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Dê repente Hepatite!

Fonte: www.sabetudo.net. Dê repente Hepatite!. Amanda Moraes soares – 2010200226 Eduarda Teixeira De Oliveira – 2010221118 Fernanda Azeredo Cherem – 2010200054 Monalise Ferreira Da Silva – Juliana Lana De Lima – . Introdução.

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Dê repente Hepatite!

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Presentation Transcript


  1. Fonte: www.sabetudo.net Dê repente Hepatite! Amanda Moraes soares – 2010200226 Eduarda Teixeira De Oliveira – 2010221118 Fernanda Azeredo Cherem – 2010200054 Monalise Ferreira Da Silva – Juliana Lana De Lima –

  2. Introdução A hepatite é uma inflamação das células que compõem o fígado. Pode ser contraída por contato com vírus, agente biológicos e químicos. Considerada a maior pandemia mundial da atualidade, no Brasil as hepatites virais mais comuns são a A, B e C. Esta última com prevalência estimada em torno de 1%. As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor. ( PAUL KAUFFMAN,Alfredo Salim De Helito, Paul Kauffman).

  3. Introdução • São causadas por vírus. As hepatites virais podem ser em agudas (A, B, C, D e E) e crônicas (B, C e D). A hepatite viral aguda é uma infecção sistémica que afeta predominantemente o fígado. A hepatite crônica é a inflamação que persiste por no mínimo 6 meses. • Hepatite A – Vírus HAV; • Hepatite B – Vírus HBV; • Hepatite C – Vírus HCV; • Hepatite D – Vírus HDV; • Hepatite E – Vírus HEV. TIPOS

  4. Características

  5. Transmissão da Hepatite A A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por água e alimentos contaminados. A disseminação está relacionada às condi­ções de saneamento básico, nível socioeconômico da população, grau de educação sanitária e condições de higiene da população. A transmissão poderá ocorrer 15 dias antes dos sintomas até sete dias após o início da icterícia. A transmissão sexual da hepatite A pode ocorrer com a prática se­xual oral-anal (anilingus), por meio do contato da mucosa da boca de uma pessoa com o ânus de outra portadora da infecção agu­da da hepatite A. A prática dígito-anal-oral pode ser uma via de transmissão. Deve ser lembrado que um dos parceiros precisa estar infectado naquele momento e que a infecção pelo HAV não se cronifica.

  6. Transmissão da Hepatite B A transmissão se faz por via parenteral, e, sobretudo, pela via sexual, sendo considerada uma doença sexualmente transmissível. Por solução de continuidade (pele e mucosa), relações sexuais desprotegidas e por via parenteral (compartilhamento de agulhas e seringas, tatuagens, piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, etc). Outros líquidos orgânicos, como sêmen, secreção vaginal e leite materno, também podem conter o vírus e constituir-se fonte de infecção. A transmissão vertical (de mãe para filho), transfusão de sangue e derivados contaminados2 e acidentes perfurocortantes.

  7. Transmissão da Hepatite C • Transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis: o mecanis­mo mais eficiente para transmissão desse vírus é pelo contato com sangue contaminado. as pessoas com maior risco de terem sido infectadas são: a) que receberam transfusão de sangue e/ou derivados, sobretudo para aqueles que utiliza­ram estes produtos antes do ano de 1993, época em que foram instituídos os testes de triagem obrigatórios para o vírus C nos bancos de sangue em nosso meio; b) que compartilharam ou compartilham agulhas ou seringas contaminadas por esse vírus como usuários de drogas injetáveis. • Hemodiálise: alguns fatores aumentam o risco de aquisição de hepatite C por meio de hemodiálise, tais como utilização de he­parina de uso coletivo e ausência de limpeza e desinfecção de todos os instrumentos e superfícies ambientais. • Acupuntura, piercings, tatuagem, droga inalada, manicures, barbearia, instrumentos cirúrgicos: qualquer procedimento que envolva sangue pode servir de mecanismo de transmissão desse vírus, quando os instrumentos utilizados não forem de­vidamente limpos e esterilizados.

