1 / 38

A evolução do desenho infantil

A evolução do desenho infantil. Pedagoga: Gislene Dutra. História do desenho. Os primeiros estudos sobre a produção gráfica das crianças datam do final do século passado e estão fundados nas concepções psicológicas e estéticas de então.

jaden
Télécharger la présentation

A evolução do desenho infantil

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A evolução do desenho infantil Pedagoga: Gislene Dutra

  2. História do desenho • Os primeiros estudos sobre a produção gráfica das crianças datam do final do século passado e estão fundados nas concepções psicológicas e estéticas de então. • É a psicologia genética que impõe o estudo científico do desenvolvimento mental da criança

  3. Evolução do desenho de acordo com Luquet

  4. Realismo fortuito • Começa por volta dos 2 anos e põe fim ao período chamado rabisco. • A criança que começou por traçar signos sem desejo de representação e descobre por acaso uma analogia com um objeto e passa a nomear seu desenho.

  5. 2- Realismo fracassado • Geralmente entre 3 e 4 anos tendo descoberto a identidade forma-objeto, a criança procura reproduzir esta forma. • Tenta reproduzir o que existe.

  6. Realismo intelectual • Estendendo-se dos 4 aos 10-12 anos, caracteriza-se pelo fato que a criança desenha do objeto não aquilo que vê, mas aquilo que sabe. • Nesta fase ela mistura diversos pontos de vista ( perspectivas ).

  7. Realismo visual • É geralmente por volta dos 12 anos, marcado pela descoberta da perspectiva e a submissa às suas leis, daí um empobrecimento, um enxugamento progressivo do grafismo que tende a se juntar as produções adultas. • Imita o que o adulto desenha. Decora formas e enriquece na estética. • Na maioria das vezes deixa de lado a representação por meio do desenho.

  8. A evolução do desenho segundo Marthe Berson

  9. Estágio vegetativo motor • Por volta dos 18 meses, • O traçado e mais ou menos arredondado, conexo ou alongado e o lápis não sai da folha formando turbilhões. • A criança desenha círculos

  10. Estágio representativo: • Entre dois e 3 anos, • Caracteriza-se pelo aparecimento de formas isoladas, a criança passa do traço continuo para o traço descontinuo, • Pode haver comentário verbal do desenho.

  11. Estágio comunicativo • Começa entre 3 e 4 anos, se traduz por uma vontade de escrever e de comunicar-se com outros. • Traçado em forma de dentes de serra, que procura reproduzir a escrita dos adultos.

  12. A evolução do desenho segundo Piaget

  13. Garatuja • Faz parte da fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da fase pré-operacional (2 a 7 anos). • A criança demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária. • A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, mas não há intenção consciente.

  14. Garatuja pode ser dividida em... • Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Com relação a expressão, vemos a imitação "eu imito, porém não represento". Ainda é um exercício.

  15. Garatuja pode ser dividida em... • Ordenada: movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, pois aqui existe a exploração do traçado; Interesse pelas formas (Diagrama).

  16. Pré- Esquematismo • Dentro da fase pré-operatória, aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. • Quanto ao espaço, os desenhos são dispersos inicialmente, não relacionados entre si. • Aparecem as primeiras relações espaciais, surgindo devido à vínculos emocionais.

  17. Pré- Esquematismo • A figura humana, torna-se uma procura de um conceito que depende do seu conhecimento ativo, inicia a mudança de símbolos. • Quanto a utilização das cores, pode usar, mas não há relação ainda com a realidade, dependerá do interesse emocional. • Dentro da expressão, o jogo simbólico aparece como: "nós representamos juntos".

  18. Esquematismo • Faz parte da fase das operações concretas (7 a 10 anos). • Quanto ao espaço, é o primeiro conceito definido de espaço: linha de base. • Já tem um conceito definido quanto a figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo.

  19. Esquematismo • Aqui existe a descoberta das relações quanto a cor; cor-objeto, podendo haver um desvio do esquema de cor expressa por experiência emocional. • Aparece na expressão o jogo simbólico coletivo ou jogo dramático e a regra.

  20. Realismo • Também faz parte da fase das operações concretas, mas já no final desta fase. • Existe uma consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. • No espaço é descoberto o plano e a superposição. Abandona a linha de base. • Na figura humana aparece o abandono das linhas.

  21. Realismo • As formas geométricas aparecem. • Maior rigidez e formalismo. • Acentuação das roupas diferenciando os sexos. • Aqui acontece o abandono do esquema de cor, a acentuação será de enfoque emocional. • Tanto no Esquematismo como no Realismo, o jogo simbólico é coletivo, jogo dramático e regras existiram.

