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Profa. Dra. Lígia Beatriz Carvalho de Almeida Profa. Dra. Roseane Andrelo. A produção de texto publicitário em ambiente escolar: uma proposta de mídia-educação. P otencial pedagógico do rádio. abertura do espaço escolar ao que acontece na sociedade; exercício de cidadania;
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Profa. Dra. Lígia Beatriz Carvalho de Almeida Profa. Dra. Roseane Andrelo A produção de texto publicitário em ambiente escolar: uma proposta de mídia-educação
Potencial pedagógico do rádio • abertura do espaço escolar ao que acontece na sociedade; • exercício de cidadania; • despertar da responsabilidade; • trabalho em equipe; • melhora na produção textual; • poder de síntese; • hierarquização das informações; • expressão oral; • incentivo à pesquisa e gosto pela leitura;
Potencial pedagógico do rádio • visão crítica à realidade e à mídia; • expressão dos jovens; • integração dos alunos à escola; • transdisciplinaridade e • desenvolvimento da imaginação e espaço à criatividade (ASSUMPÇÃO, 1999, 2002; CLEMI, 2002; DAY, 2007; ÉTIENNE, 2006; LUCAS, 1997).
Rádio Sem usar imagem, o rádio exige um único sentido do ouvinte – a audição, o que define uma de suas principais características, a oralidade. Outra característica é a sensorialidade. Como o que divulga é apenas som, permite que o ouvinte use a imaginação para decodificar a mensagem. “O rádio envolve o ouvinte, fazendo-o participar por meio da criação de um ‘diálogo mental’ com o emissor” (ORTRIWANO, 1985). Essas condições devem ser consideradas ao escrever um texto para o rádio. É preciso ter em mente, por exemplo, que ele será oralizado, o que significa que o resultado final será diferente daquele que está no papel, pois contará com outros recursos, como a própria voz humana.
Linguagem Radiofônica A linguagem radiofônica é resultado de uma combinação entre a palavra escrita, músicas, efeitos sonoros e silêncio que, juntos, ganham nova característica. “[...] estes elementos perdem sua unidade conceitual à medida que são combinados entre si a fim de compor uma obra essencialmente sonora com o ‘poder’ de sugerir imagens auditivas ao imaginário do ouvinte” (SILVA, 1999, p.71).
Silêncio “[...] quando contextualizado dentro de uma estrutura sintática, tem a possibilidade de adquirir significados que, por sua vez, podem realçar a importância da continuidade sonora, ou podem atuar como um signo, ou seja, representar um mistério, uma dúvida, a morte, a expectativa” (SILVA, 1999, p. 73; 74).
Efeitos Sonoros Ajudam a quebrar a monotonia de um veículo de comunicação unisensorial e a sugestionar a imaginação do ouvinte. Eles visam à associação ao objeto que é representado sonoramente (SILVA, 1999). O som de pássaros cantando representa um cenário de natureza e o motor de carro, buzinas e pessoas falando compõem um ambiente urbano.
Trilha sonora Tem papel de fundo musical, também chamado de BG (back ground). Trata-se de um som, normalmente instrumental, sobre o qual fala o locutor. * Em um radiojornal, tem função fática ou gramatical, de pontuação – separando uma notícia da outra. * No radioteatro, pode ter papel descritivo. Do ponto de vista espacial, representa o local em que acontece a cena. Do temporal, indica seu momento histórico. Também tem função expressiva, criando um clima emocional, de alegria, mistério ou que vise levar o ouvinte à reflexão.
Palavra O texto radiofônico fica entre a espontaneidade e a informalidade do estilo oral e a correção da norma culta, empregada pela escritura. Deve ser: * enxuto, claro, objetivo e simples; Escreva como se estivesse contando uma história a alguém: * use frases curtas, concisão, ordem direta, voz ativa.
