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Metodologia a utilizar nas aulas práticas de Protecção Integrada de Citrinos e Macieira

Metodologia a utilizar nas aulas práticas de Protecção Integrada de Citrinos e Macieira. MACIEIRAS - ESTIMATIVA DO RISCO - Ácaros:(identificação das espécies presentes) - ovos de inverno - retirar na altura da poda segmentos da árvore com suspeita de presença de ovos de inverno de ácaros:

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Metodologia a utilizar nas aulas práticas de Protecção Integrada de Citrinos e Macieira

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  1. Metodologia a utilizar nas aulas práticas de Protecção Integrada de Citrinos e Macieira

  2. MACIEIRAS - ESTIMATIVA DO RISCO - Ácaros:(identificação das espécies presentes) - ovos de inverno - retirar na altura da poda segmentos da árvore com suspeita de presença de ovos de inverno de ácaros: unidade de amostragem=> 80 gomos(10 árvores/ 4 segmentos/2 gomos) - colocação em placas com vaselina e observação das eclosões (3xsemana) - NEA 1000 /ovos/ amostra de 120 gomos (670 ovos) - percentagem de ocupação - observação visual semanal das folhas do 1/3 inferior do ramo unidade de amostragem=>80 folhas(10 árvores x 8 folhas) - NEA 50-65% folhas ocupadas/ amostra de 100 folhas (52% folhas ocupadas)

  3. (DGPC, 1995)

  4. (DGPC, 1995)

  5. MACIEIRAS - ESTIMATIVA DO RISCO - Afídeos:(identificação das espécies presentes) percentagem de ocupação - observação visual semanal de orgãos (rebentos, inflorescências, infrutescências) a partir do estado C unidade de amostragem=>60 folhas (3 orgãos x 20 árvores) - identificação das espécies - percentagem de ocupação - nº de afídeos - nº de auxiliares e sua identificação - utilização do somatório de temperaturas (?) - NEA (para uma amostra de 100 orgãos): - D. plantaginea -1 a 2% de inflorescências ocupadas - 2 a 5% de rebentos infestados - A. pomi - 10-15% de orgãos ocupados - NEA (para técnica das pancadas) : - D. plantaginea -10 a 30 afídeos - A. pomi - 25 a 50 afídeos

  6. MACIEIRAS - ESTIMATIVA DO RISCO - Bichado-da-fruta (Cydia pomonella L.): - Evolução das populações- na armadilha sexual - emergências em laboratório - somatório de temperaturas - Grau de ataque nos frutos- observação visual semanal de folhas e frutos a partir do registo de temperaturas crepusculares > 15 graus unidade de amostragem=>60 folhas (3 folhas x 20 árvores) =>60 frutos (3 frutos x 20 árvores) - Evolução do grau de ataque da fruta no chão - fruta caída ao pé das árvores unidade de amostragem=>30 árvores (3 conjuntos de 10 árvores) NEA:- 0,5 a 1% de frutos atacados (para uma amostra de 1000 frutos) (20 frutos x 50 árvores) - 2-3 machos adultos/ha(armadilha)/semana

  7. MACIEIRAS - ESTIMATIVA DO RISCO - Mosca-da-fruta (Ceratitis capitata Wied.): - Evolução das populações- na armadilha sexual/ curva de voo NEA -10 adultos/garrafa mosqueiras/semana (alimentar ou com tridemelure) - Grau de ataque nos frutos- observação visual semanal de frutos unidade de amostragem=> 60 frutos (3 frutos x 20 árvores) - contagem e determinação do número de larvas/fruto (kg) NEA - 2 a 3 frutos atacados (retirado dos citrinos)

  8. MACIEIRAS - ESTIMATIVA DO RISCO Traça oriental (L. molesta ): - Evolução das populações- na armadilha sexual/ curva de voo Grau de ataque nos rebentos- observação visual semanal de rebentos unidade de amostragem=> 60 rebentos (3 rebentos x 20 árvores) - contagem e determinação e análise da evolução da percentagem de rebentos atacados - Grau de ataque nos frutos- observação visual semanal de sintomas de ataque nos frutos - contagem e determinação e análise da evolução da percentagem de frutos atacados unidade de amostragem=> 60 frutos (3 frutos x 20 árvores) NEA - não existe (pode-se adoptar o da mosca da fruta): - 10 adultos /armadilha/semana - 2 a 3 frutos atacados

  9. (DGPC, 1996)

