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AULA 05

AULA 05. " Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro. " D. Pedro II . Geologia – II Agentes Formadores do relevo.

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AULA 05

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  1. AULA 05

  2. "Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro." D. Pedro II

  3. Geologia – II Agentes Formadores do relevo • O interior da Terra é uma estrutura estratificada, constituída basicamente por três camadas: núcleo, manto e crosta. Entre o manto e a crosta verifica-se uma zona intermediária denominada Descontinentalidade de Mohorovicic. As temperaturas e pressões no interior da Terra são altíssimas, estimando-se que no núcleo a temperatura seja de aproximadamente 3 500° C e a pressão de 3750 ton/cm². O estudo da estrutura interna é baseada ,principalmente, em observações indiretas por meio de fenômenos sísmicos e comparações com meteoritos.

  4. Camadas • Várias são as formas de dividir e estudar as camadas internas do planeta. A mais utilizada é a de John Gribbih, que se segue:

  5. Núcleo • É a porção central da Terra, também denominada NIFE, por ser constituída de compostos de níquel e ferro, com algum enxofre e silício dissolvidos.

  6. Manto • É a camada intermediária entre o núcleo e a crosta, podendo ser subdividido em manto inferior, zona de transição, manto superior e astenosfera no sentido do núcleo para a crosta. • O manto detém 68,3 % da massa da Terra( a crosta 0,7 % e o núcleo 32,7 %) e é formado predominantemente por material magmático.

  7. Crosta • A crosta terrestre ou litosfera é o envoltório externo da Terra, com espessura proporcionalmente semelhante à casca de uma maça. Consiste em uma fina camada de rochas menos densas que o manto subjacente, do qual derivou por um complexo processo que durou milhões de anos.Há dois tipos de crosta: a continental,que forma os continentes, e a oceânica , que constitui o assoalho dos oceanos. A crosta continental é mais antiga; algumas partes tem mais de 3,5 bilhões de anos, ao passo que nenhuma parte da crosta oceânica tem mais de 200 milhões. Pode ser subdividida em Sima(porção inferior) e Sial(porção superior).

  8. Sima: denominada dessa maneira devido aos seus principais elementos formadores- silício e magnésio- constitui a crosta inferior e apresenta espessura de até 100 km. • Sial: denominada dessa maneira devido aos seus principais elementos formadores – silício e alumínio- constitui a crosta superior e apresenta espessura de até 25 km. O Sial é constituído de solo e subsolo. • Subsolo: corresponde as rochas não modificadas pelos agentes transformadores. • Solo: é a parte superior do sial , apresentando rochas em decomposição e em desagregação.

  9. Agentes de Relevo • A Terra não apresenta superfície estável. Pelo contrário, está sempre se modificando, por meio de forças endógenas (internas ou estruturais) e exógenas (externas ou esculturais). Muitas vezes, as modificações são restritas a pequenas áreas e, em outras, continentes inteiros podem movimentar-se.

  10. Agentes Internos • Correspondem a forças que atuam no interior ou abaixo da crosta terrestre. Os agentes internos são: vulcanismo, tectonismo e abalos sísmicos. • Normalmente, estudam-se esses agentes de maneira isolada, mas não se pode ignorar o fato de que tais agentes são apenas manifestações da dinâmica interna e inter-relacionadas intrinsecamente, através das movimentações das placas continentais.

  11. Tectônica das Placas • A teoria da tectônica das placas é recente e produto de um longo período de pesquisas para explicar a dinâmica interna da Terra. • As primeiras observações foram feitas por Bacon ( 1620 ) e Pelegrini ( 1858 ). Alfred Lothar Wegener, em 1930, demonstrou de maneira clara que a similaridade dos contornos continentais não era apenas coincidências e, sim, fruto de forças internas que foram, durante anos, movimentando-os e separando-os.

  12. A Teoria da Tectônica das Placas • Até o inicio do Jurássico ( aproximadamente 180 milhões de anos atrás), as placas, que compõem a crosta, encontravam-se reunidas em um único continente denominado de Pangeia, envolto por um único e irregular oceano, chamado de Pantalassa, que seria o esboço anterior do atual oceano Pacifico. No final do Jurássico, a Pangeia rompeu-se inicialmente em dois: • Laurásia (ao norte): composto do que hoje são a América do Norte e Eurásia; • Gondwana (ao sul): composto da América do Sul, África, Antártida, Austrália e Índia. • A partir daí, o afastamento das placas evoluiu até a configuração atual.

