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Contos Escolhidos de Machado de Assis

Contos Escolhidos de Machado de Assis. Machado de Assis. Poeta Romancista Contista Dramaturgo Cronista Crítico literário. Painel histórico da época vivida por Machado. Campanha abolicionista Fundação do partido republicano

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Contos Escolhidos de Machado de Assis

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Presentation Transcript


  1. Contos Escolhidos de Machado de Assis

  2. Machado de Assis Poeta Romancista Contista Dramaturgo Cronista Crítico literário

  3. Painel histórico da época vivida por Machado • Campanha abolicionista • Fundação do partido republicano • Escola de Recife ( divulgadora das ideias de Augusto Comte, Evolucionismo e Cientificismo)

  4. Divisão da obra de Machado de Assis Romântica • Helena • Iaiá Garcia • Ressurreição • A mão e a luva Realista • Memórias póstumas de Brás Cubas • Dom Casmurro • Quincas Borba • Memorial de Aires • Esaú e Jacó

  5. A Carteira • Enredo: Honório, um homem que tem uma divida de quatrocentos e tantos mil-réis, encontra no chão uma carteira cheia de dinheiro. O advogado passa por um período difícil da vida em relação às suas finanças. Este vive o dilema entre ficar com o dinheiro e saldar suas dívidas e sobre o fato de esse dinheiro não lhe pertencer, mas a outra pessoa. Descobre que a carteira é de um amigo chamado Gustavo. A carteira tem bilhetinhos que Honório não chega a ler. Ao chegar em casa, Honório encontra com o amigo Gustavo e este se sente aliviado por ter a carteira de volta, especialmente devido a alguns bilhetinhos que estão nela.

  6. Trecho: “Então Gustavo sacou novamente a carteira, abriu-a, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o outro não quis abrir nem ler, e estendeu-o a D. Amélia [...] ”. Além da ironia que surge do conflito moral presente no conto, o desfecho traz uma ironia que irrita os leitores pelo fato de sua ética tê-lo prejudicado.

  7. Responda rápido • O dinheiro da carteira iria ajudar de alguma forma Honório, caso este decidisse se apoderar dela? • Honório contou o dinheiro da carteira? • Pode-se afirmar que o conto baseia-se em um dilema moral? Qual? • Qual a grande ironia do conto? • Machado caracteriza-se também por sua descrição psicológica das personagens. Como eram Honório, D. Amélia e Gustavo?

  8. Respostas... • Sim, pois embora não confessasse, Honório estava endividado. • Sim, mas depois de muita relutância. • Sim, o conto baseia-se na indecisão de Honório quanto a ficar ou não com a carteira, já que ele a achara e ninguém que soubesse que a carteira não era dele o tinha visto pegá-la. • Honório não ter olhado os bilhetes que estavam na carteira, o fato de sua ética tê-lo prejudicado. • Honório era orgulhoso, bom pai de família, escrupuloso. D. Amélia era esbanjadora, infiel. Gustavo era hipócrita, desleal.

  9. Ideias de Canário • Enredo: Trata de um homem que chega a uma loja e compra um canário cuja linguagem pode ser compreendida. O canário muda de opinião acerca do mundo sempre que o espaço em que vive é mudado. Um conto excepcional, principalmente para a época. Num tempo em que se cultuavam com fé quase sacra a ciência da época e o racionalismo, eis que este canário subverte a cabeça de um típico erudito da época.

  10. Trecho : “Falei ao canário com ternura, pedi-lhe que viesse continuar a conversação, naquele nosso mundo composto de um jardim e repuxo, varanda e gaiola branca e circular. — Que jardim? que repuxo? — O mundo, meu querido. — Que mundo? Tu não perdes os maus costumes de professor. O mundo, concluiu solenemente,é um espaço infinito e azul, com o sol por cima. ”

  11. Responda rápido • Que figura de linguagem Machado utiliza ao dizer que o canário “Era o último passageiro de algum naufrágio”? • A visão de mundo canário muda várias vezes, mas o que há em comum nessas visões? • O que o narrador quis dizer com a expressão “Todo eu era canário”? • Que ironia fica subentendida com a última fala do canário?

  12. Respostas... • Metáfora. • Em todas elas o canário aparece como dono do mundo. • Que todo o seu tempo e seus pensamentos eram voltados para o canário. • Que podemos negar ideias que consideramos ultrapassadas a ponto de descrer que tais ideias existam.

