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Vigilância Epidemiológica

Vigilância Epidemiológica. Módulo I Conceitos básicos de Epidemiologia. O que é Epidemiologia?. “Estudo dos fatores que determinam a freqüência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas”. Guia de Métodos de Ensino da Associação Internacional de Epidemiologia (1973)

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Vigilância Epidemiológica

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Presentation Transcript


  1. Vigilância Epidemiológica Módulo I Conceitos básicos de Epidemiologia

  2. O que é Epidemiologia? • “Estudo dos fatores que determinam a freqüência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas”. Guia de Métodos de Ensino da Associação Internacional de Epidemiologia (1973) • Enquanto a clínica dedica-se ao da doença no indivíduo, caso a caso, a Epidemiologia debruça-se sobre o coletivo.

  3. Um pouco de história Mapa de John Snow mostrando casos de óbitos por cólera, na epidemia de 1854 em Londres. O mapa mostra como os casos (pts pequenos) se concentram em torno de uma das bombas (pts grandes) - Broad Street.

  4. Vigilância Epidemiológica • A VE é um conjunto de atividades “que tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde que têm a responsabilidade de decidir aobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida”. (Waldman, 1991)

  5. Um sistema de VE • Funções de um sistema de VE: • coleta de dados • processamento dos dados coletados • recomendação de medidas apropriadas • promoções de ações de controle indicadas • avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas • divulgação das informações pertinentes.

  6. Tipos de dados em VE • Tipos de dados: • demográficos • ambientais • sócio-econômicos • dados de morbidade • notificação de casos/surtos • dados de mortalidade

  7. Fontes de dados em um SE • Estudos epidemiológicos • Inquérito Epidemiológico • Levantamento Epidemiológico • Sistemas Sentinelas • Evento sentinela: Evento sentinela é adetecção de doença previnível, incapacidade ou morte inesperada, cuja ocorrência serve como um sinal de alerta • Monitoramento de grupos alvos - exames periódicos

  8. Roteiro de Investigação em VE • Dados de identificação • Dados de anamnese e exame físico • Diagnóstico (suspeitas diagnósticas) • Informações sobre o meio ambiente (exposições) • Informações sobre o ambiente de trabalho (exposições) • Exposições

  9. Roteiro de Investigação em VE • Busca ativa de casos • Busca de pistas

  10. Processamento e Análise de dados • Pessoas • Tempo • Lugar • Freqüências absolutas • Indicadores Epidemiológicos (taxas de incidência, prevalência, letalidade, mortalidade) • “Quanto mais oportuna for a análise , mais eficiente será o sistema de Vigilância Epidemiológica” (MS, 1996)

  11. Objetivos de um Sistema de Vigilância Epidemiológica • Prevenção, controle, eliminação ou erradicação de uma doença.

  12. Exemplo de uma investigação em saúde ocupacional • Histórico: (Evento sentinela) • 1990 - 2 óbitos por doenças hematológicas em uma empresa do pólo petroquímico de Camaçari, BA. • O 10 de um médico, com diagnóstico de aplasia medular, o 20 um operador de processo com leucemia mielóide crônica. • Exposição: a empresa processa benzeno, matéria prima naindústria do plástico, tinta, etc...

  13. A intoxicação pelo benzeno • A intoxicação pelo benzeno ocorre por três vias: • respiratória (principal) • cutânea • digestiva

  14. Manifestações Clínicas do benzenismo • Agudas • efeito narcótico (tonteiras, desmaios, narcose, coma) • Crônicas • mielotoxicidade • genotoxicidade • carcinogênese • leucopenia • neutropenia

  15. O ambiente • A empresa que notificou os dois óbitos situava-se em um complexo petroquímico integrado, na época com aproximadamente 47 indústrias, com cerca de 50 mil empregados. • Pistas: identificadas 9 usinas de produção que utilizavam benzeno

  16. A investigação epidemiológica • Início: Solicitado hemograma dos funcionários dos setores de origem dos casos (marcador biológico de efeito)

  17. Resultados da investigação • Dos 7.356 trabalhadores examinados nas 9 indústrias, 850 (12%) apresentaram leucograma com < de 5.000 leucócitos por mm3 (e/ou 2.500 neutrófilos). • Esses casos suspeitos foram submetidos a mais três exames consecutivos, sendo também analisados seus prontuários médicos.

  18. Resultados da Investigação • Ao final, 216 mantiveram-se com valores abaixo de 4.000 leucócitos/mm3 (e/ou 2.000 neutrófilos; e/ou série hematológica com valores decrescentes). Esses casos foram classificados como “casos epidemiológicos”. • Desses, 34 exerciam função administrativa, indicando uma contaminação ambiental.

  19. Outros Resultados da investigação • O tempo médio no emprego era de 9 anos. • A evidência da exposição ocupacional determinou o afastamento cautelar dos 216 trabalhadores de suas atividades. • Emitida CAT com reconhecimento do nexo causal para benzenismo. • Os valores do benzeno encontrados no ambiente estavam acima do estabelecido pela legislação vigente.

  20. Pontos para a organização de um SVE de Causas Externas • Normatização: • Definição de caso: • suspeito • confirmado: laboratorial ou clínico • Retroalimentação: • Retorno regular de informações às fontes geradoras de dados • consolidação dos dados • Publicações

  21. Avaliação dos SVEs • Situação Epidemiológica • Atualidade da lista de agravos • Pertinência dos instrumentos utilizados • Cobertura da rede de notificação • Funcionamento do fluxo de informações • Oraganização da documentação coletada • Informes analíticos

  22. Avaliação dos SVEs • Retroalimentação • Composição e qualificação da equipe técnica • Interação com as instâncias responsáveis pelas ações de controle • Interação com a comunidade científica • Condições administrativas e custos

  23. Medidas Quantitativas de Avaliação • Sensibilidade (capacidade de detectar casos) • Especificidade (Capacidade de exluir não casos) • Reprodutibilidade • Oportunidade (agilidade)

  24. Medidas Qualitativas de avaliação • Simplicidade • Flexibilidade • Aceitabilidade

  25. Perspectivas • Acompanhamento do desenvolvimento científico e tecnológico • Comitês técnicos de assessores • Incorporação de novas tecnologias

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