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AUMENTO DA OFERTA E RACIONALIZAÇÃO DA DEMANDA

AUMENTO DA OFERTA E RACIONALIZAÇÃO DA DEMANDA. MARÇO/2001. INTRODUÇÃO.

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AUMENTO DA OFERTA E RACIONALIZAÇÃO DA DEMANDA

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Presentation Transcript

  1. AUMENTO DA OFERTA E RACIONALIZAÇÃO DA DEMANDA MARÇO/2001

  2. INTRODUÇÃO O presente trabalho apresenta uma relação de Ações Subsidiárias de Governo que, em conjunto com os Empreendimentos sugeridos de Geração e Transmissão, que resultarão a curto e médio prazo, em significativo aumento da oferta de energia elétrica, ao mesmo tempo, que são preconizadas medidas de conservação de energia que delimitarão a demanda, contribuindo para sua racionalização. Os novos empreendimentos detalhados neste documento englobam a construção de 7 (sete) novas usinas hidrelétricas, 3 (três) usinas termelétricas, além da modernização de 2 (duas) usinas hidrelétricas e 3 (três) termelétricas de FURNAS em funcionamento, agregando um total de 6012 MW. Adicionalmente a este esforço construtivo de novas usinas, estão sendo negociadas a implementação de sistemas de transmissão, de modo a possibilitar a importação de 3200 MW adicionais da Argentina e da Bolívia. A participação de FURNAS, contempla ainda a expansão do sistema de transmissão, com a implantação de 4.611 Km de novas linhas de transmissão. O total de investimentos alcança a expressiva quantia de R$ 15.551 milhões, dos quais R$ 6.388 milhões deverão ser investidos por FURNAS no horizonte de 6 anos considerado no documento, valor este abaixo da capacidade atual de investimento da Empresa. Ressalta-se que a participação de FURNAS nos últimos empreendimentos do setor elétrico, isoladamente e em parcerias, tem sido de importância fundamental para a viabilização dos mesmos. Março de 2001

  3. ÍNDICE 1- EMPREENDIMENTOS DE GERAÇÃO 2- IMPORTAÇÃO DE ENERGIA 3- EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO 4- CONSERVAÇÃO DE ENERGIA 5- MEDIDAS OPERATIVAS DE CURTO PRAZO 6- RESUMO

  4. 1 – EMPREENDIMENTOS DE GERAÇÃO

  5. 44 meses a Partir da LP Empreendimentos de Geração Hidráulica PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO CAPACIDADE INSTALADA (MW) ENTIDADES PARTICIPANTES CAPACIDADE INSTALADA (MW) CUSTO VIABILIDADE REF. ANEEL OBS. EMPREENDIMENTO EMPREENDIMENTO 32 meses a Partir da LP Serra do Facão (Rio São Marcos) 210 467 2001 / 2004 FURNAS / PARCERIA Peixe (Rio Tocantins) 450 1.283 2001 / 2005 FURNAS / PARCERIA 29 meses a Partir da LP Couto Magalhães (RioTocantins) 220 488 2001 / 2004 FURNAS / PARCERIA 40 meses a Partir da LP São Salvador (RioTocantins) 280 688 2001 / 2004 FURNAS / PARCERIA 48 meses a Partir da LP 330 (Simplício) 16 (Anta) Simplício Queda Única (Rio Paraíba do Sul) 1.046 2001 / 2005 FURNAS / PARCERIA 44 meses a Partir da LP Mirador (Rio Tocantinzinho) FURNAS / PARCERIA 108 188 2002 / 2005 Maranhão (Rio Maranhão) 44 meses Partir da LP FURNAS / PARCERIA 2002 / 2006 289 125 Furnas (*) (Rio Grande) 1.200 76 2001 / 2005 FURNAS Mascarenhas de Moraes (*) (Rio Grande) 476 152 2001 / 2004 FURNAS TOTAL 4.677 (*) Modernização do Empreendimento Existente LP – Licença Prévia Os custos serão reduzidos em função da otimização dos projetos.

