1.1k likes | 1.52k Vues
2 WELMAG MetroQui. Prof. Dr. Welington F. de MAGALHES. Professor associado I e Pesquisador do Departamento de Qumica, ICEx, UFMG. E-mail: welmag@ufmg.br.Membro do Comit Tcnico de Metrologia Qumica da RMMG/IEL/FIEMG.Membro da comisso da SBM para a traduo do Guia EURACHEM/CITAC : Quantifyin
E N D
1. Metrologia e sua Importncia na Tomada de Deciso Welington F. MAGALHES
2. 2 WELMAGMetroQui Prof. Dr. Welington F. de MAGALHES Professor associado I e Pesquisador doDepartamento de Qumica, ICEx, UFMG.E-mail: welmag@ufmg.br.
Membro do Comit Tcnico de Metrologia Qumica da RMMG/IEL/FIEMG.
Membro da comisso da SBM para a traduo do Guia EURACHEM/CITAC : Quantifying the Uncertainty in Analytical Measurements QUAM2000.
Dr. Em Qumica Nuclear pela Universit Louis Pasteur, STRASBOURG I e Centre des Rchrches Nuclaires de Strasbourg CRNS du Centre Nationale des Rchrches Scientifique CNRS, Frana.
3. 3 WELMAGMetroQui TIB TIB - Tecnologia Industrial Bsica Conjunto de conhecimentos tcnicos e de gesto que so utilizados para fazer produtos e/ou realizar servios que se destacam pela QUALIDADE ou por constiturem INOVAO no mercado :
4. 4 WELMAGMetroQui TIB Metrologia;
Normalizao / Regulamentao Tcnica;
Avaliao da Conformidade (ensaios, inspeo, certificao, etc);
Informao Tecnolgica;
Tecnologias de Gesto (Gesto da Qualidade, da informao, ambiental);
Propriedade Intelectual .
5. 5 WELMAGMetroQui METROLOGIA [Metrology / mtrolgie], f
Do grego metr(o) de medio + -log(o) de estudo + ia
Definio [VIM 2.2]Cincia da medio.Field of knowledge concerned with measurement [VIM 2004: 2.2].
6. 6 WELMAGMetroQui Objeto da Metrologia Observaes
A metrologia abrange todos os aspectos tcnicos e prticos relativos s medies,
qualquer que seja a incerteza, em quaisquer campos da cincia ou tecnologia.
reas : metrologia cientfica, industrial (DIMCI) e legal (DIMEL).
7. 7 WELMAGMetroQui Metrologia, Classificao Metrologia Cientfica a parte da metrologia que trata da organizao e desenvolvimento de padres de medida e sua manuteno nos nveis mais elevados.
8. 8 WELMAGMetroQui Metrologia, Classificao Metrologia Industrial a parte da metrologia que assegura o adequado funcionamento dos instrumentos de medio usados na indstria bem como na produo e nos ensaios.
9. 9 WELMAGMetroQui Metrologia, Classificao Metrologia Legal est preocupada com a exatido das medies onde estas tm influncia na transparncia das transaes econmicas, sade e segurana.
10. 10 WELMAGMetroQui Medio [VIM 2.1] Medio, f [measurement / mesurage, m]Conjunto de operaes que tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza.Process of experimentally obtaining information about the magnitude of a quantity [VIM 2004: 2.1].
Observao:
As operaes podem ser feitas automaticamente.
11. 11 WELMAGMetroQui Importncia da medio Quando voc pode medir aquilo de que fala e express-lo em nmeros, voc sabe alguma coisa sobre isto. Mas quando voc no pode medi-lo, quando voc no pode express-lo em nmeros, o seu conhecimento limitado e insatisfatrio: pode ser o incio do conhecimento, mas voc, no seu pensamento, avanou muito pouco para o estgio da cincia.
