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Instrumentos de avaliação, diagnóstico e intervenções psicopedagógicas nas dificuldades de aprendizagem

Instrumentos de avaliação, diagnóstico e intervenções psicopedagógicas nas dificuldades de aprendizagem. A ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO. Escola (com um olhar clínico) Consultório Psicoprofilaticamente, Sistematicamente. .

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Instrumentos de avaliação, diagnóstico e intervenções psicopedagógicas nas dificuldades de aprendizagem

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Presentation Transcript


  1. Instrumentos de avaliação, diagnóstico e intervenções psicopedagógicas nas dificuldades de aprendizagem

  2. A ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO • Escola (com um olhar clínico) • Consultório • Psicoprofilaticamente, • Sistematicamente.

  3. ... • Razões que determinam o sucesso ou o fracasso escolar de uma criança, como: fatores fisiológicos, fatores psicológicos, mais precisamente de mobilização, condições pedagógicas e principalmente o meio sócio-cultural

  4. Clínica • Diagnostica, orienta, atende em tratamento e investiga os problemas emergentes nos processos de aprendizagem. • Realiza o diagnóstico-psicopedagógico, com especial ênfase nas possibilidades e perturbações da aprendizagem; esclarecimento e orientação daqueles que o consultam; a orientação de pais e professores, a orientação vocacional operativa em todos os níveis educativos. • Recurso principal: realização de entrevistas operativas dedicadas a expressão e a progressiva resolução da problemática individual e/ou grupal daqueles que a consultam.

  5. Institucional • dinâmica grupal • equipes multidisciplinares • Criança, adolescente, o adulto e profissional na integração e reintegração grupal.

  6. Teoria do Vínculo de Pichon-Rivière • A investigação deveria se dar em três dimensões: individual, grupal, institucional ou social, que nos permitiria três tipos de análise: • Psicossocial - que parte do indivíduo para fora; • Sociodinâmica - que analisa o grupo como estrutura; • Institucional - que toma todo um grupo, toda uma instituição ou todo um país como objeto de investigação.

  7. Psicoprofilático • Uma doença tem um ou mais agentes causadores. Estes necessitam de alguma maneira interagir com o organismo para gerar a doença. Toda e qualquer medida que procure impedir esta interação pode ser chamada de medida profilática.

  8. Sistematicamente • Intervém na investigação e planejamento das aprendizagens, segundo níveis evolutivos ou as características psicológicas de quem aprende. Escolha e assessoramento de metodologias que ajustem a ação educativa nas bases psicológicas da aprendizagem.

  9. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO • "Fazer ou não uso de instrumentos de avaliação?" • "Qual a necessidade e validade real dos mesmos?" • "Em que medida podemos nos basear em resultados de um instrumento de avaliação?" • "Quais considerações que devemos relevar acerca destas testagens?" • "Como fazermos a leitura deste material?"

  10. O Código de Ética e os Testes • (Capítulo I - Dos Princípios - Artigo 1º) podemos utilizar procedimentos próprios da Psicopedagogia. Neste sentido, realizando o diagnóstico psicopedagógico, esse está utilizando procedimentos próprios de sua área de atuação. No artigo 2º, enfatiza-se o caráter interdisciplinar da Psicopedagogia, destaca o uso de recursos das várias áreas do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender, também, menciona o uso de métodos e técnicas próprias.

  11. RUBINSTEIN (1996) destaca que o psicopedagogo: • pode usar como recursos a entrevista com a família; investigar o motivo da consulta; procurar a história de vida da criança realizando Anamnese; entrevistar o cliente; fazer contato com a escola e outros profissionais que atendam a criança; manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está sendo realizada; realizar encaminhamento para outros profissionais, quando necessário.