  8. Transmissão da hepatite C • Relacionamento sexual: esse não é um mecanismo frequente de transmissão, a não ser em condições especiais. O risco de transmissão sexual do HCV é menor que 3% em casais mono­gâmicos, sem fatores de risco para DST. Pessoas que tenham muitos parceiros sexuais ou que tenham outras doenças de transmissão sexual (como a infecção pelo HIV) têm um risco maior de adquirir e transmitir essa infecção. • Transmissão vertical e aleitamento materno: a transmissão do vírus da hepatite C durante a gestação ocorre em menos de 5% dos recém-nascidos de gestantes infectadas por esse vírus. O risco de transmissão aumenta quando a mãe é também infecta­da pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana). • Acidente ocupacional: o vírus da hepatite C (HCV) só é trans­mitido de forma eficiente por meio do sangue. • Transplante de órgãos e tecidos: o vírus HCV pode ser trans­mitido de uma pessoa portadora para outra receptora do órgão contaminado.

  9. Transmissão • Transmissão da Hepatite D ou Delta Os modos de transmissão são os mesmos do HBV; Os portadores crônicos inativos do vírus B são reservatórios importantes para a disseminação do vírus da hepatite delta. • Transmissão da Hepatite E A transmissão da hepatite E é fecal-oral, por contato inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados pelo vírus da hepatite E. Na maioria dos casos, a hepatite E é uma doença autolimitada (de cura espon­tânea). Raramente apresenta formas clínicas graves, principalmente em gestantes.  

  10. Sinais e Sintomas • Da Hepatite A, na maioria das vezes não apresenta manifestações, porém o cliente pode desenvolver: • Cansaço, Tontura, Enjoo e/ou Vômitos, Febre, Dor abdominal, Pele e Olhos amarelados, Urina escura (colúria) e Fezes claras. • De modo, que costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção. Fonte:www.jornalcomunicacao.com

  11. Sinais e Sintomas • Alguns clientes com a Hepatite B não apresenta qualquer sintomas ou não atribuem a doença. • Mas, que podem manifestar os mais comum sinais: Cansaço físico acentuado, Falta de apetite, Febre baixa, Dores no corpo, Pele e olhos amarelados (icterícia) e Urina escura. • Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção. É uma doença silenciosas. Fonte:www.centraldeinformacoes.net

  12. Sinais e Sintomas • Já na Hepatite C na grande parte dos casos, é assintomática; sendo assim, a pessoa não sente nada quando sente não atribui à doença. • Podem ocorrer: Cansaço, indisposição, Falta de apetite,Vômitos, Náuseas, Pele e olhos amarelados (icterícia) e Urina escura. • OBS: O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro.

  13. Sinais e Sintomas • Hepatite D - Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais discretos da doença. Os mais frequentes são os mesmo das outras hepatites. Fonte:www.saudecominteligencia.com.br

  14. Sinais e Sintomas • Hepatite E - Como as outras variações da doença, quasenão apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. • Esses sinais costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção.

  15. Período de Incubação • Período da Hepatite A O período de incubação, intervalo entre a exposição efetiva do indi­víduo suscetível ao vírus e o início dos sinais e sintomas clínicos da infecção, varia de 15 a 50 dias (média de 30 dias). • Período da Hepatite B O período de incubação, intervalo entre a exposição efetiva do hos­pedeiro suscetível ao vírus e o início dos sinais e sintomas da doen­ça varia de 30 a 180 dias (média de 70 dias). • Período da Hepatite C O período de incubação, intervalo entre a exposição efetiva do hos­pedeiro suscetível a um agente biológico e o início dos sinais e sin­tomas clínicos da doença neste hospedeiro, varia de 15 a 150 dias.

  16. Período de Incubação • Período da Hepatite D ou Delta O período de incubação, intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro suscetível a um agente biológico e o início dos sinais e sintomas clínicos da doença nesse hospedeiro, varia de 30 a 50 dias (média de 35 dias). • Período da Hepatite E O período de incubação, intervalo entre a exposição efetiva do hos­pedeiro suscetível ao vírus e o início dos sinais e sintomas clínicos da doença neste hospedeiro, varia de 15 a 60 dias (média de 40 dias).

