1 / 49

AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL

AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL. FRANCISCO ALEXANDRE CUNHA- R3 DO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA- HUMI. AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL. INDICAÇÕES A) Condições maternas : - Síndromes hipertensivas - Diabetes tipo I - Nefropatia crônica

tirzah
Télécharger la présentation

AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL FRANCISCO ALEXANDRE CUNHA- R3 DO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA- HUMI

  2. AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL INDICAÇÕES A) Condições maternas: - Síndromes hipertensivas - Diabetes tipo I - Nefropatiacrônica - Doenças cardíacas cianóticas - Hemoglobinopatias(SS, CC, talassemia S) - Lúpus - Síndrome Antifosfolípides - Hipertireoidismo B) Condições relacionadas à gestação: - Pré-eclampsia - Diminuição de MF - Oligoidrâmnio - Poliidrâmnio - Crescimento intra-uterino restrito - Gestação prolongada - Aloimunização - Perda fetal anterior sem causa aparente - Gestação múltiplas (crescimento discrepante)

  3. AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL MÉTODOS • Doppler das artérias umbilicais/ducto venoso • Perfil Biofísico fetal • Cardiotocografia • Mobilograma • Teste de estimulação sonora • Auscultação fetal intermitente • Microanálise do sangue fetal • Oximetria fetal de pulso • Aminioscopia • ECG fetal

  4. MOBILOGRAMA • Avaliar movimentação fetal 3x ao dia no período pós-prandial por 1h. • Inatividade: • <3movimentos fetais em 1h. • Redução percentual no padrão de movimentação anterior. • Sensibilidade de 85-95%. • Especificidade de 40%-70%.

  5. “A revisão não mostrou evidências que influenciassem na prática obstétrica. Não existem estudos comparando a observação da movimentação fetal com a não observação.” (Revisão Sistemática Cochrane, 2007)

  6. CARDIOTOCOGRAFIA • Registro do traçado da frequência cardíaca fetal(FCF). • Método não invasivo, inócuo e de baixo custo, utilizado como rastreamento primário do bem-estar fetal em gestantes de alto risco. Sensibilidade • Acima 95% • 99% com CTG satisfatória sobrevivem > 1sem Especificidade • Baixa • Alto Valor Preditivo Negativo • 40-60% FP (prematuros) • Complementar!

  7. CARDIOTOCOGRAFIA • Parâmetros: • FCF basal: 120-160bpm. • Variabilidade da FCF: 10-25 bpm • Aceleração Transitória: elevação de pelo menos 15bpm da FCF por pelo menos 15s após MF ou contrações • Desacelerações: queda da FCF de duração e intensidade variáveis relacionadas ou não com MF e contações

  8. CARDIOTOCOGRAFIA • Bradicardia < 110 bpm: • Bloqueio cardíaco, hipotermia materna, hipóxia fetal, drogas anestésicas, etc.

  9. CARDIOTOCOGRAFIA • Taquicardia > 160 bpm: • Arritmias cardíacas, drogas simpaticomiméticas e parassimpaticomiméticas (atropina), corioamnionite (taquicardia inicia antes da febre materna), febre materna, tireotoxicose, etc.

  10. CARDIOTOCOGRAFIA PADRÕES DE VARIABILIDADE Comprimida • Amplitude 5-10 bpm • Fármacos depressores SNC • Hipoxemia fetal • Sono fetal (estimular)

  11. CARDIOTOCOGRAFIA PADRÕES DE VARIABILIDADE Ondulatória ou oscilatória • Amplitude: 10-25bpm • Padrão normal

  12. CARDIOTOCOGRAFIA PADRÕES DE VARIABILIDADE Saltatória • Amplitude > 25 bpm • Compressões funiculares de curta duração decorrentes de intensa atividade motora fetal

  13. CARDIOTOCOGRAFIA DESACELERAÇÕES ESPICAIS ou DIP 0 : • Queda rápida e com baixa amplitude da FCF. • Relaciona-se com movimentos fetais.

