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Análise aplicada de comércio internacional

Análise aplicada de comércio internacional. Indicadores de Comércio. Referências:

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Presentation Transcript


  1. Análise aplicada de comércio internacional Indicadores de Comércio

  2. Referências: • Burnquist, H. L. e Luciana Torrezan Silveira. As exportações brasileiras de produtos agro-alimentares processados: uma análise com o emprego de indicadores de comércio exterior. Artigo apresentado no XLIII Congresso da Sober em 2005. (disponível intranet) • Faustino, H. Indicadores de comércio e de especialização intra-sectorial: Qual ou quais utilizar nos estudos empíricos? (disponível intranet) • PIEZAS-JERBI , N and Coleman NEE Market Shares in the Post-Uruguay round era: a closer look using shift-share analysis. World Trade Organization. Economic Research and Statistics Division. (Modelo de Market Share Constante).

  3. Estatística descritiva e indicadores de comércio Definição ampla de indicador de comércio: • Um índice ou taxa que pode ser utilizado para descrever e analisar fluxos e padrão de comércio de um dado país (ou países). • O indicador pode ser empregado para monitorar os fluxos e padrões ao longo do tempo, para um dado período no tempo, antes e após alguma mudança estrutural ou institucional. • Além disso, permite monitorar padrões e desempenho relativo do comércio entre países. • Indicadores podem ser utilizados para obter evidências que fundamentam o delineamento de medidas políticas.

  4. Natureza das questões a serem respondidas • 1. Quais os produtos (setores) mais dinâmicos no mercado mundial (ou regional)? • 2. Quais os mercados mais dinâmicos para as exportações de um determinado país? • 3. Qual a dependência da economia do país com o comércio internacional? • 4. Qual a porção de expansão do comércio que pode ser atribuída a um determinado número de países (ou a um único país) em uma determinada região?

  5. Natureza das questões a serem respondidas • 5. Avaliação de resultados - Qual a intensidade do comércio com os parceiros (regionais) de comércio? • 6. Tendências - Os parceiros (regionais) vêm se tornando mais similares (mais competitivos)? • 7. Mudanças - Existe uma reorientação geográfica das exportações após um dado choque?

  6. Fonte: Holanda, M. DINÂMICA E DETERMINANTES DA VANTAGEM COMPARATIVA: O EXEMPLO ASIÁTICO. Texto para Discussão no. 230 • INDICADORES DE VC: • A vantagem comparativa de um país define os setores/produtos onde sua inserção no comércio internacional é mais eficiente em termos de alocação de seus fatores de produção. • Uma característica importante do processo que define tal vantagem diz respeito ao seu comportamento intertemporal. Isto é, seria ele fundamentalmente dinâmico ou estático? • Existiria ou não uma evolução natural da vantagem comparativa de um país na direção de setores mais nobres do comércio? Em se caracterizando como um processo dinâmico quais seriam fatores importantes em sua definição?

  7. Objetivos obtidos junto à literatura relacionada • ...comportamento da vantagem comparativa de um grupo de países em desenvolvimento do leste asiático. • A idéia básica é verificar primeiro o grau de dinamismo com que ela acontece e segundo, o grau de padronização com que ela se verifica entre os países ao longo do tempo. • Além disso, o cálculo de séries de índices de vantagens comparativas relativamente longos para a literatura em questão, permite um estudo econométrico individual dos determinantes da vantagem comparativa dos países.

  8. Segunda etapa Porque? Qual o motivo? • Para responder a este tipo de questão, é preciso engajar em pesquisa para identificar os fatores mais relevantes que direcionam as mudanças – isso comumente requer a aplicação da econometria.

  9. Algumas características dos dados de comércio internacional

  10. Dados sobre comércio internacional – algumas características • 1. Geralmente não são completos: ocorrência de contrabando de mercadorias e falta de registro representam problemas sérios em diversos países. • 2. Como todas as outras estatísticas, podem estar sujeitos a enganos de cálculo ou registro. • 3. Muitos países incluem importações para re-exportação e também suas re-exportações nas estatísticas de comércio. • Revendas de aeronaves pode tornar o país um “exportador” do bem.