  12. Os recursos apontados por RUBINSTEIN (1996) • Constituem-se em instrumentos para a realização do diagnóstico e intervenção psicopedagógica. Porém, BOSSA (1994), destaca outros recursos para o diagnóstico psicopedagógico, referindo-se a Provas de Inteligência (Wisc); Testes Projetivos; Avaliação perceptomotora (Teste Bender); Teste de Apercepção Infantil (CAT.); Teste de Apercepção Temática(TAT.); também, refere-se a Provas de nível de pensamento (Piaget); Avaliação do nível pedagógico ( nível de escolaridade); Desenho da família; Desenho da figura Humana; H.T.P - Casa, Arvore e Pessoa (House, Tree, Person); Testes psicomotores: Lateralidade; Estrutura e rítmicas ... Obs.: Informações detalhadas na página 04 da apostila

  13. Quanto ao uso de testes, segundo BOSSA (1994) • não apresenta restrições quanto ao uso dos instrumentos a que ela se refere para o diagnóstico psicopedagógico. Mas, orienta que alguns são testes exclusivo de psicólogos, como: as Provas de Inteligência (Wisc), Testes Projetivos, Avaliação perceptomotora (Teste Bender), Teste de Apercepção Infantil (CAT.), Teste de Apercepção Temática(TAT.). Porém, a autora chama atenção para as recomendações dos autores dos testes, como no CAT Infantil, no manual, afirma-se que o mesmo poderá ser aproveitado por psiquiatras, psicanalistas, psicólogos, assistentes sociais e professores.

  14. Bossa, ainda orienta: • Para evitar conflitos, o psicopedagogo pode ser criativo e desenvolver atividades que possibilitem observar os aspectos da inteligência e da projeção e, se o profissional achar que os testes psicológicos são importantíssimos para concluir um diagnóstico, pode encaminhar o cliente para uma avaliação psicológica, efetivando um trabalho multidisciplinar. 

  15. FERNÁNDEZ (1991) e PAÍN (1985) sugere: • o uso de jogos considerando que o sujeito através deles pode manifestar, sem mecanismos de defesa, os desejos contidos em seu inconsciente. • desenhos e brincadeiras para manifestar o que sente.

  16. O QUE É DIAGNÓSTICO? • Segundo Cunha (1986), a palavra é oriunda do francês diagnostic, que vem do grego diagnostikós e significa "capaz de ser discernível". Ela procede de diagnosis - discernimento, exame...

  17. Vieira (2001) cita três razões para o uso do diagnóstico: • 1) - para existir comunicação, trocas e transmissão de informações; • 2) - para que seja possível obter uma opinião coerente que atribua um relativo poder ao que se analisa; • 3) - o diagnóstico possibilita adquirir orientações importantes para se ter uma ideia de como agir e administrar a terapia.

  18. ... • Sua prática, no entanto, não é tão simples quanto sua definição. • A grande polêmica é saber como respeitar o universo do indivíduo; • Saber classificá-lo noutro universo de diagnósticos previamente estabelecidos; • Vieira afirma que "por mais que se busque preservar a singularidade, a atribuição de um diagnóstico é necessariamente a atribuição de um juízo de valor que incorpora o sujeito a uma classe" (2001, p. 171).

  19. Subjetividade do Sujeito • Seria isso justo? Correto? Ético? (...) Vieira chega à seguinte conclusão: "percebemos então que no diagnóstico há sempre um aspecto de objetivação do sujeito que consolida o peso do eu em detrimento da flutuação subjetiva" (idem). • Para a construção do diagnóstico, deve-se levar em conta a perspectiva subjetiva do indivíduo.

  20. Reflexões sobre o diagnóstico psicopedagógico • Diagnóstico = análise • O que estamos diagnosticando? • O que estamos analisando? (que recorte?) • pensar em problema de aprendizagem, vem o questionamento: o que está compondo esse problema? de que ordem é esse problema? da família? da escola? da criança? da sociedade? de todos estes fatores associados?

  21. O QUE É ANAMNESE? • “trazer de novo” e “mnesis” quer dizer “memória” • histórico de vida do cliente/paciente • invasiva, pois “revira” a pessoa do avesso e mexe muito com as emoções e sentimentos deve ser realizada com muito zelo e perícia... • possibilita dimensionar passado, presente e futuro do cliente.

  22. ... • Às vezes de forma explícita, preenchendo o questionário; ou de forma velada, quando se capta um ato falho significante sobre uma determinada experiência. • A magnitude e a intensidade aplicada, algumas pessoas se desestabilizem emocionalmente e até falta às próximas sessões, ou abandona de vez. • EFES – ENTREVISTA FAMILIAR EXPLORATÓRIA SITUACIONAL essa sessão deverá ser realizada com os responsáveis (pai, mãe, etc.), devendo ser observado durante a entrevista a preocupação dele(s) com a queixa inicial da criança.

