1 / 23

Oxigenoterapia Hiperbárica

Oxigenoterapia Hiperbárica. (OHB). OXIGENOTERAPIA  HIPERBÁRICA. Ou hiperoxigenação hiperbárica , é um método terapêutico no qual o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, respirando oxigênio à 100%. . Histórico.

tam
Télécharger la présentation

Oxigenoterapia Hiperbárica

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. OxigenoterapiaHiperbárica (OHB)

  2. OXIGENOTERAPIA  HIPERBÁRICA Ou hiperoxigenação hiperbárica, é um método terapêutico no qual o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, respirando oxigênio à 100%.

  3. Histórico • Suaorigemrelaciona-se com a exploração do ambientesubaquático. • Em 1662, Henshawconcluiuqueferidascrônicas e o estadogeral das pessoasmelhoravam com a diferença de pressãoatmosférica. • No Brasil, seuusoteveinícioem 1971 no Rio de Janeiro. • Atualmente, estádivididaem 2 grupos: uma p/ trabalhadores sob arcomprimido, e outra p/ aplicaçõesclínicas.

  4. OxigenoterapiaHiperbárica • Câmarahiperbárica: unidadeterapêuticaconstituídapor um recipientequepodeserpressurizadoaté 6 atms, emborautiliza-se até 3 atms. • Tipos de câmaras: • Monopacienteoumonoplace; • Multipacienteoumultiplace.

  5. Monoplace Multiplace

  6. Sejaqual for o tipo de câmarautilizada, o tratamentoérealizadoemváriassessões; • Nível de pressão, duração, intervaloe número total de aplicaçõessãodefinidos de acordo com a enfermidadeapresentada. • As sessõesduram, emmédia, 1-2 horas, sendoefetuadasdurante 10-30 dias, podendochegar a meses. OxigenoterapiaHiperbárica

  7. Mecanismos de Ação Seus efeitos são obtidos através de cinco mecanismos principais de ação: Vasoconstrição: O aumento de pO2 arterial leva à vasoconstrição generalizada. Responsável pela diminuição do aporte sanguíneo nos tecidos que, por sua vez, causa a diminuição significativa do edema. • Hiperoxigenação: • O O2é transportado pelo sangue de 2 formas: ligado à hemoglobina e dissolvido no plasma. • Com a OHB há uma saturação completa da hemoglobina e aumento considerável do oxigênio dissolvido no plasma.

  8. Mecanismos de Ação Neovascularização: A OHB acelera a neovascularização através da elevação intermitente da pO2 arterial, resultando no aumento da proliferação celular. • Redução no tamanho das bolhas: • Ahiperoxigenação, através do mecanismo da contradifusão, faz com que o O2 substitua o gás inerte presente na bolha, favorecendo, assim, sua reabsorção pelos líquidos orgânicos e a sua eliminação pelo sistema respiratório.

  9. Mecanismos de Ação Efeitosbioquimicos: A OHB promove a reversão de reações bioquímicas estáveis, envolvendo substâncias tóxicas ou toxinas biológicas. Esse efeito é notável no caso do monóxido de carbono. A OHB reduz o excesso de lactato produzido pela hipóxia tecidual e diminui a atividade da COX. Corrige a hipóxia, limitando a formação de radicais livres e reduz as lesões de reperfusão. • Efeito Antimicrobiano: • A OHB é bactericida, exerce efeito inibitório no crescimento e produção de toxinas de microorganismos. • O suprimento de O2p/ uma área de invasão bacteriana é essencial p/ efetiva fagocitose. Logo, a OHB favorece a atuação dos leucócitos em meios isquêmicos e/ou hipóxicos.

  10. Mecanismos de Ação • Interações Medicamentosas: • A ingestão excessiva de café por paciente sensível à cafeína causa predisposição à intoxicação pelo O2. • Vários antibióticos e as drogas antilepromatosas tem sua ação potencializada pela OHB.

  11. Indicações • A indicação e aplicação da OHB são de exclusiva competência médica. • Quando o médico prescreve o tratamento, o paciente é encaminhado ao centro de medicina hiperbárica, onde será avaliado o caso quanto a duração e o número de sessões a serem realizadas. • O paciente é fotografado para documentação da evolução e serão enviados relatórios periódicos documentados em fotos para o médico do paciente. • Ao final do tratamento, o paciente é reencaminhado ao seu médico de origem.

