E N D
1. O período democrático (1946 – 1964) Nacionalismo X Entreguismo
2. Os novos partidos políticos PSD
Associava-se a industriais, banqueiros e latifundiários que tinham enriquecido com os favores do Estado Getulista.
Propunha uma continuação do modelo clientelista do Estado Novo, porém, de forma “democrática”.
Utilizava-se da máquina do Estado como mecanismo eleitoreiro e contava com o apoio dos latifundiários e os seus “currais eleitorais”.
Era um partido conservador, de origens getulistas, que reuniu algumas figuras célebres, tais como, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Juscelino Kubitschek.
3. Os novos partidos políticos UDN
Anti-getulista, em princípio a UDN adotava o liberalismo, combatia o trabalhismo e não aceitava os exageros do nacionalismo, da intervenção do Estado na economia, e nas leis trabalhistas.
Para a UDN, o capital estrangeiro deveria ter todas as liberdades econômicas no Brasil.
Aliados com os norte-americanos no cenário da guerra-fria, os udenistas acusavam os adversários de facilitarem a expansão do comunismo.
Defendiam os direitos democráticos, desde que não englobassem os direitos de luta dos trabalhadores.
A liderança do partido era do jornalista e empresário Carlos Lacerda. Outras figuras importantes eram banqueiros e magnatas da grande imprensa, como Assis Chateubriand (Diário Associados), Julio Mesquita (O Estado de São Paulo) e a família Marinho (O Globo), além desses, ACM e Jose Sarney começaram na UDN as suas carreiras políticas.
4. Os novos partidos políticos PTB
Articulado em cima do mito “pai dos pobres”, o PTB buscava o apoio do operariado (manobrado pelos sindicatos pelegos) e na classe média baixa.
Usavam a máquina estatal e a máquina sindical de forma clientelista.
O partido funcionava como uma “trincheira” contra o comunismo.
Tinha como características básicas o modelo populista e trabalhista. Após a década de 60, alguns setores do partido passaram a apoiar a Reforma Agrária.
5. Os novos partidos políticos PCB
Com o modelo socialista soviético em alta, no pós-guerra, o PC ganhou notoriedade.
Vários intelectuais vão nutrir a esperança comunista em um mundo mais justo: Graciliano Ramos, Jorge Amado, Caio Prado Jr., Cândido Portinari, se filiaram ao partido.
Depois da guerra, em poucos meses, o PCB conseguiu dezenas de milhares de adeptos.
Os PCBistas sabiam da impossibilidade de uma revolução vitoriosa no Brasil, por isso, entre nacionalistas e entreguistas, ficaram do lado dos primeiros, pela defesa do capital nacional.
6. Os novos partidos políticos