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VIII Congresso Internacional Tecnologia na Educa o

Conceito de Compet

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VIII Congresso Internacional Tecnologia na Educa o

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Presentation Transcript


    1. VIII Congresso Internacional Tecnologia na Educao Competncias na Educao Profissional e a Capacidade de Ver, Julgar e Sentir e Agir Francisco Aparecido Cordo Consultor Educacional facordao@uol.com.br

    2. Conceito de Competncia Profissional Capacidade de mobilizar, articular e colocar em ao: Conhecimentos Habilidades Atitudes Valores Emoes Objetivo: Desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho (condies de responder aos novos desafios profissionais de maneira original e criativa) Competncias Profissionais definidas com clareza a partir da identificao de perfis profissionais de concluso: Bsicas: garantidas essencialmente pela Educao Bsica Gerais: comuns aos diversos profissionais que utilizam base de conhecimentos do mesmo Eixo Tecnolgico Especficas: prprias da habilitao profissional tcnica de nvel mdio ou da graduao tecnolgica Competncias Tcnicas exigem conhecimento tecnolgico e permanente cultivo dos valores da cultura do trabalho. Competncia implica poder decidir, sabendo julgar, analisar, avaliar, observar, interpretar, correr risco, corrigir fazeres, antecipar, escolher, resolver e responder desafios, conviver com o incerto e o inusitado.

    3. A Educao Profissional e Tecnolgica na atual LDB Leis n 9.394/1996 e 11.741/2008 Educao Profissional colocada na confluncia de dois direitos fundamentais do cidado: o Direito Educao e o Direito ao Trabalho (direito profissionalizao). Educao Profissional e Tecnolgica integrada aos diferentes nveis e modalidades de Educao e s dimenses do Trabalho, da Cincia, da Cultura e da Tecnologia. Compromisso com a capacidade de aprender e, ao aprender, aprender a aprender, para continuar aprendendo, com crescentes graus de autonomia intelectual em relao aos objetos dos saberes (conhecer, fazer, conviver e ser). Aprendizagem permanente , com desenvolvimento do pensamento critico e da capacidade de adaptar-se com flexibilidade s novas condies das ocupaes e s exigncias posteriores de aperfeioamento pessoal e de especializao profissional. O perfil profissional de concluso o compromisso tico da Escola para com seus alunos, os empregadores dos seus formandos e a comunidade beneficiria da ao profissional.

    4. A Educao Profissional e Tecnolgica na LDB, com a redao da Lei n. 11.741/2008 Formao inicial e continuada ou qualificao profissional Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio Educao Profissional Tecnolgica, de graduao e de ps-graduao

    5. Formao Inicial e Continuada ou Qualificao Profissional Preferencialmente organizada de forma integrada com a EJA Educao de Jovens e Adultos ( 3 do Art. 37 da LDB novo) Organizada segundo Itinerrios Formativos, possibilitando contnuo e articulado aproveitamento de estudos Programa Nacional de Integrao da Educao Profissional com a Educao Bsica na modalidade de Educao de Jovens e Adultos PROEJA Programa experimental do PROJOVEM e outros programas a serem implantados pelas escolas.

    6. Alternativas para a articulao da Educao Profissional Tcnica com o Ensino Mdio Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio integrada com o Ensino Mdio na modalidade Ensino Regular: Ampliao da carga horria total do curso: mnimos de 3.000, ou 3.100, ou 3.200 horas, dependendo da habilitao profissional. Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio integrada com o Ensino Mdio na modalidade de EJA PROEJA: Mnima de 1.200 para a educao geral em EJA; Mnima de 800, ou 1.000, ou 1.200 horas para a educao profissional. Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio concomitante com o Ensino Mdio, ofertada na mesma instituio ou em instituies educacionais distintas: Aproveitamento de oportunidades educacionais disponveis, na mesma Instituio de Ensino ou em Instituies de Ensino distintas. Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio oferecida na forma subseqente ao Ensino Mdio, realizado nas modalidades regular ou EJA (antigo curso seqencial): Concluso do Ensino Mdio como pr-requisito para a matrcula na Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio. Carga horria mnima de 800, ou 1.000, ou 1.200 horas de Educao Profissional, dependendo da habilitao profissional.