  10. MACIEIRAS - ESTIMATIVA DO RISCO Oídio (Podosphaera leucotricha (Ell. et Ev.)Salm.) Pedrado (Venturia inaequalis (Cke) Wint.): - Objectivos: - prospecção das peritecas e estudo da sua maturação* - avaliação da importância dos ascósporos na disseminação da doença** - Metodologia: - 100 folhas com peritecas (5 folhas x 20 árvores) - colocação de lâminas vaselinadas nas árvores * pedrado/peritecas - recolha de folhas com pedrado (Outono / Inverno), com observações a partir de Fevereiro (10 peritecas /folha) **pedrado/ascósporos - queda pluviométrica, levantamento de 2 lâminas, e observação ao microscópio das projecções

  11. MACIEIRAS - ESTIMATIVA DO RISCO Auxiliares: - Objectivo: Conhecimento dos principais auxiliares existentes nesta cultura - Metodologia: - técnica das pancadas (realizada quinzenalmente) - observação visual (larvas de dípteros predadores e quinzenalmente em 100 rebentos infestados de afídeos contagem de larvas de sirfídeos, cecidomídeos e taquinídeos) - contagem de ácaros fitoseídeos, na nervura central das folhas (quinzenalmente em 25 folhas)

  12. CITRINOS - ESTIMATIVA DO RISCO - Ácaro vermelho dos citrinos (Panonycus citri (Mc Gregor) - percentagem de ocupação e nº de formas móveis/folha - observação visual semanal das folhas, do 1/3 médio do rebentos, determinação do nº de folhas ocupada, por escovagem unidade de amostragem=>100 folhas(5 folhas x 20 árvores) -NEA = 30-50% folhas ocupadas/ amostra de 100 folhas - percentagem de ocupação das folhas e os estragos nos frutos- observação visual semanal igual à anterior e avaliação semanal dos estragos unidade de amostragem=>100 frutos(5 frutos x 20 árvores) NEA = estragos nos frutos

  13. CITRINOS - ESTIMATIVA DO RISCO - Afídeos: - identificação das espécies - percentagem de ocupação (através do uso de círculo de d= 56cm) - nº de afídeos - nº de auxiliares e sua identificação - utilização do somatório de temperaturas para determinação do aparecimento das diferentes espécies de afídeos percentagem de ocupação - observação visual semanal: - do número de círculos ocupados (suficiente um rebento dentro ocupado) - percentagem de rebentos atacados unidade de amostragem=> 20 árvores (2 círculos em cada) => 5 rebentos x 20 árvores - NEA (para uma amostra de 100 rebentos): - Toxoptera aurantii- 25 % de rebentos infestados - Aphis citricola - 5-10 % de rebentos infestados

  14. Afídeos (DGPC, 1996)

  15. CITRINOS - ESTIMATIVA DO RISCO - Cochonilhas (identificação das espécies): 1- cochonilha algodão (P. citri Risso) 2- cochonilha negra (S. oleae Bern) 3- cochonilha vírgula (L. beckii New.) observações de aferição no início do estudo observação de frutos (1 e 3)- observação visual semanal unidade de amostragem (1) => 120 a 180 frutos (6-9 frutos x 20 árvores) (3) => 140 frutos (7 frutos x 20 árvores) observação de folhas (2)- observação visual semanal unidade de amostragem (2) => 100 folhas com 40 cmde ramo - NEA : - P. citri - 5 a 10% de frutos atacados - S. oleae - 3-5 ninfas jovens /folha ou 3- 4 fêmeas adultas/40 cm de ramo - L. beckii - 2-3 % frutos atacados

  16. Cochonilhas (DGPC, 1996)

  17. CITRINOS - ESTIMATIVA DO RISCO - Mosca branca dos citrinos (Aleurothrixus floccosus Maskell) observações do nº de rebentos atacados - semanalmente colocar círculos nas árvores e contar os rebentos atacados unidade de amostragem => 2 círculos x 20 árvores NEA: 70% de círculos atacados determinação do grau de parasitismo - recolha semanal de folhas e observação à lupa, com demarcação de círculos de 1cm, com observação do nº de ninfas de moscas brancas parasitadas unidade de amostragem => 40 folhas (2 folhas x 20 árvores)

