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Teoria Econômica

Teoria Econômica. L. R. MARSHALL. O que é Teoria Econômica ?. A Teoria Econômica é o estudo da economia, a partir de uma determinada perspectiva epistemológica. O que é Economia ?. A economia trata de como as sociedades se organizam para fornecer bem-estar m aterial para seus cidadãos.

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Teoria Econômica

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Presentation Transcript


  1. Teoria Econômica L. R. MARSHALL

  2. O que é Teoria Econômica ? A Teoria Econômica é o estudo da economia, a partir de uma determinada perspectiva epistemológica.

  3. O que é Economia ? A economia trata de como as sociedades se organizam para fornecer bem-estar material para seus cidadãos. Ela estuda como opera o fenômeno da produção e da distribuição de bens e serviços dentro de uma determinada sociedade.

  4. Economia X Crematística Aristóteles identificou em sua obra Política dois tipos de atividades produtiva e distributiva na sociedade grega. Uma ele chamou de œconomia; a outra de chrematistiké.

  5. Economia Economia é œco (casa) e nomia (lei) É a administração da casa, do lar. Estava associada com as ocupações regulares, da confiança, como a produção de alimentos para a subsistência e a criação de animais, ou o trabalho artesanal envolvido na produção de roupas, instrumentos, mobília etc.

  6. Crematística Chrematístike diz respeito ao ganho e empréstimo de dinheiro, ao acúmulo de riquezas, ao comércio, aos lucros, e a todas aquelas ocupações que identificamos como nossas rotineiras atividades econômicas. Se fôssemos considerar Aristóteles, o estudo e o fenômeno da produção e da distribuição, assim como das relações entre empresas, mercados e negócios, deveria chamar-se crematísitica e não economia.

  7. Economia Embora toda as sociedades apresentem um sistema econômico, o estudo da economia trata basicamente da análise de uma economia capitalista, ou orientada pelo mercado, do que de uma economia planejada.

  8. Sociedades sem economia Nas sociedades tradicionais primitivas ou de comando, os mercados não estavam presentes ou eram subsidiários de outras maneiras de organizar a produção e a distribuição. Nas sociedades tradicionais, a economia ficava incorporada naquilo que hoje chamaríamos de instituições culturais (ou mesmo rituais ou religiosas).

  9. Sociedades sem economia Nas sociedades de comando, a economia ficava incorporada nas instituições políticas, como o feudalismo europeu ou as várias formas de sistemas de produção baseados na escravidão. Só com o desenvolvimento do capitalismo, a economia se tornou ‘desincorporada’.

  10. Sociedades com economia O surgimento de economias orientadas pelo mercado estabeleceu um sistema econômico para determinar a produção e a distribuição. Com o avanço do capitalismo, questões foram levantadas a respeito da operação dos sistemas de mercado e das forças que deviam regular tal sistema. Os sistemas de mercado não são perfeitos: existem crescimentos e quebras, recessões e depressões, inflação e deflação, desemprego e crises financeiras, mas nem esses eventos são totalmente aleatórios.

  11. O Capitalismo O Capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção, que vê os indivíduos e as empresas, motivados pelo lucro, concorrerem uns com os outros, de modo a negociar produtos em um mercado livre.

  12. Sociedades com economia Mesmo os economistas que enfatizaram os problemas do Capitalismo, como Karl Marx e John Maynard Keynes, perceberam que os mercados eram regidos por Tendências ou Leis Básicas, fazendo com que mercados, empresas e negócios tivessem mecanismos auto-reguladores.

  13. Escolas Econômicas • Existem diversas teorias a respeito das • Leis Básicas do Mercado. • Estas Teorias estão ordenadas em Escolas Econômicas: • Mercantilista; • Clássica; • Neoclássica; • Marxista; • Keynesiana; • Institucionalista.

  14. Escolas Econômicas As Teorias e as Escolas: Tentam organizar a desordem; Tentam prever o imprevisível; Tentam conhecer o desconhecido; Tentam apreender o que não é estático, mas dinâmico; Devem compreender sempre o momento histórico; Devem observar que economia está ligada à política; Devem notar que a vida humana é sentido da política e da economia. E não o lucro, a riqueza ou a mercadoria.

  15. Escolas Econômicas As leis econômicas dependem de inúmeras variáveis. A mais difícil variável econômica é o comportamento humano.

  16. Escola Mercantilista Mercantilismo vem da palavra mercante, que significa comerciante. O mercantilismo surgiu na Europa, na metade do século XVI, e manteve sua força até meados do século XVIII. O comércio, e especialmente o comércio internacional, ocupava um lugar central nos princípios mercantilistas. Os mercantilistas viveram em um período de expansão comercial contínua na Europa,com a proliferação de mercados e o surgimento da classe mercantil.

  17. Escola Mercantilista

  18. Escola Mercantilista Os mercantilistas viam a acumulação de dinheiro em moedas (ouro, prata, platina) como o núcleo da prosperidade e da riqueza nacional e individual. O Mercantilismo afirmava que a prosperidade de uma nação dependia do suprimento de capital e, que o volume do comércio global é imutável. Assim, a melhor maneira para uma Nação aumentar sua quantidade de capital é incentivar um saldo comercial positivo com outras nações, baixas importações e altas exportações.

