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LITERATURA

LITERATURA. Monitora : Sara S. Almeida Gurupi, Setembro de 2011. Teoria Literária - Arte, Literatura e Expressividade Noções Básicas:. O que é arte? “ Arte é uma maneira de dizer para os outros como você vê as coisas, os fatos, o mundo..., ou até eles mesmos”. “Arte é expressão”.

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Presentation Transcript


  1. LITERATURA Monitora: Sara S. Almeida Gurupi, Setembro de 2011

  2. Teoria Literária - Arte, Literatura e ExpressividadeNoções Básicas: • O que é arte? “ Arte é uma maneira de dizer para os outros como você vê as coisas, os fatos, o mundo..., ou até eles mesmos”. “Arte é expressão”. • Características: • Transformadora • Constrói-se de leituras e releituras • Temática - Intertextual • Pode imitar a vida

  3. Teoria Literária - Arte, Literatura e ExpressividadeNoções Básicas: • O que é literatura? “Arte literária é mimese (imitação); é a arte que imita pela palavra.” (Aristóteles,séc.IV a.C.)  “A Literatura, como toda arte,é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros,e com os quais ela toma corpo e realidade”. (Afrânio Coutinho, 1978) Assim: • Literatura como imitação da realidade; • Manifestação artística; • A palavra como matéria-prima; • Manifestação da expressividade humana

  4. Teoria Literária - Arte, Literatura e ExpressividadeNoções Básicas:

  5. Teoria Literária - Conceitos e Manifestações “ A Literatura é a linguagem carregada de significado”. • Ezra Pound Sendo assim um literato deve buscar uma expressão formal que contenha: • Ritmo • Estilo • Forma • Figuras de linguagem Todo literato tem uma função social definida, sua principal função é a de servir como agente conscientizador, um transmissor de emoções, de estilo e, portanto, um modificador cultural.

  6. Teoria Literária - Conceitos e Manifestações Diferenças entre um texto literário e um texto não-literário: Texto 1: A ROSA DE HIROXIMA Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas como rosas cálidas mas oh não se esqueçam Da rosa, da rosa Da rosa de Hiroxima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada. - Vinícius de Moraes

  7. Teoria Literária - Conceitos e Manifestações Texto 2: “Uma nuvem colossal em forma de cogumelo sobre a cidade japonesa de Hiroxima assinala a morte de 80 mil de seus habitantes – vítimas do primeiro ataque nuclear do mundo, em 6 de agosto de 1945. O lançamento da bomba, uma das duas únicas do arsenal americano, foi feito para forçar os japoneses à rendição. Como não houve resposta imediata, os americanos lançaram outro “artefato” remanescente sobre Nagasaqui e os russos empreenderam a prometida invasão à Manchúria. Uma semana depois, o governo japonês concordou com os termos da rendição e a capitulação formal foi assinada em 2 de setembro.” (“A sombra dos ditadores”, História dos ditadores, 1993, p.88)

  8. Teoria Literária - Gêneros Literários Definição: Conjuntos de elementos semânticos, estilísticos e formais utilizados pelos autores em suas obras, para caracterizá-las de acordo com a sua visão da realidade e o público a que se destinam. Divisões: • Lírico: sentimental, poético • Épico: revela fatos históricos, heróicos e mitológicos, verso. • Narrativo: envolve personagens e seus atos, prosa • Dramático: teatral, verso ou prosa

  9. Teoria Literária - Gêneros Literários Gênero Lírico: é a manifestação literária em que predominam os aspectos subjetivos do autor. É, em geral, a maneira de o autor falar consigo mesmo ou com um interlocutor particular (amigo, amante, fantasia, elemento da natureza, Deus...). É escrito em 1ª pessoa do singular. Texto 3: Súplica cearense “Oh! Deus, perdoe esse pobre coitado que de joelho rezou um bocado pedindo pra chuva sem para. Oh! Deus, será que o senhor se zangou e só por isso o sol se arretirou fazendo cair toda chuva que há. [...]” - Gordurinha e Nelinho

