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Análise Comportamental da Cultura

Análise Comportamental da Cultura. A análise de práticas culturais envolve, necessariamente, a análise de contingências comportamentais

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Análise Comportamental da Cultura

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Presentation Transcript


  1. Análise Comportamental da Cultura • A análise de práticas culturais envolve, necessariamente, a análise de contingências comportamentais • A complexidade das relações envolvidas em práticas culturais torna a tarefa de analisá-las consideravelmente mais difícil que a análise de comportamentos individuais

  2. Atividade referente ao cap. 04 • Avalie a frase: “se alguém fala a palavra comportamento, logo se pensa que o assunto está nos domínios exclusivos, ou prioritários, da análise do comportamento; se o assunto em questão é o desenvolvimento da criança, então não devemos mais recorrer à psicologia cognitiva ou à análise do comportamento, mas aos livros de psicologia do desenvolvimento e a Piaget e Vygotsky” • A partir do texto, descreva com suas palavras: • Comportamento • Ambiente • Contingências • Contingências programadas • Contingências adventícias • Contingências intermitentes • Contingências múltiplas • Contingências Sociais

  3. Análise Comportamental da Cultura • É comum ouvirmos alunos de psicologia, leigos, ou mesmo psicólogos, relacionarem certos termos a certas abordagens. Por exemplo, se alguém está falando em pensamento ou cognição, a tendência é achar que esses conceitos – ou os fenômenos a que eles se referem – são de propriedade da psicologia cognitiva; se alguém fala a palavra comportamento, logo se pensa que o assunto está nos domínios exclusivos, ou prioritários, da análise do comportamento; se o assunto em questão é o desenvolvimento da criança, então não devemos mais recorrer à psicologia cognitiva ou à análise do comportamento, mas aos livros de psicologia do desenvolvimento e a Piaget e Vygotsky. Esse tipo de classificação decorre, em grande parte, da falta de conhecimento de quem o faz.

  4. Análise Comportamental da Cultura • Um bom psicanalista lida sem muitos problemas, com referencial psicanalítico, com questões relativas à memória e aprendizagem; um bom psicólogo cognitivo lida bem com o comportamento mal-adaptado sem precisar recorrer a abordagens fora da psicologia cognitiva. Como mostrado por Todorov e Moreira (2008), a análise do comportamento não foge à regra. Bons analistas do comportamento lidam, com referencial próprio, com cognição, atos falhos, criatividade, memória, etc. Portanto, antes de continuarmos, é necessário fazermos um breve parêntese e esclarecer alguns pontos importantes sobre o conceito de comportamento.

  5. Análise Comportamental da Cultura • O que estamos chamando de “comportamento”? Quando falamos sobre comportamento nos referimos a coisas que fazemos: andar, correr, agarrar, cavalgar, dirigir um carro, relaxar, falar, cantar, escrever, ler, somar, sentar, cozinhar, comer, ensinar, estudar, entrevistar um candidato a um emprego, programar um computador, vender carros, tratar um doente, comprar alimentos, lavar roupa, lutar, fazer amor, tocar piano, entreter uma audiência, esculpir, compor um poema ou uma canção, ouvir música, ver televisão, ir dormir, levantar, fazer uma lista de presentes de Natal, pagar o aluguel, tomar remédio, escovar os dentes, relatar uma dor de dente, fazer um regime, exercitar-se.

  6. Análise Comportamental da Cultura • Uma parte do comportamento é privada, não diretamente acessível a outros: pensar, falar para si mesmo, prestar atenção, sentir-se triste ou alegre, preocupar-se, divertir-se, imaginar. Comportamentos privados colocam problemas especiais de medida e descrição, mas ainda permanecem dentro do campo da análise do comportamento.

