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Monitoramento e Vigilância da Resistência Microbiana

Monitoramento e Vigilância da Resistência Microbiana. Valeska Stempliuk 17/05/2006. Estratégia Global OMS. 1998-Resolução da Assembléia Mundial da Saúde 2001- OMS lança a estratégia global para contenção da resistência a antimicrobianos. Pacientes e comunidade

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Monitoramento e Vigilância da Resistência Microbiana

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  1. Monitoramento e Vigilância da Resistência Microbiana Valeska Stempliuk 17/05/2006

  2. Estratégia Global OMS • 1998-Resolução da Assembléia Mundial da Saúde • 2001- OMS lança a estratégia global para contenção da resistência a antimicrobianos. • Pacientes e comunidade • Prescritores e dispensadores de antimicrobiano • Hospitais • Saúde animal • Políticas públicas • Indústria Farmacêutica http://www.who.int/drugresistance/guidance/en/index.html

  3. Estratégia Global OMS • Objetivos • Reduzir a abrangência das doenças infecciosas e disseminação de infecções • Melhorar o acesso a antimicrobianos apropriados • Melhorar a uso dos antimicrobianos • Fortalecer o sistema de saúde e sua capacidade de vigilância • Fortalecer a regulação e legislação • Promover o desenvolvimento de drogas e vacinas apropriadas

  4. Monitoramento da Resistencia a antimicrobianos na América Latina MARCO PROGRAMÁTICO • Resolução do Conselho Diretivo CD/38.R12 (1995) para enfermidades infecciosas novas, emergentes e re-emergentes • Recomendações dadas pelo grupo de especialistas da OPAS na questão da vigilância das enfermidades infecciosas http://www.paho.org/English/AD/DPC/CD/RegionalPlanParaguay.pdf • Estratégia Global da OMS para Contenção da Resistência a Antimicrobianos

  5. Qual a Situação Efeitos • • Diminuição da eficácia dos tratamentos • • Aumento do tempo de internação • Aumento da Mortalidade • Aumento da resistência •Aumento dos custos diretos e indiretos Problema Central USO INAPROPRIADO DEANTIMICROBIANOS Causas Falta de conscientização dos profissionais de Saúde (PS) Falta de dados exatos e completos Falta de políticas ou cumprimento Mal uso pelo na comunidade Falta de controle da qualidade dos medicamentos Prescrição inapropriada Indústria

  6. ÁREAS DE TRABALHO • Vigilância da resistência aos antimicrobianos no laboratório • Tratamento das enfermidades infecciosas • Vigilância e controle das infecções nosocomiais

  7. Vigilância da resistência aos antibióticos no laboratório Estratégias • Capacitação • Visitas de supervisão • Avaliações externas • Disseminação da Informação

  8. Tratamento das enfermidades infecciosas Estratégias • Consulta de especialistas locais • Elaboração e publicação de Guias (3a Edição em Julho de 2006) • Apoiar a difusão do uso do guia • Análise de situação: questionários sobre prescrição de antibióticos: residentes, estudantes último ano; estudo de prática de consumo; • Formação acadêmica dos profissionais de saúde

  9. Vigilância e controle da infecção nosocomial Estratégias • Capacitação Formal • Cursos e seminários • Avaliações externas

  10. Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos:histórico 1996 • Vigilância dos patógenos entéricos: Salmonella, Shigella e Vibrio cholerae. 1996-1999 • Treinamento dos profissionais dos centros de referencia para a identificação, provas de susceptibilidade e controle de qualidade em patógenos entéricos. Estabelece-se um sistema internacional de avaliação de desempenho. • Vigilância a avaliação do desempenho para patógenos entéricos funcionando em 8 países, 13 em 1998 e 19 em 1999.