  19. Escola Mercantilista A importação de matérias-primas baratas era incentivada, já que elas seriam usadas na fabricação de produtos acabados e caros que seriam, então, vendidos em troca de ouro e prata. A ideia principal era que o fluxo de saída de ouro e prata deveria ser menor do que o seu fluxo de entrada final. A máxima era, portanto, “vender mais do que comprar” de modo a aumentar o tesouro ou a riqueza da nação.

  20. Escola Mercantilista O PROBLEMA Os mercantilistas falharam em reconhecer que o acúmulo de dinheiro através do comércio não é o mesmo que criar riqueza. Para os mercantilistas, o comércio internacional deveria ser uma situação de ganhar e perder, na qual o país vencedor ficaria com o saldo positivo e o perdedor sofreria o déficit.

  21. Escola Clássica A economia clássica foi elaborada e sistematizada pelos economistas Adam Smith e John Stuart Mill. Além de Smith e Mill, outros importantes responsáveis pela formação da economia clássica foram Jean-BaptisteSay (1767-1832), David Ricardo e Robert Malthus (1766-1834).

  22. Escola Clássica

  23. Escola Clássica A ideia central da Escola Clássica é a de concorrência. Para esta teoria, embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, os mercados em que vigora a concorrência funcionam espontaneamente, de modo a garantir (por um mecanismo abstrato designado por Smith como "a mão invisível" que ordena o mercado) a alocação mais eficiente dos recursos e da produção, sem que haja excesso de lucros.

  24. Escola Clássica Por essa razão, o único papel econômico do governo é a intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias, ou seja, quando não há livre concorrência. Para a teoria clássica, numa economia concorrencial a oferta de cada bem e de cada fator de produção tende sempre a igualar a procura. Em todos os mercados, o elemento que determina esse equilíbrio entre oferta e procura são os preços (sendo que o preço do trabalho, nesse caso, seria o salário).

  25. Escola Clássica Neste sentido, conforme o capitalismo se desenvolveu e as ideias dos mercantilistas perderam relevância, o foco do raciocínio econômico mudou da esfera da acumulação para a esfera da produção e da concorrência. O mercado e o trabalho, mais do que os metais preciosos, foram reconhecidos como a fonte da riqueza da nação.

  26. Escola Clássica A produção era um processo circular de realizar excedentes e acreditava-se que o excedente era a chave da prosperidade. O conceito-chave era o do “excedente econômico”, isto é, o excesso da saída (produto) deveria ser maior do que a entrada (insumo) usado na produção, inclusive os alimentos e outras mercadorias necessárias para a subsistência da força de trabalho.

  27. Escola Clássica Em outras palavras, o excedente era a quantidade de produtos gerados que sobrava depois daquilo que era reservado para a reprodução da sociedade e a substituição do insumo.

  28. Escola Clássica Fisiocrata A Escola Clássica via a economia como um sistema, similar ao sistema circulatório do corpo humano, com seus fluxos de Mercadorias e dinheiro, girando em torno de vários setores. Essa perspectiva, chamada de fisiocrata, colocava a ênfase central na natureza e nas leis naturais para explicar a atividade econômica.

  29. Escola Clássica Os fisiocratas viam a agricultura como o único setor produtivo, em que o valor dos produtos agrícolas era maior do que o valor dos insumos agrícolas (e, assim, o setor que produzia excedente). O aumento do excedente agrícola teria o efeito de realimentar toda a economia. Os fisiocratas viam a produção de mercadorias e serviços como consumo do excedente agrícola.

  30. Adam Smith

  31. Adam Smith O Pai da Escola Clássica foi o economista e filósofo escocês do século XVIII, Adam Smith, que viveu e trabalhou na época da Primeira Revolução Industrial, da expansão do comércio e da economia monetária, do desenvolvimento da ciência e das ideias filosóficas do iluminismo britânico. Todos estes avanços trouxeram com eles a crença nos poderes da humanidade, na liberdade e na autodeterminação, junto com o otimismo referente ao futuro da humanidade.

  32. Produção e trabalho Em contraste com os mercantilistas, Adam Smith via a Riqueza das Nações (1776) não em termos de ouro e prata, mas na liberdade do mercado, na produção e no trabalho da nação. Para ele, quanto maior a amplitude do mercado, mais possibilidades existiriam para maior especialização do trabalho e para uma maior produtividade.

  33. Mão Invisível Adam Smith acreditava que uma ‘Mão Invisível’ operava a favor da ordem natural do mercado. A Mão Invisível é uma força que leva à busca do interesse próprio individual, de modo a contribuir para o bem comum. Cada indivíduo persegue seu próprio interesse, o que contribui para o maior bem-estar social. A busca do interesse próprio individual se torna o motivo fundamental na política econômica.