  11. Dados • 4. Convenciona-se registrar o valor total do bem exportado ou contrato – em algumas instâncias, no entanto, é bastante diferente do valor adicionado local. Para diversas atividades, esse valor adicionado não ultrapassa 20%. • (Possível solução – trabalhar com balanço de comércio: X-M) • 5. Estatísticas detalhadas são encontradas apenas para bens e não para serviços. • 6. Mesmo em um grau reduzido de desagregação, os grupos de produtos na nomenclatura de comércio não refletem, necessariamente, os nomes através dos quais esses são comercializados, implicando em ampla gama de produtos diferentes.

  12. Dados • 7. Classificação – Sistema harmonizado (SH), NCM, SITC, ISIC – é preciso atentar para a compatibilidade entre as bases. • WITS (iniciativa conjunta da Banco Mundial,UNCTAD e OMC) http://wits.worldbank.org/witsnet/StartUp/Wits_Information.aspx?AspxAutoDetectCookieSupport=1 • Aliceweb: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/ • http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/ • Outros recursos – base de dados com instrumentos / indicadores analíticos • http://radarcomercial.mdic.gov.br/ • http://www.trademap.org/ • http://legacy.intracen.org/marketanalysis/Default.aspx • http://stats.oecd.org/wbos/default.aspx?datasetcode=MEI_TRD

  13. Dinamismo: Indica a evolução das importações do produto pelo país em análise ou pelo Mundo. Se as importações do produto cresceram acima da média das importações totais do país ou do Mundo (no triênio em análise), o produto é “dinâmico” naquele mercado. Se cresceram abaixo da média, o produto é “estável”. Se reduziram, o produto é “em declínio”. Desempenho: Indica a evolução da participação do Brasil (ou do Estado) no mercado em análise. Se a participação percentual do produto brasileiro naquele mercado cresceu (no triênio em análise), a performance do produto é “crescente”. Se a participação percentual se manteve, a performance do produto é “constante”. Se a participação percentual reduziu, a performance do produto é “decrescente”.

  14. BASE DE DADOS

  15. O que é uma base de dados? • 1. Produtos • 2. Países reportam • 3. Parceiros comerciais • 4. Períodos • 5. Fluxos • 6. Valor/quantidade/… • Exemplos de bases de dados: • ITC/WTO: PCTAS www.intracen.org/pctas/pctas00.htm • EUROSTAT: COMEXT www.dsidata.com/products/comext.htm • UN :COMTRADE • WITS – World Integrated Trade System • Aliceweb/Aliceweb Mercosul

  16. Produtos SH (aumente de dois em dois dígitos) Sistema Harmonizado a 6 dígitos 8000 produtos • 01 – Animais vivos • 0101 – Cavalos vivos, burro, mula • 010111 – Animais vivos de linhagem pura SITC Standard International Trade Classification 5 dígitos 5150 produtos • 0 – Alimentos e animais vivos • 00 – Animais vivos • 001 – Animais vivos • 0011 - Bovinos vivos • 00111 – Bovinos para cruzamento

  17. NCM • Seções I a XXI (ver no site do sistema ALICE do MDIC; www.desenvolvimento.gov.br

  18. Países Aqueles que Reportam: • São os que registram suas importações e exportações, a commodity e o país de origem ou país de destino (geralmente varia, dependendo da base de dados, até 185 na base MacMap) Parceiros • Países de origem (no caso do país que reporta ser um importador) ou destino ( no caso do país que reporta ser um exportador) Número de países que reportam: • Quanto maior esse número, tanto maior a porção do mercado abrangida pela base.

  19. Período – Direção – Valor – Quantidade Período: usualmente anual, podendo ser mensal. Direção:importação ou exportação (re-importação e re-exportação). Valor: • em milhares ou milhões de dólares ou euros (são as unidades mais comuns). Quantidade: • toneladas e/ou unidades especiais, como números, pares, metros cúbicos.

