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Gestão de resíduos sólidos, reciclagem e sustentabilidade ambiental

Gestão de resíduos sólidos, reciclagem e sustentabilidade ambiental. Resíduos sólidos.

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Gestão de resíduos sólidos, reciclagem e sustentabilidade ambiental

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Presentation Transcript


  1. Gestão de resíduos sólidos, reciclagem e sustentabilidade ambiental

  2. Resíduos sólidos A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) definiu de resíduos sólidos como: “são resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem, sendo ela urbana, agrícola, radioativa e outros, podendo ser perigosas ou tóxicas. Incluem-se também os lodos provenientes do sistema de tratamento de água.”

  3. Resíduos Sólidos Tipos de resíduos sólidos “Era dos descartáveis” Não tratamento dos resíduos Tipos de resíduos sólidos, quanto à natureza Tipos de resíduos sólidos, quanto à origem

  4. Resíduos Sólidos O destino dos materiais é norteado pelo mercado de absorção dos mesmos que depende dos galpões de triagem e pré-valorização. No Brasil, infelizmente a maioria do lixo é jogada a céu aberto, causado a poluição do ambiente e facilitando o garimpo desumano que leva milhares de pessoas a uma situação insalubre sobrevivendo categorias do lixo.

  5. Resíduos Sólidos O futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso dos recursos naturais. Uma das soluções adequadas para minimizar o problema de destino do lixo gerado pode ser os sistemas de coleta seletiva.

  6. Resíduos Sólidos • Papel e papelão: A reciclagem do papel é tão antiga como a sua própria descoberta, no ano 105 d.C. pois desde aquela época papéis usados eram transformados em polpa para gerar novamente. • O Brasil é o oitavo produtor mundial de pasta celulósica e o décimo primeiro de papel, sendo que em virtude de 46% o papel produzido no país ser para embalagem facilita o alto índice de reciclagem.

  7. Resíduos Sólidos Para tanto vale saber que, uma tonelada de papel reciclado evita o corte de 16 a 26 árvores, diminui o consumo de água em % e de energia 23 a 74% (IPT/CEMPRE, 20000) Metais- Os metais são divididos, quanto a sua composição, em dois grandes grupos: os ferrosos, onde os metais são produzidos a base de ferro e aço, e os não ferrosos, onde se destaca o alumínio, o cobre e suas ligas.

  8. Resíduos Sólidos As características de reciclagem das latas e sucata contam com a durabilidade e resistência do material e as vantagens econômicas do processo, principalmente no que diz respeito a transformação do minério em metal. É de grande importância socioeconômica além do alumínio poder ser reciclado centenas de vezes sem perder a qualidade.

  9. Resíduos Sólidos • Plástico- É usado em diversos setores da economia brasileira.Sua utilização tem grande importância no setor das embalagens, onde todos os tipos de recipientes são produzidos através da industrialização deste material originado de resinas geralmente sintéticas e derivadas do petróleo. • O plástico também é conhecido como termoplástico devido a sua facilidade de moldagem. No Brasil aproximadamente 30% das resinas plásticas destinam-se à industria de embalagens. Veja a tabela;

  10. Tabela Identificação dos termoplásticos Identificação exemplo de utilização PET- Polietileno Tereftalado frasco para refrigerante PEAD (ou HDPE) - Polietileno de alta densidade utilidades domesticas e produtos de limpeza PVC – Cloreto de Polivinila tubos e conexões, frascos de água mineral. PEDB (ou LDPE) – Polietileno de baixa densidade sacos de lixo e embalagens flexíveis. PP – Polipropileno autopeças, fios têxteis, potes em geral Ps – Poliestireno copos descartáveis Outros CDS e eletrodomésticos Fonte: GRIPPI (2001)

  11. Resíduos Sólidos As diversas famílias de plásticas, quando recicladas, apresentam grandes vantagens, pois geram uma economia de cerca de 80% de energia e de 50% de matéria-prima virgem não-renovável, em relação ao processo tradicional.

  12. Resíduos Sólidos • Vidro- o material em questão é obtido pela fusão a altas temperaturas e resfriamento rápido de produtos inorgânicos como areia, barrilha, calcário e feldspato. Apesar dessa base comum existem várias composições para cada situação na qual é utilizado. O vidro é considerado a embalagem mais higiênica, resistindo à temperatura até 150°c, podemos assim ser reutilizado várias vezes.

  13. Tratamento Existem vários procedimentos para o tratamento dos resíduos sólidos urbanos, visto que cada um tem características físicas e químicas diferentes. As técnicas de tratamento são destinadas a reduzir o potencial dos mesmos, buscando minimizar os impactos do ambiente.

