760 likes | 903 Vues
Geografia 2° EM. União Européia Antigo Bloco Soviético Rússia e CEI. População. Em 2005. 745 milhões de habitantes. A população europeia era de aproximadamente. A densidade demográfica atingia cerca de 71 hab./km ², fazendo do continente o mais densamente povoado do mundo.
E N D
Geografia 2° EM União Européia Antigo Bloco SoviéticoRússia e CEI
População Em 2005 745 milhões de habitantes A população europeia era de aproximadamente A densidade demográfica atingia cerca de 71 hab./km², fazendo do continente o mais densamente povoado do mundo. O correspondente a cerca de 12% da população mundial. As taxas de crescimento demográfico europeu estão próximas de zero. Alguns países vêm apresentando taxas negativas nos últimos anos. As partes menos habitadas, compreendem as regiões próximas do círculo polar Ártico, como a península Escandinava, a Finlândia, a porção norte da Rússia e as altas montanhas.
A dinâmica do crescimento populacional Taxa média de crescimento demográfico entre 2005 e 2010. Em decorrência da acentuada queda dos índices de natalidade A Europa vem apresentando baixas taxas de crescimento populacional. Fonte: L’état du monde, 2008. O que os dados da tabela revelam?
Essa queda pode ser atribuída: • ao desenvolvimento urbano-industrial do continente, que eleva o custo de vida para uma família numerosa; • redefinição do modo de vida, com casamentos mais tardios; • crescente participação da mulher no mercado de trabalho; • desejos de consumo, lazer e ascensão social; • disseminação dos métodos anticoncepcionais; • maior difusão dos meios de comunicação, que ampliaram o acesso a informação, permitiram que os casais passassem a fazer planejamento familiar, reduzindo o número de filhos.
Controle de imigração no Reino Unido em 2006. Fonte: Home Office, Folha de S.Paulo, 24 mar. 08. p. C-3.
O aumento do número de idosos A expectativa de vida na maioria dos países europeus está acima dos 75 anos. Em consequência disso, é grande o número de idosos na composição etária da população. O comportamento demográfico europeu traz séria preocupação ao continente, pois ao mesmo tempo em que não há aumento da força de trabalho, ocorre a elevação sensível dos gastos com a previdência social. Idosas praticando atividade física na Alemanha (2007).
Analise a tabela. Expectativa de Vida – (2005-2010) Quando se constata que quase um terço dos cerca de 400 milhões de habitantes da União Européia é constituído por pessoas com mais de 50 anos de idade, ou seja, pessoas aposentadas ou que estão para se aposentar, é evidente a elevação dos gastos com a previdência social. Fonte: L’état du monde, 2008.
Analise a pirâmide etária. As pirâmides etárias apresentam um estreitamento em suas bases. Assim, se essa situação de baixo índice de natalidade com elevação da expectativa de vida continuar, os topos das pirâmides ficarão cada vez mais largos. Fonte: Population Reference Bureau/ONU.
A composição étnica CEDOC • Os europeus podem ser divididos em três grandes ramos étnicos, cada um como uma diversidade de grupos de povos ou etnias. Esses ramos são: • atlanto-mediterrâneos; • germanos; • eslavos. Eslavo. No continente europeu, predominam os idiomas indo-europeus, subdivididos em três grupos principais: o latino, o germânico e o eslavo. Gloria Rodrigues/ Stock Photos Atlanto-mediterrâneas.
Europa Nórdica e Europa Meridional A Europa Nórdica é formada por Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia. E Europa Meridional é formada por Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia. Essa divisão obedece aos critérios geográficos. Enquanto os germanos e os eslavos, situados na Europa Nórdica e na Oriental, têm geralmente pele e olhos claros, os atlanto-mediterrâneos, localizados predominantemente na faixa atlântica e na Europa Meridional, são geralmente morenos e têm olhos escuros.
