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Introdução

Edson Anselmo – LCP/INPE José Carlos dos Santos - LCP/INPE – jcarlos@lcp.inpe.br. João A. de Carvalho Jr. FEG/UNESP – joao@feg.unesp.br. Ernesto Celestino Alvarado - University of Washington.

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Presentation Transcript


  1. Edson Anselmo – LCP/INPE José Carlos dos Santos - LCP/INPE – jcarlos@lcp.inpe.br João A. de Carvalho Jr. FEG/UNESP – joao@feg.unesp.br Ernesto Celestino Alvarado - University of Washington ESTUDO DA REGENERAÇÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA APÓS QUEIMADAS REALIZADAS SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DA BIOMASSA DE CURA E DISPOSIÇÃO DAS ÁREAS DE TESTE Introdução A utilização do fogo como método de desmatamento, segundo Richards (1981), prática amplamente utilizada na região Amazônica, pode alterar a composição florística das espécies pioneiras, através da redução do número de brotações por sementes ou vegetativas. Esta alteração florística pode também ocorrer em áreas colonizadas com comunidades de plantas antropogênicas, como pastagens ou culturas, principalmente devido à redução do banco de sementes do solo e da capacidade de raízes e troncos em rebrotar, aliada à perda de nutrientes, elevação da acidez e compactação do solo. Quando há redução da capacidade de rebrota de raízes e troncos, a sucessão ocorre necessariamente, através da dispersão de sementes, condicionando a ocorrência de estágios avançados à proximidade de áreas climáxicas que possam provê-las (Whitmore, 1998). Fig . 10: Taxa de regeneração e recomposição por espécies na área D. Fig. 9 – Taxa de regeneração e recomposição por espécies na área C. Estimativa de Biomassa: A biomassa fresca reconstituída no estágio de regeneração, período de oito anos, foi de 22,64% na área A; 39,95% em B; 55,48% em C e 19,70% na área D, conforme pode ser observado na Figura 11. Objetivos O principal objetivo desse trabalho foi analisar a estrutura da floresta secundária, observando a taxa de regeneração e de recomposição florestal, de áreas que foram submetidas ao processo de corte da floresta primária, nos anos de 1997 e 1998, as quais foram inventariadas após oito anos de regeneração, na região de Alta Floresta – MT, Figura 1. Para se alcançar o objetivo principal foram realizadas as seguintes ações: inventário florestal, levantamento da composição florística, estimativa da densidade absoluta e relativa, estimativa da freqüência absoluta e relativa, estimativa da dominância absoluta e relativa entre os indivíduos florestais, caracterização da estrutura florística do povoamento florestal, analisando o índice de valor de importância e a quantificação da biomassa fresca. Fig. 3 : Disposição das Unidades Amostrais. Fig. 4: Procedimento para levantamento do DAP. Resultados e Discussão Fig. 11 – Biomassa Primária e Secundária nas áreas A, B, C e D, equivalente a um hectare, em cada área e, percentual correspondente ao estágio primário. • Composição florística: A composição florística é uma das características evidentes na estrutura da comunidade, a qual pode ser analisada, para efeito de estudo fitossociológico, através da interpretação de tabelas que contemplem o nome comum, o nome científico e a família das espécies que ocorrem no ecossistema florestal em estudo. As Figuras 5 e 6, mostram a quantidade de indivíduos inventariados com DAP ≥ 5, e o número de espécies encontradas nas áreas de estudos. • Estimativa dos parâmetros da estrutura horizontal: Os métodos de análise estrutural têm sido abordados por diversos autores, que discutem a estrutura baseada em características fisionômicas – estruturais da vegetação e características de habitat (Montoya Maquim, 1966). Entretanto, outros autores desenvolveram a técnica de análise estrutural baseada em elementos quantitativos, como abundância ou densidade, dominância, freqüência e índice de valor de importância. Para esse estudo foi abordada a técnica de análise estrutural baseado em elementos quantitativos. Esses resultados são mostrados nas Figuras 7 a 10. Conclusão • De acordo com os dados apresentados infere-se que a estrutura da floresta secundária pode ocorrer de maneira diferenciada, ou seja, indivíduos de mesma espécie, podem apresentar índices de valor de importância diferentes, em áreas diferentes. • A taxa de regeneração observada em A, B e C são proporcionais considerando os indivíduos arbóreos que se apresentaram com IVI acima de 5%. Todavia, a taxa de regeneração em D foi diferenciada, considerando a projeção da espécie Carvoeiro cuja densidade de biomassa é maior em relação a Embaúba. • Os números apresentados com relação a reconstituição de biomassa estimada, em um período de oito anos nas áreas de estudos, indicam que a região possui uma forte tendência em se auto regenerar. Referências Bibliográficas Fig.1: Localização de Alta Floresta no Arco do Desflorestamento. Fonte: IBAMA. Fig.2: Disposição das áreas de pesquisa na Fazenda Caiabí, município de Alta Floresta-MT. Richards, P.W. 1981. The Tropical Rain Forest. An ecological study. 8. ed., Edinburgh, Cambridge University Press. 450p. Materiais e Métodos Whitmore, T.C. 1998. An introdução to tropical rain forest. Osford University Press., 282p. Fig. 5: Quantidade de Indivíduos Arbóreos nas áreas A, B, C e D. Fig. 6: Número de Espécies Arbóreas encontradas nas áreas A, B, C e D. Malheiros, A. F. 2000. Analise estrural da floresta tropical úmida do municpio de Alta Floresta. Mato Grosso. Dissertação de Mestrado. Instuituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. As pesquisas foram desenvolvidos na Fazenda Caiabí, situada aproximadamente 28 km a oeste do município de Alta Floresta, e este a 800 km ao norte de Cuiabá, MT. Loureiro, R. L. De; Dias, A. de. & Magnago, H. 1980. Vegetação. Radambrasil-Levantamentos de Recursos Naturais, Folha Sc. 21 Jurema – Rio de Janeiro MME. 325-376p. A Fazenda Caiabí está coberta por floresta tropical típica de transição (Malheiros, 2000). De acordo com Loureiro et al. (1980), as espécies madeireiras mais exploradas na região são: Angelim, Jatobá, Canela-amarela, Ipê-roxo, Cedro, Cedrinho e Pinho Cuiabano. Montoya Maquim, J.M. 1966. El escuerdo de Yangambi (1956) como base para una nomeclatura de tipos de vegetación em el trópico americano. Turrialba, 16(12): 80-169. Especificação das Unidades Amostrais: Os estudos de rebrota ou regeneração natural foram realizados até momento em quatro áreas, designadas aqui por A, B, C e D, contendo um hectare cada uma, conforme mostradas na Figura 2. A regeneração nas áreas E, F, G e H, ainda serão objeto de análise. Agradecimentos Em cada área de 1 hectare foram alocadas nove unidades amostrais quadradas de 20m x 20m, localizadas conforme mostra a Figura 3, com uma distância de 10 m entre elas. Em cada unidade amostral, todos os indivíduos com DAP  5 cm foram mensurados e identificados com os nomes comuns e fixadas plaquetas de alumínio numeradas, conforme ilustrado na Figura 4. À FAPESP pelo apoio financeiro - Processo nº 2002/08964-4. Ao USDA Forest Service - Processo PNW – 04 – IG – 11261987 – 118. Ao CNPq pela autorização da pesquisa - Processo CMC - 004/04. Fig. 7: Taxa de regeneração e recomposição por espécies na área A. Fig. 8: Taxa de regeneração e recomposição por espécies na área B.

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