  23. QUEIXA PSICOPEDAGÓGICA • No Aurélio a compreensão sobre esse termo corresponde: “1. Ato ou efeito de queixar-se. 2. Motivo de desprazer, de ressentimento, de mágoas, de ofensas, de dor.... 7. Reclamação, protesto. 8. Sintoma relatado pelo doente. • a queixa é o primeiro passo para o diagnóstico psicopedagógico

  24. Escuta • A escuta de uma queixa requer uma postura responsável, porém descontraída – semblante -, sem demonstrar surpresa, temor, repulsa ou qualquer outra emoção relacionada à história que está sendo contada. • Ao analisar a queixa, segue-se com a formulação de hipóteses denominadas essenciais. Assim o Pp faz algumas suposições da causa do problema para poder traçar um plano investigativo o mais apurado possível que possibilite anunciar com segurança o diagnóstico clínico.

  25. REFLEXÕES SOBRE O DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO Pensar em problema de aprendizagem: • de que ordem é esse problema? da família? da escola? da criança? da sociedade? de todos estes fatores associados? • “Por que este indivíduo não aprende?” ou “Por que este indivíduo não está conseguindo utilizar em plenitude as suas potencialidades?” “O que está impedindo de se desenvolver?”.

  26. ... • Não são respostas simples..., temos que ver aquilo que não está visível; temos que ver o que está no não dito, tanto no jeito de dizer diferente quanto naquilo que silencia. • é um olhar transdisciplinar

  27. DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO: O DESAFIO DE MONTAR UM QUEBRA-CABEÇA • Fernández (1990) afirma que o diagnóstico, para o terapeuta, deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista. É ele, portanto, a base que dará suporte ao psicopedagogo para que este faça o encaminhamento necessário. • observar a dinâmica de interação entre o cognitivo e o afetivo de onde resulta o funcionamento do sujeito (BOSSA, 1995, p. 80)

  28. ... • Na linha da Epistemologia Convergente, Visca nos informa que o diagnóstico começa com a consulta inicial (dos pais ou do próprio paciente) e encerra com a devolução (1987, p. 69).

  29. Entrevista contratual com a mãe e/ou o pai e/ou responsável • Identificação da criança: nome, filiação, data de nascimento, endereço, nome da pessoa que cuida da criança, escola que frequenta, série, turma, horário, nome da professora, irmãos, escolaridades dos irmãos, idade dos irmãos

  30. ... • Motivo da consulta; • Procura do Psicopedagogo: indicação; • Atendimento anterior; • Expectativa da família e da criança; • Esclarecimento sobre o trabalho psicopedagógico. • Definição de local, data e horário para a realização das sessões e honorários.

  31. Sequência Diagnóstica (WEISS, 1994) • 1º - Entrevista Familiar Exploratória Situacional (E.F.E.S.) • 2º - Anamnese • 3º - Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças) • 4º - Complementação com provas e testes (quando for necessário) • 5º - Síntese Diagnóstica – Prognóstico • 6º - Devolução - Encaminhamento

  32. EOCA • Visca, a EOCA é um instrumento simples, porém rico em seus resultados. Consiste em solicitar ao sujeito que mostre ao entrevistador o que ele sabe fazer, o que lhe ensinaram a fazer e o que aprendeu a fazer, utilizando-se de materiais dispostos sobre a mesa... • folhas de ofício tamanho A4, borracha, caneta, tesoura, régua, livros ou revistas, barbantes, cola, lápis, massa de modelar, lápis de cor, quebra-cabeça, apontador, papéis coloridos, papel pautado, emborrachado, giz de cera, cola colorida, durex colorido, hidrocor, livros, dominó, pega varetas, xadrez, dama, e outros.

