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AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS. Prof Eltiza Rondino Maio/2009. ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS (AAE). Técnica para a análise das consequencias de um evento indesejado. Pode ser gerado devido a: ocorrência de falhas em equipamentos

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AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

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  1. AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS Prof Eltiza Rondino Maio/2009

  2. ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS (AAE) Técnica para a análise das consequencias de um evento indesejado. Pode ser gerado devido a: ocorrência de falhas em equipamentos ocorrência de problemas num determinado sistema erros operacionais durante a realização de uma determinada atividade.

  3. ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS (AAE) Descrevem a sequência temporal dos fatos que se desenvolvem para que um acidente ocorra, definindo quais são as possíveis consequências geradas pelo mesmo Estabelece, portanto, uma série de relações entre o evento inicial e os eventos subsequentes (interferências), que, combinados, resultam nas consequências do acidente.

  4. ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS (AAE) Estas relações são estabelecidas por: Interferências do operador com o sistema Interferência dos sistemas de segurança previstos na planta em análise Situações que possam gerar diferentes tipos de danos, de acordo com a forma em que ocorra o evento.

  5. ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS (AAE) Pode ser utilizada na fase de projeto de uma determinada instalação: avaliação das possíveis consequências de um potencial acidente (aplicação pós-incidente) Pode ser utilizada durante a fase de operação para avaliação da eficiência dos sistemas de segurança em utilização, ou para a averiguação da necessidade de implantação de outros dispositivos visando aumentar o grau de segurança da mesma (aplicação pré-incidente).

  6. DESENVOLVIMENTO DE UMA ÁRVORE DE EVENTOS Técnica para a identificação de uma seqüência de eventos a partir de um evento inicial que poderá resultar em efeitos variados. Para a elaboração da árvore quatro estágios devem ser desenvolvidos:

  7. DESENVOLVIMENTO DE UMA ÁRVORE DE EVENTOS 1. Identificação do evento inicial A partir do evento inicial será desenvolvida toda a árvore. Técnica complementar numa avaliação de riscos, pois: utiliza dados de entrada de outras etapas do estudo produz como resultados informações que deverão ser analisadas posteriormente.

  8. DESENVOLVIMENTO DE UMA ÁRVORE DE EVENTOS 1. Identificação do evento inicial proveniente de outras etapas já desenvolvidas, como: análise histórica de acidentes análise de árvore de falhas, entre outras. Exemplos de evento inicial: falha de um determinado equipamento erro operacional distúrbio do sistema em análise evento indesejado mais grave (vazamento ou explosão)

  9. DESENVOLVIMENTO DE UMA ÁRVORE DE EVENTOS 2 Identificação das interferências Podem ser: funções de segurança: caracterizadas por sucesso ou falha sob demanda(mais usadas na análise pré-incidente): sistemas automáticos de segurança alarmes para alertar operadores barreiras ou contenções para limitar os efeitos de um acidente fatores promotores de perigos (mais usados na análise pós-incidente). ignição do produto vazado produto vazado contido num dique condições meteorológicas As interferências devem estar na ordem cronológica de existência.

  10. DESENVOLVIMENTO DE UMA ÁRVORE DE EVENTOS 3 Construção da árvore de eventos o evento inicial é registrado ao lado esquerdo da página; as interferências são registradas no topo da página em ordem cronológica; Traçar uma linha partindo do evento inicial até a altura da primeira interferência. Neste ponto da intersecção podem ocorrer sempre duas situações: sucesso ou falha;

  11. DESENVOLVIMENTO DE UMA ÁRVORE DE EVENTOS 3 Construção da árvore de eventos caso o curso do acidente seja afetado pela interferência, será introduzida uma ramificação, sendo o ramo de sucesso ascendente e o de falha descendente; caso o curso do acidente não seja afetado pela interferência, a linha prosseguirá até a próxima interferência e assim por diante.

  12. DESENVOLVIMENTO DE UMA ÁRVORE DE EVENTOS 4 Descrição das consequências Representação de uma variedade de saídas resultantes do evento inicial. Poderão representar: paralisação da atividade em estudo de maneira segura e o seu retomo à operação normal Ou diferentes tipos de danos. Durante a elaboração da árvore, é importante uma análise detalhada das situações de sucesso ou falha para que as descrições das consequências sejam as mais precisas possíveis.

  13. DESENVOLVIMENTO DE UMA ÁRVORE DE EVENTOS A árvore de eventos deve ser lida da esquerda para a direita. Na esquerda começa-se com o evento inicial e segue-se com os demais eventos sequenciais. Linha superior: SIM ou NÃO: significa que o evento realmente ocorre ou que o evento não ocorre.

  14. DESENVOLVIMENTO DE UMA ÁRVORE DE EVENTOS

  15. DESENVOLVIMENTO DE AAE - EXEMPLO analisar os possíveis resultados de um sistema de incêndio; o sistema tem 2 componentes concebidos para lidar com este evento: um pulverizador e um sistema automatizado para chamar os bombeiros Se os bombeiros não forem notificados, o incêndio será contido principalmente pela instalação de pulverizadores. Se o sistema de pulverização falhar também, o sistema será destruído. Analisando todos os resultados possíveis, pode determinar a percentagem dos resultados que levam ao resultado desejado.

