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UFSM agosto/2007

UFSM agosto/2007. Dra. Regina Mesquita Micaroni Célula Operacional de Resíduos Grupo Gestor de Resíduos da Unicamp http://www.cgu.unicamp.br/residuos/index.html e-mail: remicaroni@reitoria.unicamp.br Telefone: (19) 35218054 ou 35218057. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS

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UFSM agosto/2007

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Presentation Transcript


  1. UFSMagosto/2007 Dra. Regina Mesquita Micaroni Célula Operacional de Resíduos Grupo Gestor de Resíduos da Unicamp http://www.cgu.unicamp.br/residuos/index.html e-mail: remicaroni@reitoria.unicamp.br Telefone: (19) 35218054 ou 35218057 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS Conceitos e Classificação

  2. Deus perdoa sempreO Homem às vezesA Natureza nunca....

  3. ORIGEM DOS RESÍDUOS QUÍMICOS Resíduo:Qualquer material ou substância que deixa de ter utilidade na Unidade Geradora. Exemplos: Produtos de reações Amostras após análise Excesso de reagentes Reagentes vencidos Reagentes sem utilidade definida Embalagens de reagentes Autoria: Anne Fostier

  4. Algumas definições de Resíduos Químicos São aqueles resultantes de atividades industriais ou laboratoriais de estabelecimentos de prestação de serviços. Resíduos Químicos Perigosos Resíduos Químicos não Perigosos

  5. Resíduos Químicos - Origem • Lâmpadas Diversas • Pilhas • Baterias • Resíduo não identificado • “Lixo Químico” • “Lixo” • “Resíduos Químicos” • Frascos sem rótulo

  6. Gerenciamento de Resíduos Químicos A nossa realidade As características dos resíduos químicos gerados na universidade Indústria: Pode ocorrer em ala tonelagem; Processo bem determinado; Baixo grau de mistura e complexidade; Pode ter um procedimento padrão; Ensino/Prestação de serviços Universidade Ocorre normalmente em baixas quantidades; Alto de complexidade e mistura; Grande quantidade de produtos sem padrão toxicológico conhecido; Pode mudar constantemente; Não existe uma receita para resolver todos os problemas Pesquisa

  7. ASPECTOS IMPORTANTES Dois tipos de Resíduos: Passivo e geração contínua (ativo) Geração contínua – programa de gerenciamento de resíduos (substituição de reagentes,minimização de quantidades, de risco, etc) Passivo: levantamento e identificação do resíduos não identificados

  8. PARA CONVENCERMESMO Acúmulo de resíduos nos laboratórios Grande variedade de misturas Reagentes de natureza variada (oxidantes, redutores, ácidos, bases -todos misturados) Perigo de Explosões/Acidentes Imagem institucional

  9. Gerenciamento de Resíduos Químicos - Etapas Manejo – gerenciamento do resíduo intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final. Etapas envolvidas • Segregação; • Acondicionamento; • Identificação; • Armazenamento; • Tratamento; • Transporte; e, • Disposição final.

  10. MANEJO SEGREGAÇÃO NA ORIGEM ( o que esta sendo gerado??? )  ACONDICIONAMENTO ( onde e como guardar ???)  COLETA / TRANSPORTE ( como coletar e transportar???)  ARMAZENAMENTO ( como armazenar interna e externamente??? )  DISPOSIÇÃO FINAL ( para onde vai o resíduo???)

  11. ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS • Recipientes devem estar separados e devidamente etiquetados (segregação); • O recipiente deve ser de material compatível com o resíduo (compatibilidade: apêndice VII - RDC 306/2004); • Tenha uma relação atualizada de seus resíduos; • Mantenha um sistema de etiquetagem adequada e padronizada; • Não estoque grandes quantidades de resíduos dentro do laboratório; e, • Faça tentativas de diminuir a escala dos experimentos, sempre que possível.