  12. Indicações De acordo com a Resolução 1457/95 do CFM, as indicações para tratamento com Oxigenoterapia Hiperbárica são as seguintes: Isquemias agudas traumáticas: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplantação de extremidades amputadas e outras; Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos); • Embolias gasosas; • Doença descompressiva; • Embolia traumática pelo ar; • Envenenamento por CO ou inalação de fumaça; • Envenenamento por cianeto ou derivados cianídricos; • Gangrena gasosa • Síndrome de Fournier;

  13. Indicações • Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sangüínea; • Outras infecções necrotizantes de tecidos moles: celulites, fasciítes e miosites; • Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco; • Queimaduras térmicas e elétricas; • Lesões por radiação

  14. Indicações • FERIDAS: • 1 · Infecções refratárias/germes multi-resistentes; • 2 · Locais nobres e/ou de risco: face , pescoço, períneo, genitália, mãos e pés; • 3 · Fundo pálido (isquêmico); • 4 · Osteomielite associada ; • 5 · Possibilidade de amputação; • 6 · Presença de fistula; • 7 · Ausência de sinais de cicatrização; • 8 · Fundo irregular; • 9 · Feridas externas e/ou profunda.

  15. Contra-Indicações Emborasejamétodoterapêuticoseguro, hádoistipos de contra-indicações: • Absolutas: Gravidez, uso de drogas (doxorrubicina, dissulfiram, cisplatina, acetato de mafenide), instabilidadehemodinâmica e pneumotóraxnãotratado. • Relativas: Infecções das viasaéreassuperiores, hipertermiamaligna, convulsões, DPOC (c/ retenção de CO2) , claustrofobia, história de pneumotóraxespontâneo, cirurgiaóticaprévia, traumas oudoençasinflamatórias do tímpano, esferocitosecongênita, infecção viral aguda e HAS de difícilcontrole.

  16. EfeitosColaterais • Podemserobservados, durante a terapiahiperbárica, efeitos com relaçãodireta com a pressão e/ou dose oferecida e tempo de exposiçãoaotratamento: • Barotrauma auditivo e/ouemseios da face; • Toxicidadepulmonar e/ouneurológica. • Claustrofobia; • Alteraçõesvisuais;

  17. Orientaçõespré-sessão de OxigenoterapiaHiperbárica: Certificar que o paciente não está portando: • Vestuário: roupas sintéticas (nylon) e calçados; perfume, maquiagem, gel de cabelo e esmalte de unha; brincos, anéis, colares e pulseiras. • Próteses e afins: aparelhos auditivos; óculos ou lentes de contato, prótesesdentárias, próteses externas, tampões nasal ou vaginal, imobilizações ou fraldas com botões ou velcro, marca-passo externo. • Curativos: povidine, gaze vaselinada, óleos minerais; creme e pomadas expostas; soluçõesalcoólicas, iodadas ou oleosas na pele. • Outros: livros, revistas e jornais; brinquedos, gomas de mascar e balas; moedas; isqueiros; eletro – eletrônicos (celulares, pagers e afins).

  18. Orientaçõespré-sessão de OxigenoterapiaHiperbárica: • Alimentação: desjejum de 01 hora antes da sessão, demais refeições 2 horas antes da sessãoNão administrar insulina 02h antes da sessão. • Acesso venoso: deixar acesso venoso salinizado ou AVC, heparinizado. • Sondas: Desprezar e anotar volumes de sondas e ostomias. • Obs.: Pacientes com SNG deverão permanecer com as mesmas fechadas para evitar distensão abdominal.

  19. InformaçõesAdicionais • Algumascâmarasindividuaissãoconstruídasc/ acrílicotransparenteresistenteàpressão, o quepermitecontato visual c/ o paciente e minimiza a incidência da ansiedadeemportadores de claustrofobia. • Custo/benefício: • tempo de hospitalização • tempo de antibioticoterapia • custos globais do tratamento • necessidade de cirurgias mutiladoras • sofrimento emocional do paciente e seus familiares

  20. Bibliografia • MARQUES, R. G. TécnicaOperatória e Cirurgia Experimental. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. • OxigenoterapiaHiperbárica. Disponível em: <http://www.feridólogo.com.br/oxigenoterapia.htm>Acesso em: 14/05/2012. • JUNIOR, M. R.; MARRA, A. R. Quando indicar aoxigenoterapia hiperbárica? Revista da Associação Médica Brasileira, v.50, n. 3, p. 229-51, 2004.

  21. OBRIGADO!

  22. Grupo: AndressaGregianiniBarreto HendriwRibeiro Janine Horsth Silva Romulo Tristão Vinícius Silva Barros

More Related