com duração de te 72hs), envolvendo elementos celulares (mastócitos liberando histamina e serotonina e os granulócitos liberando prostaglandinas) e humorais (mecanismo intrínseco da coagulação sangüínea, o sistema fibrinolítico, as quininas e o sistema complemento). • Estão presentes nesta fase os sinais clássicos: dor, calor, rubro, tumor e perda da função.

  9. Processo Fisiopatológico • Segue-se a etapa de reparação que pode durar de 48hs a 6 semanas, caracterizada pela síntese e deposição de tecido fibroso cicatricial principalmente colágeno para tendões e ligamentos. • A última etapa é a fase de remodelação (de 3 semanas a 12 meses ou mais) na qual ocorre a remodelação do colágeno, melhorando sua orientação e força tensional, aumentando a capacidade do tecido atingido.

  10. Processo Fisiopatológico • Nesta fase, o músculo apresenta um encurtamento funcional por diminuição da elasticidade como conseqüência da cicatrização fibrosa, que deve ser corrigido.

  11. Tratamento na fase aguda • Nesta fase, o tratamento requer quatro medidas básicas: • Aplicação de gelo (crioterapia): ação analgésica (por diminuir a quantidade de impulsos nervosos que chegam à região), antiinflamatória (diminui o metabolismo e se opõe à vasodilatação inflamatória) e relaxante muscular (mesmo mecanismo da analgesia).

  12. Tratamento na fase aguda • Deve-se ter atenção ao tempo de aplicação, pois um tempo maior que o necessário pode ser prejudicial; • A temperatura do músculo (normalmente de 33 a 37°) decresce com a crioterapia causando vasoconstrição muscular até o músculo atingir 25°, quando inicia um estágio de vasodilatação (de 12 a 15 minutos de aplicação, dependendo da profundidade da lesão e espessura do tecido adiposo), que seria inconveniente na fase aguda.

  13. Tratamento na fase aguda • Sugere-se um tempo de aplicação de 10 minutos para lesões superficiais, aumentando progressivamente até 20 minutos em lesões mais profundas, em uma freqüência de 2 a várias vezes ao dia, com intervalos de 1 hora. • A forma mais eficaz é aplicação através de cubos de gelo diretamente sobre a pele, em bolsas ou em recipientes com água para a imersão do segmento atingido

  14. Tratamento na fase aguda • Atenção nas contra-indicações (Fenômeno de Raynauld, crioglobulinemia e alergia ao frio) • Cuidado com rico de queimaduras e formação de bolhas pelo uso prolongado e tendo atenção nas aplicações sobre nervos superficiais que podem sofre lesões temporárias ou permanentes devido ao resfriamento.

  15. Tratamento na fase aguda • Compressão local: normalmente feita com ataduras elásticas (podendo fixar um saquinho de gelo sobre a região), tem efeito cessante sobre o sangramento intramuscular em traumatismos agudos, reduzindo o hematoma. • A aplicação imediata é medida prioritária, visto que o gelo demorará 5 minutos ou mais para agir sobre o fluxo sangüíneo muscular.

  16. Tratamento na fase aguda • Elevação do membro: deve ser realizada nas primeiras 24 horas, diminuindo o edema. • O repouso também é importante para uma boa recuperação, principalmente em lesões articulares, e quando a causa da lesão for sobrecarga.

  17. Uso de fármacos • Fármacos inibidores da síntese de prostaglandinas são importantes na fase aguda, pois são estas que causam a vasodilatação, a quimiotaxia, o aumento da permeabilidade vascular e a dor. • Na fase crônica estas drogas não têm efeito benéfico.

  18. Uso de fármacos • Os fármacos mais indicados são os antiinflamatórios não esteróides, sendo os corticosteróides menos indicados devido as suas reações (somente após terem sido tentados sem sucesso outros tipos de tratamento). • Os corticosteróides têm poucas indicações em lesões como estiramentos musculares e entorse pois podem retardar sua cicatrização;

  19. Uso de fármacos • Em aplicações intralesionais em tendões, ligamentos ou articulações os corticosteróides tem potente ação antiinflamatória, porém aumenta a fragilidade dos primeiros por duas a seis semanas, aumentando o risco de ruptura; • podem causar alterações degenerativas articulares com uso repetido.