  12. Como recolher os resíduos químicos • Recipientes de tipo e tamanho adequados; • Alta vedação; • Material estável; • Em alguns casos devem ser combustíveis. • Solventes devem ser mantidos em locais ventilados. Bombonas de 5L (manter no laboratório) Bombonas de 25 ou 50L evitar manter no laboratório Autoria: F. Coelho

  13. IDENTIFICAÇÃO • Deve ser colocada em todos os tipos de recipientes; • Dever ser de fácil visualização; • Deve conter a discriminação de substância química e frase de risco; • A etiqueta deve conter todas as informações importantes sobre o resíduo (estado físico, principais componentes), laboratório gerador e responsável pela geração (rastreabilidade); • Atender aos parâmetros da NBR 7500 (ABNT, com o símbolo de risco associado; • “Poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos processos normais de manuseio de sacos e recipientes.” (RDC 306)

  14. Rótulo para frasco utilizado na UNICAMP

  15. Rótulo para bombonas para incineração utilizado na UNICAMP

  16. Rótulo para caixas para incineração utilizado na UNICAMP

  17. Caixa preparada para envio à incineração

  18. MANUSEIO DE RESÍDUOS PERIGOSOS • - Recipientes separados, devidamente etiquetados (segregação) • Tenha uma lista do conteúdo junto ao recipiente; • Mantenha um sistema de etiquetagem clara • Não estoque grandes quantidades de resíduos dentro do laboratório; • Faça tentativas de diminuir a escala dos experimentos, sempre que possível.

  19. Hierarquia das Medidas de Controle da Poluição (EPA) 1.Reduzir a fonte de poluição (mudança de escala, substituiçãode reagentes e materiais, mudanças de metodologia, planejamento de compras, trocas de reagentes, boas práticas de laboratório); 2.Reciclar e Reusar o poluente de modo seguro ao meio ambiente (recuperar materiais (metais pesados, p.ex.), destilar solventes, reuso e redistribuição de materiais); 3.Tratar o poluente de modo seguro ao meio ambiente (neutralizações químicas, incineração, estabilização, encapsulamento, tratamento biológico); 4.Descartar no meio ambiente de modo seguro (aterramento, esgoto sanitário, evaporação, lixo comum, queima ou explosão a céu aberto).

  20. Ações visando a minimização da geração de resíduos 1. Substituição sistemática por material não perigoso 2. Misturar em recipientes grandes 3. Comprar sempre as quantidades necessárias 4. Reduzir escala de experimentos (semi-micro ou micro)  5. Recuperar ou reciclar 6. Redistribuir produtos químicos  7. Gerenciamento de inventário do almoxarifado 8. Tratamento Químico 9. Mudança de Processos ou procedimentos 10. Controle de compra de maneira a evitar a duplicidade  11. Destilação de Solventes  12. Redução de Volume

  21. Armazenamento de Resíduos Químicos • “Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação de sacos em recipientes de acondicionamento.”(RDC 306); • Deve obedecer a normas de segurança específicas do Corpo de Bombeiros e do Órgão Ambiental; • No estado de SP, o abrigo de resíduos químicos deve ser licenciado no órgão ambiental (CETESB); e, • Deve atender a norma NBR 12235 (ABNT).

  22. Alguns itens importantes para a construção de abrigos • Respeitar o distanciamento de outras construções, conforme norma do corpo de bombeiros para produtos inflamáveis; • Possuir compartimentos de contenção para o caso de derramamentos; • Armazenar em bais separadas por compatibilidade química; • Ter piso compatível com produtos estocados; e • Utilizar prateleiras ou pallets, evitando o posicionamento dos recipientes contendo resíduo diretamente sobre o piso.

  23. Transporte Externo • AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - RESOLUÇÃO Nº 1644, DE 26 DE SETEMBRO DE 2006 - DOU de 03 DE NOVEMBRO DE 2006: Altera o Anexo à Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

  24. Transporte Externo • Kit de emergência; • Placas de identificação do material transportado; • Manifesto de transporte contendo tipo de produto, de embalagens e quantidades; • Ficha de emergência do produto; • Cópia do documento do Órgão Ambiental (CADRI–SP); • Condições gerais de manutenção do caminhão; e, • Habilitação específica do motorista para o transporte de cargas perigosos – MOP.

  25. Resíduos Sólidos – Classificação NBR 10004:2004 Classificação de Resíduos: • Classe I – Perigosos e; • Classe II – Não Perigosos: A - Não Inertes e B – Inertes. • Exemplos: • Produtos químicos impróprios para uso (vencidos ou alterados); • Frascos ou embalagens de reagentes; • Sobras da preparação de reagentes e; • Resíduos de limpeza de equipamentos e salas, excetuando-se resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não utilizados), drogas quimioterápicas e materiais contaminados pelas mesmas.

  26. Resíduos Classe I e II A • Classe I - listado nos anexos A ou B da NBR 10.004:2004 ou com características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade; e, • Classe II A – possui constituintes que são solubilizados em concentrações superiores às listadas no anexo G da NBR 10.004:2004. • Resíduos Classe I ou II A necessitam de tratamento e/ou disposição final específicas.

