1 / 22

“SEGURANÇA ALIMENTAR – UMA ABORDAGEM SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS”

“SEGURANÇA ALIMENTAR – UMA ABORDAGEM SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS” Maria Helena Wohlers Morelli Cardoso, D.Sc. Rio de Janeiro - XIV MET - 26 a 30 outubro, 2009. “ RESÍDUOS EM ALIMENTOS”. Contaminantes Resíduos

elgin
Télécharger la présentation

“SEGURANÇA ALIMENTAR – UMA ABORDAGEM SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS”

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. “SEGURANÇA ALIMENTAR – UMA ABORDAGEM SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS” Maria Helena Wohlers Morelli Cardoso, D.Sc. Rio de Janeiro - XIV MET - 26 a 30 outubro, 2009.

  2. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” Contaminantes Resíduos Alimento seguro Saúde Pública Comércio exterior

  3. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” Análise de Resíduos de Agrotóxicos: • Matrizes complexas • Concentrações muito baixas de analitos – ppm, ppb e ppt • Métodos multiresíduos e específicos: - 1º método na década de 60 – Mills et al (FDA) - 1975: Luke et al. – 100g amostra - década de 1980 (Holanda): mini-Luke – 15g amostra - 2003: Anastassiades et al. - QuEChERS • Custo elevado na análise • Rapidez no resultado

  4. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” Análise de Resíduos de Agrotóxicos: • Metodologias validadas • Acreditação – 17025 • Aumento da capacidade analítica • Delineamento do planejamento a ser utilizado • Programas de monitoramento em diversos países

  5. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” Análise de Resíduos de Agrotóxicos: Método multiresíduo ideal: • Incluir maior número possível de agrotóxicos • Recuperações próximas a 100% • Remoção dos possíveis interferentes • Preciso • Robusto • Rápido • Baixo custo • Facilidade • Segurança: pequeno volume de solvente X toxicidade

  6. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” Amostragem Redução do tamanho Homogeneização Análise de Resíduos de Agrotóxicos: Limpeza (“clean=up”) Concentração ou diluição Extração com troca de solvente Alíquota para análise Análise Instrumental: Qualitativa ou Quantitativa sem troca de solvente Figura 1: Diagrama esquemático das principais etapas envolvidas na análise química de amostras

  7. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” TÉCNICAS DE PREPARO DE AMOSTRAS Extração Líquido-Líquido (LLE): utiliza propriedade de miscibilidade dos líquidos – contínua ou descontínua • extração descontínua utiliza-se um funil de separação, onde ambos os solventes são adicionados. Com a agitação do funil de separação, o soluto passa a fase na qual está o solvente com maior afinidade. A separação é feita, então, sendo que a fase mais densa é recolhida antes. • existe uma grande diferença de solubilidade do soluto nos dois solventes (grande KD). • DESVANTAGEM: grande volume de solvente Figura 1: extração descontínua

  8. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração Líquido-Líquido: • extração contínua, o solvente orgânico passa continuamente sobre a solução contendo o soluto, levando parte deste consigo, até o balão de aquecimento. Como o solvente está sendo destilado, o soluto vai se concentrando no balão de aquecimento. • a diferença de solubilidade do soluto em ambos os solventes não é muito grande (baixo valor de KD). • DESVANTAGEM: bastante demorado Figura 2: extração contínua

  9. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração Líquido-sólido: Extração de substâncias de uma matriz sólida usando um líquido como fase extratora. • Extração Soxhlet: o solvente evapora e condensa sobre o material sólido. Quando o solvente condensado ultrapassa um certo volume, ele escoa de volta para o balão, onde é aquecido, e novamente evaporado. Os solutos são concentrados no balão. O solvente, quando entra em contato com a fase sólida, está sempre puro, pois vem de uma destilação! LIMITAÇÃO: tempo – horas até dias Figura 3: modelo de extrator soxhlet

  10. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração Líquido-sólido: • Extração em Fase Sólida (SPE – solid phase extraction): Baseada na cromatografia líquida de baixa pressão: partição entre os analitos e a fase extratora. Figura 5: Principais etapas empregadas em SPE visando o isolamento de um analito. Figura 4: Ilustração de um cartucho típico empregado em SPE

  11. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração Líquido-sólido: • Extração em Fase Sólida (SPE – solid phase extraction): Figura 5: Ilustração de um extrator de SPE Vantagens: mais rápida e barata que a LLE; redução significativa de solventes; grande variedade de formatos e fases disponíveis; usado para “clean-up” e/ou concentração de analitos.

