1 / 1

Discussão

SUS. PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal de Porto Alegre Hospital Materno Infantil Presidente Vargas. SÍNDROME DA BANDA AMNIÓTICA – RELATO DE CASO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Caye LM, Dutra BP,Cunha AC, Telles JAB, Medeiros ED. Objetivos

thu
Télécharger la présentation

Discussão

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. SUS PORTO ALEGRE Prefeitura Municipal de Porto Alegre Hospital Materno Infantil Presidente Vargas • SÍNDROME DA BANDA AMNIÓTICA – RELATO DE CASO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA • Caye LM, Dutra BP,Cunha AC, Telles JAB, Medeiros ED Objetivos Descrever um caso Síndrome da Banda Amniótica diagnosticado durante cesárea de urgência e relacioná-lo à revisão atualizada da literatura. Materiais e Método Revisão de prontuário médico e análise de artigos de interesse. Discussão A Síndrome da Banda Amniótica (SBA) é uma condição esporádica com prevalência de 1:1200 a 1:15000 nascidos vivos, sendo mais alta em natimortos1. Trata-se de uma patologia de origem não genética, de ocorrência ocasional na natureza, que pode ocasionar um amplo espectro deformidades nas extremidades, no corpo e na região craniofacial fetal 2,3. Associações comumente descritas na literatura incluem amputações de dedos e artelhos, sindactilia, acrosindactilia, atrofia distal, deformidades de tronco, anencefalia, encefalocele, hidrocele e lábio leporino 2,4. Em relação à etiopatogenia, a maioria dos autores relaciona esta síndrome à ruptura precoce do âmnio e oligodramnia, permitindo a formação de bandas mesodérmicas entre o cório e o feto5. O diagnóstico pré-natal é difícil e pode ser realizado através da ultra-sonografia no final do primeiro trimestre da gravidez2. O grau de deformidade e o prognóstico da doença dependem da extensão das bandas e da idade gestacional da ocorrência. Nos casos compatíveis com a vida, a liberação dos anéis constritivos constitui a base do tratamento. Relato de Caso SMV, 35 anos, feminino, branca, G6 P5, idade gestacional de 28 semanas + 5 dias avaliada por US de 13 semanas, consultou em pronto atendimento por contrações esporádicas e perda de líquido iniciada há 3 horas. Tabagista há 20 anos (20 cigarros/dia), havia realizado seis consultas de pré-natal até o momento, tendo história de vaginite durante a gestação e uso de Tinidazol e Metronidazol. Ao exame, apresentava TA 120/60 mmHg; Tax 36,5°C; AU 28 cm; BCF 130 bpm; TV médio, centrado, 1-2 cm de dilatação, bolsa protrusa; dinâmica ausente. Ecografia realizada demonstrou feto único, pélvico, com BCF e MF presentes e líquido amniótico aparentemente diminuído. Internada, paciente recebeu Ampicilina 2g EV de 6 em 6 horas e a primeira dose de Betametasona 12mg IM. Avaliação laboratorial solicitada evidenciou presença de Trichomonas vaginalis no EQU, ausência de germes na urocultura e leucocitose com desvio à esquerda no hemograma. Três horas após a internação, gestante passa a apresentar dinâmica (2/10’) e inicia-se Terbutalina 15 gotas/ minuto. Cinco horas depois, verificou-se, ao toque vaginal, colo médio, centrado, dilatação de 3 cm, bolsa íntegra e prolapsada com presença do membro inferior esquerdo do feto. O líquido amniótico estava claro e sem grumos. Foi indicada cesárea de urgência. Durante o trans-operatório foi realizado diagnóstico da Síndrome de Banda Amniótica, com anel de constrição acima das órbitas, causando impressão na pele de aproximadamente 5 mm de profundidade e malformação nasal e de membros inferiores. RN nasceu com 1120g, hipotônico e hipoativo, em regular estado geral, comíndice de Apgar 3 e 7 (1’ e 5’) e Capurro de 33 +1, foi ao óbito 5 horas após o nascimento. • Bibliografia: • 1. Bodamer AO, Popek EJ, Bacino C. Atypical presentation of amniotic band sequence. Am J Med Genet 2001; 100(2):100-2. • 2. Pardini Jr AG, Santos MA, Freitas AD. Bandas de Constrição Congênitas. Acta Ortop Bras 2001; 9(2): 3-10. • 3. Sentilhes L et al. Amniotic band syndrome: pathogegesis, prenatal diagnosis and neonatal management. J Gynecol Obstet Biol Reprod 2003; 32 (8 Pt 1): 693-704. • 4. Ben Salah M, Boujellabia H, Tiss M, Amri A et al. Amniotic band syndrome. Case report. Tunis Med 2000; 78(12): 743-5. • 5. Morovic CG, Berwart F, Varas J. Craniofacial anomalies of the amniotic band syndrome in serial clinical cases. Plast Reconstr Surg 2004 May;113(6): 1556-62.

More Related