  17. E aguda ou crônica? Fonte: www3.hermespardini.com.br

  18. Prevenção • Hepatite A : Para prevenir a disseminação do vírus há necessidade de rigorosa higiene pessoal dos doentes e adequada desinfecção dos banheiros (saneamento básico) utilizados pelos pacientes e de brinquedos, lembrando que o VHA pode permanecer na superfície dos objetos por semanas. Os indivíduos com hepatite não devem preparar alimentos para outras pessoas, e durante a fase aguda da infecção devem ficar afastados da comunidade. • Previna-se! • Lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de comer ou preparar alimentos; • Lavar bem, com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos; • Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e carne de porco;

  19. Prevenção • Lavar adequadamente pratos, copos, e mamadeiras... • Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto; • Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios, para não comprometer o lençol d'água que alimenta o poço. Deve-se respeitar, por medidas de segurança, a distância mínima de 15 metros entre o poço e a fossa do tipo seca e de 45 metros, para os demais focos de contaminação, como chiqueiros, valões de esgoto, e outros; • Caso haja algum doente com hepatite A em casa, utilizar hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária ao lavar o banheiro; • No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tal como a desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária.

  20. Prevenção • Hepatite B • Além da prevalência geral na população, devem ser avaliados os indivíduos que constituem grupos de risco e, ainda, aqueles que apresentam diferentes condições patológicas tais como: infecção perinatal, hepatites agudas e crônicas, portadores assintomáticos do vírus B, cirróticos e clientes com carcinoma hepatocelular. • Todas as gestantes devem ser avaliadas no exame pré-natal (3º trimestre) em relação aos marcadores do vírus B. • A vigilância da infecção perinatal deve incluir, além da identificação das mães infectadas com o VHB, os testes pós-vacinação dos lactentes nascidos de mães com AgHBs positivo. Estes testes, realizados nos lactentes após a vacina contra hepatite B, têm também a finalidade de identificar aqueles não-respondedores e que requerem re-vacinação.

  21. Prevenção • Previna-se! • Tome as três doses da vacina; • Usar camisinha em todas as relações sexuais; está disponível na rede pública de saúde, qualquer dúvida ligue para Disque Saúde (136); • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings; • Uso de Epi’s ao realizar determinados procedimentos; • Atenção com materiais perfuro cortantes (p. ex. agulhas) deverá ter o profissional; • Além disso, todas as grávidas precisam fazer o pré-natal e os exames para detectar a hepatites, a aids e a sífilis. Esse cuidado é fundamental para evitar a transmissão congênita. Em caso positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas, inclusive sobre o tipo de parto e amamentação.

  22. Prevenção • Hepatite C • Por não há ainda vacina contra a hepatite C, e tampouco uma profilaxia eficaz pós-exposição. A redução da infecção (e das doenças a ela relacionadas) requer a implementação de atividades de prevenção primárias e secundárias. • Identificação dos indivíduos anti-VHC infectados, A prevenção deve focalizar o aconselhamento de pessoas que são grupo de risco de contaminação. • Testes laboratoriais devem ser conduzidos em locais ou situações onde indivíduos de risco são localizados, como, por exemplo, prisões, clínicas de DST, HIV e AIDS. E exigem um atendimento multidisciplinar.

  23. Quem faz parte do grupo de risco? Segundo Ferreira, são considerados grupo de risco aqueles indivíduos que receberam • transfusões de sangue e/ou hemoderivados antes de 1992; • Usuários de drogas intravenosas, pessoas com tatuagens e piercings; • Alcoólatras; • Portadores de HIV; • Transplantados, hemodialisados, hemofílicos; • Presidiários; • Sexualmente promíscuos; • Profissionais da área da saúde.

  24. Prevenção • Previna-se! • Não existe vacina contra a hepatite C, • Não compartilhar seringa, agulha e objetos cortantes com outras pessoas; • Utilizar camisinha em todas as relações sexuais. • Em caso, de gestante é fundamental realizar o pré-natal e os exames para detectar as hepatites, a aids e a sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas, inclusive sobre o tipo de parto e amamentação (fissuras no seio da mãe podem permitir a passagem de sangue).