  18. CITRINOS - ESTIMATIVA DO RISCO Mosca-da-fruta (Ceratitis capitata Wied.): - Evolução das populações- nas garrafas com feromona sexual/ curva de voo unidade de amostragem=>2 armadilhas /pomar (distanciadas 25 m) NEA -10 adultos/garrafa mosqueiras/semana (alimentar ou com tridemelure) - Grau de ataque nos frutos- observação visual semanal de frutos unidade de amostragem=> 60 frutos (3 frutos x 20 árvores) - contagem e determinação do número de larvas/fruto (kg) NEA - 2 a 3 frutos atacados

  19. CITRINOS - ESTIMATIVA DO RISCO - Mineira dos citrinos (Phyllocnistis citrella Staiton) Evolução das populações- placas cromotrópicas / curva de voo unidade de amostragem=>2 placas/pomar (na direcção dos ventos dominantes) Estudo do ciclo biológico - início de rebentação com marcação de rebentos com 1 cm de comprimento e observação visual semanal com marcação do encontrado (nº de ovos, larvas, pupas) unidade de amostragem=>20 rebentos (5 rebentos x 4 orientações) Determinação do grau de ataque e evolução ao longo do tempo- rebentos medidos desde a 1ª folha até à gema apical, com avaliação de estragos semanal provocados pela mineira (tabela) unidade de amostragem=>20 rebentos (5 rebentos x 4 orientações)

  20. Mineira dos citrinos (DGPC, 1996)

  21. CITRINOS - ESTIMATIVA DO RISCO Míldio ou aguado(Phytophtora spp.): - Objectivo: Estabelecer uma relação entre os níveis de inócuo de Phytophtora no solo e a possibilidade de ocorrência de epidemias - Metodologia: - amostra de solo à profundidade de 5 a 15 cm na rizosfera das árvores NEA: nível de inócuo superior a 20 propágulos / g de terra

  22. CITRINOS - ESTIMATIVA DO RISCO Auxiliares: - Objectivo: Conhecimento dos principais auxiliares existentes nesta cultura - Metodologia: - técnica das pancadas (realizada quinzenalmente)= 100 ramos - observação visual de 100 rebentos infestados de afídeos contagem de larvas de dípteros predadores (sirfídeos, camemídeos, cecidomídeos e taquinídeos) - contagem de ácaros predadores (fitoseídeos e stigmatídeos), na nervura central das folhas (semanalmente em 60 folhas (3 folhas x 20 árvores) - prospecção de parasitóides de P. citrella (prospecção e recolha de folhas ou rebentos infestados ou com estragos e colocação em caixas para tentar obter emergências de parasitóides)

  23. CITRINOS - ESTIMATIVA DO RISCO Infestantes: - Objectivo: Conhecimento dos principais infestantes existentes nesta cultura - Metodologia: - estimação visual, numa escala de 1 a 5, de acordo com uma escala de abundância/coberto similar à de Braun-Blanquet

  24. Infestantes (DGPC, 1995)

  25. Acetatos das aulas de Protecção Integrada de Citrinos

  26. PROTECÇÃO INTEGRADA DOS CITRINOS • ACIDENTES: • As geadas: folhas e frutos Protecção contra as geadas: - conservação do calor - processos de agitação do ar - cobertura com palhas - fornalhas; queimadores

  27. PROTECÇÃO INTEGRADA DOS CITRINOS • Outros acidentes: - Queimaduras do Sol - pincelagem dos ramos - Granizo - tratamentos preventivos com calda bordalesa

  28. ACIDENTES FISIOLÓGICOS: - Asfixia radicular - plantação superficial e drenagem - Cloroses / Doenças de carência -ensaios com nutrientes - Mancha de óleo nos frutos (Oleocellosis) - causa: roçar dos frutos nos ramos por acção dos ventos =>arejamento da copa; colheita do fruto maduro e adequado manuseamento no pomar e na embalagem - Fendilhamento da casca - rega regular dos pomares - Empolamento da casca- causa:nutrição em N=>nutrição e colheita no cedo

  29. ACIDENTES FISIOLÓGICOS: - Queimaduras / Tratamentos fitossanitários - substituição de tratamentos e cuidadosa preparação das caldas - Gomose- (exudados) causa: adubações e m.o => porta-enxertos resistentes; drenagem; evitar ferimentos do tronco e sua pulverização com caldas com fungicidas - Mancha de água - recolha precoce do fruto e evitar ventos e geadas - Frutos secos - evitar colheita tardia - Acidentes de armazenagem - evitar algumas condições nefastas