    7. Educao Profissional Tecnolgica, de graduao e de ps-graduao Os cursos de Educao Profissional Tecnolgica de graduao e de ps-graduao devero ser organizados, no que concerne aos objetivos, caractersticas e durao, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educao (Art. 39 da LDB redao dada pela Lei n.11.741/2008) Pareceres CNE/CES n. 436/2001 e CNE/CP n.29/2002 (novo Parecer em estudos) Resoluo CNE/CP n 03/2002 Decreto n. 5.773/2006 institui Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia Parecer CNE/CES n. 277/2006 define nova forma de organizao da Educao Profissional e Tecnolgica.

    8. UNESCO e OIT: Os pilares da educao na sociedade do conhecimento UNESCO:Relatrio Jaques Delors Aprender a conhecer Aprender a fazer Aprender a conviver Aprender a ser OIT: Resoluo n 195/2004 (compromissos a serem assumidos por governos, empresrios e trabalhadores para desenvolvimento de RH) Capacidade de aprendizagem permanente Compromissos com a qualificao para o trabalho e o desenvolvimento da competncia profissional; Educao Bsica de qualidade, formao profissional inicial e aprendizagem permanente.

    9. A Humanidade est vivendo uma nova fase histrica As pessoas esto mudando. A informao est mudando (tempo real). O conhecimento est mudando. O trabalho est mudando: Tecnologia (cincia). Novas formas de organizao e gesto. Valores (quadro de referncia). Exigncias ticas da Globalizao. A Educao Profissional est mudando Compromisso com o desenvolvimento de competncias profissionais

    10. Novas competncias so exigidas dos estudantes Competncias Bsicas: Leitura e Escrita. Operaes de Matemtica/Aritmtica. Compreenso e Comunicao. Alfabetizao Funcional. Desenvolvimento da Capacidade de Aprendizagem. Constituio de competncias profissionais, como um constructo mental que possibilita mobilizar, articular e colocar em ao, para responder aos desafios dirios da vida profissional e social do cidado, de modo eficiente e eficaz: conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoes.

    11. Novas competncias so exigidas dos estudantes Competncias de Raciocnio: Pensamento Criativo. Tomada de decises. Soluo de problemas. Visualizao mental. Saber pensar e julgar (aprender a aprender). Autonomia intelectual e de ao intencional. Desenvolvimento do Pensamento Crtico. Preparo para continuar aprendendo. Capacidade de permanente anlise e sntese. Prontido para Ver, Julgar e orientar o seu Agir.

    12. Novas competncias so exigidas dos estudantes Competncias Pessoais e Interpessoais: Responsabilidade e liderana. Auto-estima compatvel. Sociabilidade e trabalho em equipe. Auto-gerenciamento e monitoramento dos prprios desempenhos profissionais. Negociar conflitos e administrar diferenas. Integridade no alcance de objetivos. Honestidade e tica nas aes e decises.

    13. Outras Exigncias Competncia para identificar, organizar, planejar e alocar recursos: Tempo e dinheiro. Material e instalaes. Recursos Humanos. Competncia para obter e avaliar adequadamente informaes: Adquirir, avaliar, organizar. Armazenar, interpretar e comunicar. Utilizar computadores para processar informaes.

    14. Outras Exigncias Competncias Civis: Vida cidad (cidado trabalhador). Flexibilidade para adaptao a novas condies. Monitorar e corrigir desempenhos profissionais. Competncias para trabalhar com vrias tecnologias: Seleo, compreenso e emprego de tecnologias na vida profissional e na prtica social. Cuidados da manuteno de equipamentos. Aprimorar e criar sistemas complexos.

    15. A Educao deve mudar Novas tecnologias e estratgias educacionais; Maiores exigncias de qualidade; Zelo pela aprendizagem dos alunos; Conhecimento operativo e ensino atualizado; Compromisso com resultados de aprendizagem e constituio de competncias para o exerccio profissional e para a vida cidad; Migrar da informao (escola auditrio) para o conhecimento (laboratrio de aprendizagem), propiciando o desenvolvimento de competncias profissionais (ver julgar sentir - agir); Aprendizagem permanente com autonomia e esprito crtico Ver o mundo com perspiccia e nele atuar, como cidado produtivo, em condies de promover mudanas sociais efetivas Ao aprender, desenvolver as capacidades de aprender e de aprender a aprender, para continuar aprendendo. Permanente atualizao e aprimoramento pessoal e profissional.