  25. Prevenção Os programas de prevenção para o vírus C deveriam incluir: • Prevenção de transmissão por atividades de alto risco (uso de drogas e sexo não protegido com múltiplos parceiros); • Triagem de doadores e procedimentos de inativação de produtos potencialmente contaminados com o vírus C (transmissão através de sangue, produtos derivados de sangue, transplantes de órgãos e tecidos); • Melhorar as práticas de controle de infecção (transmissão através de procedimentos médicos).

  26. Prevenção • Hepatite D • Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença. • As principais medidas de proteção são: vacinação contra a hepatite B, uso da camisinha em todas as relações sexuais, não compartilhar de objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.

  27. Prevenção Hepatite E A melhor forma de se evitar a doença é melhorando as condições dehigiene e de saneamento básico. Assim previne-se! • Lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de comer ou preparar alimentos; • Lavar bem, com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos; • Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e carne de porco; • Lavar adequadamente pratos, copos, e mamadeiras... • Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto;

  28. prevenção • Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios, para não comprometer o lençol d'água que alimenta o poço. Deve-se respeitar, por medidas de segurança, a distância mínima de 15 metros entre o poço e a fossa do tipo seca e de 45 metros, para os demais focos de contaminação, como chiqueiros, valões de esgoto, e outros; • Caso haja algum doente com hepatite A em casa, utilizar hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária ao lavar o banheiro; • No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tal como a desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária.

  29. Medidas de Prevenção ao portadores • Os pacientes infectados pelo VHC necessitam de um acompanhamento mais aprofundado, no sentido de avaliar a existência de doença hepática crônica e a necessidade de tratamento antiviral ou de outras terapêuticas especializadas. • Pessoas cronicamente infectadas pelo VHC apresentam um risco aumentado de morbidade por insultos hepáticos adicionais. • Os portadores do VHC também apresentam riscos adicionais quando contraem o vírus da hepatite B, tendo maior probabilidade de contrair a infecção pelo VHB, já que alguns meios de transmissão são comuns aos dois vírus. Assim a vacina da hepatite B é altamente recomendada nesses pacientes. • Uma outra recomendação adequada é evitar o uso de álcool nesses clientes, tem sido associado à progressão mais rápida de cirrose, que expõe o paciente ao aparecimento de carcinoma hepatocelular. • Hepatite fulminante, causada pelo vírus da hepatite A, pode ser evitada nesses pacientes, através da vacina contra VHA.

  30. Diagnostico O médico, além da história e do exame clínico, pode testar sua hipótese diagnóstica de hepatite, principalmente, através de exames de sangue. Entre esses, há os chamados marcadores de hepatites virais e autoimunes. Outros testes mostram a fase e a gravidade da doença. Em alguns casos, poderá ser necessária uma biópsia hepática (retirada de um pequeno fragmento do fígado com uma agulha) para que, ao microscópio, se possa descobrir a causa. • Hepatite A Baseia-se na detecção, através de análises sanguíneas, de anticorpos anti-VHA do tipo IgM que são gerados pelo sistema imune, para combater o vírus, logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Estes anticorpos mantêm-se no organismo durante três a seis meses e desaparecem quando o doente se cura, dando lugar aos anticorpos anti-VHA do tipo IgG cujo aparecimento significa que o organismo foi infectado e reagiu, protegendo-se contra uma nova infecção com o vírus da hepatite A.

  31. Diagnostico Antes do teste serológico que permite o diagnóstico do tipo de hepatite são realizadas análises de sangue para avaliar os parâmetros hepáticos, como as transaminases e a bilirrubina. No caso da hepatite A aguda as transaminases apresentam-se muito elevadas e a bilirrubina também estará aumentada no sangue. Nesta doença, não é necessário fazer uma biopsia, mas normalmente faz-se uma ecografia ao fígado para que se possam excluir do diagnóstico outras doenças que causam icterícia. • Hepatite B Os marcadores que permitem diagnosticar a hepatite B surgem no sangue em tempos diferentes. Normalmente, o primeiro a detectar-se é o antígeno HBs, que persiste um a três meses e que demonstra a presença do vírus, no organismo. Um pouco mais tarde (mas às vezes ao mesmo tempo) surge o antígeno HBe, sinônimo de que o agente infeccioso está a multiplicar-se. É nesta fase que é mais elevado o perigo de contágio.