  30. PROTECÇÃO INTEGRADA DOS CITRINOS • VÍRUS: - Tristeza - 10 milhões de árvores - Argentina 6 milhões Brasil mais recente em Espanha sintomas:amarelecimento das folhas e ramos terminais (de cima para baixo e do centro para a periferia); morte das radicelas sem a sua substituição. (Método de Bitancourt - Brasil (tintura de iodo) Como evitar: tratamentos aficidas (eliminação dos vectores) porta enxerto resistente ou sobre-enxertia em limoeiro VECTORES: - Toxoptera citricicola - Aphis gossypii - Myzus persicae

  31. VÍRUS: Tristeza (Fases:) 1. Introdução do vírus na parte aérea (sem sintomas visíveis) 2. Expansão tolerada do vírus 3. Descida do vírus para a parte inferior dos ramos, do tronco e também no cavalo 4. Desagregação dos tubos crivosos 5. Suspensão da alimentação pelas raízes e utilização as reservas 6. Enfraquecimento das raízes e sua morte 7. Depauperamento progressivo da árvore

  32. - Psorosis (A “palhetas”e B “escamação”) - sintomas:frutos com manchas circulares , abundante exudação de goma como evitar -enxertia de borbulhas de árvores isentas ou resistentes; aplicação de caldas cúpricas ou permanganato de potássio a 1% - Xiloporosis ou Caquexia sintomas:aparecimento de depressões arredondadas no lenho engrossamento (joelho) do cavalo; lenho com aspecto de crivo como evitar -enxertia tangelo Orlando - testagem - Ferrugem de cabeça de prego (leprosis) - sintomas: aparecimento manchas ovais com aspecto vidrado como evitar -lutaquímica com calda bordalesa ou sulfo-cálcica e emulsão oleosa com dicofol

  33. PROTECÇÃO INTEGRADA DOS CITRINOS • FUNGOS: - Gomose (Phytophthora spp.) sintomas: casca do colo base do tronco destaca-se em placas e exudação gomosa abundante; ataque do tronco em todo o seu diâmetro=> cessa passagem de seiva como evitar:resistentes; evitar terrenos argilosos e mal drenados; aplicação de calda bordalesa e fosetil; evitar contacto água com o colo; não enxertar junto ao solo - Míldio ou aguado (Phytophthora hibernalis ) sintomas: necroses originadas do ápice; mancha desbotada com cheiro característico como evitar: casca podas de arejamento; fungicidas sistémicos; solo bem drenados

  34. - Bolores (Penicillium digitatum e italicum)- sintomas: franja larga/estreita, branca, pastosa/pulvererenta; parte central azulada. como evitar: evitar ferimentos da epiderme; revestimento dos frutos com parafina; papel embebido em fungicida (difenil); tratar frutos com fungicidas(tiobendazol, oxicloreto de cobre+zinebe); vigiar Mosca-da-fruta;

  35. FUNGOS: Antracnose (Colletotrichum gloesporioides) sintomas: seca da ponta de ramos novos; manchas circulares nos frutos. como evitar: poda das partes atacadas; adubação equilibrada; químicos (folpete, manebe e zinebe) Alternariose (Alternaria citri) sintomas: amadurecimento precoce; parte apical negra; apodrecimento do eixo central; como evitar: poda de ramos secos; rega; fertilização; evitar feridas epidérmicas Fumagina (Pleosphaera citri) sintomas: vive na matéria açucarada de mosca branca e afídeos; manchas de cor negra. como evitar: poda de arejamento, eliminação de pragas produtoras de melada e aplicação de fungicidas

  36. Outros (Armillaria mellea e Rosellinea sp.) sintomas:desenvolvimento de micélio branco sobre raízes e troncos; depauperamento rápido das árvores como evitar:desinfecção de solo suspeito; destruição de árvores atacadas; evitar enterramento de restos lenhosos à plantação. BACTÉRIAS: - cancro (Phytomonas citri Hanse) - - pinta- negra (Phytomonas syringae Bery) sintomas: desenvolvimento de pequenas manchas escuras; nos ramos pequenas manchas de cor castanha- avermelhada meios de luta:culturais - evitar feridas; plantação de sebes - químicos - fungicidas cúpricos

