1 / 33

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC. CENTRO DE CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO – CCA/ESAG.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC. CENTRO DE CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO – CCA/ESAG. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DISCIPLINA: SISTEMAS DE ACCOUNTABILITY. PROFESSORA: PAULA SCHOMMER. ACADÊMICAS: CHAIANE DAL MAGO, DAIANA PRIGOL BONETTI E MAIARA LAIS MARCON.

vidar
Télécharger la présentation

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC. CENTRO DE CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO – CCA/ESAG.

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC. CENTRO DE CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO – CCA/ESAG. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DISCIPLINA: SISTEMAS DE ACCOUNTABILITY. PROFESSORA: PAULA SCHOMMER. ACADÊMICAS: CHAIANE DAL MAGO, DAIANA PRIGOL BONETTI E MAIARA LAIS MARCON. DEMOCRACIA, AVALIAÇÃO E ACCOUNTABILITY: a avaliação de políticas públicas como instrumento de controle democrático Ricardo Ceneviva e Marta Ferreira Santos Farah

  2. QUALIDADE DA DEMOCRACIA Relação entre a qualidade das ações do governo e os controle e incentivos a que estão submetidos os governantes e a burocracia Guilherme O’Donnell: “déficit de accountability dos sistemas políticos”

  3. CONTROLE RESPONSABILIZAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS A PARTIR DE SUAS INTERSECÇÕES COM A REFORMA DO ESTADO

  4. Importância da criação de novos mecanismos de controle das ações do Poder Público: • Deficiência do processo eleitoral como mecanismo de responsabilização dos governantes; • Papel fundamental que estes instrumentos de fiscalização e controle democrático podem desempenhar na qualidade da gestão pública.

  5. Formas de controle democrático não-eleitoral: • Mecanismos de controle social; • Mecanismos de controle da administração pública pelos resultados das políticas e dos programas governamentais. A avaliação de políticas públicas e programas governamentais é vista não apenas como um instrumento de gestão, mas sobretudo como um meio para auferir o desempenho e estabelecer os parâmetros para a prestação de contas da burocracia e dos governantes.

  6. Preocupação central do artigo: Investigar e descrever como a implantação e a institucionalização do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo e do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo têm contribuído para a criação ou para ampliação de mecanismos de responsabilização dos agentes públicos – sejam estes governantes ou burocratas – pelos seus atos ou omissões na condução das políticas e programas governamentais.

  7. Pergunta orientadora: A introdução desses instrumentos de avaliação tem gerado maior difusão de informações e contribuído para a adoção de procedimentos de prestação de contas e responsabilização? Ou ainda, tais instrumentos são utilizados para o estabelecimento de meios de controle externo na gestão dessa políticas e programas no Estado de São Paulo?

  8. Metodologia utilizada: • Analisar de maneira comparada as contribuições que a implantação do SARESP e do SMA do programa DST/AIDS tem trazido para o incremento da transparência administrativa e para o estabelecimento ou ampliação dos mecanismos de responsabilização dos agentes públicos incumbidos da política de educação fundamental e do programa DST/AIDS no Estado de São Paulo. • Caráter eminentemente exploratório e descritivo, tendo como objetivo o desenvolvimento de hipóteses e proposições a respeito da relação entre avaliação e accountability – ESTUDOS DE CASO! • Ambos os programas são analisados como políticas públicas em si e não como apenas uma etapa de um policycycle.

  9. A hipótese defendida é que a ampliação da transparência administrativa e a responsabilização dos agentes públicos não apenas relacionam-se com as características próprias da avaliação, sobretudo com as formas de apresentação e divulgação dos dados e dos resultados das avaliações, mas também dependem da atuação dos atores interessados na sua gestão e nas políticas públicas a que se referem os sistemas de avaliação.

  10. Casos que atendessem as seguintes condições: • Sistemas de avaliação de políticas ou programas públicos permanentes e institucionalizados; 2. Sistemas de avaliação que fosse, metodologicamente, semelhantes um ao outro, principalmente no que concerne ao objeto da avaliação, ao agente avaliador e ao uso da avaliação; 3. A política ou programa avaliado deveria, imperiosamente, gozar de um caráter suprapartidário, mas dispor de status de “política de Estado”; 4. Deu-se preferência a políticas ou programas governamentais que partilhassem arranjos institucionais não muito dessemelhantes.