  11. Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos:histórico 2000-2004 • Vigilância expandida a 9 espécies comunitárias e 7 hospitalares; agregando Neisseria gonorrhoeae; Streptococcus pyogenes y Campylobacter • Treinamento (identificação; provas de susceptibilidade; controle de qualidade; WHONET; biosegurança; envio de amostras (regulação de IATA)) 2001-2002 • Promoção do uso racional dos antibióticos através do desenvolvimento dos guias de tratamento

  12. Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos: histórico 2005-2006 • Trabalho conjunto entre saúde pública e animal, incursão na área veterinária: -Projeto piloto Paraguai “Determinação do uso de antibióticos em animais de consumo” -Desenvolvimento de materiais educativos e informativos sobre o uso de antibióticos em animais destinados ao consumo -Inclusão no programa de graduação da faculdade de ciências veterinárias.

  13. Funcionamento do sistema • Uso dos dados de rotina do laboratório Fortalecimento da capacidade nacional (seminários, práticas) • Em cada país: • Laboratório coordenador = Laboratório Nacional de Referência • Laboratórios sentinela • Supervisão: seguem normas e regras de garantia de qualidade • Avaliações de desempenho periódicas

  14. Espécies sob vigilância: 2000-2004 COMUNITÁRIAS • Salmonella spp. • Shigella spp. • Vibrio cholerae • Escherichia coli • Neisseria meningitidis • Streptococcus pneumoniae • Haemophilus influenzae • Neisseria gonorrhoeae • Campylobacter HOSPITALARES • Klebsiella pneumoniae • Acinetobacter spp. • Pseudomonas aeruginosa • Staphylococcus aureus • Enterococcus spp. • Escherichia coli • Enterobacter spp.

  15. Instituições que participam da rede de vigilância de resistência, por país, 2000 e 2004 *enteropatógenos http://www.paho.org/English/AD/DPC/CD/amr-lima-2004.htm

  16. Promoção e ação baseadas em evidência - Logros Vigilância • Pela primeira vez os dados são coletados de uma maneira organizada, sistemática e contínua. • Os dados são compartilhados localmente e uma publicação sai anualmente (reporte OPS)- http://www.paho.org/English/AD/DPC/CD/amr-lima-2004.htm. • Avaliação externa por pares. Custo das infecções hospitalares • Estudo de custo das infecções hospitalares: indicando o impacto econômico das infecções nosocomiais. Resultados usados para promover políticas relacionadas ao manejo de medicamentos em hospitais. http://www.paho.org/English/AD/DPC/CD/eer-amr-costo-infec-nosocomial.htm

  17. Promoção e ações baseadas em evidência - Logros (cont.) • Desenvolvimento dos guias regionais para o tratamento de infecções com objetivo de promover um melhor uso das drogas antimicrobianas e a diminuição do custo dos tratamentos. http://www.paho.org/Spanish/AD/DPC/CD/amr-guia-tratamiento.htm • Adaptação dos guias regionais para as necessidades nacionais/locais na: Bolívia, Equador, República Dominicana, Guatemala, Paraguai, Argentina e Venezuela • Custo do tratamento na comunidade como medida de divulgação para diminuir o uso de antibióticos Legislação/regulação da prescrição, venda e publicidade • Análise das legislações em prescrição e venda de antibióticos.

  18. Seguimento das atividades • Consolidar e fortalecer o existente • Divulgação e Vigilância com Garantia de qualidade • Ensino do uso racional de antibióticos em programas de graduação e pós graduação em Escolas de Medicina, Enfermagem, Saúde Publica, Odontologia, Veterinária e Química (PAR abril2006 controle de qualidade microbiológica) • Implementação da legislação • Controle de infecção na comunidade e hospital

  19. Sócios nas atividades de contenção da resistência • 15 países da América Latina • USAID • Governo de Canadá • Centro para Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC, USA) • Aliança para o Uso Prudente dos Antibióticos (APUA) • Sociedade Americana de Microbiologia • Sociedade Pan-Americana de Doenças-Infecciosas • Laboratórios coordenadores regionais: Instituto Nacional de Enfermedades Infecciosas (Argentina), Instituto de Salud Pública de Chile, National Laboratory for Enteric Pathogens (Canadá)

