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INFECÇÃO BACTERIANA DO RECÉM-NASCIDO

INFECÇÃO BACTERIANA DO RECÉM-NASCIDO. Interno: Vinicius Fernandes de Sousa. DEFINIÇÕES:. INFECÇÃO BACTERIANA PRECOCE: É toda infecção que se manifesta nas primeiras 48h de vida INFECÇÃO BACTERIANA TARDIA: É toda infecção que se manifesta após 48h de vida. EPIDEMIOLOGIA.

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INFECÇÃO BACTERIANA DO RECÉM-NASCIDO

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Presentation Transcript


  1. INFECÇÃO BACTERIANADORECÉM-NASCIDO Interno: Vinicius Fernandes de Sousa

  2. DEFINIÇÕES: • INFECÇÃO BACTERIANA PRECOCE: • É toda infecção que se manifesta nas primeiras 48h de vida • INFECÇÃO BACTERIANA TARDIA: • É toda infecção que se manifesta após 48h de vida.

  3. EPIDEMIOLOGIA • 1 – 4 casos/1000 nascido vivos • Mortalidade de 10 a 50%

  4. INFECÇÃO BACTERIANA PRECOCE • Fatores de risco: • ROPREMA e/ou prolongada (>18h) • Sinais de infecção materna (febre/HMG) • Corioamnionite (-brilho; fisiometria) • Prematuridade (extremos) • Asfixia e reanimação na sala de parto • Trabalho de parto prolongado

  5. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Sinais clínicos de desconforto respiratório são os mais frequentes • Hiper/hipotermia,cianose, icterícia, hepatomegalia, letargia, irritabilidade, anorexia, vômitos, distenção abdominal • Assintomáticos ao nascer, mas já nas primeiras 24h manifestam algum sinal clínico

  6. AGENTE ETIOLÓGICO • Bactérias da comunidade e na maiorias das vezes por bactérias do trato genital materno. • Principais agentes: E. coli.,Proteus, Enterococos, Estreptococos (SGB), Anaeróbios, Klebsiella, Listéria, entre outros. • SGB é prevalente em 15% das gestantes do nosso meio.

  7. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Aspiração de mecônio • Taquipnéia transitória • Cardiopatia congênita cianótica • Hemorragia intracraniana

  8. ROTINA DIAGNÓSTICA • Hemocultura do sangue periférico, nas primeiras 12h; • HMG e plaquetas junto com a hemocultura e repetir em 24h, se mantiver sintomas; • PCR: se colhido após 24h e repetido 24h depois com valores mantidos elevados, é significativo de processo inflamatório.

  9. ROTINA DIAGNÓSTICA • Radiografia de tórax (SDR); • Hemoglucoteste ou glicemia: • *Urocultura coletada por cateter • *LCR (cultura, bioquimica e celularidade) *quando houver justificativa na evolução

  10. CONDUTA EM RN COM ROPREMA • RN SINTOMÁTICOS • RN ASSINTOMÁTICOS

  11. RN SINTOMÁTICO INICIAR ATB APÓS COLHER HEMOCULTURA | | HEMOC ( - ) HEMOC. (+) PCR SERIADOS NL PCR SERIADO ALT. | | SUSP. ATB MANTER OU MOD. ATB

  12. RN ASSINTOMÁTICO RNT RNPT | | OBS POR 48 H HMC, HMG, PCRs, ATB | | | RN BEM RN C/ sint HMC (-), EX. NL | | | ALTA EXAMES E ATB SUSP. ATB ATBs: penicilina + gentamicina

  13. INFECÇÃO BACTERIANA TARDIA OU SEPSE TARDIA • Fatores de risco: • Prematuridade, baixo peso (< 750), sexo masculino, uso prolongado de ATB, uso de cateter central, umbilical ou PICC, NP prolongada, atraso de alimentação enteral, estado nutritivo comprometido, antissepsia inadequada, superpopulação na unidade, RN com má formação.

  14. ETIOLOGIA • G+ ( S. agalactiae,Staphylococcus coagulase negativos, Staphylococcus aureus e Enterococcus) 22% • G- ( Klebsiella, Pseudomonas e Enterobacter) 18% • Fungos (Candida albicans e parapsilosis) principalmente em RNPT extremos, em NPT prolongada e em uso de ATB de aplo espectro. 12%

  15. DIAGNÓSTICO CLÍNICO • A maior parte das infecções nos RNs são mono ou oligossintomáticas (pp nos RNPT); • SINAIS DE ALERTA: hipotermia, vômitos, resíduo alimentar, pausa respiratória ou apnéia; • OUTROS: hipóxia, má perfusão periférica, taquicardia, dificuldade respiratória, etc.

  16. Critérios de SIRS: (dois ou mais) • Instabilidade de temperatura (<35º ou >38,5º) • Disfunção respiratória: taquipnéia, hipoxemia • Disfunção cardíaca: taquicardia, TEC>3s,hipotensão • Anormalidades de perfusão: oligúria (du<0,5ml/kg/h), acidose láctica, estado mental alterado.

  17. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • HMG: nº Leucócitos anormal (<5000 ou >25000, neutropenia ou netrofilia, desvio à esquerda, neutrófilos imaturos / neutrofilos totais > 0,2 • GASOMETRIA: acidose persistente • GLICEMIA: hipo ou hiperglicemia • PCR > 1mg/dl ou 10mg/L ( critério cura qdo retorna aos níveis normais)

  18. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • RX tórax ou abd, conforme indicação • HMC: se possível 2 amostras em frasco próprio para RN • Urocultura: cateterismo vesical ou punção supra púbica • Líquor: citoquímica e cultura

  19. CONDUTA TERAPÊUTICA • Após coleta de exames e culturas escolher e iniciar ATB considerando: • Perfil bacteriano local e sensibilidade aos ATBs • Possível local de infecção e penetração do ATB • Segurança e efeitos colaterais do antibiótico • Doses e intervalos adequados

  20. AGENTE INFECCIOSO / ATB • Esq. inicial: penicilina + aminoglicosídeo • Após resultado de culturas e antibiograma utililizar o ATB mais indicado • Estreptococos Beta hemolítico do grupo B: penicilina ou ampicilina; • Estafilococos aureus: oxalilina, vancomicina ou ampicilina-sulbactam (resistência) • Estáfilococos coag (-): vancomicina ou clinda;

  21. AGENTE INFECCIOSO / ATB • G – entéricas: aminoglicosídeo + piperacilina / tazobactam ou aminoglicosídeo+ cefepime; • Pseudomonas: aminoglicosídeo + cefepime ou cabapenemico (imipenem/meropenem) • Enterococos: ampicilina + gentamicina, ou vanco + genta • Listéria: ampicilina (escolha), é potencializada pela genta; • Anaeróbios : metronidazol ou pipe/tazo; • Fungos: anfotericina B ou fluconazol *SNS: terapia empírica inicial: ampi + cefepime

  22. TRATAMENTO DE SUPORTE • Respiratório: manter PaO2 (60 -80mmHg) PCO2 (35-45mmHg) pH > 7,25 • Cardiovascular: PA nl p/ idade, se hipotensão usar: • Expansores de volume (SF 20ml/kg) • Drogas vasoativas e cardiotônicas: dopamina e dobutamina • Monitorização de PA, perfusão periférica e diurese • Distúrbios hidroeletrolíticos • Distúrbios hematológicos: HT ( 45-50%), coag.

  23. BIBLIOGRAFIA • Rotinas de Neonatologia; • Nelson Textbook of Pediatrics 17th ed.

  24. OBRIGADO!

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