A religião Apesar da diversidade étnica e linguística existente na Europa A maior parte da população pratica o catolicismo, dividido em dois grupos o romano e o ortodoxo. • Além do catolicismo, praticam-se também: • o protestantismo, que predomina na parte setentrional do continente e divide-se em luteranismo, calvinismo e anglicanismo; • o islamismo, que possui muitos adeptos na Turquia e na península dos Bálcãs; • o judaísmo, que é praticado em diversos países europeus, mas por um pequeno número de adeptos. Com a onda migratória recente de turcos, norte-africanos e árabes do Oriente Médio em direção à Europa Ocidental, cresceu muito o número de adeptos do islamismo nessa porção do continente europeu.
Entre os praticantes do islamismo, há uma facção minoritária conhecida por fundamentalistas ou integrista, da qual fazem parte alguns grupos que promovem atos terroristas para desestabilizar governos ocidentais. Em vista disso, alguns governos de países europeus vêm se preocupando com a expansão da religião islâmica no continente. Setboun/ Corbis Na França, de acordo com a lei de 2004, é proibida a entrada de alunos com sinais religiosos ostensivos nas instituições de ensino públicas. Com isso, as alunas que professam o islamismo não podem usar na escolas o véu islâmico (chador). Mulçumanos em prece, em uma rua da cidade de Marselha, na França, em 2000.
A imigração e o racismo Observe o mapa e o gráfico. População natural de outros países na Europa Carlos Tadeu de Carvalho Gamba Fonte: Eurostat/OCDE/ONU.
São bastante conhecidos os deslocamentos da população europeia para colonizar outros continentes Como a América e a Oceania. Durante séculos, os europeus deixaram seu continente à procura de novas perspectivas de emprego e melhoria das condições de vida para fugir de guerras religiosas e imperialistas. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, porém, essa situação se inverteu: A Europa tornou-se um continente atraente a imigrantes do norte da África, Turquia e Oriente Médio, e sua população, de forma geral, não tem se deslocado de modo significativo em busca de outras regiões.
No período pós-Segunda Guerra Muitos países europeus procuraram atrair imigrantes Para ser mão de obra barata e sem qualificação O crescimento econômico e o alto padrão de vida alcançado pelos países da União Europeia, Suíça e Noruega na segunda metade do século XX os transformaram em polo de atração de migrantes. Essencial para o momento do processo de reconstrução do continente. Principalmente vindo dos países subdesenvolvidos, com destaque para os países da África, do sul da Ásia e da Turquia.
Nos últimos anos, os deslocamentos internos da população européia se tornaram muito intensos. A crise nos países do Leste Europeu provocou forte migração para os países da União Européia, principalmente para a Alemanha, a França e a Itália. Charles Platiau/ Reuters/ LatinStock Imigrantes ilegais expulsos de alojamentos na França.
Em 2004 Com a admissão de oito países do Leste Europeu na União Europeia Tendo em vista os investimentos que o Oeste Europeu destinou aos novos ingressantes. O fluxo de imigrantes sofreu modificação Também cresceram os deslocamentos da população dos países com grandes desequilíbrios econômico-regionais, das áreas mais pobres para as áreas mais ricas. No período de transição do século XX para o século XXI, não foram apenas operários não qualificados que se deslocaram, mas também jovens graduados em busca de trabalho e de melhores condições de vida.
A continuidade desses movimentos populacionais + O fato do crescimento demográfico da população imigrante ser superior ao da europeia GERAM Uma crescente diversidade étnica e cultural nas sociedades dos países europeus. Diante desse fenômeno, têm crescido os movimentos xenófobos e o sentimento de nacionalismo em alguns povos da Europa, que atribuem aos imigrantes a culpa pelo aumento do desemprego e da criminalidade. O fato da população imigrante se concentrar nos grandes centros urbanos dá maior visibilidade aos problemas de desemprego e de formação de periferias miseráveis.
O aumento da aversão aos imigrantes por parte de alguns membros da população, entre outros fatores, explica o crescimento da participação dos partidos de extrema direita nas eleições que vêm sendo realizadas neste início de século. Esses partidos têm como pontos principais de seus programas o estabelecimento de políticas de combate a imigração e aos imigrantes que vivem na Europa. Protesto de membros de uma organização de direita, contra a construção de uma mesquita na Alemanha, em 2007.
