Educação a Distância na UNICAMP

1. Educação a Distância na UNICAMP Renato M.E. Sabbatini Grupo de Trabalho em Ensino a Distância Universidade Estadual de Campinas

2. Conteúdo da Apresentação • Objetivos • Levantamento da EAD na UNICAMP • Recomendações do GTEAD • Conclusões

3. Atividades em EAD na UNICAMP • Concentração das iniciativas em tecnológicas e exatas (66%)

4. Atividades em EAD na UNICAMP: Situação atual [2] • 7% realizam EAD • 34% realizam suporte a cursos presenciais • 84% querem fazer EAD • 48% querem utilizar suporte

5. Atividades em EAD na UNICAMP: Situação atual [3] • 25 projetos em EAD e 120 em suporte a ensino presencial • EAD: 64% em graduação, 52% em pós-graduação e 24% em cursos de especia-lização ou extensão • 30% dos docentes utilizam EAD, e 60% em suporte, em mais de um tipo de curso

6. Atividades em EAD na UNICAMP: Interesses • Interesse em usar EAD e suporte em todos os tipos de curso • Maior interesse em extensão e graduação (30%)

7. Atividades em EAD na UNICAMP: Situação atual [4] 78% nos últimos dois anos 72% tem menos de 6 docentes

8. Atividades em EAD na UNICAMP: Situação atual [5]

9. Atividades em EAD na UNICAMP: Necessidades

10. Opiniões do Corpo Docente

11. Conclusões do Levantamento • Há grande interesse do corpo docente pela EAD, e em seu potencial futuro de implementação na UNICAMP • Grande necessidade da Universidade desenvolver essa área, concentrando seus esforços principalmente no desenvolvimento de recursos humanos (pessoal e treinamento) • Necessidade de mais informações, suporte especializado (técnico e pedagógico) e recursos adicionais

12. Conclusões do Levantamento • A Universidade parece já contar com 70 a 80% dos recursos materiais necessários para dar este salto em direção ao futuro, bastando concentrar os esforços na consolidação das pré-condições regimentais e institucionais e na formação e atribuição dos recursos humanos dedicados à EAD

13. Recomendações do GTEAD: Estratégia Geral • Que a UNICAMP promova um projeto abrangente e ambicioso de EAD, baseado em uma visão estratégica unificada do problema, e que contemple amplamente todas as condições necessárias para que ela se torne uma atividade significativa e efetiva em todos os âmbitos do ensino atualmente realizados na Universidade; • Isso somente será possível com o estímulo e apoio, nas mais diversas formas, aos docentes que quiserem se envolver em EAD, bem como uma articulação de ações entre a reitoria pró-reitorias, câmaras e diretorias das unidades.

14. Estratégia Geral [2] • A EAD deve ser tratada como uma unidade com autonomia para gerir recursos próprios, centrada na Escola de Extensão, embora integrada com as outras esferas do ensino (ensino técnico, graduação e pós-graduação); • Essa estratégia global não deve conflitar nem colocar obstáculos a iniciativas individuais dos docentes e das unidades que queiram oferecer EAD de outras maneiras, dando suporte quando necessário.

15. Estratégia Geral [3] • O apoio imediato da Universidade às iniciativas de EAD já em andamento ou planejadas pelas várias unidades, com o objetivo de viabilizá-las no tempo o mais curto possível. • O levantamento realizado pelo GTEAD poderá servir de baliza para a identificação dos mesmos, bem como outras informações prestadas pelas diretorias e coordenações.

16. Estratégia Geral [4] • Criação de uma Comissão Assessora em Educação a Distância com atribuições consultivas, e com representação das unidades interessadas e principais colegiados (CCPG, CCG, COCEN, CCE, CONSU, etc.); • Terá como metas o fomento e a facilitação das atividades de EAD na Universidade, e a discussão permanente do tema, disponibilizando conhecimento especializado, ouvindo as necessidades e opiniões da comunidade e assessorando a administração central, os colegiados e o corpo docente; • Envolvimento e a articulação, através da CGU, das Pró-Reitorias de Extensão, Graduação e Pós-Graduação, para que haja um trabalho coordenado e de intercomunicação constante na atuação nos projetos de EAD.