  27. O resíduo ativo Inerente ao sistema: Mesmo dentro de um programa de gerenciamento bem elaborado, ainda existe a produção de resíduos (ativo). Estes resíduos precisam ser segregados de acordo com o tratamento e a destinação final. O Sistema de Gerenciamento de Resíduos “on line” da UNICAMP (página da CGU).

  28. Classificação do Resíduo A classificação ideal varia de acordo com o tratamento e a disposição final do resíduo e deve atender às necessidades específicas da Unidade Geradora.

  29. Importante: os resíduos radioativos são descartados segundo normas da CNEN. Os resíduos contendo patogênicos ou material bioativo devem ser tratados segundo normas do Ministério da Saúde (Vigilância Sanitária). No caso de resíduos químicos de laboratórios de ensino e pesquisa, não há uma norma clara quanto a classificação, tratamento e descarte dos mesmos. Pode-se usar a Norma BR 10004 para a classificação de resíduos sólidos. Como classificar o resíduo?

  30. Deixar decair o rejeito radioativo com proteção adequada e refrigeração, caso haja presença de material biológico. Os resíduos contendo patogênicos ou material bioativo e produtos químicos podem ser tratados em duas etapas, autoclaveou inativação biológica, seguida de tratamento para o resíduo químico ou sofrer um tratamento que inative o químico e o biológico simultaneamente. No caso de resíduo químico e rejeito radioativo misturados, algumas vezes pode-se realizar a separação para o fazer-se o tratamento e o decaimento. Como tratar misturas de diferentes tipos de resíduos?

  31. Classificação de Resíduos para Incineração na UNICAMP • Somente resíduos orgânicos – possuem cadeia de carbono (C) e não são carbonatos e derivados (CO32- e HCO3-). • Classificação: • HC – Hidrocarbonetos e oxigenados(C e O); • OH – Comp. Organohalogenados (F, Cl, Br, I); • CN - Compostos Nitrogenados (N); • CS - Compostos Sulfurados (S); • MD – Medicamentos; • CP – Compostos Organofosforados (P); e, • CO - Compostos organometálicos – um metal (Li, Mg, Zn, Sn,etc) ligado a carbono).

  32. HC – Hidrocarbonetos e outros compostos oxigenados • HC contém C e/ou O – exemplos: Etanol:CH3CH2OH; Formol: CH2O; Hexana: CH3CH2CH2CH2CH2CH3; e, Etilenoglicol: CH3CH2OCH2CH3,entre outros.

  33. OH – Compostos Organoalogenados • OH contém C e F, Cl, Br ou I – exemplos: Clorofórmio:CHCl3; Diclorometano: CH2Cl2; Brometo de Etídio: CH3CH2Br; e, Iodeto de metila: CH3I, entre outros.

  34. CN – Compostos Nitrogenados • CN contém C e N – exemplos: Acetonitrila:CH3CN; Acrilamida: CH2CH2CONH2; Etilamina: CH3CH2NH2; e, Piridina: C5H5N, entre outros.

  35. CS – Compostos Sulfurados • CS contém C e S – exemplos: Mercaptoetanol:HSCH2CH2OH; Disulfeto de carbono: CS2; e, Dimetilsulfóxido (DMSO): (CH3) 2SO, entre outros.

  36. OF – Compostos Organofosforados • OF contém C e P – exemplos: Trimetilfosfina:(CH3)3P; Dietilmetilfosfina: (CH3CH2)2PCH3; e, Alguns herbicidas e pesticidas, entre outros.

  37. OM – Compostos Organometálicos • OM contém C e algum metal ligado a cadeia orgânica – exemplos: N-butil lítio:CH3CH2CH2CH2Li; Etóxido de Sódio: CH3CH2Na; e, Metil lítio:CH3Li, entre outros.

  38. Vamos praticar? Qual a classificação de: • Clorofórmio – CHCl3 ? • Hexano CH3CH2CH2CH2CH2CH3? • Formol CH2O? • Etanol CH3CH2OH? • Acetonitrila CH3CN? • Dimetilsulfóxido CH3SOCH3? • Ácido Sulfúrico H2SO4? • Ácido Acético CH3COOH?