Sir William Thomson, Lord Kelvin
Conferncia em 3 de maio de 1883
12. 12 WELMAGMetroQui O impacto de melhores medies Muitas descobertas importantes foram feitas investigando a prxima casa decimal
F. K. Richtmyer
13. 13 WELMAGMetroQui Resultado de uma medio [VIM 3.1] Resultado de uma medio, m[result of a measurement / rsultat dun mesurage, m] Valor atribudo a um mensurando obtido por medio.Information about the magnitude of a quantity, obtained experimentally [VIM 2004: 2.10].
14. 14 WELMAGMetroQui Elementos constitutivos do resultado de uma medio Valor numrico
Unidade de medida
Incerteza associada
15. 15 WELMAGMetroQui Caractersticas metrolgicas do resultado de uma medio Exatido
Preciso / IncertezaRepetitividade Reprodutibilidade
Rastreabilidade
Comparabilidade
16. 16 WELMAGMetroQui Exatido de medio [VIM 3.5] Exatido de medio, f[accuracy of measurement / exactitude de mesure, f] Grau de concordncia entre o resultado de uma medio e um valor verdadeiro do mensurando.
17. 17 WELMAGMetroQui Preciso (de medio) measurement precision precision Closeness of agreement between quantity values obtained by replicate measurements of a quantity, under specified conditions [VIM 2004: 2.35].
Grau de concordncia entre os resultados de medies replicadas de um mesmo mensurando efetuadas sob condies especificadas.
NOTE
Measurement precision is usually expressed numerically by measures of imprecision, such as standard deviation, variance, or coefficient of variation under the specified conditions of measurement.
18. 18 WELMAGMetroQui Incerteza (de medio) [VIM 3.9] Incerteza de medio, f[uncertainty of measurement / incertitude de mesure, f] Parmetro, associado ao resultado de uma medio, que caracteriza a disperso dos valores que podem ser fundamentalmente atribudos a um mensurando.
19. 19 WELMAGMetroQui Rastreabilidade [VIM 6.10] Rastreabilidade, f[traceability / traabilit, f] Propriedade do resultado de uma medio ou do valor de um padro estar relacionado a referncias estabelecidas, geralmente padres nacionais ou internacionais, atravs de uma cadeia contnua de comparaes, todas tendo incertezas estabelecidas.
20. 20 WELMAGMetroQui
21. 21 WELMAGMetroQui Cadeia de rastreabilidade [VIM 6.10]
22. 22 WELMAGMetroQui Comparabilidade [VIM 2004: 2.29] Comparabilidade dos resultados de medio, f[comparability of measurement result / comparabilit du resultats de mesurage, f] Propriedade dos resultados de medies [ou dos valores de padres] que os tornam comparveis porque eles so metrologicamente rastreveis aos mesmos padres de referncia metrolgicos estabelecidos.
23. 23 WELMAGMetroQui Comparabilidade [VIM 2004: 2.29] Dois resultados de mediode um mesmo mensurando:
Esses resultados so iguais entre si?
24. 24 WELMAGMetroQui Caractersticas do resultado de uma medio Conseqentemente, um resultado de medio com boas caractersticas metrolgicas tem :
Aceitao
Confiabilidade, credibilidade e
Universalidade
25. 25 WELMAGMetroQui
26. 26 WELMAGMetroQui
27. 27 WELMAGMetroQui
28. 28 WELMAGMetroQui Unidades de base e as constantes fsicas Grandezas de base do SI:
Comprimento
Massa
Tempo
Temperatura
Corrente eltrica
Quantidade de matria
Intensidade Luminosa
29. 29 WELMAGMetroQui Institutos Nacionais de Metrologia INMNational Metrology Institutes NMI O PAPEL DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA
Reservatrio de Padres Nacionais
Lcus de conhecimento e de credibilidade baseados em excelncia em C & T
Referncia Nacional, seu significado
Engajamento no apoio competitividade nacional
Envolvimento na gerao e difuso de conhecimentos
Grande articulao internacional
Instrumento de poltica industrial
30. 30 WELMAGMetroQui Institutos de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial INMETRO
31. 31 WELMAGMetroQui
32. 32 WELMAGMetroQui
33. 33 WELMAGMetroQui Acordos de Reconhecimento Mtuo ARMMutual Recognition Arrangement -MRA Assinado pelos Diretores dos Institutos Nacionais de Metrologia INM (National Metrology Instituts NMI) em 14 de outubro de 1999 em Paris. Atualmente 67 NMI
Dispositivo aberto, transparente e global, capaz de fornecer aos usurios informaes quantitativas confiveis sobre a equivalncia dos servios de metrologia nacionais e de oferecer fundamentao tcnica aos acordos maiores negociados no quadro do comrcio, dos negcios e das regulamentaes nacionais.