  14. CARDIOTOCOGRAFIA DESACELERAÇÕES PRECOCE ou DIP I : • Imagem em espelho da contração uterina • Queda rápida e com baixa amplitude da FCF. • Compressão do polo cefálico durante a contração. • Fisiológico no TP com BR, no final da dilatação e período expulsivo • Na CTG basal: associada a oligoâmnio

  15. CARDIOTOCOGRAFIA DESACELERAÇÕES TARDIAS ou DIP II : • Desacelerações simétricas e recorrentes • Início, nadir e recuperação atrasados 20-30seg em relação a contração uterina • Marcador biofísico que melhor se correlaciona com hipoxia fetal (pO2 < 18 mmHg)

  16. CARDIOTOCOGRAFIA DESACELERAÇÕES VARIÁVEIS ou DIP III : • Motivadas por compressão da a. umbilical (funículo) • Nenhuma relação temporal com o ciclo contratural • Queda e retorno a linha de base abruptos • Aspecto não é uniforme (assemelha-se a um V) • Condições predisponentes: • Oligoâmnio • Alterações funiculares ( prolapso, nó, circulares)

  17. CARDIOTOCOGRAFIA DIP III DESFAVORÁVEL: • Queda ≥ 70bpm. • Duração > 60s. • Recuperação lenta. • Recuperação da FCF em níveis inferiores • Perda da oscilação. • Desaceleração bifásica (forma em W) • Ausência de aceleração inicial ou secundária

  18. CARDIOTOCOGRAFIA • INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

  19. ESTÍMULO SONORO Teste de estimulação sônica com buzina • CTG com feto hipoativo ou inativo • Utilizar sons entre 60 – 115dB. • Aplicar sobre o abdome materno, ao nível do pólo cefálico. • Duração 3 – 5s. • Aguardar até 3min.

  20. ESTÍMULO SONORO INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS • Feto reativo: Aumento da FCF >20 bpm com duração > 3min • Feto hiporreativo: resposta cardíaca fetal + porém a amplitude <20bpm e/ou duração <3min • Feto não-reativo: ausência de resposta cardíaca fetal frente a 2 períodos de estimulação sonora

  21. ESTÍMULO SONORO “Atualmente não existe evidência científica de diminuição da morbi-mortalidadeperinatal com o uso da CTG anteparto.” (Revisão sistemática da Cochrane. Pattison Neil e McCowanLesley)

  22. PERFIL BIOFÍSICO FETAL • O PBF é o método da propedêutica do bem estar fetal que estuda conjuntamente as atividades biofísicas e o vLA. Manningetal, 1980 • Parâmetros de observação: • FCF (reatividade cardíaca) – CTG • Tônus fetal • Movimentos respiratórios fetais • Movimentos corpóreos fetais • Volume do líquido amniótico MARCADOR CRÔNICO MARCADORES AGUDOS

  23. PERFIL BIOFÍSICO FETAL INDICAÇÕES • Fator de risco materno e/ou fetal, que necessite de acompanhamento da vitalidade • Fetos com CTG suspeita ou alterada (identifica falso-positivos) • Complementar CTG normal • Arritmias cardíacas fetais • Mães usuárias de drogas que atuem na FCF

  24. PERFIL BIOFÍSICO FETAL METODOLOGIA DO EXAME • IG mínima = 25 semanas • Períodicidade: semanal ou com intervalo menor (pós-datismo, diabéticas e isoimunização). • Duração = 30 minutos • Pontuação = 0-10

  25. PERFIL BIOFÍSICO FETAL TEORIA DA HIPÓXIA GRADUAL CTG MOV. RESP. FETAIS MOV. CORPÓREOS FETAIS TÔNUS FETAL (Vintzleoset al., 1987) po2

  26. SOFRIMENTO FETAL • AGUDO RISCO IMEDIATO DE MORTE FETAL • CRÔNICO RESTRIÇÃO DO CRESC. FETAL MORTE FETAL

  27. SOFRIMENTO FETAL Diminuição das trocas CO2 O2 ÍONS H ACIDOSE RESP. METABOLISMO ACIDOSE MET. ANAERÓBICO

  28. PERFIL BIOFÍSICO FETAL MARCADOR CRÔNICO (dias ou semanas): HIPÓXIA CRÔNICA INICIAL REDISTRIBUIÇÃO DO FLUXO Diminuição do volume do líquido amniótico

