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A CONSTRU O DO PROJETO POL TICO PEDAG GICO INSERIDA NUMA GEST O DEMOCR TICA

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A CONSTRU O DO PROJETO POL TICO PEDAG GICO INSERIDA NUMA GEST O DEMOCR TICA

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Presentation Transcript


    1. A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO INSERIDA NUMA GESTÃO DEMOCRÁTICA FATIMA DE OLIVEIRA Mogi das Cruzes/SP

    2. Introdução Sabe-se que o Projeto Político Pedagógico (PPP) é a identidade da escola. Nele percebemos as diretrizes do trabalho da equipe pedagógica que tem como integrantes professores, direção, coordenador pedagógico e alunos. Se o PPP não estiver bem elaborado e fundamentado, infelizmente a escola não conseguirá atingir suas metas propostas no planejamento inicial do ano letivo.

    3. Objetivos Compreender a importância do Projeto Político Pedagógico dentro de uma unidade escolar; Identificar quais as dificuldades que o Gestor encontra ao buscar a plena aplicação do Projeto Político Pedagógico; Mostrar a importância de se avaliar o trabalho desenvolvido e refletir para que as mudanças necessárias possam acontecer de forma harmônica dentro da unidade escolar.

    4. Questão Problematizadora Como o gestor democrático trabalha a questão da construção, aplicação e avaliação do Projeto Político Pedagógico dentro de uma unidade escolar?

    5. Fundamentação Teórica Para este trabalho foi proposta uma pesquisa bibliográfica, buscando referências em autores que abordam o tema escolhido, como Freire (2001), Severino (1998), Vasconcelos (1995), Veiga (1995 e 2003) entre outros, a fim de fundamentar a discussão aqui proposta.

    6. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO O projeto político-pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atividade diversas. O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. A autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. A gestão democrática da escola é, portanto, uma exigência de seu projeto político-pedagógico. Ela exige, em primeiro lugar, uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. Mudança que implica deixar de lado o velho preconceito de que a escola pública é apenas um aparelho burocrático do Estado e não uma conquista da comunidade. Na gestão democrática pais, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola.

    7. Meta “O projeto que se constrói na escola é um projeto que é político por que forma o cidadão e é pedagógico porque se rege pelas ciências da educação e suas decorrentes formas metodológicas de fazer pedagogia.” (FERREIRA, 2008, p.14) Há a necessidade de se perceber o projeto pedagógico da escola como um documento que deve estar em sintonia com as necessidades da comunidade onde a mesma está inserida. De nada adianta ter um projeto pedagógico que já vem traçado pela Secretaria de Educação, seja ela Municipal ou Estadual. O projeto pedagógico deve ser construído na escola e para aquela escola, com a participação de todos os envolvidos no processo educacional: equipe gestora, professores, funcionários, pais e alunos.

    8. AUTONOMIA X PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO A autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. A gestão democrática da escola é, portanto, uma exigência de seu projeto político-pedagógico. Ela exige, em primeiro lugar, uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. Mudança que implica deixar de lado o velho preconceito de que a escola pública é apenas um aparelho burocrático do Estado e não uma conquista da comunidade.

    9. Trabalho em equipe “Projeto é um meio de engajamento coletivo para integrar ações dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções alternativas para diferentes momentos do trabalho pedagógico-administrativo, desenvolver o sentimento de pertença, mobilizar os protagonistas para a explicitação de objetivos comuns definindo o norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência comum, mas indispensável, para que a ação coletiva produza seus efeitos” (VEIGA, 2003, p. 8). O coletivo da escola, quando se propõe a construir o projeto político- pedagógico precisa ter bem claro, as diferentes concepções que permeiam o seu planejamento, uma vez que cada modelo parte de pressupostos e contém finalidades e interesses bem distintos que evidenciam ou ocultam determinadas coisas no processo de construção.

    10. REFLEXÃO – AÇÃO – REFLEXÃO: EM BUSCA DA MELHORIA DO ENSINO “A construção continuada desse projeto implica as tarefas coletivas de pensar/escrever o projeto, pensar/aplicar o projeto, pensar/avaliar o projeto e pensar/atualizar o projeto. Tais tarefas não ocorrem em momentos separados, mas num movimento que as integra, permeadas pela articulação teórico-aplicativa.” (EYNG, 2002, p.28) A escola é e sempre será o lugar de gestação, construção, implantação, avaliação e atualização do projeto político-pedagógico. Embora seja um desafio permanente, tal processo deve ser dinamizado de forma coletiva, colegiada, democrática e participativa, promovendo assim a formação integral do ser humano e a identidade da escola.