34. 34 WELMAGMetroQui
35. 35 WELMAGMetroQui RMO KC Comparaciones clave organizadas por las Organizaciones Metrolgicas Regionales (por sus siglas en ingls)
RMO KC Comparaciones clave organizadas por las Organizaciones Metrolgicas Regionales (por sus siglas en ingls)
36. 36 WELMAGMetroQui
37. 37 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A razo da existncia da metrologia garantir a confivel e segura comparabilidade de resultados obtidos em locais e momentos diferentes.
Essa comparabilidade pode evitar as perdas econmicas de remedies ou, caso a remedio j tenha sido efetuada, permitir a comparao entre a primeira e a segunda medio
38. 38 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Por que a comparabilidade importante?
Necessria para a confiabilidade das medies
Evita as barreiras tcnicas ao comrcio
Garante as justas relaes de troca
Permite o desenvolvimento tecnolgico, a qualidade, inovao e competitividade industrial
39. 39 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Nas relaes industriais e comerciais globalizadas
No meio ambiente
Na sade pblica e pessoal
Na proteo ao consumidor
Processos judiciais (Qumica Forense)
40. 40 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Metrologia e Desenvolvimento
Qualidade Controle Confiabilidade de Medida Inovao Novo Produtos e Processos Barreiras Tcnicas Normas Medidas de Caractersticas Tcnicas Complexas Certificao de Produtos Conformidade de produtos e servios, etc.
41. 41 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Um requisito formal (e freqentemente legal) aos laboratrios de qumica analtica, a introduo de medidas de garantia da qualidade, para assegurar que sejam capazes de produzir resultados com a qualidade adequada ao uso pretendido. Tais medidas incluem :
42. 42 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia O uso de mtodos de anlise validados ;
O uso de procedimentos internos de controle de qualidade ;
A participao em esquemas de ensaios de proficincia e colaborativos ;
A acreditao atendendo aos requisitos da norma ISO 17025 [ISO 17025] e,
O estabelecimento da rastreabilidade das medidas a padres internacionais ou ao SI.
43. 43 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Nesse contexto de garantia da qualidade do resultado analtico, a incerteza um dos principais parmetros associada ao resultado da medio.
Atualmente, mundialmente reconhecido que o resultado de uma medio no est completo se faltar alguma expresso da incerteza a ele associado. Somente de posse de uma estimativa da incerteza podemos garantir a comparabilidade de dois resultados [GUM 2003].
44. 44 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade ISO 17025
NBR ISO/IEC 17025 : Requisitos Gerais para a Competncia de Laboratrios de Ensaio e Calibrao.
1 Objetivo pag. 3
2 Referncias normativas pag. 4
3 Termos e definies pag. 4
4 Requisitos da Gerncia pag. 4-12
5 Requisitos tcnicos pag. 12-25
45. 45 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
A palavra treinamento aparece 8 vezes
4 Requisitos da Gerncia: 4 vezes :4.1.5g ; 4.10.2 NOTA ; 4.13.1 ; 4.14.1;
5. Requisitos Tcnico: 5 vezes :5.1.2 ; 5.2.1 ; 5.2.2 ; 5.2.4 ; 5.2.5
46. 46 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.1 Pessoal
5.1.2 : A extenso na qual os fatores contribuem para a incerteza total da medio difere consideravelmente entre (tipos de) ensaios e entre (tipos de) calibraes. O laboratrio deve levar em conta esses fatores no desenvolvimento dos mtodos e procedimentos de ensaio e calibrao, no treinamento e qualificao do pessoal e na seleo e calibrao do equipamento que utiliza...
