1 / 32

BALANÇA DE PAGAMENTOS

BALANÇA DE PAGAMENTOS. Balança de Pagamentos.

ekram
Télécharger la présentation

BALANÇA DE PAGAMENTOS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. BALANÇA DE PAGAMENTOS Nuno Venes

  2. Balança de Pagamentos Na balança de pagamentos faz-se o registo sistemático de todas as transacções económicas que se estabelecem entre os residentes (sectores internos) e os não residentes (exterior) durante um determinado período de tempo contabilístico (normalmente um ano). • As principais rúbricas da balança de pagamentos são: • Mercadorias • Serviços • Rendimentos (de trabalho e de investimento) • Transferências correntes (públicas e privadas) • Transferências de capital (públicas e privadas) • Aquisição/cedência de activos não financeiros não produzidos • Investimento directo • Investimento de carteira • Outros Nuno Venes

  3. Balança de Pagamentos As estatísticas da balança de pagamentos de um país registam tanto os seus pagamentos ao estrangeiro quanto os seus recebimentos do estrangeiro. • Cada transacção internacional é lançada duas vezes na Balança de Pagamentos (método das partidas dobradas): • Uma vez a crédito (+) • Uma vez a débito (-) • Assim, o saldo da balança de pagamentos é sempre zero! Nuno Venes

  4. Componentes da Balança de Pagamentos • Balança Corrente • As contas da balança corrente dividem as exportações e importações em três categorias: • - Comércio de mercadorias • Exportações ou importações de bens • - Serviços • Pagamentos por assessoria jurídica, gastos de turistas, transportes, seguros • - Rendimentos • Juros e dividendos internacionais e ganhos das empresas de propriedade nacional que operam no estrangeiro • - Transferências unilaterais Nuno Venes

  5. Componentes da Balança de Pagamentos • Balança de Capital • Transferências unilaterais de capital • Aquisição e cedência de activos não produzidos e não financeiros (marcas, royalties, franchising, etc.) • Balança Financeira • O seu saldo compensa o das balanças corrente e de capital • É composta por: • Investimento directo • Investimento de carteira • Outro investimento • Derivados financeiros • Activos de reserva Nuno Venes

  6. Componentes da Balança de Pagamentos • Discrepância estatística (erros e omissões) • Dados assiociados a uma determinada transacção podem vir de fontes diversas que diferem em cobertura, precisão e data: • - Isso faz com que, na prática, as estatísticas da balança de pagamentos raramente se equilibrem • - Os técnicos forçam os dois lados ao equilíbrio adicionando uma discrepância estatística às contas Nuno Venes

  7. Componentes da Balança de Pagamentos Nuno Venes

  8. Componentes da Balança de Pagamentos • Contas de contrapartida • Crédito: saída de meios de pagamento dos bancos resultante de transacções autónomas ou saída de meios de pagamento sob a forma de reservas oficiais. • Débito: entrada de meios de pagamento dos bancos resultante de transacções autónomas ou entrada de meios de pagamento sob a forma de reservas oficiais. Nota: a contrapartida de uma dada operação autónoma pode consistir numa entrada/saída de financiamento (em lugar de saída/entrada de meios de pagamento) – neste caso, o registo de contrapartida implica a movimentação de uma rúbrica da Balança Financeira (operações não monetárias) Nuno Venes

  9. Componentes da Balança de Pagamentos • Contas de contrapartida • Outro Investimento – Variação das disponibilidades e responsabilidades de curto prazo dos bancos • Corresponde ao efeito das operações autónomas com o exterior sobre as disponibilidades e responsabilidades de curto prazo dos bancos • Activos de reserva – Activos cambiais • Correspondem à variação das disponibilidades relacionadas com reservas das Autoridades Monetárias, no âmbito das operações que estas promovem para afectar as taxas de câmbio. Nuno Venes

  10. Saldo global vs. Saldos parcelares • Uma vez que cada operação gera um registo a débito e um registo a crédito, o saldo global da balança de pagamentos é, por definição, nulo. • Os saldos parcelares são os saldos de cada uma das balanças que compõem a balança de pagamentos – que podem ser positivos, negativos ou nulos. • BP = Bal. Corrente + Bal. Capital + Bal. Financeira = 0 • Bal. Corrente + Bal. Capital + Bal. Financeira (operações não monetárias) = - Bal. Financeira (operações monetárias) Nuno Venes