  33. Atitudes do paciente/cliente: • Alguns imediatamente, pegam o material e começam a desenhar ou escrever etc. Outros começam a falar, outros pedem que lhe digam o que fazer, e outros simplesmente ficam paralisados: modelo de alternativa múltipla (Visca), “você pode desenhar, escrever, fazer alguma coisa de matemática ou qualquer coisa que lhe venha à cabeça...” (1987, p. 73). Sara Paín, “A hora do jogo”, a relação do sujeito com o objeto):

  34. Outras Atitudes • Evitação fóbica - ansiedade intensa • Desligamento da realidade • Indiferença sem ansiedade • Dobra-se às vezes sobre seu próprio corpo • Irritação • Abandono do ambiente

  35. Visca - o que nos interessa observar na EOCA • seus conhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos de defesa, ansiedades, áreas de expressão da conduta, níveis de operatividade, mobilidade horizontal e vertical, etc (1987, p. 73).

  36. três aspectos que fornecerão um sistema de hipóteses • A temática – é tudo aquilo que o sujeito diz, tendo sempre um aspecto manifesto e outro latente; • A dinâmica – é tudo aquilo que o sujeito faz, ou seja, gestos, tons de voz, postura corporal, etc). A forma de pegar os materiais, de sentar-se são tão ou mais reveladores do que os comentários e o produto. • O produto – é tudo aquilo que o sujeito deixa no papel.

  37. Desenvolvimento cognitivo, Segundo Weiss: O nível de estrutura cognoscitiva com que opera • registros detalhados dos procedimentos da criança, observando e anotando suas falas, atitude, soluções que dá às questões, seus argumentos e juízos, como arruma o material. Isto será fundamental para a interpretação das condutas.

  38. Três níveis: • Nível 1: Não há conservação, o sujeito não atinge o nível operatório nesse domínio. • Nível 2 ou intermediário: As respostas apresentam oscilações, instabilidade ou não são completas. Em um momento conservam, em outro não. • Nível 3: As respostas demonstram aquisição da noção sem vacilação.

  39. ATIVIDADES CLÍNICA • Entrevista Familiar Exploratória Situacional, que tem como objetivo a compreensão da queixa nas dimensões familiar e escolar, • Entrevista de Anamnese. • EOCA – Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem; • a percepção das relações familiares além do engajamento dos pais e da criança no processo de diagnóstico; • Sessões lúdicas centrada na aprendizagem; • Observação frente à produção do sujeito; • Testes e Provas Operatórias; • Provas projetivas; • Provas psicomotoras;

  40. ORIENTAÇÕES PARA AS SESSÕES DIAGNÓSTICAS • VER PÁGINA 23 DA APOSTILA... Sessão - Data - Atividade - Observação • VER PÁGINA 24 DA APOSTILA... Aspectos a Serem Analisados para Composição do Diagnóstico • ASPECTOS FÍSICOS E PSICOMOTORES • ASPECTOS COGNITIVOS • ASPECTOS AFETIVOS • ASPECTOS SOCIAIS

  41. DADOS GERAIS DO PACIENTE/CLIENTE, FAMÍLA e DA ESCOLA Dados pessoais familiares VER PÁGINAS 25 e 26 DA APOSTILA... Anamnese geral VER PÁGINAS 27 à 31 DA APOSTILA... ENTREVISTA COM O ALUNO VER PÁGINA 32 DA APOSTILA... PRIMEIRA VISITA (ao professor) VER PÁGINA 33 DA APOSTILA...

  42. MODELO DE ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Processos de avaliação diagnóstica VER PÁGINAS 34 à 38 DA APOSTILA... Algumas técnicas aplicadas nas atividades diagnósticas VER PÁGINA 39 DA APOSTILA...

  43. Orientações VER PÁGINAS 40 à 48 DA APOSTILA... • Orientações e modelo de relatório para o estágio psicopedagógico clínico • Normas ABNT • Dicionário Resumido

  44. Para a próxima aula • Materiais diversos: lápis, borracha, revistas, emborrachado, lápis de cor, cartolina, papel crepom, caixas de vários tamanhos, papel de presente, giz de cera, tinta guache, cola, fitas coloridas, fita adesiva, canudos, madeira(quadrados e círculos)... Tesoura, estilete

  45. Reflexão “Ninguém nasce sabendo. Tudo é aprendido. O que as pessoas têm dentro de si, um dia esteve fora. Nascemos é com um potencial infinito de aprendizagem”. (Içami Tiba)

  46. Reflexão Final “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”. FREIRE, Paulo.

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