Em:{http://cagle.slate.msn.com/politicalcartoons/pecartoons/archives/cajas.asp?Action=GetImage}.Em:{http://cagle.slate.msn.com/politicalcartoons/pecartoons/archives/cajas.asp?Action=GetImage}. O que o cartunista quis expressar?
A partir de 2007 Para conter o fluxo de imigrantes africanos que se dirigem à Europa Ocidental, os europeus decidiram levantar, em 1998, um muro semelhante ao existente entre o México e os Estados Unidos. A maior parte da obra foi financiada pela União Europeia. Com a entrada da Romênia e da Bulgária na União Europeia Entre outros fatores Em razão dos elevados índices de desemprego desses países, muitos búlgaros e romenos começaram a sair em busca de oportunidades de trabalho nos países mais ricos do continente. Em reação a isso, Alemanha, França, Espanha, Portugal, Itália, entre outros, implementaram ações de restrição ao ingresso de pessoas originárias desses países.
A pobreza na Europa desenvolvida • Apesar de terem retomado o crescimento econômico: • com baixa inflação; • alta rentabilidade de suas empresas; • boas perspectivas com a moeda única. Os países europeus não conseguiram eliminar o que parece ser um dos seus principais problemas: o desemprego. O desemprego é um dos maiores problemas que o mundo enfrenta atualmente. Na fotografia, desempregado na Inglaterra (2003).
Dentre as medidas que estão sendo propostas para criar empregos Na Itália e no Reino Unido, o trabalho autônomo vem crescendo em virtude da terceirização e da subcontratação na indústria e nos serviços. DESTACA-SE • a adoção de políticas flexíveis de contratação; • dispensa de trabalhadores. Os países da união européia vêm organizando estratégias para conter o desemprego, que atinge cerca de 10% de seus habitantes, com destaque para as elevadas taxas da Espanha (8,7%), França (9,2%), Alemanha (9,5%), Itália (7,7%), Polônia (17,2) e Eslováquia (16,1%). Todo esse processo de alteração na estrutura de empregos está sendo acompanhado pela deterioração das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores, o que se traduz em queda dos salários reais, instabilidade no emprego e desemprego dos menos qualificados.
Na década de 1980 Na Alemanha, na França e em outros países. Houve a instituição de uma proposta de redução da jornada de trabalho semanal. Paulatinamente, por pressão das empresas, os trabalhadores vêm aceitando acordos de ampliação de jornada de trabalho sem aumento de salários ou acordos de redução de jornada com diminuição de salário, a fim de garantir seus empregos, sobretudo, após a crise de 2008. Com o objetivo de criar oportunidades de emprego. Entretanto, isso acabou acarretando justamente o aumento no índice de desemprego em alguns países, pois com salários elevados e jornada de trabalho reduzida, muitas empresas europeias optaram por investir em outros países e continentes, entre eles a China.
Alguns conflitos no continente europeu Diversos conflitos na Europa se relacionam a processos de incorporação de minorias étnicas e de territórios por alguns Estados-nação. Alguns desses conflitos têm origem há séculos. Na primeira metade do século XX A desintegração de impérios Como o Austro-Húngaro e o Turco-Otomano, além das duas Grandes Guerras. Ocasionou instabilidades nos limites políticos entre os países.
Na segunda metade do século O processo de derrocada do socialismo trouxe também alterações nos limites entre os Estados-nação. A região mais instável nessa perspectiva foi a dos Bálcãs – península estrategicamente situada entre a Europa e a Ásia, o Ocidente e o Oriente, e que alternou situações de domínios de diferentes impérios e/ou Estados-nação, com culturas, línguas e religiões diferentes. Em decorrência disso, houve uma sucessão de conflitos, sobretudo nas duas últimas décadas.
A desintegração da Iugoslávia Até 1991, a Iugoslávia era uma país federativo FORMADO POR Essa complexa colcha de retalhos permaneceu unida enquanto foi governada por dirigentes autoritários. O poderio militar da federação iugoslava, controlado na maior parte pelos sérvios, tentou impedir a independência das repúblicas, contando com o apoio dos sérvios que nelas viviam. • Seis repúblicas: • Sérvia; • Croácia; • Eslovênia; • Bósnia-Herzegovina; • Macedônia; • Montenegro. • E duas regiões autônomas pertencentes à Sérvia: • Kosovo; • Vojvodina.