  6. Empreendimentos de Geração Termelétrica INVESTIMENTO TOTAL (R$ milhões) INÍCIO DE OPERAÇÃO 1AS UNIDADES AUMENTO CAPACIDADE (MW) EMPREENDIMENTO ENTIDADES PARTICIPANTES UTE Roberto da Silveira Gás Natural 80 100 2002 FURNAS / Parceiro UTE Santa Cruz #3 e #4 Gás Natural FURNAS 640 860 2002 320 430 2002 FURNAS / Parceiro UTE Santa Cruz # 1 / 2 UTE Santa Cruz - Nova 240 320 2003 FURNAS / Parceiro UTE Varginha Gás Natural 240 320 2003 FURNAS UTE São Gonçalo Gás Natural 190 270 2001 FURNAS / TOSHIBA FURNAS / INEPAR ENEL POWER UTE Sepetiba Carvão 1.328 2.000 2004 UTE Volta Redonda Gás Natural 500 700 2003 FURNAS / SIIF / PETROBRÁS TOTAL 3.538 5.000

  7. 2 – IMPORTAÇÃO DE ENERGIA

  8. IMPORTAÇÃO DE ENERGIA INVESTIMENTO (R$ MILHÕES) PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO OBSERVAÇÕES EMPREENDIMENTO TOTAL FURNAS • Injeta 1.200 MW na região Sudeste • Autorizada a importação pela ANEEL • Depende de formalização da utilização do Sistema existente (ONS / ANEEL) • Depende de autorização de exportação na Argentina (GENER) Importação de Energia da Argentina 1.200 MW 1.000 310 2001 / 2003 • Injeta 2.000 MW na região Sudeste • Estudos mostraram viabilidade e competitividade no empreendimento • Depende de retomada de ações para parceria e autorizações institucionais Importação de Energia da Bolívia 2.000 MW 2.554 600 2002 / 2005

  9. 3 – EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO

  10. AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO INVESTIMENTO (R$ MILHÕES) PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO OBSERVAÇÕES EMPREENDIMENTO TOTAL FURNAS Depende da ELETROBRÁS obter autorização do CND para formalizar parceria com a NOVATRANS LT Norte – Sul II 500 kV – 1.280 km (*) 600 240 2001 / 2003 Poderá ser implantada por FURNAS em caráter de excepcionalidade, em 18 meses, dependendo de autorização da ANEEL LT Itumbiara – Marimbondo 500 kV – 210 km (*) 80 80 2001 / 2003 Possibilidade de Parceria com o Consórcio Concessionário (INTER EXPANSION) LT Samambaia – Emborcação 500 kV – 280 km (*) 130 39 2001 / 2003 Possibilidade de Parceria com o Consórcio Concessionário ( INTER EXPANSION) LT Samambaia - Itumbiara 500 kV – 300 km (*) 140 42 2001 / 2003 Estudos recentes indicam a Necessidade desses bancos. Poderá ser implantada por FURNAS em caráter de excepcionalidade, em 18 meses, dependendo de Autorização da ANEEL Compensação série nos Circuitos Serra da Mesa / Samambaia (3 de 300 MVAR) (*) 90 90 2001 / 2003 (*) Esse conjunto de Empreendimentos aumenta 1.500 MW no intercâmbio Norte – Sul e possibilita a integração da UHE de Lajeado, prevista para dezembro de 2002, tornando necessária a sua antecipação

  11. AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO INVESTIMENTO (R$ MILHÕES) PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO OBSERVAÇÕES EMPREENDIMENTO TOTAL FURNAS Aumenta a capacidade e confiabilidade do suprimento às áreas RIO / ES. Em Parceria, dependendo de Autorização da ANEEL LT Ouro Preto – Vitória I 345 kV – 370 km 90 45 2001 / 2003 LT Cachoeira Paulista – Adrianópolis 500 kV – 175 km Viabilizar o transporte de energia proveniente da Região Sul e Argentina para o Rio de Janeiro 60 60 2001 / 2003 Aumenta 2000 MW no intercâmbio Sul (Argentina) / Sudeste. Licitação da Concessão vencida Por FURNAS em Fev. 2001 LT Ibiúna – Bateias 500 kV – 328 km (Circuito Duplo) 410 410 2001 / 2003 Possibilita o escoamento da energia da UHE Tucuruí (4.125 MW) e a ampliação do intercâmbio entre as regiões Norte / Nordeste e Norte / Sul. Possibilidade de Parceria com o Consórcio Concessionário, caso haja interesse. LT Tucuruí – Presidente Dutra 500 kV – 924 km 624 188 2001 / 2003 Melhora a confiabilidade no suprimento à Belém. Possibilidade de Parceria com o Consórcio Concessionário, caso haja interesse LT Tucuruí – Vila do Conde 500 kV – 251 km 90 90 2001 / 2003 SE Samambaia Transformador 500/345 Permitir intercâmbio 2500 MW, Linha Norte / Sul 40 40 2001 / 2007

