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COMPLEXIDADE EM ARQUITETURA E URBANISMO – RICHARD LAMB Maycon Ricardo Sedrez

COMPLEXIDADE EM ARQUITETURA E URBANISMO – RICHARD LAMB Maycon Ricardo Sedrez. Lamb (2006) em sua abordagem da influência da Complexidade na arquitetura e urbanismo, compreende a teoria através dos aspectos:

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COMPLEXIDADE EM ARQUITETURA E URBANISMO – RICHARD LAMB Maycon Ricardo Sedrez

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  1. COMPLEXIDADE EM ARQUITETURA E URBANISMO – RICHARD LAMB Maycon Ricardo Sedrez

  2. Lamb (2006) em sua abordagem da influência da Complexidade na arquitetura e urbanismo, compreende a teoria através dos aspectos: Complexidade - Conectividade - Hierarquia e escala - Elementos fundamentais e fractais - Sistema dinâmico e retro-alimentação - Auto-organização, emergência e evolução Foto: everymany.net

  3. COMPLEXIDADE: “à primeira vista, é um fenómeno quantitativo, a extrema quantidade de interacções e de interferências entre um número muito grande de unidades. Mas a complexidade não compreende apenas quantidades de unidades e interacções que desafiam as nossas possibilidades de cálculos; compreende também incertezas, indeterminações, fenómenos aleatórios.” (MORIN, 1991, p. 42-43). Resumidamente: “é o tecido de acontecimentos, acções, interacções, retroacções, deter- minações, acasos, que constituem o nosso mundo fenomenal.” (MORIN, 1991, p. 18) DESORDEM / CAOS: “é todo o fenómeno que, em relação ao sistema considerado, parece obedecer ao acaso e não ao determinismo do sistema, tudo aquilo que não obedece à estrita aplicação mecânica das forças segundo os esquemas pré-fixados da organização.” (MORIN, 1973, p. 112) Foto: Alex Mac Lean Sun City - Arizona

  4. Enquanto a cidade é uma máquina funcional, a natureza é uma máquina viva, segundo Morin (1973, p. 23) é capaz de regenerar, reconstituir, reproduzir, os elementos que se degradam, isto é, pode auto-reparar-se, e por outro lado, é eventualmente capaz de funcionar apesar da “avaria” local; quer dizer, é capaz de realizar os seus fins com os recursos que o acaso lhe proporciona. A máquina viva funciona com alto nível de complexidade interna e externa, e em geral tem uma relação íntima com a desordem. É quando a desordem e o acaso funcionam como organizadores ou auto-organizadores. Auto-organização é um dos princípios da teoria do caos. Foto: Alex Mac Lean Subúrbio Norte-americano

  5. “A Teoria da Complexidade, demonstra que mesmo sendo imprevisível, existe uma ordem ou uma organização intrínseca dentro dos comportamentos aparentemente caóticos...” (LAMB, 2006, p.16) Conclui Morin (1973, p. 27) em seu capítulo sobre a revelação ecológica: “o homem não é uma entidade isolada em relação a essa totalidade complexa: é um sistema aberto, com relação de autonomia/dependência organizadora no seio de um ecossistema.” Foto: Alex Mac Lean Phoenix Arizona

  6. Surge um novo pensamento, do homem e das ciências com maior proximidade com a natureza, ao mesmo tempo que é desenvolvida a Teoria do Caos e complexidade. A Teoria do Caos, os sistemas auto-reguláveis e a dinâmica não-linear: “entendem que as formas do futuro tenderão a reproduzir a natureza [...] baseando-se agora nas formas invisíveis reveladas pela teoria quântica, pelos fractais, etc.” (MAGALHÃES, 2001, p. 250) Fonte: Richard Lamb, 2006

  7. CONECTIVIDADE Segundo Salingaros (2005) arquitetos e urbanistas devem entender: quais são as propriedades fractais; a complexa conectividade de um tecido urbano vivo; métodos de conectar e reparar o espaço urbano; uma maneira eficaz para a rede de pedestres, automóveis e transportes públicos. Foto: everymany.net “As conexões entre os muitos elementos diferentes que compõem este sistema complexo permitem que a cidade desenvolva propriedades diferentes às dos seus elementos, em um processo de emergência que em certos casos manifesta uma auto-organização.” (LAMB, 2006, p.60)

  8. HIERARQUIA E ESCALA Lamb destaca primeiramente o conceito de Hierarquia utilizado por Alexander, que considera que a cidade não é uma árvore, ou seja não pode ter uma estrutura urbana de ramificações diretas. A forma ideal é a de semi-treliça que permite diferentes caminhos. E o conceito de Ashihara para espaços conectados, que propõe a transição de espaços completamente privados para os completamente públicos através de espaços intermediários criando uma hierarquia. Nuvem Fractal – Miguel Chevallier Enquanto Alexander trabalha na escala da cidade, Ashihara dá ênfase na escala do edifício.

