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Ciência política e teoria do estado. Dejalma Cremonese Flávia Michele Perkovski Vettorato RELAÇÕES INTERNACIONAIS conceito problemas observação Teorias Ijuí 26 de março de2008. Conceito.
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Ciência política e teoria do estado Dejalma Cremonese Flávia Michele Perkovski Vettorato RELAÇÕES INTERNACIONAIS • conceito • problemas • observação • Teorias Ijuí 26 de março de2008
Conceito As Relações Internacionais são uma ciência política dedicada ao estudo das relações entre estados, sejam elas diplomáticas, comerciais, legislativas entre outras.
Problemas Um dos problemas básicos das Relações Internacionais, é o estudo da paz, diplomacia e guerra entre os Estados como um ator internacional, assim como o estudo de organizações internacionais, transnacionais e ongs no Sistema Internacional.
Divisões As linhas de pesquisa dividem-se basicamente em política externa, economia política, segurança internacional, legislação internacional, instituições internacionais e o processo de globalização.
Observações Dificilmente se percebe um objeto de estudo restrito apenas às relações internacionais. Os estudos não se limitem aos acordos comerciais, diplomáticos, de paz e outros. Bem como declarações formais de guerra, argumenta-se que a mera formalidade burocrática não é suficiente para configurar a relação internacional. Estas questões não impedem as relações internacionais de configurarem uma ciência própria.
Teorias • Teoria realista • Teoria idealista • Teoria marxista • Teoria sobre as causas de guerra • Teoria da estratégia • Teoria da integração • Origens • Paz pela lei • Primeira Guerra: os realistas • Relações Internacionais como área distinta de estudo após a Primeira Guerra Mundial
Teoria realista A idéia essencial da Teoria Realista passa por definir o Mundo, isto é, qual a Lei básica que regula as Relações Internacionais. Para os realistas não há paz, pode haver é equilíbrio de posses.
A Teoria Realista tem três elementos cruciais: *Estado de Natureza. O Mundo vive numa competição entre Estados permanente. *Interesse/objetivo nacional: segurança e bem-estar. *Não há paz perpétua, mas sim períodos de paz resultantes de um equilíbrio de forças.
Teoria idealista Os idealistas renasceram nos anos 60, resultado da globalização. Afirmam que há questões no Mundo que neste momento se podem resolver a nível mundial e não a nível nacional, como a poluição, a demografia. Estes idealistas começaram pela idéia de interdependência, há uma necessidade de interação entre Estados, pois os problemas ultrapassam as fronteiras nacionais.
DOIS ELEMENTOS PRINCIPAIS DA TEORIA IDEALISTA: Transnacionalismo: os Estados já não podem lutar contra si, são obrigados a cooperar e a transferir a soberania para as organizações internacionais. Após a Segunda Guerra Mundial e a queda do Muro de Berlim, estão-se a criar “tecidos transnacionais”. As antigas fronteiras são ultrapassadas pela necessidade de sobrevivência das pessoas. Os Estados deixam de ser os principais atores
Interdependência econômica : não há nenhum Estado no mundo que possa sobreviver sozinho. Três grandes Estados poderiam só estabelecer relações entre si: Rússia, China e EUA, mas mesmo assim as suas economias sairiam debilitadas.
Teoria Marxista Ligada ao filósofo Karl Marx. É uma teoria condicionada pela relações econômicas proprietários versos proletários. Ao longo da história, a luta destas duas classes e domínio de uma sobre a outra.
Teoria sobre as causas da guerra Guerra é um ato onde se usam todos os meios disponíveis de destruição de modo a dissuadir o adversário. A guerra não visa destruir, faz-se guerra para que o adversário aceite o nosso ponto de vista Algumas causas:forças morais (vontade de defender país, lutar contra os inimigos); forças materiais (meios: armamento, fábricas, produção, comida. Também conhecida por recursos humanos. É preciso que a população seja educada, quanto mais educada mais forte); forças financeiras.
Teoria da estratégia Atingir objetivos utilizando meios. Quais são os tipos de estratégia? General francês disse que há 5 modelos de estratégia, definidos em função dos objetivos e meios: *Ameaça direta: os objetivos não são muito importantes e os nossos meios são mais poderosos do que os do adversário. *Pressão direta: quando o objetivo é modesto e há poucos meios *Ações sucessivas: objetivos muito importantes, mas temos poucos meios. Atacamos a economia, guerra psicológica, etc. *Luta prolongada de fraca intensidade: objetivos importantes, mas meios escassos. Guerra de guerrilha e desgaste do adversário. *Conflito violento que visa a vitória: objetivos importantes com muitos meios.
Teoria da integração Conseguir a união entre Estados por via pacífica, realizando cooperação a todos os níveis. Isso já aconteceu quando os Estados transferiram uma parte da sua soberania para instituições como a UE. Dois métodos essenciais de integração: Integração Funcional ou horizontal e Integração Federal ou vertical.
Integração Funcional: integração através da função. Na sociedade há funções distribuídas por cada grupo. Os funcionalistas defendem que para se formar um poder supranacional deve-se fazer horizontalmente, através das funções
Integração Federal: Formação de um centro supranacional ao qual obedecem os Estados. EUA = Integração federal, Reino Unido = Grã-Bretanha, nordeste da Ilha da Irlanda, ilhas, … Um Governo Federal tem as suas responsabilidades: segurança, política externa, moeda única. Há muitas federações, mas não há duas iguais.
Origens No livro"À Paz Perpétua de Kant", a autora brasileira Soraya Nour explica que os estudos das relações internacionais tiveram início com base nos movimentos pacifistas do século XIX, época em que a Europa testemunhava uma crescente animosidade bélica, inspirada pela revolução industrial e pelo surgimento do nacionalismo, responsáveis por dar partida a uma corrida armamentista sem precedentes na história. Com base neste cenário, era urgente que a paz deixasse de ser uma mera questão religiosa de caridade. Era preciso elevá-la com urgência ao estado de condição necessária ao progresso e ao bem-estar. Diversos esforços foram realizados neste sentido. O Congresso de Viena e a Sociedade da Paz de Genebra.
Paz pela lei Uma vez governada por leis, a guerra seria devidamente "humanizada", o que acarretaria menos prejuízos financeiros e humanos, bem como varreria os ressentimentos.
Primeira guerra:os realistas Em 1914, Primeira Guerra Mundial, logo sucedida pela Segunda Guerra Mundial e ainda pela Guerra Fria. A idéia de paz pela lei é vista com descrença e mesmo das relações internacionais. Surgiria assim a escola realista.
Os realistas Os realistas buscam explicar as relações internacionais com base em uma diplomacia em formas mais puras. Em outras palavras: diferente dos idealistas, preferem excluir a vontade do povo e das gentes como fator determinante em política externa. Buscam inspiração em modelos teóricos mais próximos dos monárquicos, por acreditarem que a tendência dos povos à democracia é equivocada.
Relações Internacionais como área distinta de estudo após a Primeira Guerra Mundial A análise das relações internacionais passou a ter sua importância reconhecida no início do século XX. Na prática, isso tem se traduzido no trabalho de definir, com alguma precisão, os limites da realidade das relações internacionais, bem como de produzir um dispositivo conceptual que resulte em análises integradas
Ainda que cada uma delas possa iluminar aspectos relevantes da realidade, somente uma análise que combine, de modo articulado, conceitos elaborados por esses campos específicos poderá compreender sua extensão e sua densidade.
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