  20. Redes de Monitoramento pelo Mundo

  21. Resistência Europa- EARSS S. aureus – (MRSA,VISA ou VRSA) - sangue S. pneumoniae - sangue e liquor K. pneumoniae - sangue e liquor P. aeruginosa - sangue e liquor E. faecium e E. faecalis -sangue E. coli - sangue e liquor • http://www.rivm.nl/earss/

  22. Situação Atual – Resistência Europa-2005 • http://www.rivm.nl/earss/

  23. Situação Atual – Resistência Europa-2005 • http://www.rivm.nl/earss/

  24. Situação Atual – Resistência Europa- 2005 • http://www.rivm.nl/earss/

  25. Situação Atual – Resistência Europa-2005 • http://www.rivm.nl/earss/

  26. Situação Atual – Resistência Europa -2005 • http://www.rivm.nl/earss/

  27. Situação Atual – Resistência Europa -2005 • http://www.rivm.nl/earss/

  28. Monitoramento da Resistência EUA • ICARE – Descrever a prevalência da resistência e do uso de antimicrobianos – Dados de Laboratório • 1995 - 8 hospitais – K. pneumoniae, Enterococcus e Enterobacterias • 1996-1997 – 41 hospitais - K. pneumoniae, Enterococcus, Enterobacterias, S. aureus, P. aeruginosa • 1998-2000 – 45 hospitais – Enterobacteraceae, P. aeruginosa, Staphylococci e S. pneumoniae • 2002-2004 -19 laboratorios nos EUA + laboratórios internacionais (8 Lab. Brasileiros) -Enterobacteraceae, P. aeruginosa, S. aureus • 2005-2006 - Enterobacteraceae, S. aureus • http://www.sph.emory.edu/ICARE/

  29. Monitoramento da Resistência EUA NISS – Vigilância de Infecções Hospitalares Inicio em 1970, hoje aproximadamente 300 hospitais

  30. Situação Atual – Resistência EUA -2004 NNIS Report - Am J Infection Control 2004;32:470-85

  31. Situação Atual – Resistência Chile-2003 Informe OPAS -2003. OPS/DPC/CD/332/05

  32. Situação Atual – Resistência Argentina- 2003 Informe OPAS -2003. OPS/DPC/CD/332/05

  33. Situação atual - Brasil • Dados pontuais • Patógenos ou Instituição • Maior abrangência • Sentry - Sentry antimicrobial surveillance program - 22 paises (73 Centros) - 10 América Latina - 4 Brasil • Mystic – Meropenem Yearly Susceptibility Test Information Collection – 20 Centros no Brasil http://www.unifesp.br/dmed/dipa/lemc/Sentry/about.htm http://www.infectionacademy.org/mystic.asp

  34. Situação atual - Brasil • Altos índices de resistência: • UTI´s • Pacientes internados • Comunidade • Acurácia dos dados

  35. Situação atual – Brasil Acurácia • S aureus – oxacilina • SCN –oxacilina • Klebsiella spp. – Ceftriaxone e Ceftazidime • E. coli - Ceftriaxone e Ceftazidime • B. cepacia • P.aeruginosa • S.malthophilia Imipenem • Acinetobacter spp. Mendes, E.R. et al.,BJID 2003; 7 (October): 282-89

  36. Sentry – Acurácia Mendes, E.R. et al.,BJID 2003; 7 (October): 282-89

  37. Rede RM

  38. Vigilâncias Sanitárias Comissões de Controle de Infecção Laboratórios de Referência CGLAB/SVS/MS Hospitais de alta complexidade FORMAÇÃO DA REDE RM Todos vão trabalhar de forma integrada e sistematizada, com método padronizado, controle de qualidade, análise e divulgação dos dados

  39. OBJETIVO GERAL Controlar a disseminação da resistência microbiana em serviços de saúde, no país, por meio do conhecimento do perfil de resistência microbiana e adoção de medidas de prevenção e controle.