  11. Saldo global vs. Saldos parcelares • Se Bal. Corrente + Bal. Capital + Bal. Financeira (não monet.) < 0: • Saída líquida de meios de pagamento dos bancos • Excesso de procura de moeda estrangeira / excesso de oferta de moeda nacional • Se as autoridades monetárias não intervêm, a moeda nacional deprecia-se até que o excesso de oferta se torne nulo – isto faz aumentar as exportações e diminuir as importações; • Se as autoridades monetárias intervêm para evitar a depreciação da moeda nacional, compram esta e vendem divisas (diminuição dos activos de reserva). Nuno Venes

  12. Registos contabilísticos • Exemplos de registos a crédito: • Exportação de mercadoria • IDE em Portugal • Transferência financeira da UE • Nestes casos, haverá uma entrada (directa ou diferida) de meios de pagamento e, em função disso, um outro registo a débito • Exemplos de registos a débito: • Importação de mercadoria • IDE de Portugal no exterior • Transferência financeira para a UE • Nestes casos, haverá uma saída (directa ou diferida) de meios de pagamento e, em função disso, um outro registo a crédito Nuno Venes

  13. Registos contabilísticos EXEMPLOS Nuno Venes

  14. Registos contabilísticos 1 - Exportação a pronto no valor de K1 u.m. 2 - Importação a prazo no valor de K2 u.m. 3 - Remessa de emigrante recebida no valor de K3 u.m. 4 - Transferência de capital da UE a título de fundo estrutural, a favor das administrações públicas no valor de K4 u.m. 5 - Concessão, por um banco residente, de um empréstimo a um não residente no valor de K5 u.m. 6 - Constituição de um depósito num banco residente por um não residente no valor de K6 u.m. 7 - Constituição, por parte de uma sociedade financeira não residente, de um depósito num banco localizado no exterior no valor de K7 u.m. 8 – Aquisição, por um investidor não residente, de uma empresa residente no valor de K8 u.m. 9 – Aquisição, por um residente, de obrigações do tesouro americano a um residente nos EUA no valor de K9 u.m. 10 – Aquisição, por um residente nos EUA, de obrigações do tesouro português, a um residente no Reino Unido, no valor de K10 u.m. Nuno Venes

  15. Nuno Venes

  16. Nuno Venes

  17. Nuno Venes

  18. Nuno Venes

  19. Nuno Venes

  20. Nuno Venes

  21. Nuno Venes

  22. Nuno Venes

  23. Nuno Venes

  24. Nada a registar. Ambas as partes são não residentes. Nuno Venes

  25. Saldo (K10) = [K5($) + K7($) + K9($)] – [K1($) + K3($) + K4($) + K6($) + K8($)] = Variação das Disponibilidades e Responsabilidades de Curto Prazo dos Bancos Se K10 > 0, então: B. Corr. + B. Cap. + B. Fin (não monet.) < 0 Ou seja, há uma saída líquida de meios de pagamento dos bancos e possivelmente uma pressão no sentido da depreciação da moeda nacional. Nuno Venes

  26. Caso pretendam evitar a depreciação da moeda, as Autoridades Monetárias deverão intervir no Mercado Cambial: Compram moeda nacional e vendem divisas no montante de K10 (operação compensatória – registo a débito nas Instituições Financeiras Monetárias) Então, os Activos de Reserva (Cambiais) diminuirão no montante de K10 (registo a crédito). Nuno Venes

  27. Capacidade/Necessidade de Financiamento da Nação = B. Corrente + B. Capital Nuno Venes

  28. A evolução da Balança de Pagamentos Portuguesa e das suas componentes • As necessidades de financiamento externo da economia portuguesa situaram-se em 8,9% em 2008 (eram de 8,2% em 2007) - Este aumento do desequilíbrio externo da economia portuguesa traduz: • - Redução da poupança interna • - Deterioração da balança de bens e serviços e de rendimentos • - As persistentes necessidades de financiamento da economia portuguesa resultaram num crescente endividamento externo. • - Em termos líquidos, chegou a 79% do PIB em 2006. Nuno Venes

  29. A evolução da Balança de Pagamentos Portuguesa e das suas componentes Nuno Venes

  30. A evolução da Balança de Pagamentos Portuguesa e das suas componentes Nuno Venes

  31. A evolução da Balança de Pagamentos Portuguesa e das suas componentes • Balança Financeira No primeiro semestre de 2008, a balança financeira registou uma entrada líquida de fundos de 10,7% do PIB (9,9% no primeiro semestre de 2007). O sistema bancário residente continuou a intermediar, em larga medida, o financiamento externo da economia portuguesa, através da emissão de títulos a médio e longo prazo. Nuno Venes

  32. A evolução da Balança de Pagamentos Portuguesa e das suas componentes Nuno Venes

More Related