  12. EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO EM IMPLANTAÇÃO ENERGIZAÇÃO PREVISTA EMPREENDIMENTO OBSERVAÇÕES SE Itaberá – 5A 3 Capacitores Série (414 MVAr cada) Acrescenta 400 MW no atendimento à região Sudeste Possibilidade de antecipação de 1 a 2 meses 05 / 2002 SE Campos 9A Compensador Estático (100MVAr) e Capacitores Associados • Controle de tensão em condições de emergência para melhoria ao atendimento da área Norte RJ / ES 31 / 05 / 2001 SE Angra 4A 1 Banco de Transformadores 500/138 kV e 1 Transformador Defasador 138 / 138 kV • Acrescenta 100 MW no atendimento à área Rio, promovendo também redução das perdas 17 / 06 / 2001 • Aumenta a capacidade de intercâmbio em 900 MW entre bacias da região Sudeste SE Água Vermelha – C 1 Banco de Transformadores 500 / 440 kV 31 / 10 / 2001 SE Samambaia 1A 2 Banco de Transformadores 345/138 kV Acrescenta até 450 MW no atendimento à CEB / CELG Possibilidade de antecipação de 1 a 2 meses 15 / 12 / 2001 LT 138 kV São José - Magé 31 / 05 / 2001 Melhoria no atendimento à CERJ

  13. EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO EM IMPLANTAÇÃO ENERGIZAÇÃO PREVISTA EMPREENDIMENTO OBSERVAÇÕES Aumenta até 600 MW no atendimento à região Sudeste Esforço para maior antecipação 31 / 05 / 2001 LT 750 kV Itaberá – Tijuco Preto III SE Vitória 9A 1 Banco de Transformadores 345 / 138 kV e 2 Bancos de Capacitores 13,8 kV Acrescenta até 225 MW no atendimento ao Espírito Santo Em processo de licitação por FURNAS 12 / 2001 Melhoria do atendimento à LIGHT e a CERJ Falta autorização da ANEEL Em processo de licitação por FURNAS SE Adrianópolis 13 A 1 Banco de Transformadores 345 / 138 kV 12 / 2001 Melhoria no atendimento à CELG Falta autorização da ANEEL Em processo de licitação por FURNAS SE Rio Verde 10A 1 Banco de Transformadores 230 / 138 kV 12 / 2001 • Melhoria no controle de tensão e aumento da capacidade transmissão para a região Sudeste • Falta autorização da ANEEL • Em processo de licitação por FURNAS • Esforço para antecipação de 1 mês SE Tijuco Preto 6A 2 Bancos de Capacitores 345 kV 12 / 2001

  14. EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO EM IMPLANTAÇÃO ENERGIZAÇÃO PREVISTA EMPREENDIMENTO OBSERVAÇÕES Aumento de confiabilidade no intercâmbio Sul / Sudeste Falta autorização ANEEL Em processo de licitação por FURNAS SE Tijuco Preto 9A 1 banco de Transformadores 750 / 345 kV 12 / 2002 • Melhoria no controle de tensão e aumento da capacidade de transmissão para a região Sudeste • Falta autorização da ANEEL • Em processo de licitação por FURNAS • Esforço para antecipação de 3 meses SE Tijuco Preto 10A 2 bancos de Capacitores 345 kV 12 / 2001 Aumento de confiabilidade no intercâmbio Sul / Sudeste Falta autorização ANEEL Em processo de licitação por FURNAS SE Tijuco Preto 13A 1 banco de Transformadores 750 / 500 kV 07 / 2002 • Aumento de confiabilidade no atendimento à região de Goiânia • Falta autorização da ANEEL • Em processo de licitação por FURNAS SE Bandeirantes 9A 1 Banco de Transformadores 345 / 230 kV 07 / 2002 Melhoria no atendimento à LIGHT / CERJ Esforço para antecipação de três meses Em processo de licitação por FURNAS SE Adrianópolis 12A 1 banco de Transformadores 500 / 345 kV 06 / 2002 SE Tijuco Preto recomposição do terceiro banco de 750 / 345 kV (antecipação da aquisição de 2 unidades do quarto banco) • Restabelecimento de 1500 MVA na capacidade de transformação de Tijuco Preto • Esforço para antecipação de 2 meses 15 / 10 / 2001