  40. Objetivos Específicos • Conhecer e monitorar o perfil de resistência microbiana hospitalar no Brasil • Dados microbiológicos com qualidade • Sistema de notificação para prevenção e controle da disseminação da resistência microbiana. • Profissionais dos serviços de saúde capacitados para o uso racional de antimicrobianos • Normas técnicas e padrões de identificação microbiana, com determinação do perfil de sensibilidade e utilização de antimicrobianos direcionada para a realidade brasileira. • Estudos e pesquisas que subsidiem a implementação de estratégias de prevenção e controle específicos.

  41. RR AP AM PA MA CE RN PI PB PE TO AC RO SE AL MT BA DF GO MG MS ES SP RJ PR SC RS ESTADOS QUE PARTICIPAM DA RM 119 UNIDADES HOSPITALARES PARTICIPANTES Fonte: ANVISA,2005.

  42. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA CGLAB/SVS/MS • Diagnóstico da situação dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública quanto ao monitoramento da resistência microbiana em serviços de saúde; • Capacitação dos profissionais dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública – LACEN; • Identificação de uma rede de Laboratórios de Referência Regionais; • Capacitação dos profissionais dos Laboratórios de Referência Regionais– LRR; • Implantação da rede de monitoramento da resistência microbiana em serviços de saúde; • Avaliar as atividades das unidades participantes da rede.

  43. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA ANVISA/GGTES • Capacitação dos profissionais dos laboratórios de microbiologia dos Hospitais Sentinelas e Laboratórios Centrais de Saúde Pública – LACEN • Disponibilizar o Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde • Disponibilizar o CLSI traduzido • Disponibilizar o Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde • Criação da comunidade virtual • Coordenação do Criação do Comitê Técnico Assessor para Uso Racional de Antimicrobiano e Resistência Microbiana – CURAREM • Disponibilizar cepas ATCC • Disponibilizar o SINAIS para notificação de resistência microbiana em serviços de saúde

  44. Componentes da Rede RM • Hospital Sentinela e Colaboradores • Laboratórios de Microbiologia dos hospitais Sentinelas e Colaboradores • CCIH • Laboratório de Referência Estadual • Laboratório de Referência Técnica Regional • Gestor municipal dos SINAIS • Coordenação Municipal do Projeto RM • Gestor Estadual • Coordenação Estadual do Projeto RM • Coordenação Nacional do Projeto RM

  45. Vigilância • Infecção da corrente sanguínea: primária • Local de internação: Unidade de Terapia Intensiva • Intervalo de tempo entre a internação na unidade e isolamento do microrganismo notificado • Realização de procedimento invasivo • Intervalo de tempo entre o procedimemto invasivo e o isolamento do microrganismo notificado.

  46. Microorganismos Prioritários • Enterococcus faecium e E. faecalis • Escherichia coli • Klebsiella pneumoniae • Staphylococcus coagulase negativo • Acinetobacter spp • Pseudomonas aeruginosa • Staphylococcus aureus • Candida albicans ou não albicans • Enterobacter sp

  47. ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO Etapa I Conhecer e monitorar o perfil de resistência microbiana hospitalar no Brasil Realização do Inquérito Nacional dos Laboratórios de Microbiologia Capacitação dos profissionais de laboratórios de microbiologia dos Hospitais Sentinelas e Laboratórios Centrais de Saúde Pública – LACEN Capacitação CCIH, Laboratório, VISAS para Gerenciamento da Informação sobre Resistência Microbiana

  48. ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO Etapa II Dados Microbiológicos com qualidade Desenvolvimento e implantação do programa periódico de controle de qualidade laboratorial, envolvendo padronização do controle interno e externo, com avaliação periódica de desempenho.

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