  11. Embora os sistemas de avaliação apresentem uma série de semelhanças metodológicas, administrativas e institucionais, quando se analisa o seu papel no aumento da transparência e no fortalecimento de mecanismo de accountability, percebe-se que seus efeitos são bastante diversos. Os autores defendem que a ampliação da transparência dos atos do poder público e a accountability dos governantes e burocratas, via implantação dos sistemas de avaliação, depende, sobretudo, da atuação dos atores interessados nas políticas, mas também, e de forma importante, de características próprias dos sistemas de avaliação, principalmente das formas de apresentação e divulgação dos resultados das aferições dos referidos sistemas.

  12. ATORES: apropriação e uso das informações geradas com base nas avaliações e o uso dado a essas informações pelos diferentes atores envolvidos INSTITUIÇÕES:utilização das informações oriundas das avaliações nas arenas decisórias de cada uma das políticas analisadas e buscou-se verificar se a utilização dessas informações por grupos específicos alterou a correlação de forças que existia nessas arenas antes da implementação dos sistemas de avaliação. Se os resultados da avaliação estão integrados às práticas de gestão e ao processo de tomada de decisão.

  13. Accountability como variável dependente Consenso: Accountability se refere, basicamente ao controle e responsabilização dos agentes públicos. • Noção mais abrangente: mecanismos de controle e fiscalização do poder público institucionais e não institucionais. • Transparência relacionada apenas à prestação de contas e não necessariamente à responsabilização dos agentes públicos.

  14. Transparência Governamental • Condição para ativar o funcionamento dos mecanismos de responsabilização; • Norberto Bobbio: o regime democrático como o governo do visível. • Presente trabalho: - Operacionalização da accountabilityem duas dimensões distintas e complementares: 1) transparência dos atos governamentais ou a difusão da informação gerada com base nas avaliações; 2) ativação de mecanismos de responsabilização política dos agentes públicos.

  15. Perspectiva orientada pela teoria do agente-principal • Análise das relações entre políticos, burocratas e cidadãos ou usuários; • Problema da assimetria de informações; • Difusão de informações da avaliação de políticas e programas públicos pode se constituir num importante mecanismo para minorar este problema

  16. Análise do quadro comparativo dos casos – SARESP x SMA (DST/AIDS) • Igual finalidade: aprimorar as políticas governamentais; • Diferença na forma de divulgação dos resultados: - Programa de DST/AIDS – relatórios de resultados destacam-se pela ampla e quase irrestrita divulgação. Acesso facilitado pela internet; materiais bastante didáticos; fácil leitura e compreensão. - SARESP – relatório geral limita-se a descrever dados incluídos em quadros gráficos ou tabelas; não há análise ou interpretação destes dados. • Quem avalia? • DST/AIDS - avaliação é predominantemente interna, conduzida pela própria equipe do Programa. • SARESP - avaliação é externa • Foco dos sistemas de avaliação: ambos procuram aferir resultados. • Informação usada para o aprimoramento do programa

  17. O Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa DST /AIDS em SP • Portaria 2313 de dezembro de 2002 - Ministério da Saúde • Descentralização e desconcentração do Programa Nacional de DST/AIDS. • Maior autonomia de gestão dos programas dentro da estrutura da Secretaria de Saúde (do estado ou município). • A padronização dos instrumentos de planejamento e programação de ações e metas para aperfeiçoar os processos de gestão das políticas públicas para HIV/AIDS e outras DSTs. • Permitir o monitoramento e o acompanhamento sistematizados das ações de enfrentamento da epidemia nas três instâncias de governo. • Capacitar os gestores locais em planejamento focalizado em metas e ações, mas também contribuiu para uma maior aproximação das OSC com as burocracias das Secretarias de Saúde.

