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IRpA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA

IRpA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA. Profª. Ana Luiza Exel. É a incapacidade do sistema respiratório em manter a ventilação e/ou oxigenação do organismo, que se instala rapidamente. Ocorre alteração gasométrica: PaO2 < 60 mmHg em ar

Anita
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IRpA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA

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Presentation Transcript


  1. IRpAINSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Profª. Ana Luiza Exel

  2. É a incapacidade do sistema respiratório em manter a ventilação e/ou oxigenação do organismo, que se instala rapidamente. • Ocorre alteração gasométrica: PaO2 < 60 mmHg em ar PaCO2 > 50 mmHg ambiente

  3. Fisiopatologia: • Trocas gasosas: ocorrem nas unidades alveolares: * O2 é transferido do gás alveolar para o sangue; * CO2 é transferido do sangue para o alvéolo.

  4. PaO2: porção de oxigênio presente no sangue arterial que se encontra dissolvida no plasma→ medida através da gasometria arterial. • SatO2: oxigênio ligado à hemoglobina (ela é a porcentagem da hemoglobina que se encontra saturada pelo oxigênio), sendo medida pela gasometria arterial e oximetria de pulso (SpO2).

  5. Relação: PaO2 = 60 mmHg (mais de 90% da hemoglobina já está saturada pelo oxigênio (SatO2 > 90%). • A partir desse ponto: grandes ↑ da Pa O2 promovem apenas pequenos ↑ na SatO2. • Ex: ↓ na PaO2 de 160 mmHg para 80 mmHg pode resultar em ↓ SatO2 de 99% para 95%. • PaO2: é útil para avaliar a capacidade de oxigenação do sangue arterial pelos pulmões, enquanto a SatO2 avalia se o nível de oxigênio arterial é adequado para a perfusão dos tecidos.

  6. PaO2/FiO2 > 400 mmHg = normal • PaO2/FiO2 > 300 mmHg = déficit de oxigenação • PaO2/FiO2 < 300 mmHg = insuficiência respiratória • PaO2/FiO2 < 200 mmHg = insuficiência respiratória grave

  7. PaCO2↑ (refletindo hipoventilação alveolar): pode ocorrer por falência de contração muscular frente ao excesso de carga de trabalho imposto ao músculo, por lesão ou bloqueio neuromuscular ou pela ↓ da estimulação pelo centro respiratório. • ETCO2: reflete o valor médio do gás carbônico de várias unidades alveolares no final da expiração e se aproxima do valor da PaCO2.  • Mensuração da ETCO2 : capnógrafo (não-invasivo).

  8. Classificação: • IRpA hipoxêmica (Tipo I ) • IRpA hipercápnica (Tipo II )

  9. IRpA Hipoxêmica (Tipo I): - PaO2 ↓ e PaCO2 ↓ → hiperventilação; • Ocorre em doenças pulmonares agudas (preenchimento alveolar por líquido ou colapso alveolar : Pneumonia, atelectasia, insuficiência cardíaca, SDRA). • Distúrbios V/Q Shunt Espaço morto alveolar

  10. * Shunt: alvéolo não é ventilado → o sangue passa pelo capilar pulmonar sem que haja troca gasosa. * Espaço Morto Alveolar : alvéolo é ventilado, mas não perfundido → sangue do capilar pulmonar não entra em contato com o gás alveolar, não havendo troca gasosa.

  11. Determinação do gradiente alvéolo-arterial de O2: P (A-a)O2 = PAO2 – PaO2 PAO2= FiO2 (PB – 47) – (1,25.PaCO2) FiO2=fração inspirada (não em porcentagem) PB= pressão barométrica (760) PaCO2= gasometria arterial Valor normal: 10 mmHg em jovens e até 25 mmHg em idosos

  12. Análise: • Gradiente normal: hipoxemia provavelmente pela hipercapnia presente; • Gradiente ↑ : alterações parenquimatosas (Shunt).

  13. Exemplo: PH = 7,45 PH = 7,21 PaCO2 = 33 mmHg PaCO2 = 72 mmHg PaO2 = 40 mmHg PaO2 = 53 mmHg HCO3 = 22 mEq/L HCO3 = 27 mEq/L Sat.O2 = 70% Sat.O2 = 81% FiO2 = 0,21 FiO2 = 0,21 • Qual anormalidade ácido-básica nos 2 casos? • Qual a P(A-a)O2 em cada caso?

  14. Resolução: a) Distúrbios A: Distúrbios B: b) Paciente A: PAO2= 0,21 (760 - 47) – (1,25 x 33) PAO2= 108 mmHg PaO2= 40 mmHg P (A-a)O2= 108 – 40 = 68 mmHg ( em a.a) Paciente B: PAO2= 0,21 (760 - 47) – (1,25 x 72) PAO2= 60 mmHg P (A-a)O2= 60 – 53 = 7 mmHg ( em a.a)

  15. IRpA hipercapnica (Tipo II): • Ocorre disfunção na ventilação; • ↑ PaCO2; • Ex: doenças neuromusculares, DPOC. Miastenia gravis

  16. Causas de IRpA: • Disfunção do drive respiratório: ↓: alcalose metabólica, altas doses de barbitúricos e opiáceos, lesão do centro respiratório. ↑: acidose metabólica, ansiedade. • Disfunção neuromuscular: polirradiculoneurite, TRM. • Obstrução VA: aspiração corpo estranho, DPOC. • Disfunção parênquima pulmonar: pneumonia, Atelectasia, SDRA. • Disfunção vascular : tromboembolismo pulmonar, insuficiência cardíaca.

  17. Diagnóstico: • Clínico: manifestações clínicas da doença básica que levou à alteração funcional e manifestações próprias da insuficiência respiratória → hipoxemia e hipercapnia. • Laboratorial: gasometria arterial pela hipoxemia, associada ou não à hipercapnia. O pH poderá refletir acidose.

  18. Tratamento: • Correção da patologia de base; • Administração de O2; • VNI, Ventilação mecânica.

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