47. 47 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.2 Pessoal
5.2.1 : A gerncia do laboratrio deve assegurar a competncia de todos que operam equipamentos especficos, realizam ensaios e/ou calibraes, avaliam resultados e assinam relatrios de ensaio e certificados de calibrao. Quando for utilizado pessoal em treinamento, deve ser feita uma superviso adequada. O pessoal que realiza tarefas especficas deve ser qualificado com base na formao, treinamento, experincia apropriados e/ou habilidades demonstradas, conforme requerido.
48. 48 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.2 Pessoal
5.2.2 : A gerncia do laboratrio deve estabelecer as metas referentes formao, treinamento e habilidades do pessoal do laboratrio. O laboratrio deve ter uma poltica e procedimentos para identificar as necessidades de treinamento e proporcion-lo ao pessoal. O programa de treinamento deve ser adequado s tarefas do laboratrio, atuais e previstas..
49. 49 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
A palavra Validao aparece 21 vezes, as mais importantes so nos Requisitos Tcnicos :
5.4.2 : Seleo de mtodos :... Podem tambm ser usados mtodos desenvolvidos ou adotados pelo laboratrio, se forem apropriados para o uso e se estiverem validados.
50. 50 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.4.5 : Validao de Mtodos
5.4.5.1 : Validao a confirmao por exame e fornecimento de evidncia objetiva de que os requisitos especficos para um determinado uso pretendido so atendidos.
51. 51 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.4.5.2 : ... A validao deve ser suficientemente abrangente para atender s necessidades de uma determinada aplicao ou rea de aplicao. O laboratrio deve registrar os resultados obtidos, o procedimento utilizado para a validao e uma declarao de que o mtodo ou no adequado para o uso pretendido.
52. 52 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.4.5.2 NOTA 2 - Convm que a tcnica usada para a determinao do desempenho de um mtodo seja uma das seguintes ou uma combinao destas:
calibrao com o uso de padres de referncia ou materiais de referncia;
comparaes com resultados obtidos por outros mtodos
comparaes interlaboratoriais;
avaliao sistemtica dos fatores que influenciam o resultado;
avaliao da incerteza dos resultados com base no conhecimento cientfico dos princpios tericos do mtodo e na experincia prtica..
53. 53 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.4.5.3 : A faixa e a exatido dos valores que podem ser obtidos por meio de mtodos validados (por exemplo: a incerteza dos resultados, limites de deteco, seletividade do mtodo, linearidade, limite de repetitividade e/ou reprodutibilidade, robustez contra influncias externas e/ou sensibilidade cruzada contra interferncia da matriz da amostra/objeto de ensaio), conforme avaliadas para o uso pretendido, devem ser pertinentes s necessidades dos clientes.
54. 54 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
A palavra Incerteza aparece 21 vezes, as mais importantes so nos Requisitos Tcnicos :
5.4.6 Estimativa da incerteza de medio
5.4.6.1 : Um laboratrio de calibrao ou um laboratrio de ensaio que realiza suas prprias calibraes deve ter e deve aplicar um procedimento para estimar a incerteza de medio de todas as calibraes e tipos de calibraes.
55. 55 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.4.6.2 : Os laboratrios de ensaio devem ter e devem aplicar procedimentos para clculo das incertezas de medio. Em alguns casos a natureza do mtodo de ensaio pode impedir o clculo rigoroso, metrologicamente e estatisticamente vlido da incerteza de medio. Nesses casos, o laboratrio deve pelo menos tentar identificar todos os componentes de incerteza e fazer uma estimativa razovel. O laboratrio deve garantir que a forma de relatar o resultado no d uma impresso errada da incerteza. A estimativa razovel deve estar baseada no conhecimento do desempenho do mtodo e no escopo da medio, e deve fazer uso, por exemplo, de experincia e dados de validao anteriores.
