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Os instrumentos de trabalho com Famílias

Os instrumentos de trabalho com Famílias. Instrumentos e técnicas: A entrevista, a visita domiciliar e a elaboração do laudo, parecer social e relatórios. AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E RESPOSTAS PROFISSIONAIS AOS DESAFIOS DE HOJE. CONTEXTUALIZANDO A CONVERSA.

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Os instrumentos de trabalho com Famílias

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Presentation Transcript


  1. Os instrumentos de trabalho com Famílias Instrumentos e técnicas: A entrevista, a visita domiciliar e a elaboração do laudo, parecer social e relatórios. Mª Helena E. Abreu

  2. AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E RESPOSTAS PROFISSIONAIS AOS DESAFIOS DE HOJE CONTEXTUALIZANDO A CONVERSA... Mª Helena E. Abreu

  3. Desafios para a o trabalho profissional no campo da Assistência Social Mª Helena E. Abreu SUPERAR RASTRO CONSERVADOR QUE PERMEIA A POLITICA DE ASSITENCIA SOCIAL PERCEBER, REVELAR E COMPREENDER OS ELEMENTOS CONTRADITÓRIOS DA VIDA SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE COMPREENSÃO DA QUESTÃO SOCIAL E SEU ENFRENTAMENTO POR PARTE DO ESTADO E SUA TENDENCIA NEOCONSERVADORA DE REFILANTROPIZAÇÃO E MARGINALIZAÇÃO DA POBREZA Não existe uma nova questão social!

  4. Mª Helena E. Abreu Romper com visão da pobreza como questão natural e individual Compreensão da questão social e seu enfrentamento por parte do estado e sua tendência neoconservadora de refilantropização e marginalização da pobreza Não existe uma nova questão social! Desenvolver capacidade de decifrar a realidade e construir propostas criativas e capazes de preservar e efetivar direitos – profissional propositivo e não só executivo;

  5. CONTEXTO: • REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DO TRABALHO • CRISE DA SOCIEDADE DO TRABALHO – PROCESSO DE DESREGULAMENTAÇÃO E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E SUA DUPLA DIMENSÃO • SUPREMACIA DA VISÃO INSTRUMENTAL REALIDADE BRASILEIRA DE EMPOBRECIMENTO DA CLASSE TRABALHADORA, DESREGULAMENTAÇAO DO TRABALHO E SUPEREXPLORAÇÃO DO MESMO. MUDANÇAS NO PERFIL E NAS DEMANDAS DOS USUÁRIOS NESTA RELAÇÃO DE MUDANÇAS MATERIAIS NO PROCESSO PRODUTIVO (QUALIFICAÇÃO) E SUBJETIVAS (NOVO PERFIL DE TRABALHADOR “AUTONOMO E LIVRE”) Mª Helena E. Abreu

  6. cONTEXTO: Mª Helena E. Abreu ESTADO NEOLIBERAL Despolitização das necessidades do trabalho (MERAMENTE IMEDIATAS) e desresponsbilização do Estado NEGAÇÃO DE DIREITOS E RE-FILANTROPIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E DAS POLÍTICAS ALTERAÇÕES NA RELAÇÃO ESTADO E SOCIEDADE DEMOCRACIA E DIREITOS COMO PILARES DOS AVAÇOS POSSÍVEIS

  7. RESULTADO • REPRODUÇÃO DA VIDA EM PADROES INDIVIDUALISTAS • CONTRADIÇÃO ENTRE MORAL E ÉTICA (ATENDIMENTO AOS MAIS POBRES/FOCILISMO DAS POLÍTICAS) • VISÃO HIGIENISTA PREDOMINANTE • AÇÕES DESCONTEXTULIZADAS DO TODO • FREGMENTAÇÃO DAS AÇÕES Desafio: PERCEBERA A REALIDADE NA SUA TOTALIDADE HISTÓRICA, PARTICULARIDADE E SINGULARIDADE DE FORMA DIALÉTICA Estamos diante do “Salto”! Mª Helena E. Abreu

  8. Intervenção junto à “Famílias” • Família – núcleo de pessoas que convivem em determinado lugar, durante um lapso de tempo, mais ou menos longo e se acham unidas (ou não) por laços consangüíneos. É marcado por relações de gênero e, ou de gerações, e está dialeticamente articulada com a estrutura social na qual está inserida. • Transformações atuais vem fragilizando tais vínculos familiares • Famílias mais empobrecidas e sem outros vínculos parentais e comunitários Mª Helena E. Abreu

  9. Um único adulto responsável – no caso de Mulheres chefes de família se agrava dada as relações de dominação de gênero • Idosos assumindo também essa função pelo desemprego e informalidade do trabalho dos filhos • Novos arranjos e demandas Mª Helena E. Abreu