  20. Indicadores de comércio - ITC Disponíveis para 185países e mais de 200 territórios no site: http://www.intracen.org/menus/countries.htm http://www.radarcomercial.desenvolvimento.gov.br/index Indicadores Macroeconômicos Exportação líquida (P1) P1 = (X – M) Indicador confiável de sua posição no mercado internacional por dois motivos: • - elimina a re-exportação (viés) • - leva em conta a divisão internacional do processo produtivo - geralmente, grande parte dos produtos intermediários importados (encontrados entre as exportações) pertencem a um mesmo setor.

  21. Taxa de Dependência de Comércio • Indicador do envolvimento do país no comércio internacional e a dependência da economia de suas relações comerciais: TDC = (X+M)/PIB • Nota: existem casos em que a TDC > 100% - possível interpretação é que os países se engajam em atividades de entreposto – funcionando como ponto de distribuição • (Ex: Hong-Kong, Holanda, Cingapura)

  22. Site com indicadores: OECD www.oecd.org http://stats.oecd.org/wbos/default.aspx?datasetcode=MEI_TRD Periodicidade: anual; Indicadores calculados e divulgados somente até 2004 Indicadores encontram-se agregados em categorias: Macro: • Razão de dependência de comércio (COMÉRCIO/PIB) • Market share ou participação no mercado (com enfoque para país) Micro: • Vantagem Comparativa Revelada • Market-share ou participação no mercado (com enfoque para produto)

  23. Guias e trabalhos • A Practical Guide to Trade Policy Analysis

  24. Introdução (traduzida) • A base de dados TIP da OECD consiste de diversos sub-conjuntos de dados que foram incluídos sob um único título: Indicadores de Comércio. • “Macro Trade Indicators”: abrange aspectos mais amplos e proporciona uma visão mais geral de indicadores econômicos, tipicamente com uma quebra setorial. • “Micro Trade Indicators”: permite a análise detalhada para uma commodity e nível de atividade em diferentes classificações. As últimas adições a esse grupo de indicadores é uma desagregação por Índice de Comércio de Grupos de Commodities (ICT Groups). • The Internet site of the Trade Indicators has been improved and updated; a user-friendly URL has been created. Links to the diverse TIP datasets within OECD.STAT can be found on the site, as well as the country profiles for download. The TIP dataset has been moved towards the ‘globalisation theme’ (OECD.STAT).

  25. Indicadores no site:http://stats.oecd.org/Index.aspx?datasetcode=MEI_TRD • Indicator • 1: Trade-to-GDP-ratio (total trade) • 2: Trade-to-GDP-ratio (trade of goods) • 3: Trade-to-GDP-ratio (trade of services) • 4: Trade balance in goods and services as a percentage of GDP • 5: Trade balance in goods as a percentage of GDP • 6: Trade balance in services as a percentage of GDP • 7: Import penetration rates of goods and services • 8: Import penetration rates for goods • 9: Import penetration rates for services • 10: Export propensity for goods and services

  26. Indicadores no site: • 11: Export propensity for goods • 12: Export propensity for services • 13: Trade per capita for goods and services • 14: Trade per capita for goods • 15: Trade per capita for services • 16: Export performance (exports of goods and services) • 17: Export performance (exports of goods) • 18: Export performance (exports of services) • 19: Trade balance (goods and services) • 20: Trade balance (goods) • 21: Trade balance (services)

  27. Indicadores no site: • 22: Normalised trade balance (goods and services,% of g+s) • 23: Normalised trade balance (goods,% of g) • 24: Normalised trade balance (services, % of s) • 25: Market share (goods and services) • 26: Market share (goods) • 27: Market share (services) • 28: Herfindahl index of geographical concentration (trade of goods) • The Herfindahl index of geographical concentration for country A’s exports is the sum of the squares of the export shares of each country of destination in the total world exports of the country i, i.e.: H = SUM [ Xi / SUM Xi ]^2, where I = 1… n countries of destination. • If each of the n countries of destination received the same export value from that country of dispatch, the Herfindahl index would be equal to: H = 1 / n

