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RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO. Sobre o Projeto de Intervenção.

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RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

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Presentation Transcript


  1. RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

  2. Sobre o Projeto de Intervenção • O Projeto de Intervenção constitui uma organização sistemática das ações técnico-profissionais e ético-políticas em resposta da questão social com as quais se defrontam o assistente social no exercício da profissão. • Requer conhecimento teórico e sócio-histórico obtidos a partir da investigação (observação). • Exige articulação com o campo das políticas sociais: a política social é um campo privilegiado de intervenção profissional. • Envolve escolhas e decisões conflituosas; gestão e implementação de programas e projetos, serviços e benefícios e luta pela ampliação de direitos de cidadania. (direitos sociais).

  3. Para Yazbek(1999) o campo de trabalho do assistente social encontra na administração e execução de ações vinculadas às políticas sociais, particularmente a assistência. É através dessa mediação que o assistente social interfere nas relações social que fazem parte do cotidiano de sua população usuária. • Essa interferência se dá particularmente pelo exercício de uma ação sócio-educativa que tanto pode assumir um caráter de enquadramento disciplinador que visa moldar o cliente na instituição ou vida social, como pode direcionar-se ao fortalecimento dos projetos e das lutas de classes. • Assim, o trabalho do assistente social situa-o numa dimensão eminentemente política

  4. Portanto, a formulação do projeto de intervenção pode ser considerada como um trabalho de síntese entre conhecimento e ação, voltada para o enfrentamento de questões que requerem respostas técnicas e políticas, guiada pela ética de emancipação humana. • É portanto, um exercício de conhecimento e sistematização da realidade. É ainda, um exercício de sistematização do conjunto de ações profissionais a serem realizadas no contexto das condições e relações de trabalho do assistente social.

  5. Lembrem-se de que a força de trabalho do assistente social só se transforma em atividade quando se associa aos meios e condições de trabalho, marcadas pelas relações de poder das instituições demandatárias de seu trabalho • O profissional encontrará dificuldades e limites institucionais que não podem se transformar em obstáculos que o impeçam de realizar seu trabalho com criatividade e competência.

  6. Envolve a projeção de um conjunto articulado de atividades investigativas e interventivas que integram o exercício profissional. • Esta dimensões (investigativa e interventiva) são indissociáveis e tem como objetivo dar respostas profissionais às necessidades sociais dos segmentos populacionais com os quais trabalha. • Ações estas que - norteadas por princípios e valores ético-políticos – são respostas acionadas no contexto das organizações/instituições de distintas naturezas (governamentais, não governamentais, mercantis ou não)

  7. Não esquecer que enquanto trabalhador assalariado qualificado, o assistente social é chamado a responder demandas e entidades empregadoras, voltadas à implementação de metas e de programação dessas entidades. Assim, é essencial considerar as condições e relações sociais sob as quais se desenvolve o trabalho, na medida em que estabelecem as reais possibilidades e limites para a ação profissional.

  8. O assistente social não pode considerar as injunções institucionais como obstáculos que impedem a realização de um trabalho profissional de qualidade ou como responsáveis pelos defeitos e limites de uma prática idealizada. • Ao assumir essa visão, o profissional tende a assumir um comportamento profissional automático e que atende apenas as demandas instituídas nas relações de trabalho. • Esta visão silencia a criatividade e a competência do profissional e o destitui da prerrogativa fundamental de imprimir rumos a suas atividades.

  9. Segundo Lopes da Silva (1999) as exigências contemporâneas para o exercício profissional passam por três dimensões: • A) consistente conhecimento teórico-metodológico, que propicie aos profissionais uma compreensão clara da realidade social e a identificação das demandas e possibilidades de ação profissional que essa realidade apresenta. • B) realização do compromisso ético-político estabelecido pelo Código de ética. • C) capacitação técnico-operacional, que possibilite a definição de estratégias e táticas na perspectiva de consolidação teórico-prática do projeto profissional.

  10. ASPECTOS INSTRUMENTAIS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE INTERVENÇÃO • A identificação da questão social a ser trabalhada constitui um passo preliminar e fundamental para a elaboração de um projeto de intervenção, é a partir daí que o profissional vai decidir sobre os dados e informações que deve coletar, alimentando a investigação de situações concretas que o municiem com um conjunto de informações e interpretações sobre os processos sociais que configuram o seu objeto de trabalho, os sujeitos e as relações sociais que nele estejam presentes. É o conhecimento da realidade que permite ao profissional a tomada de c]decisão sobre a intervenção a ser realizada, o estabelecimento de objetivos e metas realizáveis.