56. 56 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.4.6.2 NOTA 1 - O grau de rigor necessrio para uma estimativa da incerteza de medio depende de fatores como:
os requisitos do mtodo de ensaio;
os requisitos do cliente;
a existncia de limites estreitos nos quais so baseadas as decises sobre a conformidade a uma especificao..
57. 57 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.4.6.3 : Quando for estimada a incerteza de medio, todos os componentes de incerteza que sejam importantes para uma determinada situao devem ser considerados usando-se mtodos de anlise apropriados [WelMag: propagao de incertezas].
5.4.6.3 NOTA 1 - As fontes que contribuem para a incerteza incluem, mas no so necessariamente limitadas aos, padres de referncia e materiais de referncia utilizados, mtodos e equipamentos usados, condies ambientais, propriedades e condio do item ensaiado ou calibrado e o operador.
58. 58 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia A Metrologia no contexto do sistema de qualidade, ISO 17025
5.4.6.3 NOTA 2 - O comportamento previsvel a longo prazo do item ensaiado e/ou calibrado normalmente no considerado ao estimar a incerteza da medio.
5.4.6.3 NOTA 3 - Para maiores informaes, ver ISO 5725 e o Guia para a Expresso da Incerteza de Medio (ver bibliografia).
59. 59 WELMAGMetroQui Metrologia Qumica rea da metrologia relacionada com as medies qumicas qualitativas e quantitativas.
A metrologia qumica abrange conhecimentos de :
Estatstica e matemtica (Quimiometria),
Gesto, garantia e controle de qualidade,
Instrumentao de medies qumicas analtica,
Validao de mtodos analticos,
Estimao do resultado e da incerteza de medio, etc.
60. 60 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Qumica A metrologia qumica sendo a cincia das medies qumicas, estabelece os princpios, mtodos e procedimentos que determinam e garantem a qualidade do resultado analtico.
Para isso servimo-nos de seis princpios bsicos de boas prticas de anlise qumica, a saber [FPAM 1998] :
i) A medio analtica deve ser realizada para satisfazer um requerimento acordado, i.e., para um objetivo definido.
61. 61 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Qumica ii) A medio analtica dever ser feita usando mtodos e equipamentos que tenham sido testados para garantir que eles so adequados ao seu propsito.
iii) O quadro tcnico que realiza as medies analticas deve ser qualificado e competente para executar a tarefa (e demonstrar que ele pode executar as anlises propriamente).
62. 62 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Qumica iv) Deve haver uma avaliao peridica e independente do desempenho do laboratrio.
v) A medio analtica realizada em um dado local deve ser consistente com aquela feita em qualquer outro lugar.
vi) Organizaes que realizam medies analticas devem ter um controle e um sistema de garantia da qualidade implantado e continuamente operante.
63. 63 WELMAGMetroQui Relevncia da Metrologia Qumica Por que as medies qumicas precisam ser confiveis ?
Porque decises so tomadas baseadas nos resultados de anlises qumicas qualitativas e quantitativas.Os resultados so usados para [QUAM 2000] :
Determinar rendimentos e o controle de processos.
Averiguar se um material est em conformidade com especificaes ou normas de qualidade tcnicas ou legais.
Determinar valor monetrio (avaliaes).
Realizar percias tcnicas.
64. 64 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Qumica Diretiva 96/23/CE do Conselho das Comunidades Europias relativamente ao desempenho de mtodos analticos e interpretao de Resultados
A Deciso da Comisso das Comunidades Europias 2002/657/CE, considera :
1. A presena de resduos em produtos de origem animal motivo de preocupao em termos de sade pblica.
65. 65 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Qumica 2. necessrio garantir a qualidade e a comparabilidade dos resultados analticos originados por laboratrios aprovados para o controle oficial de resduos. Para o efeito, devem usar-se sistemas de garantia da qualidade e, especificamente, aplicar mtodos validados em conformidade com procedimentos e critrios de desempenho comuns e garantir a rastreabilidade relativamente a normas comuns ou acordadas em comum.
