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Evelise Tarouco da Rocha Lucia Trajano, Cassiane Kerkhoff, Ricardo Castilhos

Prefeitura Municipal de Porto Alegre Secretaria Municipal de Saúde Coordenação Geral da Atenção Primária, Secundária e Serviços Substitutivos (CGAPSES) Área Técnica de Saúde Bucal. Acolhimento e Saúde Bucal: uma reflexão sobre a organização do processo de trabalho em Porto Alegre.

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Evelise Tarouco da Rocha Lucia Trajano, Cassiane Kerkhoff, Ricardo Castilhos

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Presentation Transcript


  1. Prefeitura Municipal de Porto Alegre Secretaria Municipal de Saúde Coordenação Geral da Atenção Primária, Secundária e Serviços Substitutivos (CGAPSES) Área Técnica de Saúde Bucal Acolhimento e Saúde Bucal: uma reflexão sobre a organização do processo de trabalho em Porto Alegre Evelise Tarouco da Rocha Lucia Trajano, Cassiane Kerkhoff, Ricardo Castilhos Fernando Ritter, Evelise Klein da Rosa, Alex Elias Lamas, Sibila Persici

  2. Porto Alegre “...Há tanta esquina esquisita,Tanta nuança de paredes,Há tanta moça bonitaNas ruas que não andei(E ha uma rua encantadaQue nem em sonhos sonhei...)...” O Mapa Mário Quintana

  3. Rede de Atenção à Saúde

  4. Rede de Atenção à Saúde Bucal Atenção Primária

  5. Atenção Secundária

  6. Acolhimento Novo processo em 2012 • PGQP • Maio 2012: ACESSO como nó crítico • Grupo condutor

  7. Espaços de sensibilização • 06 UBS • 02 USF • 07 GDs – Centro; NHNI; SCS; Restinga Extremo Sul; PLP; NEB; LENO • Apoiadores Institucionais • CMS • Gabinete Secretário • Feira de Resultados • PGQP • Introdutório dos ACS • Ouvidoria • Inforede

  8. Espaços de sensibilização “Estou aguardando a mudança da Odontologia. Eu não quero pagar para arrumar meus dentes, que quero arrumar aqui porque eu sei que aqui é muito bom!”

  9. Dimensão Potencialidades Subjetivos Resistências Conflitos Afetos “A tarefa não é tanto ver o que ninguém tinha visto, mas pensar o que ninguém pensou a respeito do que todo mundo vê.” Schopenhauer

  10. Formas de Acesso em Saúde Bucal Antes de 2010 • Listas de espera • Consultas escassas • Distribuição e venda de fichas • Atendimento a urgências limitado a poucos serviços Novo processo em 2011 - 2012 • Grupos de acesso • Espaço permanente, freqüência semanal

  11. Ampliando o acesso!?

  12. Cuidando da Saúde Bucal Março - Julho/2013: * Inclusão da Saúde Bucal no processo do Acolhimento - UBS: 17; - USF: 16; - Colegiado de Gerentes Distritais; - Colegiado de Coordenadores Distritais: PLP, GCC, NEB; - Colegiado de Enfermeiros, Médicos e Dentistas: 03; - Reuniões mensais das ESB: 08 - Colegiado de Apoiadores Institucionais; - Conselho Local de Saúde Pitoresca - PLP; - Conselho Distrital de Saúde GCC; - Apoio Matricial: Centro e GCC; - Rede da Infância e Adolescência GCC; - Núcleo de Coordenação do CMS; - Coordenação da Rede - CGAPSES.

  13. Como nos enxergam? - Alienados; - Arrogantes; - Megalomaníacos; - Prepotentes; - Competitivos; - Autoritários; - Preconceituosos; - Burocratas; - Fragmentados; - “Iluminados”; - “Os da gerência”; • “Os da central”.

  14. Como nos enxergam? Sentimento de que as Gestores só fazem cobranças e desconhecem o cotidiano do nível local; O sofrimento dos trabalhadores frente as crescentes demandas do nível central, não somente pela sobrecarga de trabalho, mas também pela frustração pelo não cumprimento das metas, resultando em RESISTÊNCIA das equipes; Será que isso foi construído sem razão ???

