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T.F. Delfim (Licenciando em Física – IFRJ - Campus Nilópolis) V.L.B. de Jesus

O PROBLEMA DA SIMULTANEIDADE NA LEI DO IMPEDIMENTO DO FUTEBOL . T.F. Delfim (Licenciando em Física – IFRJ - Campus Nilópolis) V.L.B. de Jesus (IFRJ - Campus Nilópolis). INTRODUÇÃO . Segundo a FIFA, a lei do impedimento nos diz :

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T.F. Delfim (Licenciando em Física – IFRJ - Campus Nilópolis) V.L.B. de Jesus

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Presentation Transcript


  1. O PROBLEMA DA SIMULTANEIDADE NA LEI DO IMPEDIMENTO DO FUTEBOL T.F. Delfim (Licenciando em Física – IFRJ - Campus Nilópolis) V.L.B. de Jesus (IFRJ - Campus Nilópolis)

  2. INTRODUÇÃO • Segundo a FIFA, a lei do impedimento nos diz : “Se um jogador se encontrar mais próximo da linha de meta adversária do que a bola e o penúltimo adversário, ele estará em caráter de impedimento” • E mais: “Um jogador em posição de impedimento somente será sancionado se, NO MOMENTO EM QUE A BOLA FOR TOCADA OU JOGADA por um de seus companheiros, ele estiver, na opinião do árbitro, envolvido em jogo ativo” • O impedimento entrou no livro de regras em 1925, na Inglaterra. • O responsável por essa marcação é o árbitro lateral conhecido como “bandeirinha”

  3. INTRODUÇÃO “Para que a posição de impedimento de um atacante seja considerada uma infração, é necessária a observação SIMULTÂNEA de dois eventos: a posição do jogador que realiza o passe, e a posição do atacante que vai recebê-lo. Essa detecção simultânea deve atendida para QUAISQUER posições destes jogadores no momento do passe.”

  4. OBJETIVO • Mostrar que o “bandeirinha” não é capaz de realizar a OBSERVAÇÃO SIMULTÂNEA do jogador que realiza o passe e da posição do atacante que irá recebê-lo, conforme exige a lei do impedimento, em TODAS as situações possíveis no campo.

  5. O campo de visãohumano binocular nãopossui 180º de panorama horizontal, mas 120ºdevido a sobreposição dos campos de visãomonocularesquepossuem 150º. • Emprincípio, o campo de visão binocular é vasto, mas…

  6. Área central da retina (fóvea): campo visual central quevaria de 10 a 30 graus (segundoalgunsautores). • Áreamaisperiférica: campo visual periférico: até 120 grauspara a visão binocular. • A visãoperiféricaprocessamaisrapidamente a informaçãoque se refere a movimentos e a visão sob níveis de reduzidos de iluminação. • A visão central (fóvea) processa a informação com maisacuidadeque a áreaperiférica.

  7. Semgirar a cabeça, o campo de visão central (maispreciso) é reduzido (10 a 30 graus). É possíveldetectar o movimentoutilizando a visãoperiférica e, depois disso, colocar o objetoobservado no campo de visão central, paramaioracuidade. Essesmovimentos dos olhoschamam-se: MovimentosOcularesSacádicos (MOS). • Semgirar a cabeça, o tempo de latência dos MOS é de aproximadamente 200 mspara 5 graus 250 mspara 40 graus. Duração entre 20-80 ms.

  8. Se for necessáriogirar a cabeça, gasta-se um tempo que é suficientepara um avançosignificativo do atacanteemposição legal no momento do passe.

  9. Então, se o campo visual central é reduzido, o “bandeirinha” deverá girar a cabeça, a fim de observar as jogadas com precisão suficiente para garantir a correta marcação da infração. Ou seja, tentar visualizar o lançador e monitorar o atacante que está em posição duvidosa em relação a linha de impedimento. E vai gastar um certo tempo para realizar esta tarefa.

  10. Foi montado um simples experimento cujo objetivo era estimar o tempo de giro da cabeça do banderinha; • Foram montados dois fotossensores, separados de 11cm e ligados a um cronômetro, e uma régua acoplada a um boné. A régua inicia e finaliza a contagem do tempo de giro de 90º da cabeça.

  11. Linha lateral

  12. Resultado dos tempos máximos e mínimos de giro da cabeça (ida e volta) a 90º realizados por cinco alunos do IFRJ – campus Nilópolis.

  13. Foi estimada a velocidade média de arrancada de um jogador utilizando os dados de um velocista (Usain Bolt, quebra de recorde muldial em Zurich, 2009) nos 10 m iniciais.

  14. Resultados e discussões • Com base nas estimativas do TEMPOGASTO (Dt)pelo “bandeirinha” para girar a cabeça e VALORES TÍPICOS DA VELOCIDADE ( Vm ) de um atacante arrancando em direção ao gol próximo à linha de impedimento, foi possível estimar o DESLOCAMENTO ( Ds )do jogador em relação à linha de impedimento após a observação do lançamento pelo “bandeirinha”. Ds = Vm .Dt

  15. Resultados e discussões

  16. Resultados e discussões • As estimativas indicam que não é fisicamente possível acompanhar dois lances simultaneamente em todos os pontos do campo de ataque.

  17. Conclusão • O trabalho teve por objetivo mostrar a impossibilidade da marcação CORRETA do impedimento em todos os pontos do campo. Para que a regra do impedimento seja cumprida, é necessário ter um campo de visão de 180º, e assim observar dois eventos sumultâneos.

  18. Conclusão • Atualmente, as transmissões de TV podem mostrar quadro a quadro qualquer lance duvidoso durante o jogo, e possuem uma visão simultânea de todos os envolvidos no jogo. • Com esta “mãozinha” tecnológica é possível cumprir o requisito de simultaneidade exigido pela regra do impedimento do futebol.

  19. Bibliografia • FIFA,Laws of the Game 2009-2010, Published by FédérationInternationale de Football Association, July 2008. • Hezel, P. J. e Veron, H., Head Mounted Displays for Virtual Reality, 1993. • Lorenzetto, L. A., treinandoseusolhos: saúde e educação corporal, UniversidadeEstadualPaulista - DEF/IB. PublicaçãoRevistaBrasileira de AtividadeFísica & Saúde. • Rui Manuel Neto e Matos, “Treinabilidade e transfer da práticaesportivaparatarefas de condução de automóvel”. Tese de Doutorado. UniversidadeTécnica de Lisboa – Faculdade de Motricidade Humana (2008)

  20. Bibliografia • http://speedendurance.com/2009/08/19/usain-bolt-10-meter-splits-fastest-top-speed-2008-vs-2009/ - visitado no dia 13/10/2010. • Bicas,Harley E. A., Fisiologia da visão binocular, http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27492004000100032&script=sci_arttext] • http://www.hse.rj.saude.gov.br/profissional/clin/oftalmo/esotropia11.htm – visitado no dia 02/11/2010. • Sanabria, J. et al., “Oculomotor movements and football’s law 11”. The Lancet, v. 351, pag. 268 (1998)

  21. Agradecimentos

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