Acompanhe a linha do tempo: • 1989 – retirada de parte da autonomia de Kosovo, estimulando o separatismo. • Junho de 1991 – independência da Croácia e da Eslovênia. • Setembro de 1991- independência da Macedônia. • Março de 1992 – independência da Bósnia-Herzegovina. • 1995 – acordo intermediado pela ONU, entre os sérvios e os mulçumanos da Bósnia que disputavam fatias do território do país. • 1998 – crescimento do movimento separatista armado em Kosovo, presidente iugoslavo contra-atacou com violência. • 2003 – o que restou da Iugoslávia assumiu o nome de Sérvia e Montenegro (junção de duas repúblicas). • 2006 – Montenegro conquista sua independência, após realização de referendo em ambas as repúblicas. • Fevereiro de 2008 – declaração da independência de Kosovo, porém vários países, inclusive a Rússia que é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, até início de 2009, recusavam-se a reconhecer sua independência.
Iugoslávia – formação e desintegração Fonte: Le monde Diplomatique e Enciclopédia Britânica. Em: Almanaque Abril 2008. São Paulo: Abril. 2008. p. 596.
Refugiados de guerra na Bósnia, em 1995. David Turnley/ Corbis/ LatinStock CEDOC A cena observada na fotografia foi uma constante ao longo do século XX: pessoas abandonando tudo por causada guerra. Nesse caso, são kosovares de origem albanesa deixando a região autônoma de Kosovo. A população dessa região era formada, ao menos até 1998, por 90% de albaneses e 10% de sérvios. David Turnley/ Corbis/ LatinStock Manifestações em Kosovo (2008).
O conflito entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte O conflito entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte é uma questão grave que havia muito tempo pedia solução no Reino Unido. Na verdade, não se trata de uma questão apenas religiosa, mas também política e econômica. O Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte constitui um Estado formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Na Irlanda do Norte, os católicos (cerca de 38% da população) querem a independência em relação ao Reino Unido. Os protestantes (cerca de 51%) querem permanecer ligados ao Reino Unido, por isso são chamados de unionistas.
Acompanhe a linha do tempo: • 1969 - exército inglês passou a interferir no conflito. • 1991 - IRA intensificou os ataques a Grã-Bretanha. • Setembro de 1994 - cessar-fogo do IRA. • Outubro de 1994 - protestantes também anunciaram o fim da luta armada. • Fevereiro de 1996 - voltaram os conflitos, IRA acabou com o cessar-fogo, em protesto à insistência dos protestantes em condicionar os acordos de paz ao seu desarmamento total. • 1997- 2º cessar-fogo, recomeçando as negociações entre os líderes. • 1998 – foi selado um acordo de paz, que propôs a formação de um governo autônomo, com a participação das duas comunidades no estabelecimento de uma Assembléia. • Dezembro de 2000 – início do funcionamento dessa Assembléia. • 2005 – conclusão do desarmamento do IRA e dos grupos paramilitares protestantes, além da libertação de presos políticos. • 2007 – formou-se um governo de coalizão, garantindo a Irlanda do Norte o retorno a uma autonomia regional, e o exército inglês encerrou sua intervenção militar nesse país que já durava 38 anos.
Ilhas Britânicas Reino Unido e Irlanda Fonte: P.Joint e outros. La Geographie de l’Europe des 15. Paris: Nathan, 1998. p.61 (adaptado).
Ciganos, um povo perseguido na Europa Estima-se que haja cerca de 20 milhões de ciganos pelo mundo. Em 2005, oito países do antigo bloco socialista apresentaram em Sófia (capital da Bulgária) uma proposta de integração dos ciganos, prevendo que até 2015 eles sejam tirados da situação marginal em que vivem na Europa. Grande parte vive na Europa. Assim como fazem com os turcos e os norte-africanos, os jovens neo-nazistas têm promovido atentados a moradias ciganas. Na República Tcheca, a entrada de ciganos em alguns bares e restaurantes é proibida. A origem desse povo é incerta, mas alguns pesquisadores acreditam que eles tenham vindo da Índia, cerca de mil anos atrás, migrando para a parte oriental da Europa no século XIV e para a parte ocidental após a Segunda Guerra Mundial.
