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Conceitos de Sinais e Sistemas Mestrado em Ciências da Fala e da Audição. António Teixeira. Sistemas propriedades sistemas lineares e invariantes no tempo Sistemas em MATLAB Resposta no tempo de sistemas. Aula 5. Sistemas.
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Conceitos de Sinais e SistemasMestrado em Ciências da Fala e da Audição António Teixeira
Sistemas propriedades sistemas lineares e invariantes no tempo Sistemas em MATLAB Resposta no tempo de sistemas Aula 5
Sistemas Os sinais, que estudamos até agora, são apenas metade da história... ver capítulo 4 de Rosen & Howell
O que são sistemas • De uma forma simples: • algo que executa uma operação ou transformação de um sinal de entrada para produzir um sinal de saída
Exemplos de sistemas • Amplificador • ex: saída(t) = 2 x entrada(t) • Este sistema não tem memória: a saída em cada instante só depende da entrada nesse instante
Exemplos de sistemas • Integrador • Este sistema tem memória: a saída em cada instante depende da entrada nesse instante e do passado
Homogeneidade • Se ao sinal de entrada inp(t) corresponde out(t) • representado por inp(t) out(t) • então k x inp(t) k x out(t) • Se sabemos a saída de um sistema homogéneo a uma sinusóide de amplitude 1 V a 300 Hz também sabemos a resposta a uma sinusóide de 2 V e 300 Hz. • Basta multiplicar a saída do primeiro por 2
A homogeneidade implica que a amplitude da saída tem de ser proporcional à da entrada. saída entrada
Exemplos • O sistema que converte a pressão no tímpano e o movimento do ossículo “stapes” é homogéneo • Medições efectuadas em gatos, sinusóide de 315 Hz • O movimento da membrana basilar em resposta a alterações de pressão já não é homogéneo • Na zona de funcionamento normal o gravador de cassetes é linear • A níveis elevados de sinal uma sinusóide não é posteriormente reproduzida como sinusóide, não existe homogeneidade
Aditividade • Se inp1(t) out1(t) inp2(t) out2(t) • Então inp1(t) + inp2(t) out1(t) + out2(t) • Se um sistema é aditivo, conhecendo a saída para dois sinais também se conhece a saída para a soma de ambos, que é a soma das duas saídas
Linearidade • Linearidade = Homogeneidade + Aditividade • inp1(t) out1(t) • inp2(t) out2(t) • então a x inp1(t) + b x inp2(t) a x out1(t)+b x out2(t)
Invariância temporal • Dado inp(t) out(t) • Então inp(t) atrasado d segundos out(t) atrasado de d segundos
inp(t) out(t) • inp(t-d) out(t-d)
Sistemas LTI • LTI = Linear Time Invariant • sistemas e que se verifica simultaneamente as duas propriedades de linearidade e invariância temporal • classe de sistemas para os quais existem ferramentas poderosas de análise • Sistemas não lineares são muitas vezes aproximados por sistemas lineares • Em certas zonas um sinal não invariante no tempo pode ser considerado como aproximadamente invariante no tempo • Um exemplo é o sinal de voz que varia continuamente mas que numa escala da ordem das dezenas de milisegundos é considerado geralmente como invariante
Outras propriedades • Memória • já vimos no integrador • Estabilidade • Um sistema é estável se responde a um sinal limitado em amplitude com um sinal limitado em amplitude. • Invertibilidade
Funções • Corresponde ao conceito de programa ou subprograma com entradas/saídas definidas formalmente • Uma função aceita argumentos de entrada e devolve argumentos na saída
Função como ficheiro “.m” • Um ficheiro “.m” onde se pretende definir uma função deve obedecer à seguinte organização mínima • Linha de definição • 1ª linha informativa • Texto de help • Corpo da função • Comentários
Argumento de Entrada Nome da Função Argumento de Saída Palavra Chave Definição de funções • Linha de definição (caso mais simples) function f = fibo(n)
Argumentos de Entrada Nome da Função Argumentos de Saída Palavra Chave Definição de funções • Linha de definição (caso geral) function [y w z] = qqcoisa(x,u,v)
Documentação 1ª linha: Informação sumária. Utilizada pelo lookfor Informação sinóptica para o “help”
Corpo da função Corpo da função
Exemplos Invocação deficiente Objectos privados da função. Não existem no “workspace”genérico
Nomes de funções • Os nomes de funções seguem as mesmas regras de nomeação de variáveis. • Aceitam-se no máximo 31 caracteres incluindo “_”. O primeiro caracter tem de ser uma letra. • O nome do ficheiro “.m” que contém a função deverá ser gravado como “nome_da_função.m” Eg. function y = aveg(x)... => ficheiro aveg.m • Caso assim não seja o nome interno é ignorado. • Esta prática é fortemente desaconselhada
Caracterização no tempo de sistemas Da resposta impulsional à convolução ver capítulo 9 de Rosen & Howell
Resposta a um impulso • Comecemos assumindo que se conhece a resposta de um sistema (sistema Z) a um impulso rectangular de amplitude 3 mV e de duração 1 milisegundo • obtido experimentalmente ou dado por alguém
Termos a resposta a um sinal em particular não parece levar-nos muito longe ! • Precisamos de uma forma eficiente de caracterizar a resposta de sistemas por forma a “prever” a sua saída para qualquer sinal • Sendo o sistema LTI a situação não é assim tão má. Vejamos ...
Utilizando a homogeneidade • Com base na homogeneidade (decorrente da linearidade) podemos saber a resposta a impulsos de qualquer amplitude
Usando a invariância temporal • Com base na invariância temporal podemos saber a resposta a impulsos em qualquer posição temporal
Usando a aditividade • Conseguimos saber a saída para a soma dos dois impulsos anteriores
Podemos generalizar para a soma de um qualquer número de sinais de entrada
Problemas ! • Infelizmente nem todos os sinais (nem mesmo a maioria) pode ser perfeitamente aproximado por impulsos de 1/3 ms • por exemplo o sinal triangular seguinte
Melhorar o processo .. • Usar impulsos mais estreitos ...
Melhorar (II) • Ainda mais estreitos ...
Impulso de duração infinitesimal • Não existe razão para não continuar o processo • Chega-se a um impulso tão estreito que não tem duração !! Para ter energia terá de ser de amplitude imfinita !! • Como não podemos variar a amplitude • já é infinita • fala-se em variar a área , ou energia • que é o que aparece agora no eixo dos yy
O impulso • A este sinal da largura/duração infinitesimal, inifinito em amplitude e de energia finita chama-se IMPULSO • em Engª é conhecido por delta (de Dirac) • [n] para o caso discreto
Generalização a outros sinais • Qualquer sinal pode ser representado como a soma de impulsos adequadamente alterados em termos de amplitude e de posição no tempo. • Ex: um ciclo de uma sinosóide de 1 kHz
Convolução • Como qualquer sinal pode ser expresso como a soma de impulsos, conhecendo a resposta de um sistema LTI a um impulso significa que podemos obter a saída para qualquer sinal. • Portanto, os sistemas LTI são caracterizados completamente pela sua resposta impulsional • Não se utiliza a técnica apresentada para obter a saída • como os impulsos são infinitesimais seria necessário um número infinito deles para representar qualquer sinal • A FORMA DE CALCULAR passa pela utilização de uma operação designada por CONVOLUÇÃO • Demo
Convolução filter Aula 6