  32. Diagnóstico Só depois surgem os anticorpos e o primeiro a aparecer, em geral, é o anti-HBc; em seguida, se as defesas imunitárias do organismo estiverem a funcionar corretamente, surgem o anti-HBe, como resposta ao antígeno HBe. Isto significa que houve uma seroconversão, a multiplicação do vírus diminuiu e, se nada alterar o curso normal, desaparece o antígeno HBs e surge o anticorpo anti-HBs, que permanece no organismo para o resto da vida e confere imunidade. A presença do antígeno HBe, além das oito semanas, indica que a hepatite está na fase crônica. A permanência do antígeno HBs, por mais de seis meses confirma a passagem ao estado crônico. A realização de uma biopsia hepática pode ser necessária em alguns doentes que apresentem indícios da presença do vírus no organismo por mais de seis meses para avaliar a gravidade das lesões do fígado. Como a infecção crônica pelo VHB é uma doença sexualmente transmissível, devem-se fazer análises para detectar a eventual presença do HIV nas pessoas infectadas.

  33. Diagnóstico • Hepatite C Os primeiros exames a fazer são análises sanguíneas para verificar a existência de anticorpos, embora a sua presença não signifique sempre que o vírus permaneça no organismo. Os anticorpos anti-VHC podem apenas corresponder a uma hepatite antiga e curada, sendo necessário recorrer a testes mais específicos para avaliar se a infecção está ativa. Os testes de determinação do RNA do VHC permitem identificar a presença do VHC no sangue, o que sucede após o vírus ter se multiplicado nas células do fígado. Existem ainda outros testes que permitem quantificar o RNA do vírus e determinar qual o genótipo do vírus da hepatite C e que são fundamentais para definir o tratamento a ser prescrito. A forma mais eficaz de avaliar a gravidade da doença é através da realização de uma biopsia embora já estejam em utilização métodos não invasivos para fazer esta avaliação da gravidade da doença.

  34. Diagnóstico • Hepatite D As conclusões só são possíveis depois de terem sido feitos os testes serológicos. No caso de se tratar de uma co-infecção, o diagnóstico é feito com base no aparecimento de antígenos e de anticorpos específicos no sangue, durante o período de incubação ou já no despoletar da doença. Os anticorpos anti-VHD desenvolvem-se tarde, na fase aguda, e normalmente diminuem após a infecção. Na superinfecção, o VHB já se encontra no organismo antes da fase aguda, surgem anticorpos contra o VHD das classes IgM e IgG, sendo que estes últimos persistem por tempo indefinido. É possível, também, pesquisar no sangue o antígeno Delta e o RNA do VHD. A progressão para o estado crônico está associada à presença de níveis elevados de IgManti-HD e IgGanti-HD.

  35. Diagnóstico • Hepatite E A doença é diagnosticada quando se detectam anticorpos IgManti-VHE, após análises bioquímicas das enzimas hepáticas. É durante o período de incubação e no início da fase aguda que o número de vírus no organismo atinge o seu máximo, acontecendo o mesmo com a quantidade que é libertada nas fezes. A essa altura é possível encontrar os antígenos virais nas células do fígado e concluir, sem sombra de dúvida, que a pessoa está infectada. O RNA do vírus pode ser detectado nas fezes durante a fase aguda em cerca de 50 por cento dos casos através de testes de amplificação genética ( Polimerase Chain Reaction). O período de infecção ainda não foi totalmente determinado, mas há estudos que indicam ser de, pelo menos, 14 dias após o aparecimento da icterícia já que a presença do vírus nas fezes foi detectada durante este espaço de tempo e desaparece durante a fase de recuperação. Os anticorpos contra o VHE (classes IgM e IgG) desenvolvem-se quando os sintomas aparecem, às vezes, mesmo antes da icterícia. Os IgManti-VHE precedem os IgGanti-VHE por alguns dias, podendo o vírus continuar presente depois do aparecimento dos anticorpos. Os anticorpos da classe IgM desaparecem durante a primeira fase da recuperação, enquanto os da classe IgG persistem por períodos muito mais longos, até 14 anos, servindo de proteção contra infecções subsequentes

