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A Estratégia Saúde da Família: Mudanças no processo de trabalho?

A Estratégia Saúde da Família: Mudanças no processo de trabalho?. ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA – ENSP/FIOCRUZ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE FAMILIA NOS MOLDES DE RESIDÊNCIA 2007 III CICLO DE DEBATES: CONVERSANDO SOBRE A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. O trabalho para alguns estudiosos:.

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A Estratégia Saúde da Família: Mudanças no processo de trabalho?

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  1. A Estratégia Saúde da Família: Mudanças no processo de trabalho? ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA – ENSP/FIOCRUZ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE FAMILIA NOS MOLDES DE RESIDÊNCIA 2007 III CICLO DE DEBATES: CONVERSANDO SOBRE A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA...

  2. O trabalho para alguns estudiosos: Homem- Ser de necessidades Trabalho: possibilidade de satisfação de necessidades Intermediação do homem e natureza para satisfação de necessidades

  3. O trabalho: O ato de produção e reprodução da vida humana que realiza-se pelo trabalho. Lukácks: “Através do trabalho tem lugar uma dupla transformação.Por um lado, o próprio homem que trabalha é transformado pelo seu trabalho; Ele atua sobre a natureza; ‘desenvolve as potencias nela ocultas’ e subordina as forças da natureza ‘ao seu próprio poder’. Por outro lado, os objetos e as forças da natureza são transformadas em meios, em objetos de trabalho, em matérias primas etc. Este desenvolve-se pelos laços de cooperação social existentes no processo de produção material Homem = ser social pelo trabalho

  4. Trabalho: “para Marx não é compreendido somente em sua dimensão mais operativa enquanto uma atividade mas, antes de tudo, como uma práxis que expõe a relação homem/mundo em um processo de mútua produção” ( Merhy, 1997) “A produção das idéias, representações, da consciência está a princípio diretamente entrelaçada com a atividade material e o intercâmbio material dos homens, linguagem da vida real. O representar, o pensar, o intercâmbio espiritual dos homens aparecem aqui ainda como efluxo direto do seu comportamento material. O mesmo se aplica à produção espiritual como ela se apresenta na linguagem da política, das leis, da moral da religião, da metafísica, etc” .

  5. Consideramos o trabalho como transformação intencional da natureza pelo homem para a satisfação de necessidades que se criam e são criadas socialmente. O trabalho traz incorporado as tentativas anteriores dessa transformação da natureza, portanto se realiza em historia. O trabalho é possibilidade de realização do homem, de satisfação de necessidades

  6. Paradoxalmente: o trabalho liberta e aprisiona Cria e destrói ao mesmo e a UM SÓ TEMPO

  7. projeto Trabalhador Produto Necessidade Força de trabalho + Tecnologias (saberes) transformação troca satisfação Consumo Compreendendo o processo de trabalho (Gonçalves, 1992) (Merhy, 1997)

  8. Resgatando os elementos do Processo de Trabalho em Saúde Usuários e trabalhadores Objeto de trabalho Produto Finalidade Necessidade Caixa de ferramentas Tecnologias (duras, leve-duras e leves)

  9. Projeto necessidade consumo produção Consumidor - usuário Trabalhador Força de trabalho + + Tecnologias gerência Tecnologia leve das relações saberes estruturados, normas, protocolos, conhecimentos Tecnologia leve-dura equipamentos Tecnologia dura Trabalho em saúde Não existe um produto pronto a ser à priori consumido Subjetividades (processo de relações) satisfação (Merhy, 1997)

  10. Processo de trabalho Processo de relações O Processo de trabalho em equipe no Programa de Saúde da família Trabalho em equipe Atende Necessidades Rede de relações de poder, saber, afetos, desejos, interesses Relações atuais (do presente) e passadas Transformação intencional da Natureza pelo Homem Caráter social e histórico Transforma a Natureza e o Homem ao mesmo tempo em que é realizado Relações que atualizam disputas históricas e sociais

  11. Subjetividade e trabalho em equipe: Subjetividade é uma produção permanente, o nosso jeito de sentir, amar, sonhar, consumir são produzidos nas relações que estabelecemos.

  12. Produção de subjetividades: com auxílio de Guimarães Rosa: O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso me alegra, montão.

  13. Para discutir o processo de mudança nos baseamos nas reflexões de André Levy ( a mudança: esse obscuro objeto do desejo), Merhy e Bleger. A Mudança: para Levy “concebida como um processo irreversível e descontínuo cujo momento central é constituído por um ato de decisão” Então mudança individual e coletivas são modificações dialéticas “Esse ato , enquanto ato de palavra é, ao mesmo tempo, expressão subjetiva e empenho público”

  14. Mudança: fenômeno que se assemelha a criação poética e/ou invenção cientifica; que e por definição foge a apreensão Com efeito a vida se conserva reproduzindo-se (termo que não deve ser confundido com a repetição do mesmo, que é a morte), reprodução das espécies, reprodução das instituições, reprodução das idéias... O termo mudança poderia, pois, legitimamente, designar tudo o que está vivo; porém tal definição é geral demais para ser útil. Com efeito, o desenrolar de uma existência, seja a de um indivíduo ou de um grupo, não se reduz a esse processo evolutivo, lento e ininterrupto. Ele se traduz, também, por momentos de descontinuidade que marcam fraturas no destino, reorientações bruscas, mutações, redirecionamentos, freqüentemente não isentos de violência. Mesmo se, posteriormente, esses acontecimentos pareçam ter sido inelutáveis, eles não podem ser previamente enunciados. Como já dissemos a mudança, desse ponto de vista, é um acontecimento ou um fato que introduz uma ruptura na vida do sujeito, ... mudar não é submeter-se inteiramente à lei da repetição ..., é acontecer, é se abrir a uma história, à aventura, ao risco ... pelo aparecimento e exame de elementos de significação verdadeiramente inéditos. (LEVY, 1994, p.115-116)

  15. Estratégia de Saúde da família; Mãos de crianças na terra? Potência de encantos e encontros? Há de vir... devir?

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