  13. Dinâmica das Placas • Devido ao calor e a pressão das camadas internas, a crosta esta sujeita a deformações e destacam-se os seguintes elementos: • Astenosfera: parte superior do manto onde ocorrem os movimentos que deslocam as placas tectônicas. • Correntes de Convecção: denominação dada ao deslocamento de materiais que ocorre na astenosfera, determinando o arrasto das placas a velocidade de 6 cm/ano. • Áreas de Adução: áreas de afastamento das placas onde ocorre intensa atividade vulcânica. Nessas áreas, o magma que está sob pressão no manto é constantemente expelido.

  14. Dorsais Oceânicas: grandes cadeias de montanhas submarinas que ocorrem nas áreas de adução. Estas concepções evidenciam que os fundos oceânicos são recentes e estão em constante processo de expansão. • Subducção: locais em que as placas se chocam, com a mais densa mergulhando sobre a menos densa até sofrer fusão e se incorporar ao material do manto. • Obducção: áreas em que uma parte da crosta oceânica é arrastada para cima de uma porção da crosta continental.

  15. Vulcanismo • Pontos de saída do magma em estado líquido,sólido ou gasoso, devido a gigantesca pressões que ocorrem no interior da crosta terrestre. Várias são as formas de vulcanismo: até a Era Mesozoica, predominou o vulcanismo de área,com gigantescos derrames que recobriam enormes superfícies, como aconteceu no Brasil (planalto Arenito-Basáltico); no início da Cenozoica, predominou o vulcanismo de fissura ou linear com as lavas fluindo de enormes fraturas, como se verificou na Islândia; e modernamente predomina o vulcanismo de cratera ou central, através de poucos pontos de saída da lava. Hoje existem aproximadamente 450 vulcões em atividade, concentrados nas bordas das placas tectônicas.

  16. Estruturas Vulcânicas • Diques: são formas alongadas, perpendiculares ou transversais originadas pela intromissão de magma em fendas da crosta. • Batólitos: são grandes intromissões de magma em fendas da crosta, alguns possuem mais de 100 km². • Lacólitos: são intromissões de material magmático em fendas da crosta com grande desenvolvimento horizontal. Quando expostos pela erosão constituem os “ lagos de pedra ”.

  17. Tectonismo • São movimentos internos verificados no interior da crosta terrestre que influenciam nas formas de relevo.Entre os movimentos tectônicos, distinguem-se dois tipos: epirogenéticos e orogenéticos. Os movimentos tectônicos epirogenéticos atingem áreas de dimensões continentais motivadas por forças verticais e não alteram as estruturas rochosas.Suas principais consequências são as regressões e as transgressões oceânicas. Os movimentos tectônicos orogenéticos apresentam amplitude restrita,porém atuando em todas as placas, resultando em profundas deformações da crosta, originando montanhas pelo dobramento e falhamento. Ocorrem em breves e nítidos períodos, separados por longos espaços de estabilidade.

  18. Abalos Sísmicos • São vibrações da superfície provocadas por forças situadas no interior da Terra a profundidades variáveis. Denomina-se hipocentro o local no interior da crosta, onde o sismo origina-se, e epicentro é o ponto na superfície localizado acima do hipocentro.

  19. Magnitude Sísmica • É a energia total das vibrações emitidas pelo hipocentro. A escala de magnitude foi desenvolvida inicialmente por Charles Francis Richter e é logarítmica,assim,por exemplo, um tremor de magnitude 5 produz vibrações de amplitude dez vezes maiores que as de um de magnitude 4.

  20. Intensidade Sísmica • É a classificação dos efeitos (ou estragos) causados pelas vibrações de um terremoto. As maiores intensidades ocorrem próximo do epicentro. Para medir a intensidade dos sismos existem várias escalas sendo a mais conhecida é a de Giusseppe Mercalli com doze graus,onde, por exemplo, um tremor de intensidade V é sentido pela maioria das pessoas e é capaz de acordar aquelas que estiverem dormindo.