  12. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração Líquido-sólido: • Dispersão da matriz em fase sólida (“Matrix solid-phase dispersion – MSPD”): • - Surgiu em 1989 por Baker e colaboradores • - Variação da SPE • - utiliza um suporte sólido adsorvente (ex: C18) que atua como abrasivo para produzir ruptura na estrutura física da amostra, facilitando o processo de extração. • - A amostra sofre dispersão na superfície do material, formando uma nova fase que proporciona o isolamento dos analitos presentes na matriz.

  13. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração Líquido-sólido: • Dispersão da matriz em fase sólida (“Matrix solid-phase dispersion – MSPD”): Figura 6: Esquema do procedimento por “MSPD”

  14. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração com Fluidos Pressurizados (PSE – pressurized fluid extraction) : • - Principal objetivo – eliminação ou diminuição de grandes volumes de solventes. • Utilizam solventes em pressões superiores à ambiente (> 1 atm). • extração com fluido supercrítico (SFE) e extração acelerada com solvente (ASE)

  15. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração com Fluidos Pressurizados • extração com fluido supercrítico (SFE): • fluido supercrítico é uma substância química cuja temperatura e pressão se encontram acima de seu estado crítico, conferindo vantagens na área de extração. • Alto poder de solvatação • Elevada difusividade – penetração em matrizes complexas • CO2 (Tc = 43 oC) • CO2 “considerado solvente verde” no estado supercrítico, não traz problemas ao meio ambiente.

  16. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração com Fluidos Pressurizados • extração acelerada com solventes (ASE): • similar à SFE porém emprega um solvente orgânico pressurizado, não necessariamente no estado supercrítico. • Solventes utilizados: metanol, tolueno ou acetona, abaixo das condições críticas, porém em pressões suficientemente elevadas para assegurar que estará no estado líquido durante a extração.

  17. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração Líquido-sólido: • Uma das etapas do método QuEChERS • (“Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged, Safe”): • Primeira publicação em 2003 (ANASTASSIADES et al. 2003) • 2007 – método oficial da Association of Official Analytical Chemists (AOAC International) e European Committee for Standardization. • 39ª Sessão do Comitê de Resíduos de Pesticidas do Codex, 2007 – proposta para ser método padrão • Diversas modificações e aplicações

  18. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • Extração Líquido-sólido: • Uma das etapas do método QuEChERS • (“Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged, Safe”): 10 g amostra 10 mL de MeCN Agitar vigorosamente por 1 min 4 g MgSo4 e 1 g de NaCl Agitar vigorosamente por 1 min Adicionar padrão interno Agitar por 30 s e centrifugar Transfere 1 mL para outro tubo contendo 150 mg de MgSO4 e 25 mg PSA Agitar por 30 s e centrifugar Transfere 0,5 mL para vial Análise cromatográfica Figura 8: Fluxograma representativo do método QuEChERS original (ANASTASSIADES et al., 2003) “clean-up”

  19. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” Figura 9: Fluxograma do Método multiresíduos – mini-Luke (Lee et al. 1991; Working Group – OVR, 1996)

  20. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” • TÉCNICAS DE DETECÇÃO: Análise de substâncias conhecidas Análise de substâncias desconhecidas CG-EM AMOSTRA CG-DFC CG-EM-EM CG-DCE CL-EM-EM CLAE-FL CG-DNF Análise qualitativa Análise quantitativa CLAE-UV

  21. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” Bibliografia: • ANASTASSIADES, M.; LEHOTAY, S. J.; STAJNBAHER, D.; SCHENCK, F. J. J. AOAC Int. 86, 412-431, 2003. • Analytical Methods for Pesticide Residues in Foodstuffs, General Inspectorate for Health Protection, 6th ed., The Hage, 1996. • CODEX ALIMENTAIRUS, Pesticide Residues in Food. Methods of Analysis and Sampling, 2 nd. Ed., vol. 2ª, 2000, Part 1. • FERNANDEZ-ALBA. Chromatographic-Mass Spectrometric Food Analysis for Trace Determination of Pesticide Residues. Elsevier: Amesterdam. 2005. • LUKE, M. et al. J. AOAC Int., 58, 1020, 1975. • MILLS, P. A et al. J. Assoc. Agric. Chem. 46, 186, 1963. • STOPPELLI, I. M. B. S. & MAGALHÃES, C. P. Ciência & Saúde Coletiva, 10 (sup): 91-100, 2005.

  22. “RESÍDUOS EM ALIMENTOS” MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!! helena.wohlers@incqs.fiocruz.br Tel.: 21-3865.5187

More Related