  10. Teoria Literária - Gêneros Literários Gênero Épico: apresenta-se estruturalmente em forma de verso e, apresenta uma sequência narrativa de fatos ocorridos no passado, com predomínio em 3 ª pessoa. O narrador fala do passado. Texto 4: Os Lusíadas Canto 2 Estrofe 25 Em vendo o mensageiro, com jucundo Rosto, como quem sabe à língua hispana, Lhe disse: - Quem lhe te trouxe a estouro mundo, Tão longe da pátria lusitana? Abrindo, lhe responde, o mar profundo Por onde nunca veio gente humana; Vimos buscar do Indo a grão corrente, Por onde a lei divina se acrescente.

  11. Teoria Literária - Gêneros Literários Gênero Narrativo: se origina do épico, no qual se enquadram as narrativas em prosa, são elas o conto, a crônica, a novela e o romance. Narrativas curtas: • Conto • Crônica • Novela Narrativas Longas: • Romances

  12. Teoria Literária - Gêneros Literários Gênero Dramático: pode ocorrer em verso ou em prosa, tendo a intenção clara de ser encenado, ou mesmo, representado em atos dramaturgia dando vida aos personagens. Pode ser: • Tragédia; • Comédia; • Drama; • Auto.

  13. Teoria Literária - Recursos Literários • Versificação: é o estudo de recursos musicais utilizados na construção de textos poéticos. De acordo com o número de verso as estrofes podem ser: • Monóstico; • Dístico; • Terceto; • Quadra ou quarteto; • Quintilha; • Sexteto ou sextilha; • Sétima ou septilha; • Oitava; • Nona; • Décima.

  14. Teoria Literária - Conceitos e Manifestações Composição de trabalhos artísticos em prosa ou verso. Estuda obras, movimentos e manifestações literárias.

  15. História da Literatura - Escolas Literárias Painel Cronológico PORTUGAL Era Medieval • Trovadorismo (séc. XII ao XIV) • Humanismo (séc. XV e início do XVI) Era CLássica • Classicismo/ Maneirismo (séc. XVI) • Barroco (séc. XVII) • Neoclassicismo-Arcadismo (séc. XVIII) Era Romântica • Romantismo (séc. XIX - 1ª metade) • Realismo/Naturalismo/Parnasianismo/ Simbolismo (séc. XIX - 2ª metade) • Modernismo (séc. XX) • - 1ª Geração (1915 - 1927): Orfismo • - 2ª Geração (1927 - 1940): Presencismo • - 3ª Geração (1940 - ?): Neo-Realismo BRASIL Era Colonial • Escritos de Formação* (séc. XVI) • Escritos de Informação* (séc. XVI) • Barroco (séc. XVII) • Neoclassicismo-Arcadismo (séc. XVIII) Era Nacional • Romantismo (séc. XIX - 1ª metade) • Realismo/Naturalismo/Parnasianismo/ Simbolismo (séc. XIX - 2ª metade) • Pré-Modernismo* (início do séc. XX) • Modernismo (séc. XX) • - 1ª Geração (1922 - 1930) • - 2ª Geração (1930 - 1945) • - 3ª Geração (1945 - ?) *Nãoconstituemescolaliterária

  16. História da Literatura - Escolas Literárias Trovadorismo Panorama Geral • Primeira manifestação literária da língua portuguesa; • Surgiu: século XII; • Idioma: galego-português • Marco inicial: “Cantiga da Ribeirinha” – Paio Soares de Taveirós, 1198; • Manifestações: Cantigas, reunidas em coletâneas denominadas “Cancioneiros”; • Principais cancioneiros: • O Cancioneiro da Ajuda; • O Cancioneiro da Vaicatina; • O Cancioneiro da Biblioteca Nacional ou Cancioneiro Colocci-Brancutti.