  28. The trade-to-GDP-ratio is the sum of exports and imports divided by GDP. • This indicator measures a country’s “openness” or “integration” in the world economy. • It represents the combined weight of total trade in its economy, a measure of the degree of dependence of domestic producers on foreign markets and their trade orientation (for exports) and the degree of reliance of domestic demand on foreign supply of goods and services (for imports). • The trade-to-GDP-ratio is often called the "trade openness ratio". However, the term openness to international competition may be somewhat misleading. • In fact, a low ratio for a country does not necessarily imply high (tariff or non-tariff) obstacles to foreign trade, but may be due to the factors mentioned above, especially size and geographic remoteness from potential trading partners. • For example, it is generally the case that exports and imports play a smaller role in large economies than they do in small economies. It should be noted that this indicator may also be expressed as average of exports and imports (not as the sum of both).

  29. INDICADORES EMPREGADOS COM FREQUÊNCIA NAS ANÁLISES • Índice de Vantagem Comparativa Revelada (VCR) • Índice de Orientação Regional (IOR) • Índice de Especialização nas Exportações • Índice de Contribuição ao Saldo Comercial (CS)

  30. ÍNDICE DE VANTAGEM COMPARATIVA REVELADA Antecedentes • Desenvolvido por Balassa (1966). • É indiscutivelmente útil como uma (dentre poucas) forma empregada para mensurar a intensidade de vantagens e desvantagens comparativas de um país em termos relativos. • No entanto, a consistência dessa medida com teorias desenvolvidas sobre o padrão de comércio ainda não foi estabelecida de forma clara, a despeito dos esforços empreendidos por Balassa.

  31. Interpretação subjacente segundo Kume & Piani (2004)* • Uma avaliação apropriada de vantagem comparativa requer o confronto dos preços relativos vigentes em dois países no regime de autarquia, isto é, antes que se verifique efetivamente o comércio entre ambos. • Infelizmente, esses dados não são observáveis, de modo que a vantagem comparativa é, geralmente, inferida de forma indireta, baseada nos próprios dados de comércio. • O índice de vantagem comparativa revelada mede a participação de um determinado produto no total das exportações do país em relação à parcela das exportações mundiais do mesmo produto no total. * Kume, Honório e Guida Piani. (2004) ALCA: UMA ESTIMATIVA DO IMPACTONO COMÉRCIO BILATERAL BRASIL-ESTADOS UNIDOS. IPEA. Texto para discussão no. 1058

  32. OBS: • o país pode ter VC ou ser competitivo, porém tem um mercado doméstico abrangente, de forma que o seu grau de abertura ao comércio não é tão expressivo.

  33. A expressão algébrica do IVCR é dada por:

  34. Fonte: Burnquist e Silveira (2005)

  35. FATORES QUE AFETAM O PADRÃO DE VCR . EXISTÊNCIA DE BARREIRAS E OUTRAS FORMAS DE DISTORÇÃO DO C.I. (PREJUDICA A QUALIDADE DO INDICADOR) . DIFERENÇAS NOS PREÇOS DOS FATORES - DETERMINANTE; . TECNOLOGIAS SUPERIORES - DETERMINANTE; . ECONOMIAS DE ESCALA; - DETERMINANTE . PODER DE MERCADO DEVIDO A PATENTES – DETERMINANTE IDENTIFICAR AS VÁRIAS INFLUÊNCIAS CONSTITUI-SE NA VERDADEIRA “TAREFA” DOS TESTES EMPÍRICOS DE TEORIA DE COMÉRCIO.

  36. ASPECTOS RELEVANTES ENVOLVIDOS NA ANÁLISE: • AVERIGUAR A COMPATIBILIDADE ENTRE A BASE DE DADOS PARA DIFERENTES PAÍSES OU REGIÕES. • DEFINIR A ABRANGÊNCIA DA ANÁLISE: - MERCADO CONSUMIDOR, - SETORES (TODOS?), • MUNDO vs. GRUPO DE EXPORTADORES SEMELHANTES (principais parceiros comerciais).