  37. PROTECÇÃO INTEGRADA DOS CITRINOS • NEMÁTODOS: - Tylenchulus semipenetrans Cobb (endo) - Radophilus similis (Cobb) Thorne (ecto) SINTOMAS:clorose; folhas pequenas, queda de ramos, morte prematura dos ramos, frutos pequenos. MEIOS DE LUTA - uso de árvores isentas;análise prévia do solo; nematodicida

  38. COCHONILHAS DOS CITRINOSFAMÍLIAS MAIS IMPORTANTES -Diaspididae: - Lepidosaphes - Chrysomphalus - Aonidiella - Pseudococcidae: - Pseudococcus - Planococcus - Coccidae: - Coccus - Saissetia - Ceroplastes - Margarodidae:Icerya

  39. COCHONILHAS DOS CITRINOS -Algodões: -Margarodidae - Icéria (Iceria purchasi Mask) - Pseudococcidae - Algodão (Pseudococus citri Riso) - Escamas ou Lapas: - Coccidae -Lapa da laranjeira (Cocus hesperidiumL.) -Cochonilha preta (Saissetia olea Bern) -Carrapeta branca(Ceroplastes sinensis del Guercio) - Diaspididae -Vírgula (Lepidosaphes beckii New.) -Pinta-amarela(Chrysomphalus dictyospermi Morg.) -Escama vermelha da Califórnia(Aonidiella aurantii)

  40. PREDADORES E PARASITASDOS CITRINOS -I. purchasi - Rodolia cardinalis Muls. pre - P. citri - Cryptolaemus montrouzieiri Muls pre - Leptomastix dactyolopii How. par - C. hesperidium - Metaphycus flavus How par - Coccophagus lycimnia e sautellaris(Walk.) par - S. oleae -Chilochorus e Exochomus bipustulatus L.pre -Metaphycus flavus e helvovus Howard par - C. sinensis - Scutellista cyanea Motsch par - Exochorus quadrispustulatus L. pre - L. beckii-Chilocorus bipustulatus/Hemisarcoptes pre -Aphitis lepidosaphes par - Exochorus quadrispustulatus L. pre

  41. PREDADORES E PARASITASDOS CITRINOS - C. dictyospermi - Aphitis chrysomphali Mercet par - Aspidiotiphagus lounsburyi Bel. par - Chilocorus bipustulatus L. pre - Lindorus lophantae Blais pre - Hermisarcoptes spp.pre - A. aurantii - Aphitis chrysomphali Mercet par - Aphitis lingnanensis Comperpar - Aphitis melinus De Basch par - Q. perniciosi - Prospaltella perniciosi par

  42. PROTECÇÃO INTEGRADA DOS CITRINOS • Mosca-da-fruta (Ceratitis capitata Wield) • Traça-dos-citrinos (Prays citri Mill) • Mosca-branca dos citrinos Aleurothrixus floccosus Mask => Cales noacki • Afídeos: - Aphis spyraecola Patch - Toxoptera aurantii Boy - Aphis gossypii Gliver

  43. MOSCA BRANCA DOS CITRINOS(Aleurotrixus floccosus) • Poseima Madeira - Comissão Fitossanitária Permanente das Comunidades Europeias - 1993/98 “Programa de luta contra os organismos prejudiciais às plantas e produtos vegetais da Ilha da Madeira” - relação hospedeiro-praga - bioecologia - estratégias de luta 6dias 11dias 13dias 8dias 4dias CICLO DE VIDA: ovo - 1º instar - 2º instar - 3º instar - 4º instar - 5º instar - adulto • Zero vegetativo dos citrinos - 12,8 graus centígrados • O equilíbrio hídrico dos citrinos é influenciado pela humidade relativa • e exerce influência directa e indirecta não só sobre os citrinos como também • sobre a biologia da mosca-branca-dos- citrinos

  44. MOSCA BRANCA DOS CITRINOS(Aleurotrixus floccosus) • Factores decisivos na abundância da mosca-branca-dos-citrinos: • hospedeiro • temperatura • humidade relativa • vento • chuva • organismos diversos (auxiliares) Tem numerosas gerações anuais e elevado potencial biológico A sua caracterização morfológica permite entender: - relação funcional das ligações entre os diferentes estádios da praga - repercussões da sua acção na fisiologia das plantas - interpretação das respectivas susceptibilidades perante condicionalismos agro-ecológicos - compreender a ineficácia dos tratamentos vulgarmente utilizados na luta contra este organismo e outras pragas dos citrinos