  17. História da Literatura - Escolas LiteráriasTrovadorismo Produção Literária Novelas de cavalaria Prosa Trovadoresca Livros de linhagens Cronicões Cantigas de Amor Poesia Lírica Cantigas de Amigo Poesia Trovadoresca Cantigas de Escárnio Poesia Satírica • Principais autores: • D. Dinis • Paio Soares Taveiros • Martin Codax • Fernando Esguio • Airas Nunes de Santiago • João Garcia • D. Afonso Mendes de Besteiros • João Zorso Cantigas de Maldizer

  18. História da Literatura - Escolas LiteráriasTrovadorismo Poesia Lírica Cantiga de Amor • Eu - lírico masculino; • Motivo literário principal: sofrimento amoroso; • Ocorrência de amor cortês e convencionalismo. Cantiga de Amigo • Eu - lírico feminino; • Há presença de musicalidade; • Motivo literário principal: existência do lamento da donzela cujo “amigo” partiu; • Ocorrência do amor natural e espontâneo.

  19. História da Literatura - Escolas LiteráriasTrovadorismo Poesia Sátirica Cantiga de Escárnio • Presença de crítica indireta, na qual, a pessoa satirizada não é identificada; • Linguagem trabalhada; • Ocorre presença de ironia. Cantiga de Maldizer • Presença de crítica direta , na qual, a pessoa satirizada é identificada; • Linguagem agressiva; • Há incidência de zombaria.

  20. História da Literatura - Escolas LiteráriasHumanismo ou Pré-Renascimento Panorama geral • Contexto Histórico: Século XV (1418 – 1527) • Fim da Idade Média • Teocentrismo⇨ Antropocentrismo • Dualidade: Fé e Razão • Feudalismo ⇨ Absolutismo (Poder Real) • Mecenato • Consolidação do Estado Nacional Português • Transição da Id. Média para o Renascimento “Homem tornou-se a medida de todas as coisas”

  21. História da Literatura - Escolas Literárias Humanismo ou Pré-Renascimento Produção Literária Prosa Crônicas Históricas de Fernão Lopes Poesia Poesia palaciana Teatro Teatro popular, Gil Vicente

  22. História da Literatura - Escolas Literárias Humanismo ou Pré-Renascimento Produção Literária • Poesia palaciana • Encontro entre velho e do novo; • Separação entre poesia e música; • Gosto pelo Paradoxo e pela Antítese; • Lirismo amoroso: amor cortês, súplica mortal, coita; • A mulher é carnal, adquire graças físicas e sensoriais, contrariando a maioria dos trovadores medievais. • Poemas satíricos (às vezes pornográficos). Principais autores: • Garcia de Resende; • João Ruiz de Castelo Branco; • Nuno Pereira; • Fernão Pereira; • Conde Vimioso; • Aires Teles; • Diogo Brandão; • Gil Vicente; • Sá de Miranda.

  23. História da Literatura - Escolas Literárias Humanismo ou Pré-Renascimento Produção Literária O teatro Popular e Bilíngue de Gil Vicente • Teatro: gênero dramático; • Expressa sua fé mas não esquece a razão; • Prega um cristianismo mais humanizado; • Obra com missão moralizante e reformadora • Peças de fundo religioso e sátirico; • Crítica social impiedosa; • Abusa dos trocadilhos, grosserias, ditos populares e até obscenidades.