  20. Uso de fármacos • Os relaxantes musculares não têm importância comprovada nestes casos, pois as contraturas musculares resultantes podem resolvidas por medidas como a crioterapia na fase aguda (que diminui a condução nervosa e a excitabilidade do fuso muscular), e o calor e massagens na fase crônica • Tratando-se a causa do espasmo muscular reflexo, estas contraturas tendem a desaparecer.

  21. Reabilitação • Este é uma etapa importante para o retorno à prática desportiva, pois se não for realizado corretamente pode levar à lesões repetidas. • Seus objetivos são definidos por ausência de dor, presença de força e extensibilidade muscular normal, estabilidade e amplitude total de movimento articular

  22. Reabilitação • Para atingir essas metas, a imobilização precoce apresenta vantagens: • Minimização dos efeitos fisiológicos da imobilização (diminuição da capacidade aeróbica, perda de força muscular etc) • Prevenção de perda de resistência do osso e ligamentos;

  23. Reabilitação • Estimulação do crescimento e redirecionamento do colágeno em músculos, tendões e ligamentos; • Minimização da formação de aderências entre os tecidos de cicatrização e seus adjacentes;

  24. Reabilitação • Manutenção ou desenvolvimento da propriocepção articular; • Manutenção da nutrição da cartilagem através do movimento.

  25. Reabilitação • O programa de reabilitação deve ser individualizado, levando em conta variáveis como: • severidade da lesão, • estágio de cicatrização, • tipo de treinamento (precauções e restrições de pós-operatório),

  26. Reabilitação • tônus muscular, • força muscular, • dor à movimentação, • amplitude de movimento, • grau de edema, • carga a qual será submetido futuramente.

  27. Reabilitação • Na fase inicial, quando a articulação não pode ser movimentada, o exercício mais indicado é o isométrico, porém, a articulação deve estar num ângulo que permita que o músculo se contraia ao máximo, garantindo assim maior efetividade

  28. Reabilitação • Na fase crônica, em que o objetivo seja a recuperação do tônus muscular normal, o mais indicado é o exercício isotônico que se assemelhe à ação muscular normal pré-lesão.

  29. Reabilitação • O momento certo de iniciar o exercício, assim como sua intensidade e duração ainda geram controvérsias • Qualquer sinal ou sintoma que surgir (dor, por exemplo) é indicação para modificação do tratamento, e neste momento, o mascaramento de sintomas é contra-indicado.

  30. Reabilitação • O alongamento é essencial para manter a flexibilidade dos tecidos, e se bem desenvolvido, aumenta a performance atlética e reduz o risco de lesão. • No entanto, esta propriedade apresenta um nível e um potencial de desenvolvimento variável entre os indivíduos, e por isso, também deve ser individualizada no momento da reabilitação.

  31. Reabilitação • O programa de reabilitação terá se final quando o membro lesionado estiver em condições iguais ou superiores ao membro contralateral não afetado, segundo os critérios: • força e resistência muscular; • equilíbrio entre grupos musculares antagonistas;

  32. Reabilitação • flexibilidade muscular; • propriocepção; • uso da área lesada para o esporte requerido

  33. Conclusão • A mobilização precoce no momento adequado e devidamente orientada contraria a prática habitual de imobilização por tempo prolongado e tem papel importante na recuperação para o retorno à atividade normal.

  34. Conclusão • É importante salientar a profilaxia, e portanto, a orientação de um programa de exercícios adequados às características individuais, o uso de material apropriado, o aquecimento prévio, a busca do gesto desportivo correto e o tratamento e a reabilitação de lesão, tornam a prática desportiva mais saudável e contínua.

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