  36. Tratamento Para as hepatites agudas causadas por vírus não há tratamento específico, à exceção dos poucos casos de hepatite C descobertos na fase aguda, na qual o tratamento específico pode prevenir a evolução para a doença crônica. • O repouso total prolongado e a restrição de certos tipos de alimentos, nas hepatites, não ajudam na recuperação do doente e também não diminuem a gravidade da doença. • De forma geral, recomenda-se repouso relativo conforme a capacidade e bem-estar do paciente, bem como alimentação de acordo com a tolerância. • Excepcionalmente, é necessária a administração de líquidos endovenosos. • Bebidas alcoólicas são proibidas até algum tempo após a normalização dos exames de sangue. • Remédios só devem ser usados com específica liberação do médico para evitar o uso daqueles que possam piorar a hepatite. • Na hepatite autoimune, quando diagnosticada pelo médico, o uso de corticoides (assemelhados da cortisona) estão indicados e modificam favoravelmente o curso da doença. Quando a doença é por acúmulo de ferro ou cobre, faz-se uma dieta pobre desses minerais. Sangrias programadas na hemocromatose e a penicilamina, na doença de Wilson, são os tratamentos principais.

  37. Tratamento • Hepatite A Não existem medicamentos específicos para tratar esta doença. Este tipo de hepatite trata-se, essencialmente, com repouso, durante a fase aguda, até que os valores das análises hepáticas voltem ao normal e a maioria das pessoas restabelece-se completamente em cinco semanas. Quando se aconselha repouso isso não significa que se permaneça na cama, mas sim que devem ser evitados grandes esforços físicos. Também não se recomenda qualquer dieta especial, a alimentação deve ser equilibrada como, aliás, o bom senso indica em todas as ocasiões: rica em proteínas e com baixo teor de gorduras. Nos casos em que surjam diarreia e vômitos, para evitar a desidratação, devem-se beber muitos líquidos, entre os quais não se inclui o álcool, já que este, mesmo em pequena quantidade, agrava a lesão do fígado. As náuseas e a falta de apetite ocorrem com maior intensidade no final do dia e, por essa razão, a refeição mais completa deve ser tomada durante a manhã. E como o fígado inflamado perde a capacidade de transformar os medicamentos, alguns podem tornar-se tóxicos e agravar a doença. Alguns fármacos, especialmente narcóticos, analgésicos, tranquilizantes ou produtos de ervanária, não se devem tomar a não ser que o médico os recomende. Também não é muito aconselhável realizar uma cirurgia durante o período de tempo em que se está doente

  38. Tratamento • Hepatite B A hepatite B aguda é tratada com repouso e aconselha-se o doente a não consumir bebidas alcoólicas e alimentos ou medicamentos que possam ser tóxicos para o fígado. Se a hepatite B evolui para uma doença crônica pode realizar o tratamento com Interferon ou com medicamentos designados por análogos dos nucleósidos, que têm como objetivo interromper a multiplicação do vírus e estimular a destruição das células infectadas. O InterferonPeguilado veio substituir o Interferon clássico. O tratamento com Peguinterferon dura, em geral, 12 meses e tem uma eficácia de 36 a 42%, sendo mais alta nos doentes com transminases mais elevadas e com carga virulenta mais baixa. Em alternativa, o tratamento pode ser feito com os análogos dos nucleósidos, como a Lamivudina e o Adefovir, que têm um efeito antivírico potente mas que necessitam de uma administração mais prolongada do que o Peginterferon para se obterem taxas de resposta semelhantes. Como com todos os medicamentos, os tratamentos para a hepatite B têm efeitos secundários, pelo que os doentes devem aconselhar-se com o seu médico.

