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HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA. Introdução. Sangramento do sistema digestório originado acima do ângulo de Treitz Mortalidade hospitalar em torno de 13% Hematêmese / Melena Estabilização hemodinâmica. Introdução. Endoscopia é o principal método disponível na abordagem da HDA
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Introdução • Sangramento do sistema digestório originado acima do ângulo de Treitz • Mortalidade hospitalar em torno de 13% • Hematêmese / Melena • Estabilização hemodinâmica
Introdução • Endoscopia é o principal método disponível na abordagem da HDA • Ressangramento aumenta mortalidade em 4 a 6 vezes • Abordagem endoscópica terapêutica evita ressangramento em cerca de 80%
CRITÉRIOS CLÍNICOS DE ALTO RISCO • Idade maior que 60 anos • Choque, instabilidade hemodinâmica e hipotensão postural • Comorbidades • Uso de anticoagulantes ou AINES • Hematêmese volumosa • Enterorragia volumosa • Melena persistente • Hemorragia em pacientes internados • Ressangramento em pacientes já tratados endoscopicamente • Necessidade de transfusão sanguínea
ETIOLOGIA • Varizes esofágicas – 51,2% • Úlceras duodenais – 23,5% • Úlceras gástricas – 11,7% • Outras – 13,5%
CAUSAS DE HDA ESÔFAGO • Varizes • Esofagite erosiva • Mallory-Weiss • Ulcerações • Carcinomas
CAUSAS DE HDA ESTÔMAGO • Úlceras • Gastrite hemorrágica • Dieulafoy • Varizes • Malformações vasculares • Neoplasias
CAUSAS DE HDA DUODENO • Úlceras • Malformações vasculares • Fístulas aorto-entéricas • Varizes • Úlceras de boca anastomótica • Hemobilia OUTRAS
CONDUTA • A atuação inicial deverá ser no sentido de manter adequado volume intravascular e estabilidade hemodinâmica.
ESTABILIZAÇÃO HEMODINÂMICA • Intubaçãoorotraqueal quando necessário • Acesso venoso periférico calibroso • Cristalóides em infusão rápida ( 500 a 2000ml ) • Expansores plasmáticos p/ cirróticos ou c/ potencial p/ IRA ( 500ml em 15min ) • Interromper infusão rápida qdo da estabilidade • Controle da PVC se necessário • Transfusão sanguínea se necessário ( Hb<7 / O- em casos extremos )
Transfusões maciças diluem plaquetas e fatores de coagulação, particularmente fats. V e VII; repor, quando necessário, com plasma fresco e plaquetas.
Opções terapêuticas • Medicamentosas • Endoscópicas • Cirúrgicas
Medicamentosas • Antiácidos • Drogas sítioprotetoras • Bloqueadores da bomba de prótons • Vasopressores (Somatostatina, Octreotide, Terlipressina etc.) • Betabloqueadores (Propanolol etc.)
MÉTODOS ENDOSCÓPICOS • Térmicos ( Laser, HeaterProbe, etc ) • Químicos ( Álcool, adrenalina, Etanolamina, Glicose, cola, etc ) • Mecânicos ( Ligadura elástica, clipes, balões esofagogástricos , etc )
TÉRMICOS QUÍMICOS
SOLUÇÕES ESCLEROSANTES • Ethanolamina • Glicose hipertônica + Adrenalina • Álcool absoluto • Cola biológica
Complicações da escleroterapia ocorrem em 2 a 10% dos pacientes, com destaque para dor retroesternal, disfagia, febre, derrame pleural, mediastinite, ulceração, perfuração e estenose. Mortalidade entre 1 e 3%.
SONDA NASOGÁSTRICA Benefícios: Identificar presença de sangramento Monitorizar sangramento Permitir lavagem e descompressão Remover secreção ácida gástrica Efeitos adversos: Desconforto, RGE, broncoaspiração, agravar lesões prévias
OUTROS • Balão de SengstakenBlakemore • TIPS
INDICAÇÃO CIRÚRGICA • Choque persistente • Tipo sanguíneo raro ( AB- é o mais raro ) • Ressangramento após duas escleroses • Pacientes com alto risco de ressangramento • Lesões não acessíveis à terapêutica endoscópica • Não resolução endoscópica • Não disponibilidade de endoscopista
TIPOS DE CIRURGIA • Ligaduras de varizes e vasos não varicosos • Desconexões ázigo-portais • Ressecções • Rafias • Derivações porto-sistêmicas • Transplantes
A hipertensão porta é definida como uma pressão porta acima de 12cm. Geralmente o sangramento ocorre em pressões superiores a 30cm de água no sistema porta.
A circulação colateral da veia gástrica esquerda para as veias ázigo ou hemiázigo é responsável pelo aparecimento de varizes esofagogástricas.
BIBLIOGRAFIA • GASTROENTEROLOGIA E HEPATOLOGIA Diagnóstico e tratamento – Moisés Mincis • TRATADO DE HEPATOLOGIA – Angelo Matos e Esther Dantas • ENDOSCOPIA TERAPÊUTICA – Paulo Sakai e ShinichiIshioka • A ENDOSCOPIA NAS EMERGÊNCIAS GASTROENTEROLÓGICAS – Glaciomar Machado • CLÍNICA CIRÚRGICA DO COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES – Andy Petroianu