  10. Trabalho social com famílias • Considerar orientações do SUAS sobre matricialidade sócio-familiar, numa perspectiva crítica de tal realidade, superando a tendência de responsablizar/transferir para as mesmas as respnsabilidades pela sua situação • Impossibilidade de conceber ações setorizadas e pontuais – daí a intersetorialidade das polítcas deve ser um objetivo constante – CRAS articulador da rede • O grupo familiar “Não exclui a atenção aos seus membros enquanto indivíduos: crianças, jovens, idosos, etc...” • Deve implicar em totalidade (diferentes demandas, habitação, trabalho, educação, etc) Mª Helena E. Abreu

  11. Níveis da abordagem 1. Garantia do acesso aos direitos - organização e articulação de serviços (políticas integradas) 2. Intervenção em situações familiares (desde as ações de prevenção, até situações de alta complexidade e demandam escolhas precisas de abordagens) 3. Fortalecimento da participação social e dos espaços democráticos de controle e decisão das políticas a serem adotadas pelo município, estado e união CUIDADO COM ABORDAGENS PSICOLOGIZANTES (CADA UM TEM UM POTENCIAL LATENTE QUE PODE SUPERAR TODOS OS PROBLEMAS, BASTA QUERER – É UMA FARSA PERVERSA DO NEOLIBERALISMO! Mª Helena E. Abreu

  12. A entrevista Mª Helena E. Abreu

  13. Entrevista • Contato direto entre usuário e profissional apresentando sempre uma demanda imediata e de acordo com perfil institucional. • Na perspectiva dialética pressupõe codificação, decodificação e nova síntese como processo de reflexão – como método de orientação não- diretiva. • Processo que permite a tomada de consciência do profissional acerca de uma dada situação, bem como do usuário na medida que verbaliza e dá concretude aos processos “não visíveis” • As entrevistas diretivas se caracterizam pelo preenchimento de fichas socioeconômicas, cadastros e outros instrumentos institucionais • Algumas etapas: Acolhida – Questionamento (problematização) – Reflexão – Clarificação – Aprofundamento (apropriação do conhecimento) e síntese integradora Mª Helena E. Abreu

  14. Pressupõe: ouvir atentamente, não usar de autoridade, não discutir ou apontar erros ou caminhos, seguir orientações éticas garantindo o não preconceito e o sigilo • Evitar todo tipo de ruído na comunicação, interrupções, etc • Toda forma de preconceito deve ser abandonada pelo profissional – não confundir as nossa crenças como única verdade para o compreender o outro • Deve ser utilizada como instrumento de pesquisa e leitura da realidade e singularidade do usuário Mª Helena E. Abreu

  15. A entrevista no processo do levantamento socioeconômico e cadastramento de recursos sociais • Informação clara e precisa dos recursos serviços e direitos • Qualificação no atendimento profissional e serviços prestados – Parâmetros para atuação do As e psicólogos no SUAS • Organização dos serviços e prática investigativa, crítica e questionadora possibilitando um repensar o seu fazer, a sua prática institucional • Revelar a realidade dos fatos por meio de diagnósticos para subsidiar a tomada de decisões institucionais Mª Helena E. Abreu

  16. Precisa deixar de ser um formalismo burocrático, repetitivo de informações quantitativas desnecessárias para a população – passar a ser um instrumento consolidado de informações qualitativas e quantitativas sobre as condições de vida e respostas sócioinstitucionais à população atendida • Pressupõe a sistematização e divulgação do conhecimento construído – da população usuário e dos recursos disponíveis para garantia dos direitos • Fundamental: tomada de consciência, mobilização e democratização acerca dos direitos dos usuários, bem como orientação para o planejamento e avaliação dos serviços prestados Mª Helena E. Abreu

  17. Entrevistar passa pela Percepção ampla e articulação entre totalidade, particularidade e singularidade Captar e problematizar questões coletivas que atravessam o sujeito... Em diferentes realidades!!!!! Clip...Frente para o reto. Mª Helena E. Abreu

  18. A Visita Domiciliar Mª Helena E. Abreu

  19. O que é? • “A visita domiciliar é uma técnica que vem se popularizando rapidamente, acompanhando a crescente ação de grupos governamentais e não governamentais, assim como a ação voluntária, nas comunidades. Desconstruir o mito de que visita é um ação empírica, desprovida de fundamentos, faz parte dos nossos objetivos. Difundi-la e oferecer subsídios para que o seu desenvolvimento ocorra sobre bases éticas, humanas e profissionais, também. Nesse caminho, trataremos de restabelecer os ‘fios’ que ligam a prática da visita à realidade concreta.” (AMARO, 2005) Mª Helena E. Abreu

  20. Em que consiste? • Atividade de campo, realizada no meio familiar ou comunitário; • É também uma prática profissional, investigativa ou de atendimento; • A visita domiciliar, reúne pelo menos três técnicas para desenvolver-se: a observação, a entrevista e a história ou relato oral. Mª Helena E. Abreu