  39. Tratamento Se a hepatite crônica conduzir à cirrose e esta evoluir para a insuficiência hepática, aconselha-se o transplante hepático. Contudo, no caso da hepatite B os riscos de recidiva são muito elevados, pois, não existem formas eficazes de evitar a infecção do novo fígado. Normalmente é administrado imunoglobulina anti-HBs logo após ter-se retirado o fígado do corpo e antes de inserir o novo órgão, para neutralizar o vírus que se encontra no sangue. O doente deve continuar a receber imunoglobulina anti-HBs durante vários anos, para evitar o reaparecimento do antígeno HBs. O doente que vai receber o novo fígado não deve ter mais de 65 anos nem sofrer de uma patologia grave que afete outro órgão como os rins, os pulmões e o coração.

  40. Tratamento • Hepatite C A hepatite C é considerada crônica quando a infecção permanecer no organismo por mais de seis meses. Até há algum tempo, o tratamento para combater o vírus era feito com Interferon Alfa, mas atualmente faz-se um tratamento combinado, com Peginterferon e Ribavirina, que tem demonstrado melhores taxas de resposta e é melhor tolerado pelos doentes. A eficácia do tratamento é, em termos globais, de cerca de 60%, isto é, mais da metade dos doentes deixam de ter o vírus no sangue quando se procede à sua determinação seis meses após a conclusão do tratamento. Mas a taxa de resposta não é igual para todos os genótipos, varia entre 45 e 55% no genótipo 1 e ronda os 80% nos genótipos 2 e 3. Existe hoje um recuo de tempo suficientemente longo após o tratamento para se poder falar em cura da infecção nos doentes que obtêm resposta. A recidiva da infecção habitualmente ocorre nos seis meses imediatamente após a conclusão da terapêutica, sendo excepcional depois desse período. Como todos os medicamentos, os fármacos usados no tratamento da hepatite C provocam efeitos secundários, sobre os quais os doentes devem esclarecer-se e aconselhar-se com o seu médico.

  41. Tratamento • Hepatite D Até agora, ainda não surgiu qualquer tratamento 100% eficaz, apenas o Interferon Alfa tem proporcionado alguns resultados positivos: somente 1 em cada 2 casos é verificado uma redução significativa da multiplicação do vírus mas, geralmente, a doença recidiva quando se interrompe o tratamento. • Hepatite E A hepatite E, como doença virulenta que é, não deve ser tratada com antibióticos. As infecções são, em geral, limitadas e, normalmente, não é necessária hospitalização, exceto em caso de hepatite fulminante. A dieta para tratar a hepatite envolve beber bastante água para ajudar a purificar o organismo e ingerir alimentos de fácil digestão evitando-se as gorduras para "facilitar" o trabalho do fígado. As bebidas alcoólicas estão proibidas em qualquer tipo de hepatite.

  42. Alimentação, o quê comer? ACONSELHADOS Carnes vermelhas muito gordurosas; Todas as frituras Chocolate; Manteiga, creme de leite; Alimentos embutidos ou industrializados; Alimentos confeccionados com açúcar; Leite, queijo e iogurte integral. Podem ser substituídos pelos light; Pães, bolos e biscoitos devem ser restringidos ao mínimo; Todos os molhos, sanduíches e refrigerantes evitados. Legumes, Frutas, Hortaliças; Grãos, Carnes magras; Pão, macarrão e arroz integral; suco de fruta natural. DESACONSELHADOS

  43. Complicações • Complicações da Hepatite A A evolução da doença é benigna, curando-se espontaneamente. Raramente, em cerca de 1% dos casos, a doença pode evoluir para a forma fulminante, com rápida perda da função renal e risco de vida ao cliente. Outros sintomas característicos dessa fase fulminante são o coma hepático (com sonolência e confusão mental), hemorragia, necrose hepática e sepsis (embora rara). A insuficiência hepática aguda grave ocorre em menos de 1% dos casos.

  44. Complicação • Complicações da Hepatite B A fase inflamatória ou inicial, como é conhecida se tratada é eliminado naturalmente do organismo e a pessoa se torna imune a novas infecções. • Hepatite Aguda que é dividida em três partes: • Prodrômica ou pré-ictérica: com aparecimento de febre, aste­nia, dores musculares ou articulares e sintomas digestivos, tais como: anorexia, náuseas e vômitos. A evolução é de mais ou menos quatro semanas. Eventualmente essa fase pode não acontecer, surgindo a icterícia como o primeiro sinal. • Ictérica: abrandamento dos sintomas digestivos e do surgimen­to da icterícia que pode ser de intensidade variável, sendo, às vezes, precedida de colúria. A hipocolia pode surgir por prazos curtos, sete a dez dias, e às vezes se acompanha de prurido.