66. 66 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Qumica 3. necessrio prever o estabelecimento progressivo de limites mnimos de desempenho requerido (LMDR) dos mtodos analticos para as substncias relativamente s quais no se encontre definido um limite permitido e, em especial, para as substncias cuja utilizao no seja autorizada ou seja expressamente proibida na Comunidade ...
67. 67 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Qumica CONCLUSO
Para implementar e manter em funcionamento um plano de gerenciamento de um laboratrio de anlises qumicas que produza resultados de medies confiveis, precisamos nos servir de conhecimentos mnimos relativos metrologia, especialmente da metrologia qumica.
68. 68 WELMAGMetroQui Relevncia da metrologia Qumica CONCLUSO
O resultado de uma medio para ser confivel deve atender certos requisitos metrolgicos bsicos :
1. Ser exato e preciso.
2. Ser rastrevel ao SI ou a a padres reconhecidos.
3. Ser comparvel a outras medies feitas em outro lugar ou em outro momento.
69. Propostas de Cursos de Treinamento em Metrologia Qumica Cursos em mdulos mltiplos de 4 h, que so ministrados em manhs e/ou tardes consecutivas conforme seus contedos
70. 70 WELMAGMetroQui Programa 1- Conceitos bsicos de Metrologia:
1.1- Vocabulrio de metrologia 8 h.
1.2- Estatstica bsica 40 h.
1.3- Propagao de incerteza de Medio ISO GUM 32 h.
71. 71 WELMAGMetroQui Programa 2- Instrumentao e medio analtica:
2.1- Calibrao, incerteza e uso de instrumentos de medies analticas: balanas, vidrarias e termmetros 16 h.
2.2- Usos e Incertezas instrumentais em espectrometrias e cromatografias 16 h.
72. 72 WELMAGMetroQui Programa 3- Gesto da qualidade: NBR ISO/IEC 17025:2001, boas prticas de laboratrio
3.1- Princpios da Garantia da Qualidade, Boas Prticas de Laboratrio 4 h.
3.2- NBR ISO/IEC 17025:2001, Requisitos de Gerncia 12 h.
3.3- NBR ISO/IEC 17025:2001, Requisitos de Tcnicos 12 h.
73. 73 WELMAGMetroQui Programa 4- Validao interna e externa de mtodos analticos:
4.1- Objetivo, figuras de mrito ou parmetros (caractersticas) de desempenho 20 h.
4.2- Ensaios de proficincia e colaborativos, cartas de controle 12 h.
74. 74 WELMAGMetroQui Programa 5- Clculo da incerteza analtica:
5.1- Identificando as fontes de incerteza 8 h.
5.2- Quantificando as fontes de incerteza 8 h.
5.3- Exemplos de clculo de incerteza analtica 32 h.
75. 75 WELMAGMetroQui Programa 6- Materiais de Referncia Certificados MRC:
6.1- Termos, definies, certificados, calibrao em qumica analtica e usos dos MRC [ISO GUIAs 30 a 33] 4 h.
6.2- Requisitos gerais de produtores de MRC [ISO GUIAs 34] 4 h.
6.3- Princpios gerais e estatsticos para certificao de MR [ISO GUIAs 35] 12 h.
76. 76 WELMAGMetroQui Programa 7- Estudo de casos:
7.1- Calibraes 12 h.
7.2- Validao 12 h.
7.3- Clculo de incertezas 12 h.
Total da carga didtica 280 h = 35 dias com 8h/dia
77. Obrigado FIM 77 WELMAGMetroQui
78. 78 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [AMC 1987] Recommendations for the Definition, Estimation, and Use of the Detection Limit, Analytical Methods Committee, Analyst, February 1987, vol 112, 199-204.
