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Aula n.º 22 O Despotismo iluminado O Terramoto de 1755

Aula n.º 22 O Despotismo iluminado O Terramoto de 1755. O despotismo iluminado , ou esclarecido , foi uma forma de governo característica de alguns países da Europa na segunda metade do século XVIII .

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Aula n.º 22 O Despotismo iluminado O Terramoto de 1755

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  1. Aula n.º 22O Despotismo iluminadoO Terramoto de 1755

  2. O despotismo iluminado, ou esclarecido, foi uma forma de governo característica de alguns países da Europa na segunda metade do século XVIII. Tal como o absolutismo, o despotismo iluminado defendia o poder do supremo do soberano. Contudo, influenciado por algumas ideias das «Luzes», o governo deveria guiar-se por ideias de progresso, executando reformas que contribuíssem para o desenvolvimento do país. A estátua equestre de D. José I, da autoria do escultor Machado de Castro. O monumento, de grande imponência, situada bem no centro da Praça do Comércio, simbolizava o poder supremo do soberano.

  3. Para o despotismo iluminado, só o rei era o senhor supremo, e todos os grupos sociais lhe deveriam estar submetidos. O rei pretendia, por isso, acabar com os privilégios dos grupos mais favorecidos – clero e nobreza -, de forma a nivelar toda a gente perante a sua autoridade. Do mesmo modo, também procurava terminar com os organismos de controlo da administração central. Em Portugal, o despotismo iluminado iniciou-se no reinado de D. José I e teve como grande impulsionador o marquês de Pombral, que durante o seu governo reforçou o poder real e pôs em execução uma série de reformas tendentes a modernizar o país. O despotismo manteve-se como doutrina geral de governo até à Revolução de 1820.

  4. O Pombalismo Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal , foi o mais importante político português, entre 1750-1777. Nasceu em 1699, no seio de uma família da pequena nobreza. Antes de assumir o governo desempenhou funções diplomáticas: primeiro como embaixador em Inglaterra, entre 1738 e 1744, e depois em Viena de Áustria, entre 1745 e 1749. Pombal Assume o Governo Após a morte de D. João V, o novo soberano, D. José I, chamou Sebastião José para o Governo, com o cargo de secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Desde o início, o futuro marquês de Pombal adquiriu uma grande influência no Governo que se manifestou desde logo no modo enérgico e pronto com que reagiu ao violento incêndio do Hospital de Todos-os-Santos, em Agosto de 1750.

  5. Marquês de Pombal D. José I

  6. Hospital de Todos-os-Santos O Regime Pombalino A influência de Sebastião José no Governo foi-se tornando predominante, até que em 1755, por morte de Pedro da Mota (secretário de Estado do Reino), D. José I nomeou-o como secretário de Estado do Reino, cargo equivalente a primeiro-ministro. Como chefe do Governo, o futuro marquês de Pombal instituiu um regime autoritário, controlando não só a governação como a totalidade do país.

  7. O Terramoto de 1755 e a Nova Lisboa O sismo que assolou Lisboa em 1755foi o mais terrível de que até então se tinha tido conhecimento, e ainda hoje é considerado um dos mais violentos dos tempos modernos. O terramoto de Lisboa teve profundas consequências aos níveis económico, social, científico e nas mentalidades da época, não só em Portugal mas na restante Europa. O Terramoto No dia 1 de Novembro de 1755, dia de Todos-os-Santos, cerca das 9.30h ocorreu em Lisboa um sismo de forte intensidade, cujo epicentro se supõe ter sido no mar, a cerca de 150 a 500 quilómetros de Lisboa. Os relatos da época descrevem cenas de grande pânico entre a população. Na cidade sucediam-se os desmoronamentos, e a população que fugiu para a zona portuária assistiu horrorizada ao recuo das águas, que pôs a descoberto o fundo do mar, cheio de destroços de navios afundados. Poucos minutos depois, formou-se uma onda enorme (tsunami) que submergiu parte da cidade de Lisboa.

  8. Nas zonas que não foram atingidas pelo maremoto,alastraram os incêndios, que duraram pelo menos cinco dias. Supõe-se que em Lisboa terão ficado destruídos cerca de dez mil edifícios e que morreram dezenas de milhares de pessoas. A parte mais importante da cidade ficou em ruínas, incluindo o Palácio Real, muitas igrejas e casas religiosas, o Hospital de Todos-os-Santos, a ópera e os bairros mais luxuosos da capital.

  9. http://expresso.sapo.pt/visite-lisboa-antes-do-terramoto-de-1755=f763402http://expresso.sapo.pt/visite-lisboa-antes-do-terramoto-de-1755=f763402 O sismo foi sentido com intensidade em todo o Sul do país, e especialmente no Algarve, onde, além dos desabamentos causados pelo sismo, o maremoto provocou a destruição de muitas fortalezas e habitações costeiras. A Reconstrução de Lisboa No ambiente de pânico que se seguiu ao terramoto, o futuro marquês de Pombal teve uma acção pronta e enérgica. Além das providências imediatas, era necessário pensar na reconstrução da cidade. Em vez de ordenar a reconstrução de Lisboa de acordo com a traça anterior, decidiu que esta seria feita segundo um plano totalmente diferente, obedecendo aos mais modernos conceitos de urbanismo e arquitectura. Todo o centro da cidade seria formado por ruas largas, rectilíneas e perpendiculares, devendo todas as casas assemelhar-se em altura e largura.

  10. Junto ao rio, numa vasta praça seriam construído os edifícios do governo e da administração, com uma monumental estátua de D. José ao centro e com um arco triunfal que daria acesso à parte nova da cidade. Para concretizar o seu plano, o futuro marquês de Pombal ordenou a demolição de todas as ruínas e de muitas das casas que haviam ficado de pé. A reconstrução de Lisboa foi pensada de acordo com a filosofia das Luzes, abrindo ruas largas para facilitar a circulação e reforçando a construção de edifícios com sistemas anti-sísmicos. Para consolidar as edificações foi criada a famosa «gaiola pombalina», uma estrutura de madeira que permitia que os prédios absorvessem a vibração das ondas sísmicas sem ruir.

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