  7. Comportamento • Liberado • Operante • Social • Ambiente • Contingências • Contingênciasprogramadas • Contingênciasadventícias • Contingênciasintermitentes • Contingênciasmúltiplas • ContingênciasSociais

  8. Capítulo 5 – Parte 2 • Se  formoscapazes  de  explicar  o  comportamento  de  pessoasemgruposemusarnenhumtermo  novo   ousempressupornenhum  novo  processoouprincípio  [quenãoaquelesutilizadosnumaanálise  do   comportamento   individual],   teremosdemonstradoumapromissorasimplicidadenos   dados.   Istonãosignificaqueentão   as   ciênciassociaisirãoinevitavelmenteformularsuasgeneralizaçõesemtermos   do   comportamento   individual,   pois   um   outro   nível   de   descriçãopodetambémserválido,   e   podeserbemmaisconveniente  (Skinner,  1953,  p.  298).

  9. Ambiente Social • Comportamento Social • PráticasCulturais e a Aprendizagem de ComportamentosSociais

  10. PráticasSociais e a aprendizagem de comportamentosSociais • comportamento social como “o comportamento de duas ou mais pessoas em relação a uma outra ou em conjunto em relação ao ambiente comum” (Skinner, 1953, p. 325) • a distinção entre eventos sociais e não sociais tem levado alguns autores a fazer uma diferenciação entre aprendizado individual e aprendizado social, como envolvendo diferentes processos de aprendizagem: essa distinção confunde processo e conteúdo comportamentais

  11. Aprendizagem de comportamentosSociais • Modelação • Exposiçãodiretaàscontingências • Regras

  12. O comportamento de pessoas em um grupo ou em uma mesma cultura pode passar a ter a função de estímulo discriminativo para o comportamento dos outros membros do grupo. Skinner (1953) fala então do estímulo social. A análise não difere da realizada com os estímulos discriminativos em um ambiente não-social, ou seja, aspectos do ambiente no qual uma resposta foi fortalecida pelas suas conseqüências tornam-se efetivos para o estabelecimento de ocasiões em que a resposta torna-se mais provável, uma vez que em ocasiões similares, à resposta seguiu-se uma conseqüência reforçadora.

  13. O Conhecimentosocialmenteconstruído • Boa parte daquilo que chamamos de cultura envolve o conhecimento socialmente construído, como, por exemplo, valores, crenças, ideologia ou, utilizando uma nomenclatura da Psicologia Social, envolve representações sociais: • (...) estruturas de conhecimento que são construídas e compartilhadas por grupos de pessoas. Por exemplo, um grupo de pessoas em uma comunidade provavelmente tem formas comuns de interpretar e explicar saúde e doença (Herzlich, 1973); essa é uma representação social de saúde e doença. Representações sociais têm como função dar sentido ao desconhecido, de colocar os “grandes enigmas da vida” e uma forma familiar e tratável (Moscovici, 1984, p. 941, citado por Guerin, 1992).

  14. Metacontingência e Macrocontingência • conceito de metacontingência descreve a relação entre um conjunto de contingências comportamentais entrelaçadas e os efeitos causados no ambiente em função de tal entrelaçamento, permitindo, assim, o desenvolvimento de estrutura conceitual que amplia o instrumental teórico da análise do comportamento em direção à mudança cultural.

  15. (...) Tome, por exemplo, os diversos comportamentos envolvidos na produção de uma conseqüência de longo prazo associada à redução da poluição atmosférica. Engenheiros devem empenhar-se nos vários operantes que envolvem o planejamento de catalisadores para automóveis; trabalhadores da linha de montagem devem aprender a construí-los e integrá-los aos outros componentes do automóvel; consumidores devem comprar esses carros e abastecê-los com gasolina sem chumbo; trabalhadores de refinarias devem desenvolver e utilizar processos que retirem o chumbo da gasolina. (Glenn, 1986, p. 2-3).

  16. “A análise do comportamento não se limita à análise experimental do comportamento... Para Skinner, o material a ser analisado provém de muitas fontes, das quais a análise experimental do comportamento é apenas uma delas. Skinner aponta a utilidade de observações casuais, observação de campo controlada, observação clínica, observações controladas do comportamento em instituições, estudo em laboratório do comportamento humano e, por fim, estudos de laboratório do comportamento de animais abaixo do nível humano... Mais da metade dos escritos de Skinner refere-se a análises funcionais não-experimentais.”.

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