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ECONOMIA DA SAÚDE CURSO LIVRE OPTATIVO DE

ECONOMIA DA SAÚDE CURSO LIVRE OPTATIVO DE LICENCIATURA DE MEDICINA/CURSO DE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA Pedro Telhado Pereira. Razões para estudar Economia:. Como eleitor défice orçamental impostos comércio livre inflação desemprego. Como cidadão

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ECONOMIA DA SAÚDE CURSO LIVRE OPTATIVO DE

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Presentation Transcript


  1. ECONOMIA DA SAÚDE CURSO LIVRE OPTATIVO DE LICENCIATURA DE MEDICINA/CURSO DE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA Pedro Telhado Pereira

  2. Razões para estudar Economia: • Como eleitor défice orçamental impostos comércio livre inflação desemprego

  3. Como cidadão • escolha da profissão • como investir

  4. Mas o que é a Economia? • É o estudo da forma como as sociedades utilizam recursos escassos para produzir bens com valor e de como os distribuem entre os vários indivíduos.

  5. O conceito de escassez • O que é um recurso escasso? A quantidade desejada do recurso é superior à existente

  6. O conceito de eficiência • O bem estar económico de um indivíduo não pode aumentar sem diminuir o bem estar de outro indivíduo.

  7. Áreas da Economia • Microeconomia • Macroeconomia

  8. Os três problemas da organização económica • Que bens devem ser produzidos e em que quantidades? • Como devem os bens ser produzidos? • Para quem são os bens produzidos?

  9. Sistemas Económicos • Economia de Mercado • Economia de Direcção Central • Economia Mista

  10. Tecnologia Factores de produção Terra Trabalho Capital Capital humano Produção

  11. Nota importante: • Não confundir dinheiro (moeda) - meio de troca – com • capital - factor de produção produzido (durável).

  12. A fronteira de possibilidades de produção - FPP • Produção máxima dado o conhecimento tecnológico e a quantidade de factores de produção disponíveis.

  13. Custo de oportunidade • valor do melhor uso alternativo para um bem económico ou o valor da alternativa que é prejudicada. • Custo de oportunidade de estudar?

  14. 1 = valor da acção 2 = valor da alternativa que é prejudicada Se 1 > 2 deve tomar a acção. Se 2 > 1 não deve tomar a acção. Análise Custo-Benefício

  15. recurso escasso - tempo 1 - valor atribuído a assistir à aula 2 - valor do que se poderia fazer no tempo da aula, por exemplo, conversar com os colegas no café. Para os alunos que estão na aula 1 > 2. Aplicar ao caso da decisão de assistir à aula

  16. Será que já ter vindo até à Universidade influencia a sua decisão de assistir à aula? Pense no seguinte exemplo: Um amigo seu, à entrada da aula, diz-lhe que tem uma história muito interessante para lhe contar e que você deve ir com ele para o café para conversarem. • Segue-se a pergunta acima.

  17. Os benefícios (o valor de conhecer a história) são independentes de estar ou não na Universidade. • O custo (o valor de perder uma aula) não depende de já estar na Universidade • Logo … por estranho que pareça, na Economia pensamos que esta decisão não depende de já ter chegado à Universidade.

  18. O Comportamento do Consumidor • O indivíduo consome bens que lhe trazem satisfação. • Este indivíduo é designado de consumidor. • Este indivíduo tem um certo montante para gastar • Vamos supor que é possível medir o nível de satisfação do indivíduo.

  19. Deste modo • Vamos supor que existe uma unidade de medida da satisfação – o útil. • Seria possível medir a satisfação, sendo esta expressa em útis. • Por exemplo: a sua satisfação hoje seria, por exemplo, 12 útis e ontem 10 útis. Ou seja hoje estava mais satisfeito que ontem.

  20. A utilidade • Utilidade é outro modo de dizer satisfação. • Podemos pensar que se pode medir a utilidade – constructo científico dos economistas. • A utilidade aumenta quando o consumidor aumenta a quantidade consumida de um bem

  21. Utilidade marginal (UM) • Ao aumento de utilidade resultante do consumo de mais uma unidade de um bem chamamos de utilidade marginal (adicional) • A utilidade marginal é decrescente com o aumento do consumo do bem.