  37. Fonte: Burnquist e Silveira (2005)

  38. Teoria tradicional do Comércio Internacional Considera que: • a própria existência do comércio depende da diferença de estruturas produtivas, sob autarquia, associadas a preços relativos diferentes. • Ricardo: diferença de produtividade • HOS: diferença na dotação relativa dos fatores (sob autarquia-não observável) – materializada no padrão de comércio. O IVCR é adequado a contextos em que o comércio revela as vantagens comparativas.

  39. Um novo elemento é introduzido quando se passa a identificar a emergência do comércio intra-setorial, ou seja, • Exportação e importação simultaneamente dentro de uma mesma indústria. • Nesse caso, o comércio não pode ser explicado apenas pelas vantagens comparativas.

  40. Comércio Intra-Setorial pode estar refletindo: • Diferenciação do produto; • Economias de escala; • Preferência/gosto do consumidor; • Efeito publicidade; • Semelhança no nível de renda; • Proximidade geográfica; • Transferência tecnológica, dentre outras causas possíveis.

  41. Indicadores de medida de Comércio Intra-setorial • Após a criação da CEE, economistas como: • Verdoon (1960) • Balassa (1965, 1966) • Grubel Lloyd (1975) • Começaram a constatar que certos países produziam, exportavam e importavam produtos muito semelhantes: daí a designação de especialização intra-setorial. • De forma mais desagregada, pode-se falar em especialização intra-produto.

  42. Indicadores de medida de comércio intra-setorial • Verdoon utilizou um indicador com base no comércio externo: Taxa de cobertura (Ci = Xi/Mi) • Para Ci= 1 ou a 100% tem-se uma indicação de que o país tem posição forte no grupo de produtos (valor das X e M coincidem). • Quanto mais próximo de 1 (100%), mais nítida é a ocorrência do comércio intra-industrial ou intra-setorial. • Quanto mais divergente da unidade ao longo de um período, tem-se uma tendência ao comércio inter-indústria ou inter-setorial.

  43. Lafay (1979) – apresentou uma crítica à taxa de cobertura, com base na seguinte constatação: • País 1 X = 1000 e M = 900 (X/M) = 10/9 • País 2 X = 100 e M = 90 (X/M) = 10/9 • Caso o produto dos dois países seja semelhante, por exemplo, igual a 2000, obtém-se um mesmo valor para indicar a abertura relativa do país ao exterior, • embora a importância do comércio em um dos países seja bem diferente da importância que assume no outro.

  44. Balassa Para cada país, o indicador é dado por uma média não ponderada dessas taxas: e = (1/n). S [ Xi – Mi / (Xi + Mi)] • Quanto mais próximo de zero, maior é o comércio intra-setorial • Quanto mais próximo da unidade, maior o comércio inter-setorial.

  45. Problema: • Atribui um mesmo peso a todos os setores. Não leva em conta o grau de abertura ao exterior nem o peso do déficit (ou superávit) no total de comércio. • Trata-se de uma transformação de outro índice baseado em cobertura: e = 1/n S [ Xi – Mi / (Xi + Mi)] = (Ci – 1)/ (Ci + 1); onde Ci = Xi/Mi

  46. Grubel-Lloyd (1975) Consideram que a definição de vantagem comparativa em termos do comércio inter-setorial pode ser avaliada pelas exportações líquidas. Índice Intra-indústria: • Calculado pela subtração do comércio inter-indústria do comércio total. • Constrói-se o índice para cada indústria, e este é expresso em “escala” da variável comércio total.

  47. Grubel e Lloyd (1975) definem o comércio intra-setorial Define-se como o resíduo da diferença entre o comércio total do setor i e a balança comercial do mesmo setor: • Ri = (Xi + Mi) – Xi – Mi • se Xi> Mi tem-se (X-M)> 0: Ri = Xi + Mi - Xi + Mi = 2 Mi (ii) se Xi < Mi tem-se (X-M)< 0: Ri = Xi + Mi -Mi +Xi = 2 Xi Logo, uma medida alternativa para Ri é considerar o menor dos valores das exportações e importações e multiplicar por dois.

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