  45. MOSCA BRANCA DOS CITRINOS(Aleurotrixus floccosus) • Actividade glandular e excretora da mosca-branca-dos-citrinos: • AG - produção de diferentes tipos de secreções cerosas sobre os estados imaturos e adultos- contribuem Par a sobrevivência e rápido aumento populacional da espécie • AS - associada ao regime alimentar - acumulação e excreção de substâncias - MELADA Ciclo de Vida (48 dias): - 1200 espécies de aleurodídeos a nível mundial - insectos hemimetabólicos (metamorfoses simples) com 4 ínstares ninfais -humidade >70% e temperatura =25 C - armadura bucal picadora-sugadora (ninfa-adulto) -a pupa é um estado de transição entre os imaturos e adultos onde se vêm os esboços das estruturas e não há alimentação - reprodução ovípara (100 a 200 ovos) - adultos permanecem na página inferior das folhas e as fêmeas limitam-se a realizar a postura, realizando voos curtos quando perturbadas

  46. MOSCA BRANCA DOS CITRINOS(Aleurotrixus floccosus) • Relações fenológicas: - ritmos de rebentação anual (folhas jovens e tenras) têm profunda influência na existência e abundância da mosca-branca-dos-citrinos (inata apetência com maior facilidade que proporciona à armadura bucal) - depende estreitamente do estado fenológico do hospedeiro - ao contrário dos afídeos (com maior abundância Primaveril) é relativamente pouco abundante quando estes aparecem mas continua nos pomares durante todo o ano com flutuações em geral moderadas. A fenologia exerce influência sobre: - postura - capacidade de sobrevivência dos diferentes estados de desenvolvimento - taxa de multiplicação

  47. MOSCA BRANCA DOS CITRINOS(Aleurotrixus floccosus) Postura na página inferior com maior incidência nas folhas jovens e em geral em círculo. As fêmeas inserem os ovos através da superfície das folhas (abertura dos estomas) mediante o pedúnculo que os ovos possuem. • Relação fisiológica: - é estabelecida entre os ovos e a planta hospedeira que permite a não perda de água e o desenvolvimento dos ovos • Número de ovos depositados depende não só da fecundidade individual mas também do condicionalismo do ambiente: - temperatura - idade e estado fenológico das folhas

  48. MOSCA BRANCA DOS CITRINOS(Aleurotrixus floccosus) • Melada - associada à secreção de substâncias cerosas produzidas pela alimentação das ninfas do 1º ínstar (recém eclodidas) com coloração amarelo-pálida e translúcidas que se fixam perto das nervuras • Ninfas do 2º ínstar: - maiores dimensões - segmentação do abdómen mais nítida - desenvolvimento de secreções a cobrir o corpo - maior quantidade de substâncias excretadas com a retenção da melada no dorso do organismo • 3º ínstar: - produção abundante de secreções - filamentos sofrem enrolamento

  49. MOSCA BRANCA DOS CITRINOS(Aleurotrixus floccosus) • 4º ínstar: - forma elíptica - coloração amarelada - maior acentuação da segmentação - maior nitidez da margem do corpo e da estrutura vasiforme - secreções cerosas com grande desenvolvimento Praga dos citrinos com marcado efeito alarmista - porque mesmo com infestações intensas as folhas não ficam deformadas e enroladas e depois de lavadas parecem perfeitamente sãs ADULTO - insecto pequeno de corpo amarelado e asas translúcidas que se tornam brancas pelas secreções cerosas dando-lhe um aspecto pulvorento • Coexistência de diferentes estadios resulta : - na mesma planta resulta da sobreposição de gerações - da elevada variação que se observa na duração do desenvolvimento de cada estado

  50. MINEIRA DOS CITRINOS(Phyllocnistis citrella Staiton) Abundância / Dispersão: Ceilão; Birmânia; Indonésia; Filipinas; Japão; Austrália; Arábia Saudita; Espanha; Portugal (Açores, 1996; Algarve, 1994). Biologia / Ciclo de vida: Ovo - larva (L1; L2; L3; L4) - crisálida - adulto (Verão: 14 a 17 dias) Prejuízos: viveiros e pomares jovens (enfraquecimento; atraso crescimento das árvores) Meios de luta: Luta Cultural - Fertilização Invernal com limitação da rebentação (< N ) Luta Química - Óleos de Verão + insecticidas (diflubenzurão, imidaclopride; lufenurão) Luta Biológica - Citrotichus phyllocristoides Cirrospolus quadristriatus Ageniaspis citricola

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