  45. Complicação • Convalescença: desaparece a icterícia e retorna a sensação de bem-estar. A recuperação completa ocorre após algumas sema­nas, mas a astenia pode persistir por vários meses. Noventa a 95% dos pacientes adultos acometidos podem evoluir para a cura. Os sintomas desaparecem em 1 a 3 meses, mas algumas pessoas podem permanecer com fadiga mesmo da normalização dos exames. • Hepatite Crônica tem como sintomas: falta de apetite, perda de peso, fadiga. Devido a lesões prolongadas no fígado ocorre cirrose hepática e suas complicações (como ascite, hemorragias digestivas, peritonite bacteriana espontânea, encefalopatia hepática) e desenvolvimento de carcinoma hepato-celular.

  46. Complicação • Complicações da Hepatite C Além dos sintomas hepáticos, o vírus pode levar a algumas manifestações extra-hepáticas através da estimulação, como o surgimento de linfoma de células B, fibrose pulmonar idiopática, úlcera de córnea, tireoidite autoimune, glomerulonefritemembranoproliferativa, fenômeno de Reynaud, dentre outros. Além disso, a hepatite C pode evoluir para o carcinoma hepato-celular e cirrose hepática. As complicações da cirrose hepática incluem ascite, hemorragias digestivas, peritonite bacteriana espontânea e encefalopatia hepática.

  47. Complicação • Complicações da Hepatite D ou Delta Na fase aguda da infecção, ocorre esteatosemicrovesicular e necrose granulomatosaeosinofílica por ação citotóxica direta do vírus (a variedade amazônica é uma das mais severas). Na fase aguda, a atividade necroinflamatória costuma ser severa. Em pacientes já portadores do vírus B que apresentam infecção aguda pelo D, esta pode ser severa com hepatite fulminante. Ao contrario da hepatite B, não apresenta manifestações extra-hepáticas. • Complicações da Hepatite E Não há relato de evolução para cronicidade ou viremia persistente. Em gestantes, a Hepatite é mais grave, podendo apresentar formas fulminantes. A taxa de mortalidade em gestantes pode chegar a 25%, especialmente no terceiro trimestre. Em qualquer trimestre, abortos e mortes intrauterinas são comuns.

  48. Epidemiologia • As hepatites apresentam diferentes características epidemiológicas, imunológicas, laboratoriais e evolução clínica, mas podem apresentar sintomas similares. • A distribuição das hepatites é universal, sendo que sua magnitude varia de região para região, de acordo com seus diferentes agentes etiológicos. No Brasil, esta variação também ocorre (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005, p. 409).  • As hepatites virais são, em geral, conceituadas como infecções causadas por um vírus hepatotrópico, ou seja, que atinge especificamente o fígado e, secundariamente, atinge outros órgãos. Como são os casos dos vírus das hepatites A, B, C, D, E, G e TT. Entretanto, existem casos de hepatites virais causados por outros vírus como: citomegalovírus, rubéola, herpes simples, varicela Zoster, febre amarela, Epstein-Barr, coxsackie, adenovírus, parvovírus B19 (ORTEGA et al., 2004, p. 4).

  49. Ação de Enfermagem • Notificar o caso através da ficha compulsória; • Em caso de hepatite aguda, deve-se encaminhar para o médico de plantão, pois pode evoluir para uma hepatite fulminante; • Encaminhar o paciente para uma nutricionista; • Designar um agente de saúde para acompanhar o paciente e as pessoas que entraram em contato com o mesmo; • Encaminhar paciente para o CEPEM.

  50. Assistência de Enfermagem em pacientes diagnosticados com Hepatite Viral: • Repouso; • Nutrição e hidratação; • Icterícia; • Febre; • Cefaléia; • Dor abdominal; • Vômitos.

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