    11. ATINGIR METAS: BUSCA CONSTANTE “O planejamento do ensino é o processo que envolve a atuação concreta dos educadores no cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as suas ações e situações, o tempo todo, envolvendo a permanente interação entre os educadores e entre os próprios educandos.” (FUSARI, 1988, p. 10) O planejamento anual é de extrema necessidade para que a discussão em torno do que se deve ensinar e para que se deve ensinar para cada turma seja resolvido em conjunto, com todos os pares da equipe escolar. A elaboração (coletiva/individual) dos planos de ensino depende da visão de mundo que temos e do mundo que queremos, da sociedade brasileira que temos e daquela que queremos, da escola que temos e daquela que queremos.

    12. Sucesso Escolar A busca pela qualidade de ensino e o sucesso escolar é constante e primordial para que a auto-estima de todos os envolvidos no processo educacional aconteça de forma a levar todos os envolvidos à realização profissional e pessoal. O sucesso escolar só é alcançado com a educação de qualidade e o envolvimento de todos da equipe para que isso possa ocorrer. Sabemos que o projeto pedagógico é o documento que norteia a educação dentro de uma unidade escolar. Mas, só há educação de qualidade quando o projeto pedagógico está enraizado e articulado com a realidade concreta dos educandos. Assim, acredita-se que o sucesso escolar aconteça e, com isso, eleve a auto-estima de todos. O sucesso escolar pode se apresentar nos resultados das avaliações internas e externas, ao comparar o desempenho dos alunos da escola com alunos de outras escolas.

    13. Considerações Finais O projeto político pedagógico, ao se constituir em processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão. Para que a construção do projeto político pedagógico seja possível não é necessário convencer os professores, a equipe escolar e os funcionários a trabalhar mais, ou mobilizá-los de forma espontânea, mas propiciar situações que lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente. As reuniões pedagógicas e de planejamento são momentos importantes para que esta discussão e construção do projeto político pedagógico da unidade escolar aconteçam de forma a não sobrecarregar nenhum dos envolvidos. O principal de todo esse processo é o saber ouvir do gestor escolar para que possa buscar, na teoria, o material necessário para a reflexão e, com isso, a construção real do projeto pedagógico dentro das necessidades da comunidade à qual a escola está inserida.

    14. A construção do projeto pedagógico deve considerar, portanto, o desafio de articular as singularidades da escola que o produziu às políticas públicas mais amplas. A reflexão coletiva da escola é extremamente importante e necessária a fim de que exista um compromisso de todos a respeito dos princípios que vão orientar o trabalho escolar, considerado em sua especificidade. Elaborar um projeto político pedagógico não é coisa de outro mundo, não é tarefa impossível. Com um pouco de estudo e dedicação de cada profissional, engajados juntos com a direção e coordenação torna-se mais fácil, pois afinal, este será o seguimento, o planejamento de suas ações dentro da instituição, que servirá para tornar as ações de trabalho mais adequadas e eficazes.

    15. Referências AZANHA, J. M. P. Proposta Pedagógica e Autonomia da Escola. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/constr_prop_p018-024_c.pdf> , Acesso em novembro de 2008. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9394, de dezembro de 1996. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Para que serve o IDEB? Disponível em: <http://portalideb.inep.gov.br/index.php> Acesso em novembro de 2008. EYNG, A. M. Projeto pedagógico: construção coletiva da identidade da escola - um desafio permanente. Revista Educação em Movimento, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 25-32, jan./abr. 2002. FERREIRA, N. S. C. F. Projeto Político Pedagógico. Curitiba, Facinter: 2008. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2001. FUSARI, J.C. O papel do planejamento na formação do educador. São Paulo, SE/CENP, 1988. GADOTTI M. & ROMÃO, J. E. (orgs.) Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez, 1997 SAVIANI, D. Política e Educação no Brasil. 5.ed. Campinas: Autores Associados, 1980. __________ Educação; do senso comum à consciência filosófica. São Paulo, Cortez/Autores Associados, 1987. SEVERINO, A. J. O projeto político-pedagógico: a saída para a escola. In: Para onde vai a escola? Revista de Educação da AEC, Brasília, DF(107),abril/jun.1998 . VASCONCELOS, C. dos S. Planejamento, plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo : elementos para elaboração e realização. São Paulo: Libertad, 1995. VEIGA, I. P. A. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Caderno CEDES, vol. 23 n 61, Campinas, Dec.2003. ___________ Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995. VIEIRA PINTO, A. Sete Lições sobre educação de adultos. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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