    16. Desafio organizao curricular Dos currculos mnimos s Diretrizes Curriculares Nacionais. Compromisso com resultados: Organizao Curricular centrada no compromisso tico para com o desenvolvimento de competncias profissionais. Consistncia na preparao de currculos interdisciplinares. Adoo de metodologias de ensino diversificadas. Educao permanente como orientao para docentes e alunos. Contedos curriculares entendidos como meios bsicos para: desenvolver competncias profissionais (constructo mental); desenvolver a capacidade de aprendizagem, para continuar aprendendo e se adaptar com flexibilidade a novas ocupaes. Avaliao das atividades de ensino pelos resultados de aprendizagem e pela constituio de competncias profissionais. Educar para ver com o mundo com perspiccia e nele atuar, desenvolvendo a capacidade de ver, julgar, sentir e agir.

    17. Critrios para planejamento, estruturao e organizao de cursos e currculos O atendimento s demandas dos cidados, do mercado de trabalho e da sociedade. A conciliao das demandas identificadas com a vocao da instituio de ensino e as suas reais condies de viabilizao. A identificao de perfis profissionais prprios para cada curso, em funo das demandas identificadas e em sintonia com as polticas de promoo do desenvolvimento sustentvel do Pas. A organizao curricular dos cursos e currculos, segundo Itinerrios Formativos que permitam contnuo e articulado aproveitamento de estudos, de acordo com os respectivos Eixos Tecnolgicos, em funo da estrutura scio-ocupacional e tecnolgica das profisses demandadas.

    18. Organizao Curricular comprometida com o desenvolvimento de Competncias 1 Passo: Definio do Projeto Pedaggico da Escola (Art. 12 e 13 da LDB) Institucional e da Unidade de Ensino. 2 Passo: Definio do Perfil Profissional de concluso do curso, por Itinerrios Formativos, nos respectivos eixos tecnolgicos. 3 Passo: Definio clara das competncias profissionais a serem desenvolvidas pelos alunos at o final do curso. 4 Passo: Identificao dos conhecimentos, das habilidades e dos valores (atitudes e emoes) a serem trabalhados pelas Escolas para o desenvolvimento das competncias profissionais. 5 Passo: Organizao curricular, incluindo o Estgio Profissional Supervisionado e o eventual trabalho de concluso de curso (por disciplinas, projetos, ncleos temticos etc.). 6 Passo: Definio de critrios e procedimentos para a avaliao, ao longo do curso, da aprendizagem e da constituio de competncias profissionais 7 Passo: Identificao das reais condies tcnicas, tecnolgicas, fsicas, financeiras e de pessoal devidamente habilitado para implantar o curso. 8 Passo: Elaborao do Plano de Curso do Projeto Pedaggico do Curso, encaminhado-o apreciao dos rgos educacionais competentes. 9 Passo: Avaliao da execuo do Projeto Pedaggico da Instituio e do Plano de Curso, objetivando o seu contnuo aprimoramento re-estrurao.

    19. Construo de Planos de Curso compatveis com o desenvolvimento de competncias profissionais Justificativa consistente, construda sobre confivel e ampla base de dados. Perfil Profissional de Concluso claramente definido, contemplando o conjunto de competncias que configuram a identidade do profissional a ser formado. Indicao de que o Perfil Profissional de Concluso foi construdo / identificado sobre confivel e ampla base de informaes do mundo do trabalho. Organizao Curricular efetivamente voltada para o desenvolvimento das competncias, com base na prtica profissional, centrada em projetos relevantes para a comunidade e em contedos significativos para o desenvolvimento de competncias profissionais. Composio do Quadro de Docentes, prevendo a atuao articulada dos mesmos, comprometida com o suporte ao desenvolvimento das competncias profissionais. Incluso, no perfil dos Docentes, do requisito de exerccio concomitante da atividade profissional em pauta, associada efetiva capacitao para a ao docente. Adequao dos ambientes e dos Recursos de Aprendizagem ao desenvolvimento das Competncias profissionais propostas pelo Currculo. Incluso de Parcerias ou de busca de parcerias para a manuteno de recursos tecnolgicos continuamente atualizados. Indicao de que o processo de construo do plano foi coletivo e se apoiou na contribuio de especialistas do mundo do trabalho.