  29. PERFIL BIOFÍSICO FETAL

  30. PERFIL BIOFÍSICO FETAL INTERPRETAÇÃO CLÍNICA • Pontuação ≥ 8: • Bom prognóstico fetal e perinatal • Pontuação < 8: • Maior vigilância do feto ou • Interrupção da gestação • Cuidado com os falso-positivos: sono fetal Estímulo sonoro

  31. PERFIL BIOFÍSICO FETAL • Não há evidência científica da utilização do PBF como teste de bem-estar fetal nas gestantes de alto risco. • Dopplervelocimetria apresenta melhores resultados (principalmente por diagnosticar precocemente a hipóxia fetal). (Neilson e Alfirevic. Revisão Sistemática Cochrane, 2007)

  32. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA TERRITÓRIOS AVALIADOS Circulação Útero-Placentária • Artérias uterinas Circulação Feto-Placentária • Artérias umbilicais • Veia umbilical Circulação Fetal • Arterial • Artéria Cerebral Média • Venoso: Veia cava inferior • Ducto Venoso

  33. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA sístole diástole Índice de resistência: S-D/S

  34. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA

  35. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA • Não-grávidas e gestação precoce: fluxo de alta resistência + presença de incisura • Presença de incisura protodiastólica (notch) nas artérias uterinas após 26ª semana é indicativa de má adaptação circulatória materna e é associada ao desenvolvimento de pré-eclampsia, RCIU, DDPNI. • Insonar bilateralmente as aa. uterinas ARTÉRIAS UTERINAS

  36. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA ARTÉRIAS UMBILICAIS (AU) • Circulação placentária • Fluxo de baixa resistência • Componente diastólico é ausente até 14-15s • Fluxo diastólico progressivamente

  37. AU

  38. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA (ACM) • Fluxo de alta resistência • Baixas velocidades diastólicas

  39. ACM Normal: Sístole elevada e telediástole baixa (índice de resistência > 75 %) Alterada: aumento da telediástole e índice de resistência menor (vasodilatação compensatória)

  40. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA GESTAÇÃO PATOLÓGICA Hipóxia Redistribuição do sangue Vasodilatação cerebral Aumento da RVP Velocidade D final (ACM) Velocidade D final (AU) ACM ≤ 1 AU CENTRALIZAÇÃO

  41. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA DESCENTRALIZAÇÃO • Mecanismos compensatórios são superados (perda da capacidade de redistribuição do fluxo) • Descompensação cardíaca e edema cerebral • Avaliação laboratorial = hipercapnia • Sinais de SFA na CTG e no PBF

  42. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA DIÁSTOLE ZERO e DIÁSTOLE REVERSA • Ausência de fluxo diastólico final (DZ) • Inversão do fluxo diastólico final (DR) • Grave comprometimento da oxigenação fetal • Pobres resultados perinatais • Mortalidade perinatal: • 9,4 a 40% (DZ) e 33,3 a 70% (DR)

  43. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA DUCTO VENOSO Hipóxia fluxo no DV oxigenação cardíaca e cerebral Agravamento da hipóxia RVP fluxo retrógrado na VCI redução e até inversão do fluxo durante a contração atrial Achados refletem: • Insuficiência cardíaca hipoxêmica fetal • Acidemia fetal • Altas taxas de mortalidade perinatal

  44. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA DZ e DR: Quando interromper? • Peso fetal e a idade gestacional • Asfixia intra-útero X Prematuridade DZ = 30 sem ou peso fetal > 1000g DR = 28 sem IMIP, 2005

  45. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA CONDUTA Alterações ao Doppler sugestivas de hipóxia IG ≥ 34S IG<34S INTERRUPÇÃO CONSERVADORA

  46. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA IG < 34 SEMANAS: • Internação • Corticoterapia • CTG diária • PBF e ILA 2 x /semana (se DZ ou DR 48-72h) • Perfil hemodinâmico fetal dependendo da gravidade do caso

  47. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA CRITÉRIOS PARA RESOLUÇÃO DA GESTAÇÃO: • Agravamento do quadro clínico materno • IG > 34 semanas ou maturidade comprovada • CTG alterada • PBF < 6 • ILA < 5 • Doppler do DV com onda “a” (sístole atrial) zero ou reversa • Diástole reversa na artéria umbilical

  48. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA *coticóide

  49. Obrigado!!!

More Related