  11. É preciso que o profissional tenha determinado domínio teórico metodológico e tenha conhecimento da realidade social e institucional na qual pretende intervir. • A partir daí, deve o profissional dimensionar e registrar as informações adquiridas num texto, de modo a abranger tópicos como: explicitação da justificativa, caracterização teórico e histórica do objeto de intervenção, objetivos, metas, recursos. Prioridades sociais e resultados a serem alcançados num determinado , intervalo temporal, cronograma, mecanismos de avaliação e controle.

  12. ROTEIRO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO • Justificativa: considerando-se que o projeto de intervenção pode ser um instrumento de negociação, a justificativa assume um papel estratégico. Justificar é convencer a instituição empregadora da importância da proposta de intervenção, demonstrando que ao encampá-la, terá um retorno que vai ao encontro de suas metas e papel na sociedade. • Por outro lado, tem-se a necessidade de justificar socialmente as ações a serem desenvolvidas na perspectiva de defesa dos direitos de cidadania e dos valores democráticos.

  13. Problematização: deve-se abordar o objeto de intervenção inscrito nas transformações socio-históricas da sociedade contemporânea, considerando as mudanças no mundo do trabalho e as atuais configurações da relação Estado/sociedade civil, bem como suas repercussões na política social em questão e nas condições de vida da população usuária.

  14. Objetivo geral: estado de realidade, de impacto social que se pretende alcançar com a proposta de ação interventiva. • A busca dos objetivos deve buscar responder às seguintes questões: o que se quer alcançar? onde se quer chegar? e com que meios se pretende agir. • A elaboração dos objetivos deve ser feita de forma clara e direta, pois estes devem indicar as linhas, os caminhos e os meios para toda a ação a ser desenvolvida. • Um objetivo pode ser definido como um propósito ou alvo que se pretende atingir. Tudo aquilo que se deseja alcançar através de uma ação clara e explícita, pode ser chamado de objetivo. • Marinho, João Paulo Meira. <http://www.scribd.com/doc/275547/DEFINICAO-DOS-OBJETIVO>

  15. Objetivos específicos: é o desdobramento de atividades específicas, consideradas necessárias para atingir o objetivo geral. As ações propostas devem referir-se às relações que constituem a dimensão da realidade eleita como foco do trabalho do profissional. Através dos objetivos específicos deve-se cercar a questão a ser trabalhada, no sentido de cobrir os seus elementos constitutivos.

  16. Público alvo: àquele a quem o objetivo geral do projeto se destina, pode haver um público alvo direto e outro indireto. • Metas quantitativas: diz respeito à periodização temporal (metas de curto, médio e longo prazo) do objetivo geral e dos específicos, em relação ao: • Universo a ser atingido (deve ser indicado por percentual) • Universo de acordo com os recursos reais e potenciais da instituição • Universo já atingido pela instituição.

  17. Avaliação e controle: tem como parametro o objetivo geral, os específicos, as metas e o contexto sócio-histórico e político. Devem ser feitos em termos quantitativos e qualitativos. • Em termos quantitativos: deve ser observado o universo a ser atingido pelo projeto. • Em termos qualitativos, devem ser observados os indicadores definidos como parâmetros de avaliação à questão delimitada como objeto de intervenção.

  18. Cronograma: deve definir o período de: • Implantação • Execução • Avaliação e controle • Redefinição/ajustamento do projeto após avaliação • Cada uma dessas fases deve ser esclarecida em termos dos procedimentos que exigem.

  19. Recursos: considerando-se que a viabilidade do projeto de intervenção está condicionada à possibilidade de contar com recursos reais, o conhecimento dos recursos já existente na instituição é estratégico. Os recursos devem ser classificados em: • Humanos • Materiais • Financeiros

  20. Folha de rosto: é o que se elabora por último. Deve conter: • Título do projeto • Nome da pessoa ou equipe que o elaborou • Nome da instituição executora • Local, mês e ano de sua elaboração • Quando for o caso deve conter o nome da instituição financiadora (ou no caso, da universidade) • Indicação de que versão do projeto se trata.

  21. Deve conter Bibliografia segundo as normas da ABNT • Anexos: quando houver. • Exemplo: roteiro de entrevista, roteiros de visitas domiciliares, etc.

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