79. 79 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [AOAC-EP] International Harmonized Protocol for Proficiency Testing of (Chemical) Analytical Laboratories, Protocolo Internacional Harmonizado para Ensaios de Proficincia de Laboratrios de Analises (Qumicas), Michael THOMPSON, Roger WOOD, J. AOAC Intern. Vol. 76, Num. 4, p.: 926-940, 1993.
80. 80 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [CHASIN 1998] Alice A. da Mata Chasin, Elizabeth de S. Nascimento, Luciane M. Ribeiro-Neto, Maria Elisa P.B. de Siqueira, Maristela H. Andraus, Myriam C. Salvador, Nilda G. de Ferncola, Rosangela Gorni e Snia Salcedo,Validao de mtodos em anlises toxicolgicas: uma abordagem geral, Revista Brasileira de Toxicologia, vol. 11, Num. 1, pag. 1-6, 1998.
81. 81 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [FLAVIO 2002] Flvio Leite, Validao em Anlise Qumica, 4a edio, Editora tomo, Campinas, 2002.
ISBN 85-86491-18-7
82. 82 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [FPAM 1998] EURACHEM/CITAC,The Fintess for Purpose of Analytical Methods A Laboratory Guide to Method Validation and Related Topics,English Edition 1.0, LGC, Teddington, UK, 1998.ISBN 0-948926-12-0
http://www.eurachem.ul.pt/guides/mval.htm
83. 83 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [GONALVES 2001] Armando Albertazi GONALVES Jr., Metrologia ParteI 2001.1, LabMetro, Laboratrio de Metrologia e Automao, Departamento de Engenharia Mecnica, niversidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis, 2001.http://www.demec.ufmg.br/port/d_online/diario/Ema020/Documentos/Apostila_metrologia_2001-1.pdf
84. 84 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [GUM 1995] ISO, BIPM, IEC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAP, OIML,Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement GUM,Corrected and Reprinted, 1995, 1995.ISBN 92-67-10188-9
85. 85 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [GUM 1998] ISO, INMETRO, ABNT, SBM,Guia para a Expresso da Incerteza de Medio GUM,Segunda Edio Brasileira do Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement, Edio Revisada (agosto de 1998), 2a edio, 1998.ISBN 85-86768-03-0
86. 86 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [GUM 2003] ISO, INMETRO, ABNT, SBM,Guia para a Expresso da Incerteza de Medio GUM,Terceira Edio Brasileira do Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement, Edio Revisada (agosto de 2003), 3a edio, 2003.ISBN 85-07-00251-X
87. 87 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [HCQ] MASSART, D.L. ; VANDEGINSTE, B.G.M.; BUYDENS, L.M.C.; DE JONG, S.; LEWI, P.J. & SMEYERS-VERBEKE, J, Handbook of Chemometrics and Qualimetrics Part A, Elsevier, amsterdam, 1997.ISBN 0-444-89724-0Set ISBN 0-444-82854-0
88. 88 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [ICH 1966] ICH Q2B International Conference on Harmonization Validation of Analytical Procedures: Methodology- 1966.
89. 89 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [ISO 17025:1999] ISO, General Requirements for Competence of Testing and Calibration Laboratories,Interantional Organization for Standardization, Gneve, 1999.
90. 90 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [IUPAC-CQI] Harmonized Guidelines for Internal Quality Control in Analytical Chemistry Laboratories, Guia Harmonizado para Controle de Qualidade Interno em Laboratrios de Qumica Analtica, Michael THOMPSON, Roger WOOD, Pure & Appl. Chem. Vol. 67, Num. 46, p.: 649-666, 1995.
91. 91 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [IUPAC-PEC] Protocol for the Design, Conduct and Interpretation of Collaborative Studies, Protocolo para o Planejamento, Conduo e Interpretao de Estudos (Ensaios) Colaborativos, HORWITZ, William, Pure & Appl. Chem. Vol. 60, Num. 6, p.: 855-864, 1988.
