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Desafios e Estratégias na Gestão dos Custos Assistenciais. João Paulo dos Reis Neto jpreis@mobilesaude.com.br. Declaração de potencial conflito de interesses. João Paulo dos Reis Neto. jpreis@mobilesaude.com.br.
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Desafios e Estratégias na • Gestão dos Custos Assistenciais • João Paulo dos Reis Neto • jpreis@mobilesaude.com.br
João Paulo dos Reis Neto • jpreis@mobilesaude.com.br - Cardiologista e ClínicoGeral, desde 1993 atuando no sistema de saúdesuplementar - SócioDiretor da Mobile Saúde e Analysis Auditoria - Diretorexecutivo de plano de saúdepor 14 anos - ComitêConsultivoISPOR AméricaLatina - GrupoTécnicoAssistênciaFarmacêutica ANS - GrupoTécnicoRol ANS - Ex-professor de MBA em Auditoria de Sistemas de Saúde (Univ. Estáciode Sá). CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/8094663418727560
“Você poderia pagar a conta antes?” Ansiedade e Frustração de Todos Altos Custos + Qualidade Insatisfatória + Acesso Limitado à Assistência à Saúde Tendência natural de encontrar um culpado, como se fosse um problema isolado
Contextoatual • Definição de prioridades = usoracional dos recursos • As ferramentas de tomadas de decisãobaseadasemevidênciasdesempenhampapelimportantenestecontexto • Quantotemosparagastar? • Queáreas, serviçosoudoençasvamospriorizar? • Ondeinvestir e desinvestir?
transiçãodemográfica transiçãoepidemiológica tecnologiasemsaúde
Competição de soma zero “Eu ganho” “Você perde”
Destinação dos Recursos 8,9% 24,3% 51,9% 12,0% 3,0% Consultas Exames Internações PQA Outros
Honorários 11 % Diárias 13 % Equipamentos 8 % Gases 11 % Materiais e Medicamentos 39 % OPME 8 %
Estilo de vida Aderência Hábitos saudáveis/Exames preventivos Aderência ao tratamento Reabilitação Atenção Domiciliar SADIO ASSINTO- MÁTICO DOENTE SINTOMÁTICO DOENTE SEQÜELADO RISCO Sem fatores RISCO Fatores, estado e comportamento DOENTE Sem ter conhecimento DOENTE Baixa / Média Complexidade DOENTE Alta Complexidade SEQÜELA Indicada reabilitação DOMI- CILIAR Desafio: Mudança no Modelo de Atenção à Saúde PERFIL DO BENEFICIÁRIO OBJETIVOS GRANDES GASTADORES MODELO DE ATENÇÃO Promoção da saúde e qualidade vida Gerenciamento de fatores de risco Gerenciamento de doenças Casos Diretrizes baseadas em evidências :: Identificação da população (BI) Tábuas de morbidade e risco :: Avaliação de resultados :: Educação da população
Fragmentação do setor saúde Stakeholders Cliente final (governo, famílias, empresas)
Fluxos financeiros na cadeia de valor da saúde Fonte: CADEIA DE VALOR DA SAÚDE: UM MODELO PARA O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO Pedroso, M.C.; Malik, A.M.Revista Ciência & Saúde Coletiva / ISSN 1413-8123
Tecnologia em saúde Medicamentos Procedimentos /técnica Próteses e devices Equipamentos / exames • Há cobertura legal? • Critérios para a • regulamentação? • Como pagar? PROCESSO DE INCORPORAÇÃO ANÁLISE TÉCNICA/ESPECIALIZADA AVALIAÇÃO ECONÔMICA/FINANCEIRA
Ponto de equilíbrio Farmacoeconomia e Economia da Saúde Preservar o investimento inovador da indústria Proteger o pagador de inovaçõesquenãoentregam valor aopaciente
Questões importantes para discussão • Como devemos gerenciar o sistema de saúde de forma a melhorar os resultados e minimizar os custos? • Qual o papel do público e privado na atenção à saúde? • Quanto precisamos de recursos para financiar a saúde com qualidade? • Como deve ser a balança financeira público / privado / indivíduo? • Como administrar a transição demográfica e epidemiológica que estamos vivenciando? • Como deve se dar a incorporação de novas tecnologias? Quem avalia, quem paga?
Questões importantes para discussão • O modelo predominante no Brasil para pagar prestadores de serviços (fee for service) é viável a médio e longo prazo? • Novos modelos de pagamento são aplicáveis no Brasil? Farmacoeconomia e Economia da Saúde
Casos do mundo real Neste trabalho foram comparados os efeitos do adequado e inadequado controle do Diabetes tipo II, de acordo com os níveis de Hemoglobina Glicada (HbA1c). Os dados foram obtidos por meio de pesquisa realizada entre beneficiários do plano de saúde portadores da doença. Simulação de Monte Carlo foi usada para prever complicações de curto, médio e longo prazo, de acordo com dois cenários prováveis (bom ou mau controle da doença). Os riscos relativos de complicações oftalmológicas, renais e cardiovasculares, foram comparados nos dois grupos. No horizonte de 10 anos ficou demonstrado que o adequado controle glicêmico reduz as taxas de complicações e de mortalidade pela doença. Com isso, é possível à operadora identificar e priorizar medidas que facilitem o controle, racionalizando os recursos utilizados no tratamento das complicações.
Casos do mundo real JBES Abril 2012, Volume 4, Número 1
Tendências e Desafios • QUALIDADE • ACESSO • CUSTO EFICIÊNCIA EQUIDADE
Tendências e Desafios • O QUE É VALOR EM SAÚDE EM BEM ESTAR + ANOS DE VIDA? + QUALIDADE DE VIDA? + ANOS COM QUALIDADE? + SAÚDE? + EDUCAÇÃO? + ????????
Desafios Como gerenciar o sistema de saúde de forma a melhorar os resultados e minimizar os custos Entender melhor o papel do público e privado na atenção à saúde e a balança financeira Definir o quanto precisamos de recursos para financiar a saúde com qualidade Decidironde (des)investiremsaúdesemquehajaprejuízo da qualidade da assistência e mantendo a viabilidade do público e privado
Joao Paulo dos Reis Neto jpreis@mobilesaude.com.br