  14. Resíduos Sólidos Materiais recicláveis – o armazenamento e triagem dos materiais recicláveis, geralmente feitos em locais chamados Centros de triagem. Resíduos orgânicos – muitos resíduos orgânicos que são jogados fora podem ser aproveitados através da compostagem, que é a transformação da parte orgânico do lixo em composto orgânico do tipo “húmus”.

  15. Resíduos Sólidos Resíduo da construção civil – Segundo Monteiro (2001), mas de 40% dos materiais oriundos de construções, reformas e demolições, podem ser reaproveitados na própria construção civil ou em atividades reaterros e recomposição de processos erosivos (voçorocas) na zona urbana ou rural.

  16. Resíduos Sólidos Resíduos de serviços de saúde – o tratamento consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características biológicas ou a composição dos Resíduos de serviços de saúde, que leve à redução ou eliminação do risco de causar doença.

  17. Resíduos Sólidos Lâmpadas fluorescentes – Para Monteiro (2001) por causa de sua elevada toxidade e da dificuldade em se proceder o seu controle ambiental, as lâmpadas fluorescentes devem ser recicladas como se fossem lixo tóxico. Resíduos sólidos industriais – é comum proceder ao tratamento de resíduos industriais com vistas à sua reutilização ou, pelo menos, torná-los inertes.

  18. Resíduos Sólidos A destinação final dos resíduos domésticos, comerciais, industriais e de serviços de saúde é um grande problema dos centros urbanos. Na maioria das cidades brasileiras o lixo é acondicionado nos chamados lixões, geralmente localizados nas periferias das cidades afastado dos centros urbanos.

  19. Resíduos Sólidos Os resíduos assim lançados acarretam problemas a saúde pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas e ratos entre outros), geração de maus odores e principalmente, poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume

  20. Impactos sócio-ambientais mais relevantes provocados pelos lixões Poluição do lençol freático e contaminação dos cursos d`água pela percolação e carreamento do chorume no solo; Riscos de explosões provocadas pelo acúmulo de biogás; Emissão de material particulado (poeira e fumaça negra) provocado pelo tráfego de veículos pesados pela queima do lixo, respectivamente;

  21. Resíduos Sólidos Disseminação de doenças através da ingestão de carne de animais que se alimentam nos lixões e de doenças transmitidas por insetos, ratos e aves que se abrigam e se alimentam nos lixões; Risco de acidentes aéreos, provocados pela grande quantidade de aves (garças e urubus);

  22. Resíduos Sólidos Diminuição do valor venal dos terrenos nas imediações do lixão; Riscos de acidentes com pessoas que vivem da catação nos lixões, como cortes, atropelamentos por caminhões e máquinas; Riscos de intoxicação pela ingestão de alimentos contaminados coletados em lixões;

  23. Resíduos Sólidos Riscos de desastres causados por deslizamentos dos lixos podendo provocar o soterramento de pessoas de suas residências e de áreas de importância econômica e –ambiental; Riscos de asfixia de morte de animais como bovinos, suínos, e equinos, provocados pela ingestão de sacos plásticos

  24. Resíduos Sólidos Poluição estética para quem mora ou transita nas imediações do lixão; Disseminação de odores desagradáveis causados pelo próprio lixo e por emanações de gases e contribuição ao efeito estufa causadas pelas emissões de metano, gás contido no biogas, produzido pela massa de lixo em decomposição no interior do lixão, entre os outros.

  25. Resíduos Sólidos Porém, um dos mais graves problemas encontrados nos lixões é a presença de catadores, pessoas que por falta de alternativa, tiram sua subsistência da catação de materiais recicláveis presentes no lixo, Vivendo nas imediações do lixão, em condições subumana

  26. Resíduos Sólidos Outro método de disposição final dos resíduos sólidos é o aterro controlado, técnica utilizada para disposição dos resíduos sólidos no solo. É necessário critérios de engenharia e normas operacionais específicas, que permitam a confinação segura em termos de controles de poluição ambiente e proteção à saúde pública.

  27. Resíduos Sólidos Um dos métodos considerados economicamente viáveis e ambientalmente corretos para a realidade brasileira é disposição em aterro sanitário. Segundo a lei, aterro sanitário é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo sem causar danos a saúde pública e a sua segurança, minimizando os impactos ambientais.

  28. Resíduos Sólidos É um método para confinar os resíduos sólidos a menor área possível reduzi-los ao menos volume permissível, cobrindo-os com uma cama de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se for necessário.

  29. Vantagens Disposição do lixo de forma adequada e capacidade de absorção diária de grande quantidade de resíduos; Condições especiais para a decomposição biológica da matéria orgânica, presente no lixo e limitação da procriação de vetores prejudiciais ao homem;

  30. Resíduos Sólidos Limitação da ação dos catadores do lixo; Possibilidade de recuperação de áreas degradadas de baixo valor comercial para fins de lazer e recreação pública; Aceitação, sem qualquer inconveniente de todo o tipo de lixo.