  13. Um Homem Célebre • Enredo: Seria quase desolador, se não fosse a mão de Machado. Nem por isso deixa de nos infiltrar um sentimento de desproteção diante do Destino. É a história do maestro Pestana, popular autor de polcas, e sua obsessão por compor grandes obras clássicas.

  14. Trecho : “Contentou-se da missa rezada e simples, para ele só. Não se pode dizer se todas as lágrimas que lhe vieram sorrateiramente aos olhos, foram do marido, ou se algumas eram do compositor. Certo é que nunca mais tornou ao Réquiem.”

  15. Responda rápido • Podemos dizer que Pestana não era realizado em sua profissão? Por quê? • Pestana era um homem sério? Que passagem do conto revela isso? • O que Pestana planejou para o a1° aniversário de morte de sua esposa? Seus planos se concretizaram? • Que ironia Machado faz à política brasileira da época?

  16. Respostas... • Sim, pois ele ambicionava compor uma obra clássica, mas só compunha polcas. • Sim. O último parágrafo do conto comprova essa verdade. • A apresentação de um Réquiem. Não houve essa apresentação, pois ele não havia terminado a obra. • A alternância de poder entre liberais e conservadores

  17. Um Apólogo • Enredo: Na estrutura, um apólogo, bastante peculiar dentro da obra de Machado. A ironia é a mesma de suas grandes histórias, mas, aqui, posta em ação num conto simples, bastante popular.

  18. Trecho: “Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe: — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.”

  19. Responda rápido... • Quem nós podemos considerar como “vencedora” do embate entre a agulha e a linha?

  20. Respostas... • A linha, pois ela vai ao baile no corpo da baronesa, enquanto a agulha volta para a caixinha de costura.

  21. A Chinela Turca • Enredo: A história se passa na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1850. O bacharel Duarte prepara-se para ir a um baile, onde encontrará uma jovem com quem está a namorar há pouco tempo, quando lhe anunciam a visita do major Lopo Alves, velho amigo da família. Causa-lhe horror a visita àquela hora. O major vem lhe dar a notícia de que acabara de escrever um drama. O bacharel custa a crer que isso realmente estava acontecendo com ele, naquela hora da noite, só pensava em Cecília.

  22. Trecho: “- Paixões fortes, não? - Fortíssimas. Que horas são? - Deram duas agora mesmo. Duarte acompanhou o major até à porta, respirou ainda uma vez, apalpou-se, foi até à janela. Ignora-se o que pensou durante os primeiros minutos; mas, a cabo de um quarto de hora, eis o que ele dizia consigo: - Ninfa, doce amiga, fantasia inquieta e fértil, tu me salvaste de uma ruim peça com um sonho original, substituíste-me o tédio por um pesadelo: foi um bom negócio. Um bom negócio e uma grave lição: provaste-me ainda uma vez que o melhor drama está no espectador e não no palco. ”

  23. Responda rápido... • O bacharel Duarte ficou feliz com a visita de Lopo Alves? Por quê? • O bacharel Duarte chegou a ler o drama de Lopo Alves? • Duarte ficou feliz ou triste com o pesadelo que teve?

  24. Respostas... • Não, pois ele estava indo a um baile onde veria Cecília, uma moça de quem ele gostava. • Não, pois dormiu. • Feliz. O trecho “- Ninfa, doce amiga, fantasia inquieta e fértil, tu me salvaste de uma ruim peça com um sonho original, substituíste-me o tédio por um pesadelo: foi um bom negócio. ” confirma isso.

  25. O Espelho • Enredo: Um dos contos mais conhecidos e discutidos de Machado de Assis, que tem como subtítulo Esboço de uma nova teoria da alma humana: "Cada criatura humana traz duas almas consigo; uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro"... E desse preâmbulo se desenvolve a história do alferes Jacobina e de sua intrigante (e perturbadora) aventura diante de um espelho...

  26. Trecho: “Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo. ”.

  27. Responda rápido • O que o narrador quer dizer com a afirmação “O alferes eliminou o homem.”? • O que significa a diferença entre a imagem vista no espelho sem a farda e, depois, com a farda?