Atividade - O desmembramento da Iugoslávia ocorreu em meio a conflitos dramáticos. O mapa destaca as repúblicas que dela faziam parte. Sidnei Moura Fonte: Word Atlas. Londres: Dorling Kindersley, 1999. p. 132 (adaptado).
Observe a tabela. Indicadores socioculturais de alguns países europeus - 2006 Fonte: L’état du monde, 2008
Observe as tabelas que, além dos dados do IDH, apresentam dados das receitas de royalties, que são as importâncias cobradas pelo proprietário da patente do produto, processo de produção ou marca para permitir o seu uso ou comercialização. Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008.
Pela tabela você pode constatar o quanto os países que ocupavam os primeiros postos na lista de IDH em 2005 recebiam de royalties e de direitos de licença. É claro que os países da Europa que têm mais população, como Alemanha, Itália e França, recebem, por habitante, menos que alguns países bem menos populosos, como Luxemburgo, Suécia, Holanda (Países Baixos), Irlanda e Bélgica. A situação dos Estados Unidos, que mais recebem royalties e direitos de licença, também deve ser analisada nessa perspectiva, pois é um país com cerca de 300 milhões de habitantes. Dos países da Europa Oriental, o único que apresenta valores que se equiparam aos da Europa Ocidental é a Hungria, que estava na 36ª posição no ranking do IDH (0,874) e tinha receitas de royalties e de direitos de licença no valor de 82,7 dólares por habitante. Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008.
O elevado nível de desenvolvimento da Europa Ocidental O continente europeu Berço da Revolução Industrial É formado por alguns dos países mais desenvolvidos do globo. Mesmo considerando apenas aspectos econômicos — como, por exemplo, o valor do PIB — dos 10 países mais ricos do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, China, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Espanha e Brasil), cinco eram europeus. Segundo o relatório 2007/2008 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que mede a qualidade de vida dos países do mundo, entre os 20 de mais alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) 15 eram europeus, destacando-se a Islândia (1º), a Noruega (2º), a Irlanda (5º), a Suécia (6º), a Suíça (7º), os Países Baixos (9o) e a França (10º). O Brasil ocupa o 70º lugar, o último entre os países considerados de alto desenvolvimento humano.
Os grandes grupos industriais europeus e de outras partes do mundo fazem investimentos elevados em pesquisa e tecnologia. Criando e desenvolvendo novas mercadorias, modernizando e automatizando suas fábricas para alcançar um menor custo de produção e melhorar a sua competitividade global. Os parques industriais da maioria dos países da Europa Ocidental são bastante diversificados. Com destaque para: • produtos eletroeletrônicos; • telecomunicações; • química; • aviação; • produtos farmacêuticos; • construção naval; • energia nuclear; • siderurgia; • automobilística.
O setor terciário desses países também é bastante diversificado. Formado por grandes grupos de empresas multinacionais que atuam nas áreas: • comercial, como redes de hipermercados (o francês Carrefour); • financeira, como bancos (os espanhóis Santander e BBV, os britânicos Lloyd’s Bank e HSBC, o holandês ABN-Amro Bank); • de telefonia (a espanhola Telefonica, a italiana Tim); entre outras. Para alguns países da Europa Ocidental, como França, Itália e Espanha, a atividade turística é uma importante fonte de divisas.
Observe a tabela A Torre Eiffel, em Paris, um dos lugares mais visitados do mundo. Fonte: Organização Mundial do Turismo. Qual região da Europa recebeu a maior parte dos turistas estrangeiros em 2006?
O mercado internacional da moda também movimenta um grande volume de capitais. SENDO: França e Itália os principais exportadores de produtos de alta costura, além de abrigarem empresas que detêm as patentes das grifes. Stephane Cardinale / People Avenue / Corbis / LatinStock Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva Esses países são os grandes centros europeus de eventos de divulgação do mundo da moda. Merecem destaque ainda os grandes centros universitários, sobretudo no Reino Unido, na França, na Itália, na Alemanha e na Espanha, que atraem pesquisadores e estudantes do mundo inteiro. Modelos desfilam em Paris, França (2008).