17. Estratégia Geral [5] • Fixar metas qualitativas e quantitativas para o desenvolvimento efetivo e rápido da EAD na UNICAMP, para o planejamento estratégico, detalhado e previsão de financiamento para o suporte ao mesmo. • Que as metas sejam fixadas com base na oferta atual de dos cursos existenets, dentro de um determinado prazo.

18. Estratégia Geral [6] • Que a UNICAMP estabeleça parcerias com: • Outras universidades, particularmente as públicas, visando tanto o desenvolvimento, oferecimento e a implementação de cursos, programas educacionais inter-institucionais e a difusão de cursos criados em uma universidade para as demais. • Organizações governamentais e não governamentais e empresas interessadas no oferecimento de cursos para seus membros e em participar da implantação de cursos de EAD

19. Regulamentação da EAD • Os Estatutos e Regimentos devem possibilitar e facilitar a EAD e assegurar que se harmonizem com a legislação na a área estadual e federal. • A inexistência de regulamentação federal não seja um impedimento para que a UNICAMP implemente cursos nos mais diversos níveis, antecipando-se à solução legal e criando precedentes e modelos. • Evitar obrigatoriedade de que uma parte mínima de um curso de EAD seja

20. Regulamentação da EAD [2] • A EAD não deve ser discriminada em relação à educação presencial na instituição, tanto quanto no que diz respeito à certificação e seu status, quanto ao rigor dos critérios de seleção e avaliação. • Que se estudem maneiras de agilizar os trâmites de aprovação de novos cursos a distância pelas várias instâncias envolvidas na UNICAMP

21. Incentivos à EAD • Computar as atividades de EAD como parte da carga docente obrigatória, para fins de currículo, relatório de atividades e valorização das atividades de ensino • Dar remuneração complementar ao salário dos docentes e servidores envolvidos, na forma de uma parte das taxas escolares convênios, projetos de financiamento, etc. • Estabelecer um fundo específico e reservado de financiamento prioritário a atividades de EAD, que será concedido em bases competitivas e alimentado por recursos a serem captados externamente junto a agências de fomento nacionais e internacionais.

22. Incentivos à EAD [2] • Estudar uma forma de redução das taxas institucionais especificamente para captação de recursos, taxas de inscrição, etc. em atividades de EAD sob pagamento, que poderá ser válida por um tempo predeterminado; • Estabelecer bolsas especiais de extensão a serem oferecidas pela FAEP ou outro organismo a alunos de graduação e pós-graduação envolvidos em projetos de EAD; • Definir políticas, inclusive orçamentarias, que estimulem as unidade, centros e núcleos a criarem cursos de EAD.

23. Infraestrutura e Apoio • Criação de um Centro de Apoio à Educação a Distância, que disponha de recursos humanos e materiais mínimos para dar início a atividades de suporte aos docentes que querem montar e disponibilizar cursos de EAD • Expansão da infraestrutura interna de redes, acesso externo, videoconferência, produção de áudio e vídeo etc. • Estabelecimento de cursos de capacitação e treinamento em EAD

24. Conclusões • Há na Universidade um sólido embasamento para dar início a uma estratégia ambiciosa de envolvimento de sua infraestrutura humana e material na "Unicamp Virtual", ou seja, um projeto de desenvolvimento da educação à distância em todos os niveis, e que certamente contará com o apoio, participação e entusiasmo de uma parte significativa de seu corpo docente.

25. Conclusões • Existe um grande interesse e condições objetivas para se iniciar parcerias com empresas fornecedoras de soluções tecnológicas, visando o avanço do estado da arte da EAD no Brasil, e calcadas na liderança acadêmica da UNICAMP no cenário nacional e internacional.