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Redes de Atenção à Saúde. INTRODUÇÃO. Redes de serviços de saúde “construções sociais, portanto, é interessante entender como isso ocorreu historicamente.”. Maria Denise Schimith ma.denise2011@gmail.com.
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Redes de Atenção à Saúde INTRODUÇÃO Redes de serviços de saúde “construções sociais, portanto, é interessante entender como isso ocorreu historicamente.” Maria Denise Schimith ma.denise2011@gmail.com • Os desenhos de rede tecidos nos municípios brasileiros apresentam heranças históricas da política pública do nosso país, que na década de 70, desenvolveu um modelo centralizado e apoiado na divisão dos espaços que produzem cura e nos que fazem prevenção. • duas redes foram construídas e instaladas nos municípios: uma do Ministério da Previdência e outra do Ministéio da Saúde, sem que estes tivessem participação na gestão e organização delas, tornando o município apenas endereço das instituições de saúde (RIGHI, 2005, p. 75).
“conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde” (Decreto 7508, 2011). REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS) Coordenaçãointegrada de ações e serviços de saúde de diferentesdensidadestecnológicas, queprocuramgarantir e integralidade do cuidado. (Portaria 4.279/2010)
RAS “malha que interconecta e integra os estabelecimentos e serviços de saúde de determinado território, organizando-os sistemicamente para que os diferentes níveis e densidades tecnológicas de atenção estejam articulados e adequados para o atendimento ao usuário e para a promoção da saúde”. (Silva, Magalhães Junior, 2008, p. 81) • Complexidade • Densidade tecnológica
Tecnologia em saúde • Tecnologias leve/das relações: autonomização,vínculo, acolhimento, gestão como forma de governar processos de trabalho; • Tecnologia leve-dura: saberes estruturados: clínica médica, psicanalítica, epidemiologia; • Tecnologias duras: equipamentos, máquinas, normas, estruturas organizacionais. (Merhy, 1997)
Componentes imprescindíveis • a definição do espaço territorial e a população de abrangência; • a identificação das ações e serviços de diversas características e diferentes densidades tecnológicas integrados e articulados; • fluxo que oriente os usuários a caminharem na rede, com ferramentas que possibilite identificar o usuário e prontuário que seja possível acessar em qualquer ponto do sistema • sistemas de regulação com normas e protocolos que orientem o acesso, definam competências, responsabilidades e coordenação dos processos de decisão, segundo os mesmos autores. (SILVA, MAGALHÃES JUNIOR, 2008)
Justifica-se • pelo aumento das doenças crônicas; • pela possibilidade da integralidade e vínculo • pelos gastos crescentes com o adoecimento (SILVA, MAGALHÃES JUNIOR, 2008) Do vínculo estabelecido emerge a responsabilização entre trabalhadores e usuários, não somente a ideia de conhecimento da comunidade e de seus riscos (FERREIRA, SCHIMITH, CÁCERES, 2010). A responsabilização pressupõe o compartilhar de saberes, com um forte componente relacional nesta construção. A isso poderíamos acrescentar a perspectiva de alcançar o princípio da equidade no SUS.
“o acesso aos serviços de saúde é um pré-requisito para a continuidade do cuidado e a coordenação do cuidado é um agente facilitador” (CUNHA, GIOVANELLA, 2011, p. 1031). • Pesquisasindicam a inexistência da rede e falhanacontinuidade da assistência; • Desafio da complementariedade mundial.
Fatores interferem no acesso a rede Aspectos relacionais: comunicação; questões morais; características pessoais e profissionais dos médicos; falha na linha de cuidado; processo de trabalho; atendimento fragmentado; decisão pessoal dos gestores; relacionamento interpessoal. Macroestrutura: territorialização inadequada; Barreiras na organização dos serviços básicos; Falha na educação permanente.
RAS de Santa Maria • É município-sede da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde. • A RAS do município conta 31 Unidades Básicas de Saúde (UBS), sendo 24 urbanas e sete rurais e uma Unidade Móvel de Atendimento Básico; um Laboratório de Análises Clínicas; um Pronto Atendimento Municipal (PA), que agrega atendimentos diferenciados para adultos, crianças e odontológico.
RAS de Santa Maria • Entre os serviços especializados estão o Centro de Atenção Psicossocial infantil (CAPS i) – o equilibrista; CAPS II álcool e drogas (Ad) – Caminhos do Sol; CAPS II Ad Cia do Recomeço; CAPS II Prado Veppo; Ambulatório Municipal de Saúde Mental e Programa Redução de Danos (PRD). • Sedia ainda o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), referência para atendimento de emergência, internação e serviço ambulatorial;
RAS de Santa Maria • o Centro Regional de Saúde do Trabalhador (CEREST); • um serviço referência em oftalmologia; • um Hemocentro. • Possui um hospital geral, Hospital Casa de Saúde, referência para internação. • A RAS conta ainda com uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).