  9. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS E FRACTAIS A configuração da paisagem pode ser fractal, Victor Padrón em entrevista a Salingaros (2000) afirma que quanto mais legível é o traçado de uma cidade com uma grelha retangular construída para o tráfego de veículo, menos complexa é a sua estrutura. “O fractal é empregado na teoria e na prática de arquitetura, tanto como formas de análise de estilos arquitetônicos (SALA, 2000; LORENZ, 2002; CAPO, 2004 entre outros) quanto o ponto de partida para obras criativas como no caso de Eisenman.” (Lamb, 2006, p. 73) Lagos - Nigéria

  10. “Os fractais como formas similares são positivos, enquanto a repetição e a monotonia são maçantes e as formas completamente dissimilares são caóticas.” (MAGALHÃES, 2001) Escola Judaica Berlim – Zvi Hecker

  11. SISTEMA DINÂMICO E RETRO-ALIMENTAÇÃO Lamb apresenta o método de Bacon, que através de maquetes em três dimensões emprega setas coloridas para representar a quarta dimensão: o movimento. Os projetos passam por várias etapas através de um processo cíclico de revisão e de realimentação, completamente dinâmico. Vídeo: Tráfego aéreo europa (24 horas) Fonte: www.youtube.com/watch?v=cQTAfIf_AOk

  12. AUTO-ORGANIZAÇÃO, EMERGÊNCIA E EVOLUÇÃO Lamb (2006, p.81) explica que Jacobs considera que o modelo de urbanismo modernista destrói a complexidade da cidade. Jacobs apresenta uma alternativa para a cidade moderna, através da reconstrução de um sistema complexo, possibilitando a autopoiese, o processo de auto-sustentação e regeneração contínua através de destruição e transformação que os organismos vivos e outros sistemas complexos manifestam. A lógica da complexidade e o sentido do termo auto-organização é: “uma sociedade auto-reproduz-se sem parar porque se auto-destrói sem parar.” (MORIN, 1973, p. 43) O próprio sistema alimenta a destruição e a construção conforme fatores e necessidades complexos. Lagos - Nigéria

  13. O caráter de emergência do sistema urbano, considerando cidades como sistemas dinâmicos, é uma das premissas da complexidade urbana. Diversos são os fatores de transformação da paisagem da cidade Foto: Alex Mac Lean Estacionamento do Memorial Stadium Illinois - EUA

  14. Proposta para Zurique a partir de um programa de computador com variantes fractais, considerando as construções existentes.

  15. Concurso Público - Canadá - Rojkind Architecture “Assim que percebermos que somos conectados a estruturas fractais, iremos apreciar mais uma árvore do que um cubo de vidro.” (SALINGAROS, 2000)

  16. FORT, Francine; JACQUES, Michel; BOERI, Stefano. Mutaciones. Barcelona: Actar, 2000. 718 p. LAMB, Richard. Complexidade em arquitetura e urbanismo: uma avaliação das ciclovias em Floranópolis. 2006. 167 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) Universidade Federal de Santa Catariana - Florianópolis, 2006. MAGALHÃES, Manuela Raposo. A arquitectura paisagista: morfologia e complexidade. Lisboa: Editora Estampa, 2001. 525 p. MORIN, Edgar. O paradigma perdido: a natureza humana. 5.ed. Mem Martins: Europa – América, 1973. 222 p. Tradução de: Le paradigme perdu: la nature humaine. MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991. 145 p. (Epistemologia e Sociedade). Tradução de: Introduction a le pensee complexe. SALINGAROS, Nikos A. Ecology and the fractal mind in the new architeture: a conversation. 2000 Disponível em: <http://www.math.utsa.edu/sphere/salingar/Ecology.html>. Acessado em 30/06/2007. SALINGAROS, N. A. Conectando la Ciudad Fractal. Design Science Planning. Amsterdan, 2005. Disponível em: <http://math.utsa.edu/~salingar/fractalcity-spanish.pdf> Acessado em: 10/08/2007. VEGARA, Alfonso; RIVAS, Juan Luis de Las. Territorios inteligentes: nuevos horizontes del urbanismo. Madrid: Fundación Metrópoli, 2004. 317 p.

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