1 / 23

A dimensão política do Currículo

A dimensão política do Currículo. Jesus Maria Sousa Universidade da Madeira. A dimensão política do Currículo. Objectivo geral : Perspectivar o Currículo de uma forma crítica, na sua relação com a Ideologia, a Cultura e o Poder Objectivo específico :

vail
Télécharger la présentation

A dimensão política do Currículo

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A dimensão política do Currículo Jesus Maria Sousa Universidade da Madeira

  2. A dimensão política do Currículo Objectivo geral: Perspectivar o Currículo de uma forma crítica, na sua relação com a Ideologia, a Cultura e o Poder Objectivo específico: Reconhecer a dimensão política do Currículo

  3. Porquê teorias e não teoria do Currículo? “Je conçois les théories scientifiques comme autant d’inventions humaines, comme des filets créés par nous et destinés à capturer le monde.” K. Popper

  4. A ilusão da neutralidade do Currículo Johann Friedrich Herbart – pai da pedagogia científica John Dewey The absolute curriculum (1900) The curriculum in elementary education (1901) The child and the curriculum (1902)

  5. A ilusão da neutralidade do Currículo Franklin Bobbitt The Curriculum (1918) How to make a curriculum (1924) Emergência desta área como objecto específico de estudo e pesquisa

  6. A ilusão da neutralidade do Currículo Racionalização Escolarização de massas “Administração científica” de Taylor Carácter instrumental Máximo de eficácia e mínimo de custos Lógica empresarial Ralph Tyler Basic principles of curriculum and teaching(1949) Obsessão pelos objectivos

  7. A ilusão da neutralidade do Currículo Hilda Taba Curriculum Development – Theory and Practice(1962) Rationale Tyler Teoria linear e prescritiva de instrução Especificação de comportamentos Robert Mager Benjamin Bloom Pedagogia por Objectivos Joseph Schwab

  8. A perspectiva crítica do Currículo Currículo, como resultado de determinada selecção feita por quem detém o poder. “As teorias tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e adaptação. As teorias críticas são teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical.” T. T. Silva Teorias: portadoras de uma determinada visão do mundo “A ideia geral de reunir multidões de estudantes (matéria-prima) destinados a ser processados por professores (operários) numa escola central (fábrica) foi uma demonstração de génio industrial.”A. Toffler

  9. Louis Althusser Idéologie et appareils idéologiques d’État (1970)

  10. Louis Althusser Ideologias e ideologia “Ideologia” actua de forma inconsciente (Freud e Lacan). Mecanismo de defesa que nos impede de encarar de frente a exploração, a opressão e a dominação, alienando-nos dessa realidade. Aparelhos repressivos e ideológicos do Estado Continuum de práticas em que todos participam, mesmo os dos grupos e das classes sociais mais desfavorecidas, sendo assim mais complicada a tarefa de reacção contra a opressão e a dominação.

  11. Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron

  12. Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron Les Héritiers, les étudiants et la culture (1964) La réproduction. Éléments pour une théorie du système d’enseignement (1970) La distinction. Critique sociale du jugement (1979) Sistema económico/Sistema cultural ou simbólico Habitus Violência simbólica “All pedagogic action is, objectively, symbolic violence insofar as it is the imposition of a cultural arbitrary by an arbitrary power.”

  13. Christian Baudelot e Roger Establet L’école capitaliste en France (1971) Conformidade a papéis de submissão e subordinação, no caso dos filhos das classes trabalhadoras. Promoção de atitudes de controlo e liderança, nos filhos das classes detentoras dos meios de produção.

  14. Samuel Bowles e Herbert Gintis Schooling in capitalist America (1976) “The correspondence between the social relation of schooling and work accounts for the ability of the educational system to produce an amenable and fragmented labour force. The experience of schooling, and not merely the content of formal learning, is central to this process.” Currículo oculto

  15. Paulo Freire Teoria sociológica de Karl Mannheim. Correntes do pensamento filosófico contemporâneo: existencialismo, fenomenologia, dialéctica hegeliana e materialismo histórico. Filosofia e antropologia cristãs. Educação como prática da liberdade (1967) Pedagogy of the Oppressed (1971), traduzido para Pedagogia do Oprimido (1975)

  16. Paulo Freire Sujeito que age sobre o mundo, podendo transformá-lo; por mais ignorante que seja, ou por mais mergulhado que se encontre na “cultura do silêncio”, ele, Sujeito, tem a capacidade de olhar para o mundo de uma forma crítica, em encontro “dialógico” com o outro. As questões principais de educação não são pedagógicas, mas sim políticas. Educação problematizadora e não bancária (transmissão como depósito): instrumento de organização política dos oprimidos.

  17. NSE – Michael Young Knowledge and Control: New Directions in the Sociology of Education (1971) Conhecimento e controlo: contra as grandes narrativas. Relações de poder entre as diversas disciplinas e áreas de saber: Porquê umas com mais prestígio do que outras? Porquê umas com maior carga horária do que outras? Porquê umas com avaliação formal e não outras? Que interesses de classe, profissionais e institucionais, nesse jogo de poder?

  18. NSE – Esland e Keddie Fenomenologia sociológica e interaccionismo simbólico. Escola como microcosmo social onde os significados se constróem. Através do processo de significação, cada qual constrói a sua posição de sujeito e posição social, a identidade cultural e social do seu grupo, procurando construir as posições e as identidades de outros indivíduos e de outros grupos.

  19. Reconceptualização curricular – 1ª fase William Pinar James MacDonald, Dwayne Huebner, Maxine Greene Michael Apple, Henry Giroux Criatividade, artes e humanidades, valores espirituais e estéticos, ligados a uma perspectiva mais de índole pessoal e intersubjectiva do que política. Concepções fenomenológicas, hermenêuticas, psicanalíticas e autobiográficas. I Conferência sobre Currículo em Nova Iorque (1973)

  20. Reconceptualização curricular – 2ª fase Vertente mais política

  21. Michael Apple Ideology and Curriculum (1979) Education and Power (1985) Teachers and Texts (1988) Official Knowledge (1993) Democratic Schools (1995) Cultural Politics and Education (1996) “The ideals of education, whether men are taught to teach or to plow, to weave or to write, must not be allowed to sink into sordid utilitarianism. Education must keep broad ideals before it and never forget that it is dealing with souls and not with dollars.” Resistência

  22. Henry Giroux Debate pós-moderno Modelo europeu de cultura e de civilização Os “estudos culturais”: questões do multiculturalismo, da raça, da identidade, do poder, do conhecimento, da ética e do trabalho S. Aronowitz, A. Penna, W. Pinar, R. Simon, P. McLaren… Nova cultura pós-moderna Cultura popular

  23. Leitmotiv: a dimensão política do Currículo Numa escola que se pretende democrática e aberta à diversidade social e cultural como a nossa, considero que é urgente “lermos” o currículo já não como aquela área simplesmente técnica, ateórica e apolítica, com a única função de organizar o conhecimento escolar, nem como aquele instrumento ingenuamente puro e neutro, despojado de intenções sociais, que procura estudar os melhores procedimentos, métodos e técnicas de bem ensinar. Não O currículo é um artefacto político que interage com a ideologia, a estrutura social, a cultura e o poder.

More Related