  24. História da Literatura - Escolas LiteráriasClassicismo • Contexto histórico Mundial • Crise da Igreja. • Expansão marítima. • Mercantilismo. • Absolutismo monárquico. • Reforma protestante • Contexto histórico português • Conquista do norte da África; • Caminho marítimo para as Índias; • Descobrimento do Brasil; • Monopólio do Poder político e econômico do rei;

  25. História da Literatura - Escolas LiteráriasClassicismo • Características • Imitação dos autores clássicos gregos e romanos da antigüidade; • Uso de uma linguagem sóbria, simples, sem excesso de figuras literárias; • Busca da universalidade e impessoalidade. • Predomínio da razão sobre os sentimentos; • “O doce estilo novo; • Uso da mitologia; • Idealismo; • Amor Platônico;

  26. História da Literatura - Escolas LiteráriasClassicismo Produção literária

  27. História da Literatura - Escolas LiteráriasClassicismo Luís Vaz de Camões

  28. História da Literatura - Escolas LiteráriasClassicismo Características da obra Escrita em verso • É uma epopéia O assunto é grandioso Usa linguagem solene • Teve forte influência do modelo literário utilizado por Homero na “Ilíada” e “Odisséia”; • Compõem-se de 1102 estrofes e 8816 versos; • Narra os feitos heróicos do portugueses, também chamados de lusitanos.

  29. Literatura - Questionário 01) (UERJ-2002) Observe atentamente os dois trechos transcritos a seguir: ...o objetivo da poesia (e da arte literária em geral) não é o real concreto , o verdadeiro, aquilo que de fato aconteceu, mas sim o verossímil, o verdadeiro que pode acontecer, considerado na sua universalidade. SILVA, Vitor M. de A. Teoria da literarura. Coimbra: Almedina, 1982. Verossímil. 1 Semelhante à verdade; que parece verdadeiro. 2. Que não repugna à verdade, provável. FERREIRA, A. B. de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986 A partir da leitura de ambos os fragmentos, pode-se deduzir que a obra literária tem o seguinte objetivo: Opor-se ao real para afirmar a imaginação criadora. Anular a realidade concreta para superar contradições aparentes. Construir uma aparência de realidade para expressar dado sentido. Buscar uma parcela representativa do real para contestar sua validade.

  30. Literatura - Questionário 02) (UNIR-RO) Em relação à poesia trovadoresca, pode-se dizer que: A cantiga de amigo, expressão do amor masculino, tem sua origem na Península Ibérica. A produção poética dos trovadores encontra-se reunida no Cancioneiro da Vaticana. Além da poesia lírica dos trovadores, também se destacam as cantigas de escárnio e as cantigas de maldizer. D. Dinis, o rei trovador, compôs: cantigas de amor, cantigas de amigo, cantigas de escárnio, cantigas de maldizer. As cantigas de amor possuem várias espécies, como: barcarola, marinha, alba, serena, pastorela e cantiga de romaria.

  31. Literatura - Questionário 03) (FUVEST) Caracteriza o teatro de Gil Vicente: A revolta contra o Cristianismo. Obra escrita em prosa. A elaboração requintada dos quadros e cenários apresentados. A preocupação com Homem com e com a Religião. A busca de conceitos universais.

  32. Literatura - Questionário 04) (FIESL-SP) Em Os Lusíadas, Camões: Narra as viagens de Vasco da Gama às Índias. Tem por objetivo criticar a ambição dos navegantes portugueses que abandonaram a pátria à mercê dos inimigos para buscar ouro e glória em terras distantes. Afasta-se dos modelos clássicos, criando a epopéia lusitana, um gênero inteiramente original na época. Lamenta que, apesar de ter dominado os mares e descoberto novas terras, Portugal acabe subjugado pela Espanha. Tem como objetivo elogiar a bravura dos portugueses e o faz por meio da narração dos episódios mas valiosos da colonização brasileira.

  33. Literatura - Questionário 05) Sobre o Humanismo, identifique a alternativa falsa:a) Em sentido amplo, designa a atitude de valorização do homem, de seus atributos e realizações.b) Configura-se na máxima de Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”.c) Rejeita a noção do homem regido por leis sobrenaturais e opõe-se ao misticismo.d) Designa tanto uma atitude filosófica intemporal quanto um período especifico da evolução da cultura ocidental.e) Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó e ao pó retornará, e de que só a transcendência liberta o homem de seu insignificância terrena.

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