  31. Resíduos Sólidos No Brasil, a maioria do lixo gerado é jogado a céu aberto, causando a poluição do ambiente conforme o Instituto Brasileiro de Administração (IBAM) houve um avanço no sistema de coleta: Em 1989 eram coletados 100 mil toneladas de resíduos domiciliais e comerciais sendo que em 1999 já se coletavam 154 mil toneladas. Mas ainda existe um grande problema quanto à disposição final dos resíduos sólidos urbanos, pois, segundo dados do PMSB – Pesquisa Nacional sobre Saneamento Básico, realizado pelo IBGE em 2000, somente 13% dos municípios destinam seus resíduos em aterros sanitários, correspondendo a 47% da quantidade geral dos resíduos gerado, enquanto 59% dos municípios destinam seus resíduos em lixões que correspondem a 30,5% dos resíduos gerados.

  32. Gerenciamento de Resíduos Sólidos Perigosos e a Legislação Ambiental Aplicável "O Meio Ambiente sofreu, por muito tempo, com a atividade predatória do homem, que estimulado por sua ganância, retirou-lhe, de forma irresponsável, sem controle ou planejamento, as riquezas naturais, em busca de um lucro." (SECTMA/CPRH, 2008). Consequentemente, milhões de toneladas de resíduos sólidos são gerados mundialmente, contribuindo assim para este cenário.

  33. Dentre estas classificações o Resíduo Perigoso, segundo CEMIG (2008) "É todo produto que por suas propriedades físicas ou químicas representa riscos para a saúde das pessoas, para a segurança pública ou para o Meio Ambiente"

  34. Resíduo Industrial "todo aquele resíduo sólido, líquido, gasoso ou combinação destes, provenientes dos processos industriais e quer por suas características físicas ou químicas ou microbiológicas não poderem assimilar-se aos resíduos domésticos."

  35. A lei 6938/91 em seu Art3º define o conceito de poluidor "como pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente por atividade causadora de degradação ambiental."

  36. A geração de Resíduos Sólidos no Brasil está intimamente ligada aos padrões de consumos da sociedade.

  37. O Brasil conta com a Política Nacional do Meio Ambiente regida por leis, resoluções, portarias e decretos no âmbito federal, estadual e municipal. Ela se constituiu a espinha dorsal do Direito Ambiental Brasileiro, definindo que o poluidor é obrigado a indenizar os danos ambientais que causar independente de culpa.

  38. Os gerenciamentos impróprios dos resíduos acarretam aos seus responsáveis ao pagamento de multas e a sanções penais e administrativas; e o dano causado ao meio ambiente, como poluição de corpos hídricos, contaminação de lençol freático e danos à saúde, devendo ser reparados pelos responsáveis geradores destes resíduos

  39. A partir da lei de Crimes Ambientais nº. 9.605/98, a pessoa jurídica, autora ou co – autora da infração ambiental pode ser penalizada chegando à liquidação da empresa e pena de prisão até quatro anos e/ou multa de R$1000 a R$50.0000.00. Diariamente, vários tipos de resíduos produzidos nos domicílios brasileiros são destinados incorretamente

  40. Reciclagem O governo e sociedade devem compartilhar a responsabilidade com ações de melhoria ao ambiente global e práticas de produção e consumo sustentáveis com o objetivo de utilizar essa estratégia para minimização dos impactos gerados pela destinação incorreta dos resíduos perigosos.

  41. Minas Gerais ganha política de resíduos sólidos A lei pretende ser norteadora das políticas públicas da área, reunindo as normas sobre o assunto em um único texto legal.

  42. Atualmente 45,90% da população urbana de Minas é atendida com o tratamento e a disposição adequada de resíduos sólidos, por meio de aterros sanitários e usinas de triagem e compostagem. São 7,5 milhões de pessoas. De acordo com os dados da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), a meta para 2009 é atingir o índice de 50%.   Fonte: ALMG

  43. SITUAÇÃO DO MANEJO DE RESíDUOS SÓLIDOS NO BRASIL 63,3% usam lixões 18,4% usam aterros controlados 13,8% usam aterros sanitários

  44. CAMINHO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Geração Descarte Coleta Tratamento Disposição Final

  45. Dificuldade com recursos envolvidos devido: Aumento considerável na produção per capita de resíduos Aglomeração urbana acelerada

  46. Necessidade de altos investimentos para: Aquisição de equipamentos Treinamento Capacitação Controle Custeio

  47. INSTRUMENTO FUNDAMENTAL PARA O SETOR Implantação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) previsto pelo artigo 12 do Protocolo de Quioto.

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