1 / 71

HIPER E HIPOTIREOIDISMO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

HIPER E HIPOTIREOIDISMO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA. Marcia Bandeira Pediatria Universidade Positivo. Regulação da secreção dos hormônios tireoideanos. TRH é secretado pelo hipotálamo. Isto estimula a secreção de TSH pela hipófise.

wright
Télécharger la présentation

HIPER E HIPOTIREOIDISMO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. HIPER E HIPOTIREOIDISMO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Marcia Bandeira Pediatria Universidade Positivo

  2. Regulação da secreção dos hormônios tireoideanos TRH é secretado pelo hipotálamo Isto estimula a secreção de TSH pela hipófise Estimula a liberação dos hormônios tireoidianos pela tireóide http://www.colorado.edu/epob/academics/web_resources/thyroid/ http://www.colorado.edu/epob/academics/web_resources/thyroid/thyrost1.gif

  3. Regulação da secreção dos hormônios tireoideanos Hormônio tireoidiano inibe a secreção de TRH Isto reduz a secreção de TSH pela hipófise Reduz a liberação dos hormônios tireoidianos pela tireóide http://www.colorado.edu/epob/academics/web_resources/thyroid/ http://www.colorado.edu/epob/academics/web_resources/thyroid/ http://www.colorado.edu/epob/academics/web_resources/thyroid/thyrost1.gif http://www.colorado.edu/epob/academics/web_resources/thyroid/thyrost1.gif

  4. HORMÔNIOS TIREOIDEANOS Efeitos Metabolismo energético, crescimento e diferenciação consumo de O2 tecidos - efeito calorigênico taxas metabolismo basal absorção glicose no intestino, gliconeogênese e glicogenólise síntese e secreção de colesterol Lipólise / reduz colesterol

  5. DOENÇA DE GRAVES NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

  6. Doença de Graves Doença auto-imune caracterizada por bócio difuso, hipertireoidismo, oftalmopatia e dermatopatia.

  7. Doença de Graves • Frequência: 0,1 por 100mil crianças 3,0 em 100mil adolescentes 1- 5% dos pctes: na infância causa mais comum de hipertireoidismo na infância gêmeos idênticos: 30- 50%

  8. Doença de Graves • Idade: incidência aumenta com a idade pico incidência: 11- 15a (raro ↓ 5a) 10% RN mãe c/ Graves tem hormônios tireoidianos ↑, mas 1- 2% tem clínica de tireotoxicose • Raça: parece não haver predileção racial

  9. Doença de Graves • Patogênese • Falência imune não é totalmente conhecida • Produção de Ig estimuladoras da tireóide intermediada por linfócitos T estimulados • Ig (Trab: anticorpo anti receptor da tireóide) ligam- se ao receptor do TSH→↑ hormôn. tireoidianos e ↑ tamanho tireóide

  10. Doença de Graves • Patogênese • Presença de Ac antiperoxidase e antitireoglobulina • Trab atravessa barreira placentária→ Graves neonatal • Trab estimula glicosaminoglicanos no tecido conjuntivo de músculos retrorbitário→ inflamação→ edema e fibrose

  11. Doença de Graves • Etiologia • Susceptibilidade genética: haplotipos HLA ( B8 e DR3 ) Trissomia 21 • Etiologia infecciosa (pctes s/ histórico familiar) • Recente vida com stress • Ocorrência familial de tireotoxicose ou outra doença tireoidiana auto-imune sugere ligação genética mais importante que a associação HLA para Graves

  12. Doença de Graves • Manifestações clínicas: • Tireóide: firme, elástica, lisa, ↑ volume (bócio em mais 95%), às vezes lobo piramidal proeminente. Tireóide vol ↑↑: disfagia, rouquidão, raramente dor • Cardíacas: pulsos amplos, ↑FC, ↑PA sistólica precordio proeminente, raramente FA

  13. Doença de Graves • Manifestações clínicas: - Neuromusculares: reflexos exacerbados, fraqueza muscular, paralisia (↓ Ca), tremores - Pele: fina e úmida, prurido, escurecimento, sudorese • Digestivas: aumento da motilidade intestinal • Cabelos finos e queda capilar (reg temporal)

  14. Doença de Graves • Manifestações clínicas: - Crescimento: crescimento ↑ , IO avançada • Peso: aumentado ou diminuído • Renal: hipercalciúria e hipofosfatenúria (hormônios tireoidianos→ túbulo renal), nictúria / enurese noturna • Ossos: ↓mineralização,↓ densidade óssea

  15. Doença de Graves • Manifestações clínicas: • Olhos: exoftalmia em 50% casos e pode ser unilateral (mais frequente e mais leve que em adultos), sensação de areia nos olhos, irritação córnea ou ulceração • Puberdade: ♀: ciclos menstruais irregulares ♂:↑ metabolismo de esteróides→estrogênios: ginecomastia e ↓ libido

  16. Doença de Graves • Manifestações clínicas: • Outras: insônia durante a noite, cansaço durante o dia, desatenção, dificuldade escolar, hiperatividade, intolerância ao calor • Tempestade tireóidea: mecanismo da perda de calor não se iguala ao da termogênese→ hipertermia, falência cardíaca e perturbação mental