  22. Pseudo-Naturalismo • Estamos na fase das operações abstratas (10 anos em diante) • É o fim da arte como atividade espontânea. • Inicia a investigação de sua própria personalidade. • Aparece aqui dois tipos de tendência: visual (realismo, objetividade); háptico ( expressão subjetividade) • No espaço já apresenta a profundidade ou a preocupação com experiências emocionais (espaço subjetivo).

  23. Pseudo-Naturalismo • Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções. • A consciência visual (realismo) ou acentuação da expressão, também fazem parte deste período. • Uma maior conscientização no uso da cor, podendo ser objetiva ou subjetiva. • A expressão aparece como: "eu represento e você vê" Aqui estão presentes o exercício, símbolo e a regra.

  24. A evolução do desenho de acordo com psicólogos e pedagogos

  25. De 1 a 3 anos • É a idade das famosas garatujas: simples riscos ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e mexe todo o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão. • As primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando circulares e, por fim, se fecham em formas independentes, que ficam soltas na página. • No final dessa fase, é possível que surjam os primeiros indícios de figuras humanas, como cabeças com olhos

  26. De 3 a 4 anos • Já conquistou a forma e seus desenhos têm a intenção de reproduzir algo. • Ela também respeita melhor os limites do papel. Mas o grande salto é ser capaz de desenhar um ser humano reconhecível, com pernas, braços, pescoço e tronco.

  27. De 4 a 5 anos • É uma fase de temas clássicos do desenho infantil, como paisagens, casinhas, flores, super-heróis, veículos e animais, varia no uso das cores, buscando um certo realismo. • Suas figuras humanas já dispõem de novos detalhes, como cabelos, pés e mãos, e a distribuição dos desenhos no papel obedecem a uma certa lógica, do tipo céu no alto da folha.

  28. De 4 a 5 anos • Aparece ainda a tendência à antropomorfização, ou seja, a emprestar característicashumanas a elementos da natureza, como o famoso sol com olhos e boca. • Esta tendência deve se estender até 7 ou 8 anos.

  29. De 5 a 6 anos • Os desenhos sempre se baseiam em roteiros com começo, meio e fim. • As figuras humanas aparecem vestidas e a criança dá grande atenção a detalhes como as cores. • Os temas variam e o fato de não terem nada a ver com a vida dela são um indício de desprendimento e capacidade de contar histórias sobre o mundo

  30. De 7 a 8 anos • O realismo é a marca desta fase, em que surge também a noção de perspectiva. Ou seja, os desenhos da criança já dão uma impressão de profundidade e distância. • Extremamente exigentes, muitas deixam de desenhar, se acham que seus trabalhos não ficam bonitos.

  31. Considerações Finais

  32. Como podemos perceber a linha de evolução é similar entre os pesquisadores, mudando com maior ênfase o enfoque em alguns aspectos.

  33. O importante é respeitar os ritmos de cada criança e permitir que ela possa desenhar livremente, sem intervenção direta, explorando diversos materiais, suportes e situações.

  34. Para tentarmos entender melhor o universo infantil muitas vezes buscamos interpretar os seus desenhos, devemos porém lembrar que a interpretação de um desenho isolada do contexto em que foi elaborado não faz sentido.

  35. É aconselhável, ao professor, que ofereça às crianças o contato com diferentes tipos de desenhos e obras de artes, que elas façam à leitura de suas produções e escutem a de outros e também que sugira a criança desenhar a partir de observações diversas (cenas, objetos, pessoas) para que possamos ajudá-la a nutrisse de informações e enriquecer o seu grafismo. Assim elas poderão reformular suas idéias e construir novos conhecimentos.

  36. Enfim, o desenho infantil é um universo cheio de mundos a serem explorados!

  37. Referências Bibliográficas

  38. LUQUET, G.H. Arte Infantil. Lisboa: Companhia Editora do Minho, 1969.MALVERN, S.B. "Inventing 'child art': Franz Cizek and modernism" In: British Journal of Aesthetics, 1995, 35(3), p.262-272.MEREDIEU, F. O desenho Infantil. São Paulo: Cultrix, 1974. NAVILLE, Pierre. "Elements d'une bibliographie critique". In: Enfance, 1950, n.3-4, p. 310. Parsons, Michael J. Compreender a Arte. Lisboa: Ed. Presença, 1992.PIAGET, J. A formação dos símbolos na Infância. PUF, 1948 RABELLO, Sylvio. Psicologia do Desenho Infantil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1935.READ, HEBERT. Educação Através da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1971.RIOUX, George. Dessin et Structure Mentale. Paris: Presses Universitaires de France, 1951.ROUMA, George. El Lenguage Gráfico del Niño. Buenos Aires: El Ateneo, 1947. REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Ministério da Educação e do Desporto, secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.

More Related