  28. Respostas... • Que o fato de ele ter sido engrandecido através dos elogios das outras pessoas, fê-lo sentir-se apenas alferes, como se a sua humanidade fosse suprimida por sua profissão. • Significam a visão que o narrador tinha de si mesmo: sem a farda ele era difuso, como se não fosse real; com a farda ele se tornava importante, real.

  29. A Cartomante • Enredo: Machado, que em muitas de suas crônicas ironizou a crença em videntes, leitores de mão etc., põe aqui a ironia do destino em ação para contar essa história, uma de suas mais populares.

  30. Trecho: “Hamlet observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras.  - Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade... - Errou! interrompeu Camilo, rindo. - Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não ria... ”

  31. Responda rápido... • O conto acima aborda uma das temáticas recorrente na obra de Machado de Assis: a traição. Camilo, o amante, conhecia o marido de Rita? • Nesse conto há algum trecho que contenha uma tensão psicológica? Qual?

  32. Respostas... • Sim. Camilo até mesmo visitava a casa de Rita. • Sim. Quando Camilo recebe o bilhete do marido de sua amante, há um momento de tensão psicológica.

  33. Noite de Almirante • Enredo: Leve, divertido. O marujo Deolindo Venta-Grande retorna à cidade, depois de meses no mar, e todos o parabenizam pela noite de almirante que irá ter com a sua Genoveva, a fogosa moça que prometeu esperá-lo fielmente. Só que nada corre como ele previa.

  34. Trecho : “A verdade é que o marinheiro não se matou. No dia seguinte, alguns dos companheiros bateram-lhe no ombro, cumprimentando-o pela noite de almirante, e pediram-lhe notícias de Genoveva, se estava mais bonita, se chorara muito na ausência, etc. Ele respondia a tudo com um sorriso satisfeito e discreto, um sorriso de pessoa que viveu uma grande noite. Parece que teve vergonha da realidade e preferiu mentir. ”.

  35. Responda rápido • Como seria, no contexto, uma “noite de almirante”? • Deolindo teve a “noite de almirante” pela qual esperava? • Que explicação Genoveva deu ao almirante? • Que crítica social Machado deixa evidente no desfecho da narrativa?

  36. Respostas... • Com “ceia, viola e os braços de Genoveva”, ou seja, boa comida, boa música e a companhia da mulher amada. • Não seus planos foram frustrados, pois Genoveva estava vivendo com outro homem. • Simplesmente que seu coração havia mudado. Mais uma vez, Machado ressalta a volubilidade da alma humana. • O uso de máscaras, no caso, da mentira, utilizadas pelas pessoas para ocultar suas frustrações.

  37. O Alienista • Enredo: Um dos mais populares contos de Machado de Assis. Ambientado em Itaguaí - interior do Estado do Rio de Janeiro - e numa época indefinida, mais para o final do século XVIII ou começo do XIX, é um raro exemplo de Machado, que escapa de seu habitual confinamento a uma área restrita da cidade do Rio de Janeiro, como ambientação de suas histórias. O Dr. Simão Bacamarte submete a vila de Itaguaí ao terror - parodiando a repressão que se seguiu à Revolução

  38. Francesa -, construindo por lá a Casa Verde, e internando nela quantos acha que estão privados da razão. Toda a história pode ser lida como uma farsa, em que a ciência ou a pretensão à racionalidade e à Razão são ridicularizadas. O final desta peça divertida é absolutamente surpreendente. Simão Bacamarte, pelo rigor com que cumpre, inclusive em relação a si mesmo, seus preceitos científicos, é um exemplo de integridade - o que é decisivo, para ele, em seu autodiagnóstico, no desfecho da história.

  39. Trecho: “As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia. —A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo.”

  40. Responda rápido... • Por que o leitor “desconfia” do conto de Machado desde o começo do texto? • Qual o objetivo de Simão quando chega em Itaguaí? • A população da cidade via com bons olhos a chegada do médico? • O que Simão Bacamarte conclui sobre si no final da história?

  41. Respostas... • Porque é meio incoerente o fato de um médico tão bem conceituado em Portugal decidir “esconder-se” em Itaguaí, uma cidade pequena. • Descobrir o limite entre loucura e razão. • Simão foi recebido na cidade como um herói, mas algumas atitudes do médico causaram a raiva da população. • Que ele é o único louco que existe na cidade.

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