  17. Doença de Graves • Laboratório: diagnóstico • TSH: suprimido • T4L, T4 e T3: elevados • Ac anti tireoidianos: Ac peroxidase, tireoglobulina e Trab ↑ 90 % dos casos

  18. Doença de Graves • Laboratório: controle • Contagem completa de cél sanguíneas: Graves→leucopenia, anemia leve, ↑linfócitos DAT→ leucopenia • Função hepática: Tireotoxicose→hipermetab→↑Transam e Bb DAT→hepatite (↑ TGO e TGP)

  19. Doença de Graves • Laboratório: controle • Assocação de Graves + lúpus: dosar FAN DAT→ lúpus • Ca sérico, Ca urinário, creatinina: investigar hipercalciúria

  20. Doença de Graves • Imagem - US: definir anatomia da glândula • Cintilografia da Tireóide: distribuição difusa e homogênea do isótopo, captação ↑ I131 • Procedimento: PAF raramente é indicado mas biópsia de nódulo suspeito pode ser feita

  21. Doença de Graves • Histologia: • Tireóide: • Hiperplasia difusa • Glândula hiperemiada, ↑ vascularização • Formação de muitos novos folículos, céls formam estruturas colunares altas • Infiltrados linfocíticos irregulares • Hiperplasia linfóide • Cél B e cél T (predominante)

  22. Doença de Graves • Histologia: • Olhos: Músculo ocular infiltrado com linfócitos • Pele: Sub- cutâneo: espesso devido ao depósito de glicosaminoglicanas

  23. Doença de Graves • Tratamento: • 3 tipos: drogas anti tireoidianas (DAT) cirurgia radioterapia • Nenhum é o ideal ou superior ao outro • Europa: DAT • EUA: radioterapia (seguro,simples,barato)

  24. Doença de Graves • Drogas anti tireoidianas: Tionamidas:metimazol,carbimazol,propiltiouracil • Bloqueiam síntese de hornônios tireoidianos: inibem oxidação e organificação do iodeto tireoidiano • Propiltiouracil inibe conversão perif. T3→T4 • DAT inibem produção Trab (↓tamanho tireóide)

  25. Doença de Graves • Metimazol ( Tapazol) • É a mais usada • Meia vida longa (dose única) • Dose inicial: 0,5-1,0 mg/kg/dia VO ÷ 1- 2x • Contra indicações: neutropenia, doença hepática e gravidez (aplasia cutânea) • Ef colaterais: rash cutâneo, artrite, artralgia, neutropenia, agranulocitose, Sd lúpus simile, púrpura simile. Mais frequentes com altas doses

  26. Doença de Graves • Carbimazol • Não disponível EUA, muito usado na Europa • Meia vida longa: dose única garante tto • Dose inicial: 0,5- 1,0 mg/kg/dia

  27. Doença de Graves • Propiltiouracil • Meia vida curta • Dose inicial: 5- 10 mg/kg/dia VO ÷ 3x • Contra indicação: neutropenia, doença hepática • Ef colaterais (não dose dependente): rash cutâneo, artrite, artralgia, neutropenia, agranulocitose, hepatite, Sd lúpus símile • Droga escolha: gestação e lactação

  28. Doença de Graves • DAT • Máxima resposta: 4- 6 semanas • Propranolol: 1- 2 mg/kg/dia ÷ VO 3-4x ( ↓ sinais de hipertireoidismo) • ↑ dose se necessário • Após melhora clínica: 2 caminhos 1- ↓ dose DAT até atingir TSH e T4 nl vantagem: ↓ doses,↓ ef colaterais desvantagem: níveis hormonais instáveis 2- Bloquear totalmente a tireóide e repor LT4 (níveis horm estáv)

  29. Doença de Graves • DAT • Tempo de tto: mínimo 1- 2 anos • Alto risco de falência: cças c/ bócio intenso, tiroxina alta (>20 mcg/dL), tireoglobulina alta (>50 mcg/dL) ou oftalmopatia • Taxas de remissão variam de 34- 64% • Indicadores de possível remissão: tireóide pequena e ↓ Trab • Taxa de remissão: pré-púberes(17%),púberes(30%)

  30. Doença de Graves • DAT • Ef colateral: parar DAT e indicar cirurgia ou radioterapia • Falta de aderência DAT: ↑complicações após reintrodução das drogas • Recidiva: novo tto com DAT ou indicar cirurgia ou radioterapia

  31. Doença de Graves • Radioterapia • Massachusetts General Hospital (1930) • Efetiva e baixo custo • Indicações: ef colaterais /má aderência DAT, recidiva durante ou após tto c/ DAT • Eficácia: imprecisa (sensibilidade dos folículos ao radioiodo é variável)

  32. Doença de Graves • Ef colaterais: • Hipotireoidismo: orientar os pais→ LT4 • Tumores tireóide: • ↓ doses (<75uCi/g tireóide):↑ risco neoplasia benigna de tiróide • Chernobil: ↑incidência de Ca papilífero • Risco de Ca após radiação externa é > em ↓ 5a e ↓ progressivamente com ↑ idade