    20. Eixo Tecnolgico Linha central de estruturao de um curso, definida por uma matriz tecnolgica, que d a direo para o seu projeto pedaggico e que perpassa transversalmente a organizao curricular do curso, dando-lhe identidade e sustentculo. O Eixo Tecnolgico curricular orienta a definio dos componentes essenciais e complementares do currculo, expressa a trajetria do itinerrio formativo, direciona a ao educativa e estabelece as exigncias pedaggicas.

    21. Catlogos Nacionais de Cursos Tcnicos e de Cursos Tecnolgicos Estrutura do Catlogo dos Cursos Tcnicos de Nvel Mdio Breve descritor do Eixo Tecnolgico do Curso Tcnico Nomes das habilitaes profissionais ou cursos tcnicos de nvel mdio por eixo tecnolgico Breves descritores dos cursos tcnicos de nvel mdio e respectivas cargas horrias mnimas Possibilidades de temas a serem abordados Possibilidades de atuao profissional Infra-estrutura recomendada Normas do Conselho Nacional de Educao Parecer CNE/CES n.227/2006 Nova Organizao da Grad. Tecno. Parecer CNE/CEB n. 11/2008 e Resoluo CNE/CEB n. 03/2008 Manuteno de Pareceres e Resolues anteriores, que definiram as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio (Parecer CNE/CEB n. 16/1999 e Resoluo CNE/CEB n. 04/1999; Parecer CNE/CEB n. 39/2004 e Resoluo n. 01/2005) e da Graduao Tecnolgica (Parecer CNE/CES n.436/2001, Parecer CNE/CP n.29/2002 e Resoluo CNE/CP 03/2002). Atualizao das Diretrizes Curriculares Nacionais (Comisso Bicameral).

    22. SISTEC Sistema Nacional de Educao Profissional O SISTEC substitui o CNCT institudo pela Resoluo CNE/CEB n. 04/1999 O SISTEC fornece as bases para a implantao de um processo nacional de avaliao da educao profissional tcnica de nvel mdio, como previa o artigo 15 da Resoluo CNE/CEB n 04/1999 O Parecer CNE/CEB n. 14/2009 aprovou a implantao do SISTEC em regime de cooperao com os sistemas estaduais de ensino Cadastro do SISTEC: escolas credenciadas, cursos devidamente autorizados, alunos matriculados (com CPF) e concluintes

    23. Resumindo ... A atual LDB (Lei n. 9.394/1996, modificada pela Lei n. 11.741/2008) coloca a Educao Profissional na confluncia de dois direitos fundamentais do cidado: direito educao e direito ao trabalho. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Profissional a orientam para o compromisso tico das escolas para com o desenvolvimento de competncias profissionais. A Educao Profissional no concorre com o Ensino Mdio. Ela complementa a Educao Bsica do cidado trabalhador, propiciando-lhe habilitaes profissionais especificas. A Educao Profissional ocorre de maneira articulada com todos os nveis de escolaridade do cidado trabalhador, desde a formao inicial at os nveis mais elevados de educao continuada. A Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio, organizada por Eixos Tecnolgicos, deve se articular com o Ensino Mdio desenvolvida de forma integrada, concomitante ou subsequente ao Ensino Mdio. A Educao Profissional Tecnolgica, organizada conforme Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, por Eixos Tecnolgicos se dar em cursos e programas de graduao e de ps-graduao.

    24. O principal objetivo da educao criar pessoas capazes de fazer novas coisas, no simplesmente de repetir o que outras geraes fizeram pessoas criativas, inventivas e descobridores. O segundo objetivo da educao formar mentes que possam ser crticas, possam verificar e no aceitar o que lhes oferecido. O maior perigo, hoje, o dos slogans, opinies coletivas, tendncias de pensamento ready made. Temos que estar aptos a resistir individualmente, a criticar, a distinguir entre o que est provado e o que ainda no est. Portanto, precisamos de discpulos ativos, que aprendam cedo a encontrar as coisas por si mesmos, em parte por sua atividade espontnea e, em parte, pelo material que preparamos para eles; que aprendam cedo a dizer o que verificvel e o que simplesmente a primeira idia que lhes veio. Piaget

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