  22. Relembre a análise custo/benefício • Ao tomar uma decisão custo benefício

  23. Como gastar o último €? • Será que vou gastar em sumo de laranja? • Preço por litro - pl • Será que vou gastar em sumo de manga? • Preço por litro - pm • Será que vou gastar em sumo de uva? • Preço por litro - pu

  24. Quanto é que posso comprar de cada sumo? • Se gastar em sumo de laranja • Quantidade 1/pl • Se gastar em sumo de manga? • Quantidade 1/pm • Se gastar em sumo de uva? • Quantidade 1/pu

  25. Logo temos que • Se decidir beber 1/pl de sumo de laranja e ter a satisfação de o fazer (benefício) • Terei o custo da • Satisfação de beber 1/pm de sumo de manga ou • Satisfação de beber 1/pu de sumo de uva

  26. Para sabermos a decisão • Só falta saber a satisfação de beber cada um dos sumos • Vamos chamar essa satisfação (utilidade) de • Sl – para um litro de sumo de laranjas • Sm – para um litro de sumo de manga • Su – para um litro de sumo de uvas

  27. Logo tenho que comparar • Sl/pl • Sm/pm • Su/pu • Porquê? • Como será a decisão?

  28. Exemplo: • Vamos supor que os indivíduos retiram a utilidade do consumo de bens (X) e da saúde (S), sendo a Utilidade dada por • Se o rendimento do indivíduo for R, qual o consumo óptimo de S?

  29. Como varia esse consumo com: • O rendimento? • O preço da saúde? • Discussão: alteração do desconto à colecta das despesas de saúde propostas no PEC.

  30. Estudo do mercado • No nosso exemplo os consumidores para comprar “saúde” dirigem-se ao mercado. São o lado da procura nesse mercado. • Quem é que está do lado da oferta? • Vamos agora ver como funciona o mercado

  31. O mercado de concorrência perfeita • Mercado - Mecanismo através do qual os compradores e os vendedores podem determinar preços e trocar bens e serviços. • Mercado de concorrência perfeita – existem muitos compradores e vendedores logo nenhum individualmente tem influência sobre o preço.

  32. A Curva da Procura Variáveis que afectam a quantidade procurada por um consumidor. • O preço do produto • O rendimento do consumidor • O preço dos bens substitutos • O preço dos bens complementares • Os gostos dos consumidor e a publicidade • As expectativas sobre os preços futuros • …..

  33. A Procura individual e a Lei da Procura • Lei da procura – o preço e a quantidade procurada variam em sentidos opostos, ceteris paribus (tudo o resto constante).

  34. A procura individual e a sua representação gráfica • A procura individual é normalmente representada por uma recta de inclinação negativa.

  35. Como a quantidade procurada se comporta quando variamos os preços • No exemplo ao lado vemos variações na quantidade procurada quando o preço varia .

  36. Existem dois efeitos • O efeito substituição – devido à variação do preço. • O efeito rendimento – devido à variação do rendimento real resultante da variação do preço.

  37. Da procura individual à procura no mercado • A procura de mercado mostra a relação entre o preço e a quantidade procurada no mercado, ceteris paribus (tudo resto constante).

  38. Passagem da procura individual à procura de mercado

  39. A curva da oferta • Variáveis que afectam a quantidade oferecida: • O preço do produto • O preço dos factores de produção usados, como os salários, o preço da electricidade, entre outros. • O estado da tecnologia. • Impostos e subsídios • Expectativas • ….

  40. A análise custo-benefício em acção • A decisão de produzir de mais uma unidade está baseada no raciocínio marginal Raciocínio marginal Aumento a produção se o benefício marginal é superior ao custo marginal. Diminuo no caso contrário. Se possível escolho um nível de produção onde o benefício marginal é igual ao custo marginal.

  41. Análise gráfica • O benefício marginal é igual ao preço. • A escolha é onde o benefício marginal é igual ao custo marginal.

  42. O que acontece quando o preço aumenta? • A quantidade oferecida aumenta.

  43. Oferta individual e lei da oferta • A quantidade oferecida e o preço variam no mesmo sentido, ceteris paribus (tudo o resto constante).

  44. A oferta individual e a sua representação gráfica • A procura individual é normalmente representada por uma recta de inclinação positiva.

  45. Como a quantidade procurada se comporta quando variamos os preços • O que acontece à quantidade oferecida quando o preço aumenta, aparece na figura

  46. Da oferta individual à oferta no mercado • A oferta de mercado mostra a relação entre o preço e a quantidade oferecida no mercado, ceteris paribus (tudo resto constante).

  47. Da oferta individual à oferta de mercado • Se houver 100 firmas idênticas, a quantidade oferecida no mercado é 100 a quantidade individual.

  48. O Equilíbrio de Mercado • O equilíbrio no mercado é uma situação em que a quantidade procurada é igual à oferecida não se alterando o preço.

  49. Excesso da Procura • O preço tende a subir. • As variações das quantidades são ao longo das curvas.

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