  33. Doença de Graves • Tumores tireóide: • Dose radioiodo > 150 uCi/g parece não aumentar o risco de Ca tireóide ►Importante: não usar em crianças < 5-10 a não usar doses baixas • Exposição outros órgãos é baixa • Tu aparecem 10- 20 após radioiodo

  34. Doença de Graves • Dor cervical , edema, náuseas, hipo ou hiperparatireoidismo são raros e transitórios • Gerações de pacientes que usaram radioiodo: s/ alterações ►Se persistência hipertireoidismo após 3-6m: segunda dose de radioiodo

  35. Doença de Graves • Cirurgia • Tireoidectomia sub total: tto mais antigo • Indicação: bócio grande / tireotoxicose severa • Pré- operatório: sol de lugol (5- 10 gts 3x/dia) ou sol saturada de iodeto de K (2- 10 gts/dia) para ↓ horm tireoidianos e ↓ vascularização da glândula Propranolol: prevenir tempestade tireóidea DAT previamente

  36. Doença de Graves • Cirurgia • Ef colaterais: hipoparatireoidismo, dor no pescoço, lesão do nervo laríngeo recorrente, cicatriz, recorrência de hipertireoidismo (tireóide ↓ 4g: incidência pequena)

  37. Doença de Graves • Exoftalmia • Raramente é necessário corticosteróides ou descompressão • Prednisona: casos severos • Análogos somatostatina de longa ação (octreotide/ lonreotide): foi identificado receptor em tec orbital em pctes c/ exoftalmia. Bons resultados em adultos, mas necessita mais estudos

  38. Doença de Graves Neonatal • Tireotoxicose neonatal é rara • Prevalência de Graves em grávidas: 0,2% (desses casos; 1-1,4%RN→Graves neon) • Trab materno atravessa barreira placentária • Hipertireoidismo fetal inicia na segunda metade da gestação: taquicardia, retardo mental, RCIU, parto premat, bossa frontal, craniossinostose

  39. Doença de Graves Neonatal • Prevenção: PTU 150-300 mg/dia (gestante) • Manter BCF<160 bpm • ↑ PTU→bócio fetal e hipotireoidismo • PTU é transferido no LM ( não contraindica a amamentação) • Apresentações da doença: transitória e persistente

  40. Doença de Graves Neonatal • Transitória: sintomas leves e recuperação espontânea, sem sequelas, sem recidivas. Pode durar até 3m. Termina quando Trab materno é degradado pelo RN • Persistente: rara. Mãe pode ter ou não Graves. Sintomas graves. Quadro clínico ultrapassa período neonatal.

  41. Doença de Graves Neonatal • Diagnóstico: - Sangue umbilical: TSH< 0,1um/L + níveis normais ou ↑ T3 ou T4 é sugestivo - Confirmação: T4, T4L e T3 ↑ : 2-5 dias vida • Tratamento: • PTU: 5- 10 mg/kg/dia (8/8h) • Sol lugol ou sol de KI 10%: 1 gt (8/8h)

  42. Doença de Graves Neonatal • Tratamento • Sem resposta 24- 48 h: ↑ dose • Controle hipertireoidismo→suspender iodetos e↓ dose PTU para manter eutireoidismo • Terapia prolongada: até certeza do controle do hipertireoidismo • Após suspensão: manter vigilância

  43. HIPOTIREOIDISMO

  44. HIPOTIREOIDISMO • Inspeção Geral: lentidão mental e física óbvias • Mãos: edema da pele que está fria e seca, palidez das pregas palmares, pulso lento. • Braços: miopatia proximal • Face: pele amarelada (não a conjuntiva da esclera), espessada, madarose (perda ou escassez de sobrancelhas no terço externo), cabelos secos e pele fria.

  45. HIPOTIREOIDISMO • Pescoço: Pode haver bócio ou não. • Tórax: bradicardia, sinais de derrame pericárdico e pleural. • Pernas: Reflexo Aquileo “ reflexo retardado” – contração normal seguida por um retardo no relaxamento dos pés. Edema

  46. HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO

  47. SCREENING NEONATALCRITÉRIOS Doença grave Sem clínica ao nascimento Tratamento eficaz Melhora o prognóstico com tratamento precoce Doença freqüente Teste barato, confiável, com baixo índice de falso positivo e falso-negativo Internacional Society of Neonatal Screening

  48. HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITOHISTÓRICO PARACELSUS, 1603 SMITH, 1957 - tratamento antes dos 6 meses RAITH E NEWS, 1971 e KLEIN, 1972 - tratamento antes dos 3 meses

  49. HORMÔNIOS TIREOIDIANOS X SNC Proliferação e migração de neuroblastos Crescimento dendrítico e axonal Milelinização

  50. Hipotireoidismo Congênito Retardo Mental Baixa Estatura • Segunda doença endócrina crônica mais freqüente em pediatria – 1:4.000 nascidos vivos • Triagem neonatal a partir da década de 1970 mudou a história natural da doença LaFranchi, 1990 New England..., 1981

More Related