Atenção à sonoridade - é preferível usar formas no singular, que vão evitar o “chiado” formado pelo excesso de “s”, e evitar rimas. • - As famílias brasileiras estão mais endividadas do que nunca! • - Redundância: o locutor lê uma frase de 7 linhas em 15-20 • segundos. Além disso, não há como voltar na notícia; • - Simplicidade: palavras que permitam a identificação rápida - • idiossincrasia; • - Coloquialismo: 5 horas da tarde; • - Frases curtas;
Cuidado: • - Ambiguidade: “O homem foi visto amarrado na cadeira pela mulher”; • - Sonoridade: prefira formas no singular; • - Rimas: “O temporal na capital alagou a marginal”; • - Cacófatos: de então, por cada, boca dela;
O gênero publicitário no rádio A publicidade radiofônica tem sua matriz na tradição oral, portanto as mensagens mais eficazes são aquelas com texto coloquial, intimista, com frases curtas e em estilo direto. A publicidade usa a persuasão, faz apelo à emoção, à razão, ou a ambas.
Exemplo Altas horas. Procuro noite adentro. Ruelas escuras. Ecoar de passos. Te acho num sujo bar, gelada. Homens à tua volta desejosos. Nó no peito. Sorriem. Nas mãos, pedaços teus experimentam. Nó no peito. Basta! Fora todos! Roubo-te. És apenas metade do que mereço, mas basta-me. Olho-te. Lábios próximos. Como-te. Opa! Mortadela Sadia desperta paixões (SILVA, 1999, p. 95).
Formatos • Spot: é o formato mais tradicional. Um ou mais locutores falam um texto ou utilizam técnicas de dramatização, envolvendo personagens criados. Como pano de fundo (BG), incluem-se trilhas sonoras, efeitos e ruídos. • Jingle: assemelha-se a uma música por ser cantado. Eficazes para memorização das mensagens. Há formatos mistos que reúnem numa só peça radiofônica, locução e jingle. Tanto os spots como os jingles duram, na maior parte das vezes, 30 ou 15 segundos, sendo gravados e editados.
Formatos • Vinhetas: são mensagens de efeito, curtas, normalmente compostas pelo nome do produto e um slogan que o qualifica. São usadas na abertura e encerramento do programa e de seus blocos, caracterizando o que se chama de patrocínio dos programas. • Testemunhais: o apresentador do programa dá, ao vivo, um depoimento “espontâneo” favorável a um produto ou serviço. Esse formato tem uma secundagem menos rígida, pois se utiliza das características discursivas naturais do apresentador.
Formatos • Entrevistas: também ao vivo, o radialista, no estúdio, conversa com o anunciante sobre o produto/serviço, ou sobre uma promoção. Dura em média três minutos. • Blitz – ao vivo, o radialista aborda o público em um determinado local, onde pergunta sobre um produto ou serviço e distribui amostras ou sorteia o produto anunciado.
Linguagem publicitária Anúncios são memorizáveis porque lançam mão de recursos como: hipérbole / exagero, retórica, lisonja, humor, emoção, slogan e imagens apelativas, metáforas, metonímias, linguagem figurativa, redundância, celebridades, concursos, apelam aos sentidos etc.
Linguagem publicitária O anúncio não precisa de muito texto para vender o produto. É curto, usa palavras curtas em frases curtas, sendo simples e direto. Fala mais das qualidades e benefícios do que do produto em si. Nele se afirma que o produto é diferente de outras marcas similares, o que a leva a assumir uma "personalidade" única (posicionamento de produto frente à concorrência). A ideia é que ele seja difícil de esquecer.
Exemplo Sandálias Havaianas: as únicas que não deformam, não têm cheiro e não soltam as tiras. Cuidado com as fajutas: legítimas, só havaianas.
Slogans Quem disse que não dá... Na Fininvest dá!! (2x) Lojas Marabraz... preço menor Ninguém faz!
Inventar novas palavras/ Rimar Tartaruga foi andando até "japon" E deu sorte por brasil bater "bolon" Pintou verde e amarelo "coraçon" E ajudou brasil ser penta "campeon" Tartaruga nê... tartaruga nê... O Brasil foi dar olê... Tartaruga nê... foi lá no "japon" E Brasil é penta campeon
Usar o Nome/Marca do Produto Aí, nação brahmeira… vamos sapucar!!! Desde os tempos mais primórdios O Sapucar foi inventado No primeiro dedo levantado É só dá uma rebolada Abrir uma Brahma gelada Que o sapucar tá sapucado Então sapuca aí, sapuca aí Sapuca ali, sapuca aqui, sapuca aí Então sapuca aí, sapuca aí Vou sapucar com a minha Brahma por aí.