  15. Poderíamos ser vistos de outra forma?

  16. Como enxergamos a Rede? - Médico não trabalha; - Enfermeiro é bonzinho; - Dentista é alienado; - Equipe de enfermagem “courinho”; - ACS desqualificados; - Equipes descomprometidas; de baixa qualidade; fracas; - Pouco resolutivas; - Poliqueixosas; - Irresponsáveis; - Resistentes; Continuamos centralizando nossas ações como únicos responsáveis pelas soluções dos problemas. Divisão do trabalho: nível central pensa e nível local executa!

  17. Em algum momento paramos para refletir o que nos fez construir esses conceitos ???

  18. Poderíamos enxergar a Rede de outra forma?

  19. ARENGAS DE CAMPO... NARRATIVAS

  20. “...As equipes deverão encontrar formas diversas para acolher frente a grande diversidade das realidades e momentos de cuidado em saúde bucal, sem o engessamento de fluxos e rotinas diretivas. O trabalho vivo exige criatividade e humanização...” “...Na ponta a realidade é bem diferente do que é colocado no dia a dia, então não vejo como modificar sem auxílio...” “...Implantação de uma idéia já ultrapassada e que foi tentada e não conseguiu funcionar...”

  21. “...O debate e a busca de soluções foi fundamental para chegarmos a soluções para melhorar o acesso da população...” “...Assunto de interesse para as unidades de saúde, com o objetivo de modificar e melhorar nossas relações de trabalho”. “...Assunto abordado não se aplica as realidades dos CEOs e UBSs como nas USF...”

  22. “...Parte teórica pouco aproveitável e de baixa compatibilidade com a nossa realidade...” “... não temos recebido ouvidoria: “por isso não precisamos mexer, deveria ser instituído em US que não deu certo...” “...todos os acamados que vêm até a US são atendidos...” “...precisamos disciplinar os pacientes...”

  23. “...eu não recebo 110%, “aqui não é pronto atendimento”; “...nós trabalhamos com procedimentos, então é complicado ampliar o acesso...” “... agora as demandas administrativas deixaram de aparecer e aparece realmente quem precisa...” “...eu dou ao paciente aquilo que ele precisa não aquilo que ele quer...”

  24. “...boca é com a odonto e a última palavra é do dentista...” “...o Conselho Local é a pior coisa que inventaram: daqui a pouco eles estão aqui dentro dizendo o que temos que fazer...” “...era isso que faltava para ser discutido e implementado “a sala do carinho...” “...desacato ao profissional é crime” bendito cartaz famigerado...”

  25. “...quer dizer que agora eu preciso conhecer a família do indivíduo, quem é o pai, o avô, a tia...” “...faço acolhimento o dia inteiro e as agendas são dinâmicas...” “...faço agendamento semanal e acolho os que sobram...” “...quer dizer que eu podia ter mudado as agendas?!...”

  26. “...as pessoas vão entender o que é possível de fazer e o que não é, vai demorar um pouco mais...” “...todos os usuários deverão passar pela profissional de nível superior...” “...se depender da nossa comunidade estamos ferrados...” “...o que estou fazendo de mim e do meu trabalho?”

  27. “...as pessoas vão entender o que é possível de fazer e o que não é, vai demorar um pouco mais...” “...todos os usuários deverão passar pela profissional de nível superior...” “...se depender da nossa comunidade estamos ferrados...” “...o que estou fazendo de mim e do meu trabalho?”

  28. Em transformação...

  29. Em transformação...

  30. Desafios • Compreender o processo de acolhimento enquanto diretriz estratégica da SMS em todos os níveis e por todos os atores; • Fazer do colegiado de chefias algo além de um espaço administrativo e ampliar esta dinâmica para o nível local; • Investir no regramento da gestão dos serviços, considerando a singularidade de cada um (planejamento de ações, agendas, cardápio de ofertas, reuniões sistemáticas, etc.), entendendo que os interesses públicos não podem ser suplantados por interesses individuais; • Buscar alinhar-se aos usuários na interpretação de suas demandas e anseios e planejar suas ações a partir da necessidade local;

  31. Desafios • Entender o acolhimento como processo amplo e profundo que envolve a des-construção de uma forma de ser, portando deve-se respeitar e apoiar os processos das equipes; • Ser protagonista na qualificação dos fóruns de controle social; • Conhecer a realidade local para pensar em intervenções; • Não apenas monitorar o cumprimento das metas mas apoiar na tradução dos resultados para re-alinhar o planejamento;

  32. “O fato de ignorarmos as conseqüências dos nossos atos não significa que deixaremos de ser responsáveis por eles.”Acolhimento: o pensar, o fazer, o viver/SMS-SP: 2002

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