92. 92 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [IUPAC-Rec] Harmonised Guidelines for Use of Recovery Information in Analytical Measurement, Michael THOMPSON, Steven L.R. Ellison, Ale?Fajgelj, Paul Willetts and Roger WOOD, Technical Report, IUPAC/ISO/AOAC Intern./EURACHEM, Resulting from the Symposium on Harmonisation of Quality Assurance Systems for Analytical Laboratories, Orlando, USA, 4-5 Sep 1996.www.eurachem.ul.pt/guidesand.documents.htm
93. 93 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [MILLER 1991] Basic Statistical Methods for Analytical Chemistry, Part 2: Calibration and Regression Methods A Review, James N. Miller, Analyst, January 1991, vol 116. 3-14.
94. 94 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [NBR ISO/IEC 17025:2001], Requisitos Gerais para a Competncia de Laboratrios de Ensaio e Calibrao, ABNT Associao Brasileira de Norma Tcnicas, Rio de Janeiro, jan 2001.
95. 95 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [NBR ISO/IEC 17025:2005] Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, Requisitos Gerais para Competncia de Laboratrios de Ensaio e Calibrao, ABNT, Rio de Janeiro, setembro 2005.
96. 96 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [NBR ISO 8402], gesto da qualidade e garantia da qualidade - Terminologia
97. 97 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [QGU 2000] INMETRO, CNI, SENAI,Quadro Geral de Unidades de Medida QGU,Resoluo do CONMETRO no 12/ 1988, 2a edio, Rio de Janeiro, 2000.ISBN 85-87090-91-7
98. 98 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [QUAM2000] Quantifying Uncertainty in Analytical Measurement EURACHEM / CITACGUIDE, QUAM 2000.
http://www.eurachem.org
99. 99 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [SI 2003] INMETRO, CNI, SENAI,Sistema Internacional de Unidades, 8a edio, INMETRO, Duque de Caxias, RJ, 2003.ISBN 85-87-87090-85-2
Arquivo disponvel em: http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/Si.pdf
100. 100 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [SMAC] Peter C. Meier and Peter E. Znd,Statistical Methods in Analytical Chemistry, John Wiley & Sons, New York, 2000,ISBN 0-471-29363-6.
101. 101 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [TCM] Traceability in Chemical Measurement A Guide to Achieving Comparable Results in Chemical Measurement, EURACHEM / CITAC Guide, Voting Draft, March 2003.
http://www.eurachem.org
102. 102 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [VIML 2005] INMETRO,Vocabulrio Internacional de Termos de Metrologia Legal, A que se refere a portaria INMETRO no 163, de 06 de setembro de 2005, 4a edio, Rio de Janeiro, 2005. ISBN 85-87090-88-7
Arquivo disponvel em: http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/VocMet.pdf
103. 103 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [VIM 2004] ISO, BIPM, IEC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAP, OIML,ISO VIM (Dguide 99999) International Vocabulary of Basic and General Terms in Metrology, Vocabulaire International des Termes Fondamentaux et Gnraux de Mtrologie, Revision of the 1993 edition, International vocabulary of basic and general terms in metrology (VIM), 3rd Edition, Voting Draft april 2004
104. 104 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [VIM 2003] INMETRO,Vocabulrio Internacional de termos Fundamentais e Gerais de Metrologia VIM, Resoluo do CONMETRO no 12/1988, 3a edio, Rio de Janeiro, 2003. ISBN 85-87090-90-9
Arquivo disponvel em: http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/vim.pdf
105. 105 WELMAGMetroQui BIBLIOGRAFIA [VIM 1995] ISO, BIPM, IEC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAP, OIML,International Vocabulary of Basic and General Terms in Metrology VIM, Vocabulaire International des Termes Fondamentaux et Gnraux de Mtrologie, 1995.ISBN 92-67-01075-1
106. 106 WELMAGMetroQui Smbolos matemticos
107. 107 WELMAGMetroQui Smbolos matemticos
108. 108 WELMAGMetroQui Smbolos matemticos
109. 109 WELMAGMetroQui Smbolos matemticos
110. 110 WELMAGMetroQui Smbolos matemticos