  15. 4 – CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

  16. AÇÕES EM CURSO VERTENTE TECNOLÓGICA Realização de Diagnósticos Energéticos em indústrias, comércio e prédios públicos (portifólio) Realização de palestras (70) e cursos técnicos (1) (em 2000) Atendimento ao Decreto 3.330 ( reduzir 20% do consumo de energia elétrica em todos os prédios públicos ) diagnósticos e implantação em nossas instalações e diagnósticos de terceiros (bases aéreas de Sta.Cruz, Lagoa Santa) Iluminação pública

  17. AÇÕES EM CURSO VERTENTE HUMANA • Execução de Projetos de Difusão, Educação e Marketing • Divulgação do tema em extensão e profundidade em municípios (133) (Furnas / Procel nas escolas, Natureza da Paisagem, Prêmios, publicações) • Treinamento de professores, técnicos e estudantes • Criação de Demanda Qualificada (fazer as pessoas se interessarem, buscando maiores conhecimentos e agindo sobre o tema)

  18. AÇÕES A SEREM EXECUTADAS VERTENTE TECNOLÓGICA E HUMANA • Ampliar a atuação externa junto a entidades de classe, atendendo a atual demanda, inclusive com a venda de serviços • Executar Diagnósticos energéticos para atender ao Decreto 3.330 em outros prédios públicos (saneamento) • Divulgação e Marketing através da criação de “cases” • Colaborar na implantação da Legislação para edificações energicamente eficientes • Incentivar a utilização de outras fontes de energia • Incentivar o aproveitamento do calor das térmicas para geração de frio (ciclo de absorção)

  19. AÇÕES A SEREM EXECUTADAS VERTENTE TECNOLÓGICA E HUMANA • Incentivar o uso racional da água • Eficientização do Sistema de Climatização do Escritório Central de FURNAS • Para implementação destas ações é necessário um aporte de recursos adicionais de R$ 8 milhões

  20. 5 – MEDIDAS OPERATIVAS DE CURTO PRAZO

  21. MEDIDAS OPERATIVAS DE CURTO PRAZO • Explorar ao máximo as tensões dos barramentos da REDE BÁSICA, dentro dos limites de suportabilidade dos equipamentos, visando diminuir as perdas de energia no Sistema Interligado. • Minimizar, dentro dos valores admissíveis, as tensões dos barramentos do sistema de distribuição, de forma a possibilitar controle das cargas de acordo com as tensões minimizadas. • Envidar esforços de forma a eliminar as restrições de geração das unidades térmicas no menor espaço de tempo possível, com o objetivo de maximizar as suas disponibilidades para o período de hidraulicidade mais crítica para o sistema. • Procurar manter o menor número possível de unidades geradoras hidráulicas sincronizadas e operando em vazio, com o objetivo de minimizar as perdas hidráulicas, sem comprometer, porém, a estabilidade do Sistema Interligado.

  22. 6 – RESUMO

  23. Estimativa de Participação de FURNAS no Investimento Total dos Novos Empreendimentos INVESTIMENTO FURNAS (R$ milhões) INVESTIMENTO TOTAL ( R$ milhões) PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO EMPREENDIMENTO Geração Hidrelétrica 4.677 2.119 2001 / 2007 GERAÇÃO Geração Termelétrica 5.000 1.615 2001 / 2005 Importação de Energia 3.554 910 2001 / 2006 TRANSMISSÃO Ampliação do Sistema de Transmissão 2.320 1.744 2001 / 2003 TOTAL 15.551 6.388

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