  21. Vantagens • Locus privilegiado; • Facilita a compreensão das dificuldades vivenciadas pelo visitado; • Favorece o clima de confiança; • Fortalece o aspecto humano da relação constituída. Mª Helena E. Abreu

  22. Desvantagens • Quando aplicada para cumprir demandas institucionais (caráter “policialesco”) • Ausência de controle do que acontece “em torno” da visita, ou seja, na casa. Mª Helena E. Abreu

  23. Para a efetividade desse instrumento é necessário... • Antes de tudo, de planejamento, manejo técnico, predisposição e clareza dos objetivos da visita; • Pensamento e olhar complexos; • Explorar a realidade para melhor questioná-la; • Ter ética e respeito; • Ser crítico e observador sem ser constrangedor ou invasivo; Mª Helena E. Abreu

  24. Por que visitar? Quando? Com quem? • Alcance de um objetivo e melhor aproximação da realidade do sujeito ou grupo que se pretende atender; • Programar com o sujeito a ser visitado a data e horários favoráveis aos dois (visitador e visitado); Mª Helena E. Abreu

  25. Visitas “surpresa”: invasivas, desagradáveis e expressam uma cultura moralizadora, autoritária, fiscalizatória e disciplinar; • A presença de outros profissionais é possível e indicada, caso seja necessária a observação de alguma aspecto que você não domine; • A presença desses outros profissionais deve ser anunciada antecipadamente e justificada; Mª Helena E. Abreu

  26. Relação profissional, duração e registro da visita • Relação profissional baseada na empatia, respeito mútuo e horizontalidade; • Não existe um tempo único para visitas, o próprio processo é que dirá quanto tempo será necessário; • A sistematização dos relatos orais, das observações, encaminhamentos e conclusões deve ser devidamente registrada • Gravador X Bloco de notas, prancheta e caneta. Mª Helena E. Abreu

  27. Somos capazes de captar uma realidade e compor um diagnóstico amplo e imparcial? SIM! Desde que tenhamos nosso objetivo muito bem traçado, estejamos predispostos para conhecer uma situação que no nosso conceito é conflitante e estejamos abertos ao “inesperado”. É preciso coragem e coerência para romper com a visão parcial e falsificadora da realidade. Mª Helena E. Abreu

  28. Laudos, parecer social e relatórios Mª Helena E. Abreu

  29. Sistematização do trabalho social • A documentação exerce um papel fundamental para o desenvolvimento do seu processo de trabalho. • Serve para captar as relações e elaborar estratégias que constituem o campo de uma profissão de intervenção, numa relação permanente entre teoria e prática. • Capta as reais demandas dos usuários, as correlações de forças, o processo na sua totalidade Mª Helena E. Abreu

  30. Relatórios ou estudos sociais • É um processo metodológico específico de sistematização de processos interventivos. • Tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social – especialmente nos seus aspectos sócio-econômicos e culturais. • Depende a sua devida utilização para a garantia e ampliação de direitos dos sujeitos usuários Mª Helena E. Abreu

  31. Perícia social • Diz respeito a uma avaliação, exame ou vitória, solicitada ou determinada sempre que se exigir um parecer técnico ou científico para se tomar um decisão, via de regra judicial. • É realizada por meio de estudo social e implica na elaboração de um laudo e emissão de um parecer. • Faz-se o uso de instrumentos e técnicas como entrevistas, contatos, visitas, pesquisa documental e bibliografias para análise e interpretação da situação em questão Mª Helena E. Abreu

  32. Laudos • Elemento de “constatação e tese”, como suporte a decisão – contribui para a formação do juízo • Sua estrutura introdução, demanda e objetivos – identificação dos sujeitos e metodologia - um relato analítico do processo e histórico da questão estudada e do estado social atual e uma conclusão ou parecer social. Mª Helena E. Abreu

  33. Parecer social • Diz respeito a esclarecimento e análises com base em conhecimento específico do serviço social, a uma questão. • Trata da exposição e manifestação sucinta, enfocando-se objetivamente a questão ou situação referenciada em fundamentos teóricos, éticos e técnicos, inerentes ao S.S. • Finalização de caráter conclusivo ou indicativo, pode apresentar-se como parte final do laudo ou resposta a uma consulta de determinada autoridade. Mª Helena E. Abreu

  34. A história é uma matrona cheia de ardis,não nos enganemos: o que parece sólido se desmancha no ar. É verdade, porém que não há garantias prévias da derrota da barbárie – e por isso mesmo, o futuro permanece aberto.[...]. Mas, até que sua resolução com a supressão da ordem do capital, ainda está em aberto um longo caminho para esta profissão.BOA TARDE!Maria Helena Mª Helena E. Abreu

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