  18. Descentralização do Programa Portaria 2313 que institui os Planos de Ações e Metas traz como diretriz: Os coordenadores dos programas locais devem promover a participação das OSC no processo de planejamento anual e no estabelecimento de metas e ações para o programa, principalmente, no que diz respeito à aplicação de recursos para os projetos desenvolvidos em parceria com as OSC.

  19. Resultados da instituição do SMA do Programa de DST/AIDS • Controle mais efetivo da burocracia que gere o Programa; • Coordenadores do programa estadual com maior autonomia de gestão • Mecanismo de controle dos resultados • Reduziu significativamente a assimetria de informações que limitava um controle mais efetivo da burocracia • Relatórios e dados sobre o Programa com acesso facilitado e fácil compreensão • Possibilitou às OSC e às associações de usuários acompanhar o desempenho das burocracias encarregadas da condução da política de AIDS e outras DST no estado • Mudança qualitativa no tipo de controle social posto em prática pelas OSC e pelas associações de pessoas vivendo com HIV/AIDS.

  20. Obrigatoriedade de apresentação dos resultados alcançados no ano aos conselhos de saúde; • Com relação à responsabilização das autoridades políticas - esta institucionalização do controle social passou a assegurar um controle mais efetivo de suas ações; • As OSC passaram a atuar ativamente dentro do Conselho Estadual de Saúde fiscalizando não apenas matérias e assuntos mais específicos e urgentes, como por exemplo a distribuição de medicamentos e preservativos, mas também todo o processo de programação e execução dos planos anuais. • Ampliação da responsabilização dos agentes públicos • Aprimoramento das políticas e dos programas em curso • Monitorar o alinhamento das metas e ações dos programas subnacionais a seu plano estratégico. • O SMA tem funcionado como uma ferramenta muito útil para capacitar esses gestores em planejamento focalizado em metas e ações,

  21. ESTUDO DE CASO Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo

  22. Iniciativas para reestruturar o papel do Estado. Eixos: Descentralização rede de ensino; Implantação de Sistema de Avaliação de Redes Escolares;

  23. OBJETIVOS - Implementar sistema de avaliação para conhecer perfil alunos; Verificar fatores que incidem na qualidade do ensino;

  24. MUDANÇAS Controle escolas e monitoramento funcionários => mecanismos avaliação desempenho escolar; Fluxo informações; - Identificação pontos fortes e fracos;

  25. MUDANÇAS A PRIORI A POSTERIORI

  26. PONTOS POSITIVOS: Maior tomada de decisão pela administração das escolas facilita e agrega maior legitimidade às propostas;

  27. PONTOS NEGATIVOS • Ainda há muita distância entre família-escola; • Pouca preocupação em prestar contas com os usuários mais próximos; • Poucas explicações nos quadros e tabelas – consideram “auto explicativos”; • Não permite comparação com diferentes unidades do estado (visa evitar competição e evitar que escolas se sintam ameaçadas);

  28. PONTOS NEGATIVOS COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL O PONTENCIAL DO SARESP É LIMITADO. - Controle pelas autoridades educacionais, mas pouco controle dos agente públicos. - Mudanças de pouca importância.

  29. CONSIDERAÇÕES FINAIS A responsabilização dos agentes públicos está diretamente relacionada não apenas a características próprias da avaliação, mas também à atuação dos agentes interessados (stakeholders).

  30. Atuação stakeholders depende de regras de fiscalização via participação social, isso sim, constrange agente públicos a prestar contas e responsabilizar-se por suas ações ou omissões.

  31. COMPARAÇÃO DST / AIDS SARESP • Não se verifica o mesmo. • Apenas Controle Administrativo. - Envolvimento de muitos atores gerou responsabilização gestores. - Desempenho institucional garantiu e aperfeiçoou participação social.

  32. Êxito da avaliação de políticas públicas como um mecanismo de controle passa por duas condições: Transparência dos atos do poder público 2) Incorporação de regras e procedimentos de fiscalização via participação social; A implementação não deve ser de maneira insulada pela burocracia e sim também pela demanda da população e comprometimento dos governantes;

More Related