  21. Geologia – III Agentes Modeladores do Relevo • Agentes modeladores são fenômenos que atuam sobre o relevo terrestre,tendendo a uniformizá-lo, pela erosão e acumulação. A erosão é a ação de desgaste do relevo por meio dos agentes externos e acumulação é a ação de deposição de sedimentos ocasionados por meio dos agentes externos. Embora sua ação não seja tão violenta como a dos agentes internos, são, porém, de ação contínua. Os diversos agentes externos não agem separadamente, mas inter-relacionados uns com os outros.

  22. Agentes Externos • Os agentes externos são intemperismo, águas correntes, oceanos, ventos, geleiras e seres vivos.

  23. Intemperismo • É a ação de agentes mecânicos, químicos e biológicos sobre as rochas e minerais da superfície terrestre, tendo como produto final a formação do manto de intemperismo. O intemperismo pode ser físico e químico. • Intemperismo Físico: o intemperismo físico é o resultado de ação mecânica, desagregando as rochas gradualmente em partículas pela variação de temperatura ou pela ação de gelo e degelo. No intemperismo físico, as rochas sofrem alterações de tamanho e forma, sem alterarem sua estrutura química. Nas regiões sujeitas a gelo e degelo, a água infiltrada nos alvéolos ou fendas das rochas, ao congelar-se, exerce pressão nas paredes das rochas, fragmentando-as.

  24. Nas regiões áridas e semiáridas, devido a amplitude térmica elevada, a sucessiva expansão e contração vai fragmentando as rochas. O intemperismo físico pode ocorrer em qualquer superfície continental, porém é predominante nas regiões áridas, semiáridas e sujeitas a gelo e degelo.

  25. Intemperismo Químico:o intemperismo químico é a ação dos fenômenos químicos da água através da umidade atmosférica, agentes biológicos e seus produtos orgânicos. Assim como o intemperismo físico, o intemperismo químico pode ocorrer em qualquer superfície continental, porém é predominante nas regiões de climas úmidos e quentes. • Manto de intemperismo: a camada superficial da crosta que sofre a ação do intemperismo denomina-se manto de intemperismo ou regolito ou solo arável.

  26. Águas Correntes • Entre os agentes externos de maior importância, estão as águas correntes, que compreendem: enxurradas, torrentes e rios. • Enxurradas: são formadas durante e após as chuvas. Pela sua ação, há formação das ravinas nas encostas e depósitos de sedimentos nas partes baixas. As enxurradas formam-se com maior frequência nas áreas montanhosas, onde a declividade seja acentuada pela menor infiltração de água. Outros fatores podem determinar a maior ou menor intensidade das enxurradas, tais como vegetação, permeabilidade do solo, regime pluviométrico, etc. A capacidade erosiva das enxurradas é grande, devido ao volume de água.

  27. Torrentes: são enxurradas em áreas montanhosas, ocasionadas por chuvas torrenciais ou degelo, que podem ser violentas e devastadoras. • Rios: são um dos principais agentes de relevo externos por meio da erosão, transporte e acumulação. A erosão fluvial pode ser vertical e horizontal. A erosão vertical é aquela verificada em seu próprio leito, predominando em curso superior e geralmente mais intensa na fase de juventude. A erosão horizontal ou erosão laminar é aquela verificada em suas vertentes. O transporte dos sedimentos ocorre por três processos: em suspensão, por rolamentos e em solução. A acumulação ocorre ao longo do curso médio e inferior, uma vez que o declive do curso é menos acentuada, em seu leito, em suas margens e também em sua foz. O resultado do trabalho de acumulação são as planícies aluvionais e os meandros.

  28. Fases: dependendo da intensidade da erosão e acumulação, são identificadas as seguintes fases: juventude, maturidade, senilidade e rejuvenescimento. • Juventude: fase em que o trabalho de erosão é maior do que o trabalho de acumulação. Entre as características dessa fase destacam-se quedas, corredeiras e vales profundos. • Maturidade: se dá quando o trabalho de erosão é igual ao de acumulação. Nessa fase, as quedas já foram suavizadas e aparecem em menor número.

  29. Senilidade: ocorre quando o trabalho de erosão é inferior ao de acumulação. Na senilidade o rio apresenta curvas sinuosas – denominadas meandros – , e o sedimento em sua foz pode determinar a presença de ilhas (foz do tipo delta). • Rejuvenescimento: é a fase em que se verifica o aumento da declividade do perfil longitudinal por meio de movimentos tectônicos ou sísmicos, reativando os processos erosivos.

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