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VANGUARDAS EUROPEIAS

VANGUARDAS EUROPEIAS. Arte e Literatura no Sec. XX Profa. Érica.

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VANGUARDAS EUROPEIAS

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Presentation Transcript


  1. VANGUARDAS EUROPEIAS Arte e Literatura no Sec. XX Profa. Érica

  2. Ao se iniciarem os anos de 1900, a Europa apresentava duas situações antagônicas, mas complementares: euforia exagerada diante do progresso industrial e dos avanços técnico-científicos (ex: eletricidade); e as consequências desse avanço no processo burguês-industrial: uma disputa cada vez mais acirrada pelo domínio dos mercados fornecedores e consumidores, que resultaria na 1ª Guerra Mundial.

  3. Contexto histórico cultural • Assim, contrastando com o clima eufórico da burguesia, também vamos encontrar o pessimismo característico do fim de século, representado pelo decadentismo simbolista. Essa contradição gera um clima propício para a efervescência artística, favorecendo o aparecimento de várias tendências preocupadas com uma nova interpretação da realidade.

  4. A essa multiplicidade de tendências – Futurismo – Expressionismo – Cubismo – Dadaísmo – Surrealismo -, convencionou-se chamar Vanguarda Européia, responsável por uma verdadeira inundação de manifestos, escritos entre 1909 e 1924, ou seja, durante a guerra e nos anos imediatamente anteriores e posteriores.

  5. VANGUARDA Vanguarda: do francês avant-garde, a palavra significa “o que marcha na frente” (termo militar). Artística ou politicamente, se chama de vanguardas aos grupos ou correntes que apresentam uma proposta e/ou uma prática inovadora. No campo das artes e das idéias, designa aqueles que estão à frente de seu tempo.

  6. EXPRESSIONISMO • Paralelo ao Futurismo e Cubismo. • Surge em 1910 pela revista “Der Sturn”. • A arte brota da vida interior; do íntimo do ser. • A obscuridade do ser é transportada para a expressão. • As telas retratam o patético, os vícios, os horrores, a guerra. • Protesta contra a violência e usa cores explosivas. • Reflete a crise de consciência gerada pela guerra.

  7. A boba Anita Malfatti

  8. POEMA EXPRESSIONISTA A noite – Augusto dos AnjosA nebulosidade ameaçadora Tolda o éter, mancha a gleba, agride os rios E urde amplas teias de carvões sombrios No ar que álacre e radiante, há instantes, fora. A água transubstancia-se. A onda estoura Na negridão do oceano e entre os navios Troa bárbara zoada de ais bravios, Extraordinariamente atordoadora. A custódia do anímico registro A planetária escuridão se anexa... Somente, iguais a espiões que acordam cedo, Ficam brilhando com fulgor sinistro Dentro da treva omnímoda e complexa Os olhos fundos dos que estão com medo!

  9. CUBISMO • Decomposição da realidade em figuras geométricas. • Manifesta-se a partir de 1917, na literatura. • Seu divulgador foi Appolinaire. • Decomposição da imagem em diferentes planos. • Desintegração da realidade gerando uma poesia ausente de lógica. • Linguagem caótica.

  10. Poema Cubista Poema de Sete Faces Carlos Drummond de Andrade       Quando nasci, um anjo torto       desses que vivem na sombra       disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os homens       que correm atrás de mulheres.       A tarde talvez fosse azul,       não houvesse tantos desejos. O bonde passa cheio de pernas:       pernas brancas pretas amarelas.       Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.

  11. DADAÍSMO • Surge em 1916, em Zurique. • Promove um certo terrorismo cultural. • Contraria todos os valores vigentes até então. • Valoriza o niilismo (descrença absoluta) • Mundo ilógico. • Cultua a realidade mágica da infância. • Seu principal divulgador foi Tristan Tzara.

  12. Poema dadaísta Pegue um jornal.       Pegue a tesoura.       Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.       Recorte o artigo.       Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.       Agite suavemente.       Tire em seguida cada pedaço um após o outro.       Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.       O poema se parecerá com você.       E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público. Tristan Tzara

  13. SURREALISMO • Surge em 1924 com o Manifesto Surrealista de André Breton. • Propõe que o homem se liberte da razão, da crítica, da lógica. • Adere a filosofia de Sigmund Freud. • Expressa o interior humano investigando o inconsciente.

  14. As realidades       Era uma vez uma realidade       com suas ovelhas de lã real       a filha do rei passou por ali       E as ovelhas baliam que linda que está       a re a re a realidade.       Na noite era uma vez       uma realidade que sofria de insônia       Então chegava a madrinha fada       e realmente levava-a pela mão       a re a re a realidade. No trono havia uma vez       um velho rei que se aborrecia       e pela noite perdia o seu manto       e por rainha puseram-lhe ao lado       a re a re a realidade.       CAUDA: dade dade a reali       dade dade a realidade       A real a real       idade idade dá a reali       ali       a re a realidade       era uma vez a REALIDADE. (Louis Aragon) Poema Surrealista

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