A União Europeia (UE) A União Europeia é o maior projeto de integração entre países levado a cabo na história. A primeira experiência de integração comercial entre países já havia sido elaborada um pouco antes do final da Segunda Guerra. Bélgica, Holanda e Luxemburgo formaram, em 1944, o Benelux, que previa a criação de uma zona de livre comércio entre seus membros. O Benelux entrou em funcionamento em 1948 e, dez anos depois, completou o processo de unificação econômica. A experiência pioneira dessa integração está sendo seguida por várias nações e é um dos elementos que caracterizam a ordem mundial dos dias atuais. Em 1952, foi criada a Ceca (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), reunindo os países do Benelux, a Alemanha, a França e a Itália. Com essa integração, foi estabelecido um mercado comum para os produtos e matérias-primas ligados à indústria siderúrgica, como carvão, ferro e aço.
A experiência do mercado siderúrgico comum e o êxito alcançado pela Ceca inspiraram uma integração econômica mais ampla. Em 1957, os membros da Ceca criaram, pelo Tratado de Roma, a Comunidade Econômica Europeia (CEE), também chamada de Mercado Comum Europeu (MCE), que deu origem ao processo de unificação da Europa. Os objetivos da CEE apontavam para a formação de um bloco que pudesse assegurar aos seus integrantes a livre circulação de mercadorias, pessoas, capitais e serviços. No início da década de 1990, os países da CEE resolveram ampliar a abrangência desse organismo, devido à delineação de uma nova etapa das relações internacionais, marcada pela queda do muro de Berlim, pelo fim da União Soviética, pela unificação alemã e também pelo aumento da concorrência no âmbito comercial. Esses objetivos só se concretizaram plenamente em 1993, com a unificação europeia.
Uma das principais decisões foi definir o uso de uma nova e única moeda na Europa unificada, com a criação de um Banco Central Europeu. Reunidos em dezembro de 1991, na cidade de Maastricht, na Holanda, os países da CEE decidiram eliminar, num curto espaço de tempo, todas as barreiras que impediam uma integração socioeconômica definitiva, implantando o mercado único. • Assim, gradativamente, vem ocorrendo entre os países integrantes uma maior cooperação em questões como: • o combate ao crime organizado e ao narcotráfico; • decisões comuns relacionadas ao meio ambiente, à imigração, à educação, à proteção do consumidor, à saúde pública, à defesa do território e a outras áreas. O Tratado de Maastricht, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 1993, substituiu o Tratado de Roma e transformou a CEE em UE (União Européia).
A ambição desse tratado é clara: Transformar a Europa unificada em um grande bloco econômico, capaz de competir com os Estados Unidos e com o bloco integrado por esse país — o Nafta. Um dos setores beneficiados com a adoção do euro foi o turismo, uma vez que o visitante, ao chegar à Europa, faz apenas uma conversão de seu dinheiro. No dia 1º de maio de 2004, entraram na União Europeia dez países, sendo oito oriundos do antigo bloco socialista. Dessa forma, o novo mapa da UE colocou fim à tradicional divisão do continente em Ocidental e Oriental. Nesse sentido, um passo importante foi dado em 1º de janeiro de 2002, quando entrou em circulação o euro, a moeda única (união monetária), em doze países que pertencem à UE. Os novos países-membros apresentam um nível de desenvolvimento inferior aos demais, infra estrutura bastante defasada e atraso tecnológico.
Comparativamente, a contribuição desses países ao bloco será menor do que os investimentos que deverão receber. Somente em 2014 os países que ingressaram em 2004 terão acesso a todos os benefícios. Sede da União Europeia, em Bruxelas (Bélgica). Esses países, no entanto, receberão menos benefícios do que os oferecidos aos que entraram anteriormente, como: Em 2007, Romênia e Bulgária ingressaram na EU; Eslovênia tornou-se o 13º país a adotar o euro. Subsídios agrícolas Ajuda econômica ao desenvolvimento