  39. Como classificar misturas de resíduos Utilizar sempre o componente de maior periculosidade como o componente principal para a classificação e não o que esta presente em maior quantidade. Exemplos: • mistura contendo 1% de formol em água – HC; • mistura contendo 5% de clorofórmio em acetonitrila- OH; • geralmente periculosidade OH>OM>OS>ON>HC.

  40. Classificação de Resíduos Incineração versus Aterro • Somente resíduos orgânicos perigosos são incineráveis – possuem cadeia de carbono (C) e não são carbonatos e derivados (CO32- e HCO3-). Tais resíduos , sob aquecimento, sofrem reação de combustão: ex: CH3CH2OH + 3O2 2CO2 + 3H2O • Somente resíduos inorgânicos perigosos, na forma sólida, são enviados para aterro de produtos Classe I – exemplos sais – têm um cátion (positivo) e um ânion (negativo) e um dos dois é perigoso: Ba2+, Co2+, Cr3+, Cr6+, MnO42-, CrO42- entre outros. Resíduos inorgânicos não sofrem combustão.

  41. Compostos Inorgânicos • Sais constituídos por um cátion e um ânion – exemplos: Nitrato de bário:Ba(NO3)2; Permanganato de potássio: KMnO4; e, Acetato de mercúrio: (CH3COO)2Hg, entre outros.

  42. Materiais de vidro ou plástico contaminados com resíduos químicos • Frascos de reagentes perigosos, frascos de solventes que sofreram depósitos de sólidos, vidraria de laboratório quebrada, filmes de PVC (magipack), placas de microscópio, materiais plásticos de laboratório: • tratar como o resíduo impregnado no material, conforme sua classe. • descartar no resíduo de vidro e plástico de laboratório ou no resíduo sólido seco.

  43. Frascos de solventes vazios • Frascos de hidrocarbonetos, organoalogenados, compostos nitrogenados, álcoois, cetonas: - após o esgotamento total do frasco, se o solvente for solúvel em água, fazer a primeira lavagem com uma pequena quantidade de água (cerca de 50 mL) que deve ser enviada para incineração, e depois, a tríplice lavagem com água na pia; caso o solvente seja insolúvel em água (exemplo: éter, hexana, clorofórmio,...) fazer a primeira lavagem com uma pequena quantidade de etanol ou acetona (cerca de 50 mL) que deve ser enviado para incineração e depois, a tríplice lavagem com água na pia. • Os frascos limpos podem ser reutilizados ou enviados para reciclagem. Sob nenhuma hipótese utilize esses frascos para estocar água potável,refrigerante ou guardar água na geladeira.

  44. Disposições Finais mais usadas • Aterros sanitário ou de produtos perigosos (Classe I ou IIA); • Incineração; e, • Co-processamento em fornos de cimento como fonte de combustível ou matéria-prima.

  45. Tipos de Aterro • No aterro para produtos Classe I podem ser dispostos resíduos como lodos de estação de tratamento de efluentes e galvânicos, borras de retífica e de tintas, cinzas de incineradores, entre outros.  • O aterro para produtos Classe IIA destina-se à disposição de resíduos industriais não-perigosos e não-inertes, e também para a disposição de resíduos domiciliares.   • O aterro para produtos Classe IIB destina-se a materiais inertes, e devido à esta característica, o Aterro Classe IIB dispensa a impermeabilização do solo. Fonte Essencis

  46. CUSTOS ENVOLVIDOS NA DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL (podem variar de região para região) Aterro Sanitário (Municipal- taxa IPTU); Esgoto Sanitário (SANASA – taxa na conta de água); Incineração (R$2.000,00 a 3.000,00/tonelada); Tratamento por Microondas de Lixo Hospitalar (R$1250,00/ton – MB Engenharia no Delta 1 em Campinas) e Vala Asséptica; Aterro licenciado (vários no país): - R$200,00 (classe IIA) a 300,00(classe I)/tonelada; Transporte R$900,00 (carga).

  47. Situação dos Resíduos na UNICAMP • Esgoto – parceria com a SANASA para construção da ETE de Barão Geraldo; • Resíduos Biológicos: microondas – MB Engenharia & Aterro Delta 1; • Resíduos Radioativos: decaimento com proteção específica e, posteriormente, tratamento adequado; • Resíduos Recicláveis: Meio Ambiente – Pref. do Campus ou Cooperativas; • Resíduos Químicos Passivo: incineração, aterros Classe I e IIA e inertização; • Resíduo Químico Ativo: reuso, reciclo, inertização, incineração, e aterros Classe I e IIA e banco de reagentes (registrar no sistema).

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