  34. Defesa do egoísmo ? O conceito de Adam Smith do interesse próprio nas trocas de mercado não deve ser associado com a crença na natureza absolutamente egoísta do ser humano. O que é característico do comportamento humano nas trocas de mercado pode não se manter em outros cenários sociais.

  35. Adam Smith e o capitalismo Como todos os economistas clássicos, Adam Smith previu a possibilidade do capitalismo rumar para um estado de declínio ou estacionário, mais do que para um estado de acúmulo e progresso contínuos. A saturação do mercado, o crescimento da população, o declínio dos recursos naturais e a queda dos salários e das taxas de lucro foram alguns fatores, citados por Smith, que limitariam o crescimento econômico em sociedades do mercado.

  36. David Ricardo

  37. David Ricardo Um célebre pensador da Escola Clássica foi o economista britânico David Ricardo, autor de Princípios da Economia Política (1817), escrita no calor entre interesses dos capitalistas e dos donos de terras.

  38. David Ricardo David Ricardo exerceu uma grande influência tanto sobre os economistas neoclássicos, como sobre os economistas marxistas, o que revela sua importância para o desenvolvimento da ciência econômica. Os temas presentes nas suas obras incluem a teoria do valor-trabalho, a teoria da distribuição (as relações entre o lucro e os salários), o comércio internacional e temas monetários.

  39. David Ricardo Uma das principais questões levantadas por Ricardo trata-se da distribuição do produto gerado pelo trabalho na sociedade. Isto é, a aplicação conjunta de trabalho, maquinaria e capital no processo produtivo gera um produto, o qual se divide entre as 3 classes da sociedade: 1. proprietários de terra (sob a forma de renda da terra), 2. trabalhadores assalariados (sob a forma de salários) e 3. arrendatários capitalistas (sob a forma de lucros do capital).

  40. David Ricardo O papel da ciência econômica seria, então, determinar as leis naturais que orientam essa distribuição, como modo de análise das perspectivas atuais da situação econômica, sem perder a preocupação com o crescimento em longo prazo.

  41. David Ricardo A teoria das vantagens comparativas constitui a base essencial da teoria do comércio internacional. Demonstrou que duas nações podem se beneficiar do comércio livre, mesmo que uma nação seja menos eficiente na produção de bens que seu parceiro comercial.

  42. David Ricardo Ricardo defendia que nem a quantidade dedinheironem o valor desse dinheiro era o mais importante para riqueza de uma nação. Para ele, uma nação é rica em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar de seus habitantes.

  43. John Stuart Mill

  44. John Stuart Mill John Stuart Mill é tido como o pai do utilitarismo, teoria que tem como critério a avaliação dos atos humanos e seus efeitos. No utilitarismo, o valor moral do agir está relacionado com as consequências, devendo-se procurar qual a finalidade intrínseca da ação para se avaliar a sua qualidade ética. Mill apresenta como o princípio da utilidade o princípio da maior felicidade, considerando-o como o fundamento da teoria ética.

  45. John Stuart Mill O agir será eticamente correto se proporcionar felicidade ou ausência de sofrimento. Além disso, o agir humano deverá procurar sempre a maximização dos benefícios ou do bem-estar do maior número de pessoas, ou pelo menos a redução dos inconvenientes.

  46. John Stuart Mill Há, contudo, diferentes interpretações quanto ao que é considerado ‘bom’ na perspectiva utilitarista. Jeremy Bentham identifica a felicidade com o prazer (perspectiva hedonista) e neste sentido o agir correto está condicionado ao fato de proporcionar ou não prazer. Mill entende que existem outros valores para além do prazer, como a amizade, a saúde ou a coragem. Ele até aceita a tese do ‘prazer’, dando, porém, mais importância aos prazeres intelectuais e morais do que aos sensoriais.

  47. John Stuart Mill Atualmente, a perspectiva utilitarista é visível nas decisões que têm por base a análise custo-benefício, já que o comportamento será considerado ético se o número de benefícios causados for superior aos custos originados por esse comportamento. O utilitarismo não hesitará assim em violar uma regra moral para tentar obter um grande bem para um grande número de pessoas. O que importa é maximizar o bem para o maior número de pessoas possível.

  48. Escola Marxista

  49. Escola Marxista A principal reação política e ideológica ao classicismo foi feita pelos socialistas, mais precisamente por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels. Eles criticavam a "ordem natural" e a "harmonia de interesses", pois, para eles, havia uma concentração de renda e uma grave exploração do trabalho. Marx preconizava a derrubada da ordem capitalista e a introdução do sistema socialista.

  50. Karl Marx O pensamento de Karl Marx não se restringe unicamente ao campo da economia, mas abrange, também, a filosofia, a sociologia e a história. Em contraposição aos clássicos, Marx afirmava que estes erraram ao afirmar que a estabilidade e o crescimento econômico seria efeito da atuação da ordem natural. Para ele, “as forças que criaram essa ordem procuram estabilizá-la, sufocando o crescimento de novas forças que ameaçam solapá-la, até que essas novas forças finalmente se afirmem e realizem suas aspirações".

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