  16. Entrada de água T1 Alarme T2 Entrada de matéria-prima Saída de produto ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS (AAE) Exemplo: O reator de um determinado processo é permanentemente resfriado pela circulação de água, sendo monitorado por dois sensores de temperatura.

  17. Entrada de água T1 Alarme T2 Entrada de matéria-prima Saída de produto ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS (AAE) O sensor S1 dispara um alarme sonoro para avisar o operador quando o reator atinge a temperatura T1. O sensor S2 paralisa automaticamente a reação quando for atingida a temperatura T2 (T2>T1).

  18. Entrada de água T1 Alarme T2 Entrada de matéria-prima Saída de produto ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS (AAE) Evento inicial: PERDA DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO NO REATOR Quais as interferências no sistema?

  19. O sensor S1 dispara um alarme sonoro para avisar o operador quando o reator atinge a temperatura T1. O sensor S2 paralisa automaticamente a reação quando for atingida a temperatura T2 (T2>T1). ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS (AAE) alarme alerta o operador à temperatura T1; operador restabelece o fluxo de água para o reator; o sistema automático paralisa a reação à temperatura T2.

  20. O operador restabelece o fluxo de água para o reator O sistema auto mático paralisa a reação à tempe- ratura T2 ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS (AAE) Processo em operação PERDA DE ÁGUA DE RESFRIA-MENTO NO REATOR Processo paralisado Provável reação descontrolada alarme alerta o operador à temperatura T1 Processo paralisado Provável reação descontrolada SIM NÃO

  21. QUANTIFICAÇÃO DA ÁRVORE DE EVENTOS Quantificação da técnica para a determinação das frequências de ocorrência das consequências determinadas pela árvore a partir do evento inicial. Em cada ramificação da árvore existem sempre duas possibilidades (sucesso ou falha): as probabilidades de cada ramo são sempre complementares, isto é, somarão 1,0 (100%). Para cálculo da frequência de uma determinada consequência (evento final) a partir das probabilidades relativas aos ramos de um percurso da árvore, lembrar que as probabilidades dos ramos representam intersecções dos eventos, uma vez que o evento posterior ocorrerá dado que o primeiro ocorreu. Assim sendo, para a determinação da freqüência de ocorrência de um evento final, deve-se realizar o produto de todas as probabilidades dos ramos percorridos.

  22. QUANTIFICAÇÃO DA ÁRVORE DE EVENTOS A frequência do evento inicial e as probabilidades das interferências podem ser obtidas a partir de: dados históricos dados de confiabilidade de equipamentos dados de confiabilidade humana uso da opinião de “experts".

  23. QUANTIFICAÇÃO DA ÁRVORE DE EVENTOS Expressão que representa a forma para o cálculo da frequência de ocorrência de um evento final (Fi) a partir de um evento inicial (E). FFinal = Finicial. II Pi onde: FFinal = frequência de ocorrência do evento final; Finicial = frequência de ocorrência do evento inicial; II Pi = produto das probabilidades dos pontos de ramificação no percurso do evento inicial até o evento final.

  24. P2 FFinal 1 P1 P2 FInicial FFinal 2 P1 FFinal 3 QUANTIFICAÇÃO DA ÁRVORE DE EVENTOS Exemplo: FFinal1 = Finicial . P1 . P2 FFinal2 = Finicial . P1 . P2 FFinal3 = Finicial . P1 A título de conferência dos cálculos: Finicial = FFinal1 + FFinal2 + FFinal3

  25. QUANTIFICAÇÃO DA ÁRVORE DE EVENTOS EXEMPLO Proceder a análise quantitativa, utilizando a AAE, que investiga a probabilidade de descarrilhamento de vagões ou locomotivas, dado que existe um defeito nos trilhos.

  26. Defeito severo Defeito har- mônico nos trilhos Trem na velocidade de ressonância Falha num equipamento Acidente Proba- bilidade QUANTIFICAÇÃO DA ÁRVORE DE EVENTOS 0,001 SIM 0,001 Descarrilha-mento de vagões ou locomotivas 0,001 SIM 0,001 O descarrilhamento pode ser causado por qualquer uma das três falhas assinaladas e, portanto, a probabilidade de que um defeito nos trilhos produza descarrilhamento é a soma simples das três possibilidades, ou seja, 0,6%. 0,999 0,005 0,800 SIM 0,004 0,995 0,999 NÃO 0,795 SIM NÃO 0,200 NÃO 0,200

  27. EXERCÍCIOS - 1 Montar a AAF Elaborar AAF para o evento topo: “O motor do carro não liga” Colocar (4 linhas): Evento topo Eventos intermediários Eventos básicos Eventos não identificados Portões lógicos E e OU

  28. EXERCÍCIOS Entrar com um valor numérico de frequência (por ano) ou de probabilidade (adimensional) em cada evento básico; Calcular todas as outras frequências e probabilidades até o "Evento-Topo".

  29. EXERCÍCIOS - 2 Proceder a análise quantitativa, utilizando a AAE, que investiga a probabilidade de falha na embreagem de um carro. Identificar evento inicial Identificar 3 interferências Construir a AE Descrever as consequências Quantificar a AE (Ffinal e Finicial)

  30. Referências Bibliográficas CETESB. Análise, avaliação e Gerenciamento de Riscos. Volume 2. São Paulo, 2008. 180 p.

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